Bacharelado em História - DCH4

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    Menschliche und vermenschlichende Praxis: zur anthropologie von Marx im Hinblick auf ihre padagogischgen Konsequenzen
    (UNEB, 2000) Bomfim, Luciano Sérgio Ventin; Kowarzik, Wolfdietrich Schmied
    Die Erforschung der Marxschen Theorie scheint für eine unmittelbare Annahme der letzten politisch-gesellschaftlichen Ereignisse ein Unsinn zu sein. Der von der bür- gerlichen Presse und den liberalen Ideologen annoncierte Tod der Marxschen Theorie will Marx aus der Philosophie bzw. der Akademie verbannen. Weit davon entfernt sein Ziel zu treffen, deckt jedoch dieses Verbot den Sieg des bestehenden kapitalistischen Systems als eine unüberwindbare Niederlage seiner theore- tischen bzw. ideologischen Basis auf. Sein dauerndes Versprechen der Lösungen des Elendes des Menschen ist heute sowohl ein ungerechtfertigter als auch entbehrlicher Diskurs für den Kapitalismus, denn das Elend besteht und wächst unaufhörlich. Es gibt keinen Feind mehr, der zur Verantwortung werden könnte. Das weitere Erforschen der Marxschen Theorie rechtfertigt sich nicht nur aus die- sem Grund, sondern auch aus dem akademischen Prinzip, das sagt, daß die vielfältigen gesellschaftlichen Konjunkturen nicht berechtigt sind, Verbot oder Ungültigkeit über eine Theorie bzw. einen Autor zu geben. Somit denke ich, daß die hier dargestellte Arbeit das akademische Prinzip re- spektiert und den philosophischen Beitrag der Marxschen Theorie in der heutigen Wirk- lichkeit bezüglich der Bildung des Menschen herausarbeitet.
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    Os discursos legitimadores da violência contra as mulheres em Jacobina (1980-1990)
    (UNEB, 2009) Morais, Vanessa Leslie Sales de; Santana, Jacimara
    Apresenta uma pesquisa histórica sobre a violência contra as mulheres em Jacobina, na década de 1980, e como essa violência foi tratada pela sociedade e pelas instituições jurídicas da época. A autora narra como o interesse pelo tema surgiu de experiências pessoais, incluindo um episódio de violência doméstica que presenciou em sua juventude e o contato com casos de violência no ambiente de trabalho, em um escritório de advocacia. Esses acontecimentos despertaram sua curiosidade sobre as formas de legitimação da violência contra as mulheres e as relações de poder entre homens e mulheres, especialmente nas esferas policial e judicial. A pesquisa foca na análise de documentos oficiais como boletins de ocorrência, inquéritos policiais e processos judiciais, com o objetivo de compreender como a violência contra as mulheres era tratada pela justiça e pela sociedade. Ela destaca que, durante a década de 1980, a sociedade ainda se mantinha omissa em relação ao problema, especialmente no que diz respeito à violência doméstica. Naquela época, a legislação brasileira não tratava adequadamente os crimes de violência contra as mulheres, considerando-os apenas como crimes contra os costumes, como o estupro. Foi somente no final da década de 1980 que começaram a surgir políticas públicas para enfrentar essa violência. A análise dos documentos revelou que casos graves de violência contra as mulheres frequentemente eram ignorados ou relegados ao esquecimento, com a justiça frequentemente culpabilizando as vítimas ou tratando os agressores de forma brandamente. A autora destaca, por exemplo, o caso de um julgamento de estupro de uma menina, no qual a defesa e a promotoria se concentraram na conduta da vítima, questionando sua virgindade, em vez de focar no crime em si. A metodologia utilizada para a pesquisa foi a análise do discurso, seguindo a perspectiva de Eni Puccnelli Orlandi. Para a autora, o discurso é uma prática social que reflete as ideologias e relações de poder em um dado contexto histórico. Ela argumenta que as relações de violência contra as mulheres foram legitimadas por um discurso masculino dominante, que estabeleceu verdades sobre a subordinação das mulheres, mas que essas relações de poder podem ser transformadas ao longo do tempo por meio da luta das mulheres e da mudança dos discursos. A autora também faz uma reflexão sobre a história social, que se distanciou da historiografia tradicional centrada nos grandes feitos e personagens, para se preocupar com as histórias dos grupos marginalizados, como as mulheres. Ao adotar essa abordagem, a pesquisa busca dar voz tanto às vítimas quanto aos agressores, analisando as fontes e os discursos de poder que moldaram as relações de gênero e de violência ao longo do tempo.
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    Entre a prática e o discurso: representações sobre as parteiras na Imprensa Médica do séc. XIX
    (UNEB, 2010) Lopes, Renata Freitas; Santana, Jacimara
    O presente trabalho visa apresentar e discutir as diversas nuances do trabalho realizado pelas parteiras no séc. XIX e a forma como estas mulheres foram retratadas e perseguidas através das matérias contidas em alguns periódicos do período que divulgavam os ideais médicos e que tinham por intuito forjar uma mentalidade baseada na normatização do conhecimento obstétrico como um conhecimento essencialmente acadêmico, desqualificando um ofício desempenhado por mulheres através dos séculos. A arte de parturir como oficio popular foi também perseguido como forma de impor a prática médica sobre a tradição e o universo feminino, num ritual resguardado até então por questões culturais que faziam parte de um nicho de atividade restrito às mulheres. Ao longo do séc. XIX as parteiras se destacavam socialmente por sua habilidade em utilizar os conhecimentos populares para aplacar ou mesmo minimizar os problemas orgânicos que afligiam sua comunidade e a população em geral, principalmente a parcela mais pobre, que não dispunha de recursos para eventuais despesas médicas. Esta habilidade que não contava com nenhuma formação especializada tendo apenas a própria experiência como referência, foi alvo de uma verdadeira campanha de desqualificação veiculada nos periódicos da segunda metade dos oitocentos. São estas produções discursivas sobre o oficio das parteiras que serão estudadas no presente trabalho
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    Caos controlado: a tensão entre controle técnico e liberdade criativa em Mistérios e paixões e Cidade de Deus
    (UNEB, 2013) Félix, José Carlos; Durão, Fabio Akcelrud
    Expressão mais sintomática do sistema capitalista, a indústria cultural opera em uma lógica que incorpora e harmoniza expressões estéticas antagónicas, emulando uma tensão dialética análoga as obras de arte. O cinema, dada vua natureza industrial, desponta como uma das esferas da indústria cultural a atingir o mais alto grau de sofisticação e controle técnico, firmando padrões estético-narrativos rígidos seguidos não apenas por filmes convencionalmente chamados de comerciais, mas também por aqueles circunscritos ao circuito alternativo e independente. Assim, considerando o argumento de que filmes produzidos fora de esfera comercial estariam mais propensos a romper e subverter a hegemonia do idioma tecnicamente controlado do cinema padrão, a proposta deste trabalho é examinar os filmes Mistérias e paixões [Naked lunch, David Cronenberg, Canadi, 1991) e Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Brasil, 2002), a fim de venficar como se estabelece a tensão entre as convenções do idioma tecnicamente controlado do cinema padrão e os gestos que visam a sua desestabilização. A primeira parte está dividida em duis capítulos corelatos, cujo objetivo é discutir como as convenções estético-narrativas do cinema moinstream de Hollywood sintetizam de maneira sui generis o idioma tecnicamente controlado da indústria cultural. O primeira capitulo investiga os procedimentos a partir dos quais e conjunto de protocolos visuais de cinema norte-americano (composição de quadro, montagem, sonorização, etc.) estabeleceu um modelo diegético prescritivo de bases rigidas, convertendo-se na noma-padrão para a cultura cinematográfica ao redor do planeta. O segundo capitalo discute a maneira pela qual esse mesmo modelo de cinema, movido por tendências de mercado e objetivando alcançar um stures de obra de arte, absorve inovações estéticas advindas justamente de movimentos cinematográficos contrários à sua norma estética sem, contado, alterar suas bases. A segunda parte está dividida em deis capítulos volados ás interpretações dos filmes. O serceiro capitulo abonda o carier autoral e trasgressor na filmografia de Cronenberg em relação ao cinema padrão a partir da problemática de embate entre controls técnico e expontaneidade na criação artistics. A hipótese interpretativa centra-se no argumento de que Matérias putzides apropria-se da defesa de Burroughs acerca de intoxicação como um mecanisme de subversão de convenções artisticas para forjar uma estrutura de narrativa filmica que inverte a oposição entre as categorias de alucinação e sehriedade. Como resultado, a inversão dessas valências converte a alacinação em procedimento narrativo modulado justamente por formulas e convenções do cinema padrão de Hollywood. O quarto capitulo investiga come a senado entre controle técnico e liberdade crianva engendra em Cidade de Deus uma nova forma de realiums filmios contemporánco en que estéticas e procedimentos cinematográficos historicamente revolucionários são absorvidos pela maquinaria do cinema dominante. Essa tese d discutida a partir de sama leitura corrala de algumas cenas do filme que evidenciam a fabricação de uma espontaneidade programada, na qual a cinematografia clavvica é utilizada para recompor sem imaginário da favela com ecos do sertão do Cinema Novo. A discundo assinala ainda como, erração narrativa e estilistica, Cidade de Deus acomoda uma representação vanguardista de criminalidade e violencia juntamente com una estética padrão de cinema e televisão, apagando qualquer traço de tenda historica entre ambas O resultado das pestações aponta para o fato de que nos dos filmes, a força do impete criativo, expresa por meso de acaso, aleatoriedade e improviso, é incorporada pela idiorsa tecnicameme controlada de cinema, não apenas perdendo seu poder desestabilizador, mas também reduzindo esse impeto a meni dispoutiso com função cailidica
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    Crime e justiça no baixo sertão: reflexão historiográfica sobre experiências de escravos em Morro do Chapéu- BA, segunda metade do século XIX
    (UNEB, 2010) Matos, Cristiano Pessatti de; Ferreira, Jackson André da Silva
    A produção acadêmica sobre a escravidão esteve voltada por muito tempo apenas para lugares onde a escravidão teve muito destaque, como Salvador, Recôncavo baiano, Vale do Paraíba, Rio de Janeiro. Porém, existem áreas do Brasil em que ocorreram relações escravistas que ainda estão silenciadas por falta de estudo. Nesse trabalho monográfico que é fruto de pesquisa de Iniciação Científica financiada pela Fapesb, reflito sobre a escravidão no baixo sertão baiano, especificamente na Vila de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu, tendo como recorte temporal a década de 1870. A maior parte dessa pesquisa foi desenvolvida a partir da análise e reflexão sobre processos criminais movidos contra escravos. As alterações ocorridas no processo escravista garantiram ao decorrer do tempo alguns direitos aos escravos, essas conquistas não podem ser compreendidas sem se levar em conta a constante luta dos cativos durante os séculos em que esse sistema existiu, pois a atuação desses indivíduos foi um dos fatores que contribuíram para a degradação e desestruturação que deu fim a escravidão no Brasil. Exemplos dessas transformações podem ser encontrados no processo criminal contra Manoel escravo, a partir do qual reflito sobre as práticas de liberdade desse cativo, que demonstram um alto grau de autonomia dentro do sistema escravista. Entre elas destacam-se a possibilidade de viajar sem o consentimento de seu senhor, possuir uma roça, e trabalhar com homens livres por conta própria. A análise das fontes demonstra que os casos de violência durante o regime escravista não se resumiam as práticas de coerção senhoriais aplicadas aos cativos, ou aos atos de rebeldia escrava contra os senhores. Eles aconteciam de várias formas, sendo praticados muitas vezes entre indivíduos do mesmo grupo social. Além de abordar essas questões, essa pesquisa versa sobre outros dois temas. As transformações ocorridas no discurso historiográfico brasileiro sobre a escravidão e também uma reflexão teórico-metodológica a respeito de algumas questões que permeiam o oficio do historiador e o processo de escrita da história.