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Viver por si”, viver pelos seus: famílias e comunidades de escravos e forros no “certam de sima do Sam Francisco” (1730-1790)
(Universidade do Estado da Bahia, 2011-04-05) Nogueira, Gabriela Amorim; Pires, Maria de Fátima Novaes; Reginaldo, Lucilene; Reis, Isabel Cristina Ferreira dos
O presente estudo preocupou-se em acompanhar experiências familiares e comunitárias de africanos e afro-brasileiros, com o objetivo de compreender a importância da família e da comunidade na luta pelas sobrevivências e os seus significados para a constituição de dinâmicas da vida social no “Certam de Sima do Sam Francisco”. Essas experiências inscreveram-se entre 1730 e 1790, período no qual o povoamento dessa região se fazia intenso com as fazendas pecuaristas, habitadas por nativos e, principalmente, de africanos e seus descendentes. Buscou-se documentar trajetórias desses sujeitos sociais que pareciam “viver por si” devido ao absenteísmo dos proprietários dessas fazendas. As fontes setecentistas, registros paroquiais (batismos, casamentos e óbitos), inventários, testamentos, livros de atas de irmandade, processos criminais, livros de memorialistas e viajantes, foram buscadas e pesquisadas, revelando preciosos vestígios da vida social, em sua dimensão cotidiana. Mapas, fotografias e a musicalidade regional contribuíram na problematização dessas fontes, que possibilitaram aproximações com a condição escrava de homens e mulheres trazidos de África, ou de seus descendentes nascidos nos sertões baianos. Como reorganizaram suas vidas, envolvendo-se em intensas relações familiares e de compadrio que proporcionaram a formação de comunidade permeada por solidariedade e hierarquias. Como forjaram sobrevivências para si e para os seus, dedicando-se às labutas cotidianas com suas roças, animais e negócios.
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A terra em jogo: perfil fundiário e estratégias para a manutenção da propriedade rural em Feira de Santana (1890-1930).
(Universidade do Estado da Bahia, 2014-11-26) Reis, Francemberg Teixeira; Farias, Sara Oliveira; Oliveira , Clóvis Frederico Ramaiana Moraes; Oliveira, Ana Maria Carvalho dos Santos
O trabalho tem como objetivo estudar o perfil fundiário, a transferência do patrimônio e os conflitos relacionados à terra no município de Feira de Santana, localizado no Agreste da Bahia, no período de transição do século XIX para o século XX. As fontes utilizadas foram inventários, ações cíveis do Poder Judiciário e o Código Civil Brasileiro publicado em 1917. A proposta colocada visa conhecer o perfil fundiário do município e, a partir deste, compreender as estratégias de transferência hereditária do patrimônio rural e as ações voltadas para a preservação da propriedade. Centralizando na propriedade da terra, discute-se como os indivíduos, na condição de herdeiros, deliberavam sobre a distribuição dos bens do espólio, no intuito de melhor preservarem o status familiar; estas posturas ora eram consensuais, ora eram fruto de decisões unilaterais, possibilitando desentendimentos entre os envolvidos. Por fim, analisando os conflitos, são mostrados como os agentes sociais, na expectativa de assegurarem suas terras, buscavam a Justiça para resolver conflitos relacionados à imprecisão de domínios, divisão e demarcação de terras, derrubadas de cercas e uso comum de determinadas áreas da propriedade.
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Influência da urbanização na mitigação da violência
(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-12) Santos, Deraldo Mercês dos; Brito, Anhamona Silva de; Santana, Gilson; Souza, Aliana
O processo de urbanização crescente atrelado ao aumento da população nas cidades não foi acompanhado por investimentos significativos em infraestrutura. Pelo contrário, promoveu uma ocupação desigual do solo, cujo as áreas elitizadas retêm maior acesso a benefícios e serviços, enquanto as regiões periféricas defrontam-se com bolsões de pobreza e carência de recursos básicos. Tais desigualdades afetam a qualidade de vida, e alimentam ciclos de exclusão social, agravando a problemática da violência e criminalidade urbana. Nesse sentido, o presente trabalho busca apresentar a relação contraditória entre a urbanização e a violência. Assim, reflete sobre como a urbanização influencia no aumento da criminalidade, mas também realiza uma análise sobre como esses mesmos espaços, mediante o Direito Urbanístico, podem contribuir para a mitigação da violência. Utilizamos como metodologia a revisão de literatura, e a produção de dados ocorreu por meio da busca nas bases do Scielo, ANPUR, Revistas Acadêmicas. Concluiu-se que o Direito Urbanístico é peça fundamental para a promoção da qualidade de vida e a redução da violência urbana, por isso, o planejamento urbano deve ser prioridade do governo. Constatou-se que a criação e manutenção de espaços públicos, uma vez que fomenta a convivência e acesso a atividades saudáveis, exerce grande influência na redução da criminalidade entre os jovens, promovendo um ambiente mais seguro e integrado. É improrrogável pensar e efetivar políticas públicas que garantam as funções urbanísticas da população.
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Os camisas-verdes na região cacaueira: atuação integralista no sul da Bahia (1934–1938).
(Univerisidade do Estado da Bahia, 2016-10-07) Araújo Neto, Álvaro Souza de; Silva, Paulo Santos; Moreira, Raimundo Nonato Pereira; Macedo, Janete Ruiz de
O presente trabalho tem por objetivo analisar a atuação política dos integralistas na região cacaueira nos anos 1930, as articulações e inserções no cotidiano local no período. Através da imprensa da região e com base em documentos jurídico-policiais e em livros de memorialistas, procura-se traçar os caminhos percorridos pelos camisas-verdes do eixo Ilhéus-Itabuna, no momento em que as doutrinas autoritárias ganhavam terreno em várias partes do mundo. O sul da Bahia, marcado pelo poder discricionário dos “coronéis”, experimentou nos anos 1930 novas tendências autoritárias num momento de crise econômica. Busca-se compreender ainda a impressão de vitória que o movimento integralista tivera por ocasião do golpe de 1937 e as perseguições que se seguiram aos momentos de euforia. Apesar de uma vida política agitada, na memória local, pouco se fala sobre o integralismo, silêncio que se discute nesta abordagem
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Mobilidade urbana e desigualdades socioespaciais em Lauro de Freitas (BA)
(Universidade do Estado da Bahia, 2024-08-22) Rosário, Italo Teofilo da Silva; Muniz dos Santos Filho, Antonio; Coelho Neto, Agripino Souza; Brito, Cristóvão de Cássio da Trindade de; Rios, Ricardo Bahia
O crescimento das metrópoles brasileiras nas últimas décadas tem apresentado reflexibilidade direta no tecido urbano, alterando significativamente esses espaços e impondo novas demandas de análises e pesquisas, sobretudo, se considerarmos que as relações entre os municípios que compõem essas metrópoles e que ganham cada vez mais complexidade de acordo com o contexto socioespacial. Com isso, cada ente metropolitano interage de modo singular com a sede metropolitana e com os municípios em seu entorno. Por sua vez, a mobilidade e seu conjunto de aparatos técnico-científicos têm um papel fundamental para o desenvolvimento destes espaços pois é através dela que os fluxos populacionais ocorrem. A interdependência entre esses espaços urbanos, os fluxos (pessoas, mercadorias e serviços) e as distâncias territoriais, implicam em desigualdades socioespaciais. A espacialidade destes fenômenos resulta num quadro particular de vulnerabilidade, diante de problemáticas específicas decorrentes da maneira em que esses processos estão assentados nas diversas esferas de poder. Nesse sentido a presente dissertação se caracteriza enquanto um estudo de caso de caráter quali-quantitativo que teve como recorte espacial a dinâmica da mobilidade urbana do município de Lauro de Freitas (BA), município pertencente a Região Metropolitana de Salvador (RMS) teve como objeto analisar como as dinâmicas da mobilidade urbana de Lauro de Freitas contribuem para a (re)produção das desigualdades socioespaciais e suas contradições diante da dinâmica metropolitana em que o município está inserido.