Submissões Recentes

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Caracterização agronômica de videiras e enológica de uvas e vinhos finos de inverno na Chapada Diamantina-Ba
(UNEB, 2023-12-15) Costa, Bruna Silva; Pereira, Giuliano Elias; Lima, Marcos dos Santos; Amorim, Francisco Macêdo de; Oliveira, Gertrudes Macario de; Lorenzo, Vitor Prates
A Chapada Diamantina, localizada no Nordeste brasileiro, configura o surgimento recente de uma nova região vitícola no país. Nessa região a atividade vitivinícola foi implantada com foco na produção de uvas e vinhos finos, estando os vinhedos localizados a 1.100 m de altitude, em zonas de clima tropical de altitude, com um sistema de produção vitícola com dois ciclos, sendo duas podas e uma colheita por ano, aplicando-se a técnica da dupla poda. O objetivo desse estudo foi realizar uma caracterização agronômica de videiras, avaliar as características físico-químicas, o perfil de compostos fenólicos e os teores dos principais ácidos orgânicos de uvas e vinhos finos oriundos da Chapada Diamantina-BA. As variedades Vitis vinifera L. avaliadas foram Sauvignon Blanc, Chardonnay, Viognier e Moscato Petit Grain, entre as brancas, e Syrah, Malbec e Pinot Noir, entre as tintas, tendo as uvas sido colhidas na maturação ideal e os vinhos elaborados de acordo com os protocolos padrões de vinificação para brancos, tintos e rosados. Uvas e vinhos foram analisados quanto à composição físico-química, seguindo os procedimentos da Organização Internacional da Uva e do Vinho. Os dados físico-químicos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e comparados pelo teste estatístico de Tukey (p
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Abaixo-assinado Exm° Senhor presidente da república
(Sidmar da Silva Oliveira, ) MPHC, Movimento Popular e Histórico de Canudos
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Carta Aberta do Movimento Popular e Histórico de Canudos
(Sidmar da Silva Oliveira, 1994-10-05) MPHC, Movimento Popular e Histórico de Canudos
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Rituais, práticas de curandeirismo e saberes herbários: um estudo comparativo entre curandeiras(os) da comunidade rural de Quizambú (Alagoinhas – BA) e das camadas populares da cidade de Salvador (BA)
(Universidade do Estado da Bahia, ) Rodrigues, Marina Assunção Gois; Fernandez, Osvaldo Francisco Ribas Lobos; Solazzi, José Luíz; Freitas, Ricardo Oliveira de; Adorno, Rubens de Camargo Ferreira
Esta pesquisa busca realizar uma análise dos conhecimentos e rituais relacionados aos saberes herbários da prática de curandeirismo, de modo comparativo entre a comunidade rural Quizambú, que faz parte do município de Alagoinhas, e a cidade de Salvador. A análise destes conhecimentos e práticas rituais é realizada no intuito de desvelar as diversas modalidades em que este ofício da medicina popular, o curandeirismo, pode ser expresso, a depender do contexto das tradições culturais e religiosas em que estas práticas são desenvolvidas. Logo, percebendo assim estes modos de fazer culturais em duas regiões distintas, no que tange ao fator socioeconômico destas localidades, leva-se em consideração também o caráter que estes saberes ancestrais possuem como patrimônio cultural imaterial do Brasil, que se inscrevem no cotidiano enquanto tradições culturais de origens étnicas diversas. A pesquisa foi realizada por meio das técnicas da observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, e de entrevistas individuais semidirigidas, compostas de questões abertas, com oito pessoas, na cidade de Salvador, que atuam como benzedeiras, erveiras, raizeiros e vendedores de garrafadas, e três mulheres na comunidade Quizambú, que consistem em curandeiras e benzedeiras. Deste modo, podemos perceber, de maneira mais detalhada, quais os contextos socioculturais em que estas práticas estão inseridas e em que conjuntura os sujeitos que agem como terapeutas deste saber ancestral estão desenvolvendo estas práticas do curandeirismo no cotidiano.
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"Ornamentos da sociedade": as visualidades da elite baiana no mensário ilustrado Única (1929)
(UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, 2024-12-19) Santos, Jéssica Dara Bispos dos; Santos, Marilécia Oliveira; Lins, Leonice de Lima Mançur; Erbereli Júnior, Otávio
O presente trabalho tem por objetivo analisar as representações dos modelos de gênero na configuração da elite baiana, por meio das fontes imagéticas contidas nas primeiras edições da revista ilustrada Unica (1929). Durante o século XIX, construiu-se convenções de gênero baseadas no sexo, pelos quais limitava os modos/papéis femininos ao ambiente doméstico. O homem, em contrapartida, foi notabilizado em seu caráter racional, a quem foram designados os espaços públicos, os direitos políticos e conquistas econômicas. Nos anos iniciais do século XX, essas estruturas sociais foram utilizadas para apresentar a nova elite soteropolitana e alagoinhense, formada pela mulher moderna, que ampliava seus espaços de ocupação, embora com ressalvas aplicadas pelo público masculino, à nova mulher cabiam os espaços de consumo e a educação, enquanto o homem moderno mantinha sua característica “nata” de assumir as funções utilitárias e dirigentes. A imprensa ilustrada do período utilizada enquanto espaço de organização, “venda de imagem”, construtora de modos, modas, hierarquias e representações, foi uma ferramenta de propaganda desses grupos para a exibição de suas famílias: em uniformidade com os ideais instituídos pela modernização e “progresso” adotados com o advento da República, e inspirados pelos ditames do cinema hollywoodiano. Assim, nos propomos a analisar, através dos materiais iconográficos contidos no magazine, os papéis de gênero ali expressos.