Turismo em Salvador: a produção de dois espaços
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Resumo
Com o findar do Século XX, surgem novos caminhos para o desenvolvimento capitalista, moldados pelo fenômeno da Globalização. Este fenômeno tende a definir novas relações: uma nova divisão territorial do trabalho fundamentada na especialização das localidades, que o atual contexto político-econômico determina. Desta forma, o Turismo é apontado como vocação de algumas localidades – dentre elas Salvador – justificando-se a opção pela atividade como fundamental para algumas economias, por fatores que vão desde o acelerado desenvolvimento tecnológico que se deu a partir de fins do Século XIX, até questões como localização em relação aos grandes centros industriais, passando pelos atributos físicos, históricos e culturais das cidades. Todavia, para se ter um lugar turístico, é preciso produzi-lo, criando espaços de lazer, implantando infra-estrutura qualificada e que suporte o fluxo de turistas numa dada cidade. Assim, o poder público começa a fazer investimentos, e a conceder incentivos à iniciativa privada, de forma a tornar a cidade atraente para quem quer praticar uma atividade de lazer. No caso de Salvador, encara-se o Turismo como uma estratégia de desenvolvimento urbano, capaz de implementar melhorias em sua estrutura social e econômica, passando-se, a partir de 1991, a implementá-la. Deve-se questionar, portanto, a eficácia da estratégia turística em Salvador, avaliando sua capacidade para elevar o nível de desenvolvimento da Cidade, em termos sociais, e não apenas favorecer melhorias em sua imagem.