Bacharelado em História - DCH4
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- ItemOs impasses da estratégia: os comunistas e os dilemas da União Nacional na revolução (im)possível. 1936-1948.(Uneb, 2007-04-24) Sena Júnior, Carlos Zacarias F. de; Barbosa, Maria do Socorro Ferraz; Ferreira, Muniz Gonçalves; Arcary, Valério; Silva, Paulo Santos; Lima, Maria do Socorro de Abreu e; Montenegro , Antônio Torres; Sá, Rogeria Feitosa deEste trabalho pretende analisar a trajetória do Partido Comunista do Brasil (PCB),entre os anos de 1936 e 1948, tendo como foco a linha política de União Nacional e a estratégia de revolução democrático-burguesa e de libertação nacional defendida pelos pecebistas na conjuntura da luta antifascista e da Segunda Guerra Mundial. Tomando como base os documentos que orientavam a linha do Partido, a discussão situa-se entre a teoria e a prática dos comunistas ante as sucessivas fases da macro-conjuntura política, desde o período filofascista do governo Vargas, especialmente o Estado Novo, até a sua deposição em 1945, a legalização do PCB, as eleições de 1945 e 1947 e, novamente, a cassação da legenda do Partido, passando pela ascensão dos movimentos de massas antifascistas, a declaração de guerra do Brasil ao Eixo, a aproximação dos pecebistas e Getúlio Vargas, o golpe de 29 de outubro de 1945, a ascesão do movimento grevista de 1945/46, o anticomunismo e a Guerra Fria, Como cenário principal deste trabalho, está o Brasil, não obstante se tenha privilegiado as informações coligidas na Bahia, o que ressalta a importância do esforço historiográfico sobre experiências diversas fora do Centro-Sul do País, valorizando a atuação dos pecebistas em outras situações que não as mais conhecidas, considerando-se a importância dos comunistas baianos como parte fundamental do Partido Comunista do Brasil, um partido supostamente nacional e centralizado.
- ItemSons, danças e ritmos: a micareta em Jacobina- BA (1920-1950)(UNEB, 2001) Santos, Vanicléia Silva; Fraga, Estefânia Knotz Canguçu; Sant`Anna, Denise Bernuzzi; Mattos, Wilson Roberto; Dias , Maria Odila L. SilvaEm Jacobina, cidade de tradição mineradora, localizada no sertão da Bahia, a chegada da Micarême, festa de origem francesa, na primeira metade do XX. enfrentou a Igreja por quebrar a ordem do calendário festivo religioso e coincidiu com a inserção de outros elementos que constituiram seus primeiros passos rumo à "civilidade", defendida pela aristocracia local. A festa da Micarême, que depois se tornou Micareta, foi o cenário por excelência de confrontos de prestigio e rivalidades entre os grupos sociais; momento de exaltação de posições e valores, de poderes e hierarquias das festas públicas, os individuos e grupos de familias de Jacobina, airmavam com a sua participação, sua posição na cidade e na sociedade politica; ao mesmo tempo, grupos populares fazendo diversos usos das regras impostas transformavam uma festa normatizada, numa festa de caráter popular
- ItemMenschliche und vermenschlichende Praxis: zur anthropologie von Marx im Hinblick auf ihre padagogischgen Konsequenzen(UNEB, 2000) Bomfim, Luciano Sérgio Ventin; Kowarzik, Wolfdietrich SchmiedDie Erforschung der Marxschen Theorie scheint für eine unmittelbare Annahme der letzten politisch-gesellschaftlichen Ereignisse ein Unsinn zu sein. Der von der bür- gerlichen Presse und den liberalen Ideologen annoncierte Tod der Marxschen Theorie will Marx aus der Philosophie bzw. der Akademie verbannen. Weit davon entfernt sein Ziel zu treffen, deckt jedoch dieses Verbot den Sieg des bestehenden kapitalistischen Systems als eine unüberwindbare Niederlage seiner theore- tischen bzw. ideologischen Basis auf. Sein dauerndes Versprechen der Lösungen des Elendes des Menschen ist heute sowohl ein ungerechtfertigter als auch entbehrlicher Diskurs für den Kapitalismus, denn das Elend besteht und wächst unaufhörlich. Es gibt keinen Feind mehr, der zur Verantwortung werden könnte. Das weitere Erforschen der Marxschen Theorie rechtfertigt sich nicht nur aus die- sem Grund, sondern auch aus dem akademischen Prinzip, das sagt, daß die vielfältigen gesellschaftlichen Konjunkturen nicht berechtigt sind, Verbot oder Ungültigkeit über eine Theorie bzw. einen Autor zu geben. Somit denke ich, daß die hier dargestellte Arbeit das akademische Prinzip re- spektiert und den philosophischen Beitrag der Marxschen Theorie in der heutigen Wirk- lichkeit bezüglich der Bildung des Menschen herausarbeitet.
- ItemOs discursos legitimadores da violência contra as mulheres em Jacobina (1980-1990)(UNEB, 2009) Morais, Vanessa Leslie Sales de; Santana, JacimaraApresenta uma pesquisa histórica sobre a violência contra as mulheres em Jacobina, na década de 1980, e como essa violência foi tratada pela sociedade e pelas instituições jurídicas da época. A autora narra como o interesse pelo tema surgiu de experiências pessoais, incluindo um episódio de violência doméstica que presenciou em sua juventude e o contato com casos de violência no ambiente de trabalho, em um escritório de advocacia. Esses acontecimentos despertaram sua curiosidade sobre as formas de legitimação da violência contra as mulheres e as relações de poder entre homens e mulheres, especialmente nas esferas policial e judicial. A pesquisa foca na análise de documentos oficiais como boletins de ocorrência, inquéritos policiais e processos judiciais, com o objetivo de compreender como a violência contra as mulheres era tratada pela justiça e pela sociedade. Ela destaca que, durante a década de 1980, a sociedade ainda se mantinha omissa em relação ao problema, especialmente no que diz respeito à violência doméstica. Naquela época, a legislação brasileira não tratava adequadamente os crimes de violência contra as mulheres, considerando-os apenas como crimes contra os costumes, como o estupro. Foi somente no final da década de 1980 que começaram a surgir políticas públicas para enfrentar essa violência. A análise dos documentos revelou que casos graves de violência contra as mulheres frequentemente eram ignorados ou relegados ao esquecimento, com a justiça frequentemente culpabilizando as vítimas ou tratando os agressores de forma brandamente. A autora destaca, por exemplo, o caso de um julgamento de estupro de uma menina, no qual a defesa e a promotoria se concentraram na conduta da vítima, questionando sua virgindade, em vez de focar no crime em si. A metodologia utilizada para a pesquisa foi a análise do discurso, seguindo a perspectiva de Eni Puccnelli Orlandi. Para a autora, o discurso é uma prática social que reflete as ideologias e relações de poder em um dado contexto histórico. Ela argumenta que as relações de violência contra as mulheres foram legitimadas por um discurso masculino dominante, que estabeleceu verdades sobre a subordinação das mulheres, mas que essas relações de poder podem ser transformadas ao longo do tempo por meio da luta das mulheres e da mudança dos discursos. A autora também faz uma reflexão sobre a história social, que se distanciou da historiografia tradicional centrada nos grandes feitos e personagens, para se preocupar com as histórias dos grupos marginalizados, como as mulheres. Ao adotar essa abordagem, a pesquisa busca dar voz tanto às vítimas quanto aos agressores, analisando as fontes e os discursos de poder que moldaram as relações de gênero e de violência ao longo do tempo.
- ItemEntre a prática e o discurso: representações sobre as parteiras na Imprensa Médica do séc. XIX(UNEB, 2010) Lopes, Renata Freitas; Santana, JacimaraO presente trabalho visa apresentar e discutir as diversas nuances do trabalho realizado pelas parteiras no séc. XIX e a forma como estas mulheres foram retratadas e perseguidas através das matérias contidas em alguns periódicos do período que divulgavam os ideais médicos e que tinham por intuito forjar uma mentalidade baseada na normatização do conhecimento obstétrico como um conhecimento essencialmente acadêmico, desqualificando um ofício desempenhado por mulheres através dos séculos. A arte de parturir como oficio popular foi também perseguido como forma de impor a prática médica sobre a tradição e o universo feminino, num ritual resguardado até então por questões culturais que faziam parte de um nicho de atividade restrito às mulheres. Ao longo do séc. XIX as parteiras se destacavam socialmente por sua habilidade em utilizar os conhecimentos populares para aplacar ou mesmo minimizar os problemas orgânicos que afligiam sua comunidade e a população em geral, principalmente a parcela mais pobre, que não dispunha de recursos para eventuais despesas médicas. Esta habilidade que não contava com nenhuma formação especializada tendo apenas a própria experiência como referência, foi alvo de uma verdadeira campanha de desqualificação veiculada nos periódicos da segunda metade dos oitocentos. São estas produções discursivas sobre o oficio das parteiras que serão estudadas no presente trabalho