Bacharelado em Urbanismo - DCET1

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 5 de 194
  • Item
    Klaus Peters como agente socioespacial em Praia do Forte – Bahia: entre 1970 e 2010
    (Universidade do Estado da Bahia, 2012-03-29) Santos, Camila Suelen Araújo; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins; Fernandes, Rosali Braga
    O espaço urbano é umreflexo da sociedade, nele as classes sociais vivem e se reproduzem, é cenário de lutas sociais, que visam o direito à cidade. Como é fragmentado e articulado, o espaço urbano capitalista é caracterizado por ser desigual e mutável, já que a sociedade é dinâmica. É constituído por diferentes usos da terra, e cada um deles pode ser visto com uma forma espacial, que são produzidas por agentes concretos que atuam constantemente num processo de reorganização do espaço através da incorporação de novas áreas, deterioração de outras, etc. Baseado em tais fatos, pretende-se estudar as ações de Klaus Peters em Praia do Forte já que o mesmo foi identificado como principal agente socioespacial. Ao chegar à humilde vila de pescadores, o empresário reconhece as belezas naturais da região e idealiza umpólo turístico de nível internacional. A produção do espaço em Praia do Forte inicia com a contratação de um Master Plan para a antiga fazenda, cujo objetivo principal era além de criar o mega empreendimento turístico, controlar a expansão da área além de modelar de acordo com os interesses do capital privado. O modelo implantado, exclui e reprime a sua cultura original, transforma a vila num ambiente cenográfico, fruto da total ação da especulação imobiliária e da omissão do poder público no decorrer da história.
  • Item
    Urbanização turística e ressurgimento da Vila de Igatu - Andaraí-BA
    (Universidade do Estado da Bahia, 2012-12-17) Oliveira, Gabriel Araújo de; Glauco, Jorge; Cardoso, André Luís; Santos, Antônio Muniz dos
    A urbanização turística é o fenômeno de produção do espaço urbano pelo turismo, onde o ecoturismo tem se destacado como alternativa de renda e promotor do crescimento urbano em pequenas localidades como a vila de Igatu, pertencente ao município baiano de Andaraí e localizado as margens do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Considerando a baixa capacidade de gestão dos municípios brasileiros de pequeno porte, o desenvolvimento do ecoturismo e o crescimento urbano da vila de Igatu se configuram como possíveis ameaças ao patrimônio histórico e ambiental, e também para a população nativa. Assim, através da análise de documentos, entrevistas e coleta de dados georreferenciados por meio de GPS o trabalho consiste na análise da urbanização turística da vila e na formulação de propostas para o desenvolvimento urbano do lugar. Foi identificado que a urbanização turística se encontra em estágio inicial, embora a especulação imobiliária esteja atuando de forma intensa e existam indícios de segregação sócioespacial nas áreas de expansão. Como principais propostas são apresentadas a importância do controle da especulação imobiliária e da segregação sócioespacial, bem como a necessidade de ordenamento da ocupação urbana, sobretudo das áreas de expansão.
  • Item
    Consórcio público intermunicipal: uma ferramenta de gestão compartilhada para o desenvolvimento regional na Bahia
    (Universidade do Estado da Bahia, 2012-08-29) Marques, Verena Lima; Santos Filho , Antônio Muniz dos; Coelho Neto, Agripino Souza; Rios, Ricardo Bahia
    O presente trabalho traz uma abordagem de consórcios públicos como uma forma de gestão compartilhada, enquanto possibilidade de novo arranjo institucional. Inicialmente faz-se uma análise sobre o conceito, o histórico ao longo das constituições e a evolução dos consórcios no Brasil bem como, as mudanças ocasionadas pelo seu recente ordenamento jurídico. Neste trabalho, tais consórcios são enfocados como instrumentos para a solução de problemas comuns à gestão municipal no território baiano, trazendo em pauta sua nova regionalização, denominados Territórios de Identidade, como vetor para expansão da prática de consorciamento no estado.
  • Item
    A invisibilidade do real: a apropriação do espaço público pela população em situação de rua
    (Universidade do Estado da Bahia, 2012) Souza, Thallita Fernanda Bezerra; Nunes, Eduardo José Fernandes; Santos, Cleide Magali dos; Figueiredo, Glória Cecília dos Santos
    O objetivo deste trabalho é discutir a realidade da população em situação de rua de Salvador, analisando como se dá a ocupação do espaço. Para isto foram realizadas observações de campo e entrevistas com ex-moradores de rua, além da revisão teórica. O interesse pelo tema surgiu do cotidiano do pesquisador, onde este, nesse trabalho, busca compreender o histórico do fenômeno população de rua, analisando a pobreza e a exclusão social para a manutenção do fenômeno. Tenta-se também entender a relação do fenômeno com o processo de urbanização das cidades do terceiro Mundo. Analisar as formas de apropriação do espaço público na cidade do Salvador, a resignificação destes, levando em consideração os fatores que os levam a optar pelos locais. Ressalta-se a necessidade de enxergar a população em situação de rua como cidadãos que foram viver nas ruas por motivos diversos e que desta tiram os meios de sobrevivência.
  • Item
    Meio técnico e o transporte coletivo: os bondes elétricos e a expansão física de Salvador do século XX (1910-1960)
    (Universidade do Estado da Bahia, 2016-05-31) Barbosa Neto, Gaddiel Santos; Souza, Luiz Antônio de; Palacios, Maria das Graças Lima de Souza; Texeira, Marina Coelho
    Com o processo de evolução humana, e ao descobrir-se como indivíduo, o homem passou à condição de propositor de acontecimentos, propositor da história e dominador do meio ambiente. A medida que conquistou espaço, o homem viu no sistema de trocas, de comércio, um meio para se destacar, desenvolveu novas técnicas, satisfazer suas necessidades e organizar a sociedade ao seu prazer. Com a chegada do século XX, as sociedades passaram a adotar técnicas semelhantes, visto que o modo de produção se tornou mundial, todos os saberes estão expostos e difundidos pelo planeta. O espaço tornou-se globalizado e meio técnico-científico virou a resposta gráfica ao processo de globalização. Este apresenta racionalidade e intencionalidade nos seus objetos de influência. O espaço é então enfoco de interesse. O meio técnico-científico é a nova realidade a ser defrontada, onde há busca pelo espaço mecanizado. É neste espaço-tempo que a matéria se torna artificial, saindo do campo da naturalidade. Os meios de transporte são objetos técnicos empregados e evoluídos conforme o desenvolvimento do meio técnicocientífico, fatores de dispersão urbana, com o claro benefício de poder determinar novos fluxos. Nessa lógica, o bonde elétrico foi, em Salvador, promotor de fluxos e ações, um dos principais meios de transporte de sua época, compreendido no espaço-tempo do século XX, além de ser uma das principais ferramentas utilizadas pelos agentes transformadores do espaço urbano. No desenvolvimento deste trabalho foram colocados em pauta elementos conceituais e históricos que nos esclarecessem o poder de influência do bonde elétrico para o crescimento da cidade de Salvador.