Bacharelado em Nutrição - DCV1

O Curso de Nutrição da UNEB foi criado com base no parecer Nº 36/74 do Conselho Federal de Educação, visando formar nutricionistas dispostos a repensar a nutrição através da pesquisa científica e tecnológica, assim como também, através do planejamento de ações em alimentação e nutrição com vistas a melhorar as condições de saúde da população baiana. O projeto inicial do curso obteve o parecer favorável Nº 212/1985 do Conselho Estadual de Educação em setembro de 1985 e seu funcionamento foi autorizado pelo decreto federal Nº 92.258, publicado no Diário Oficial do Estado de 02 de janeiro de 1986.

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    Avaliação antropométrica de pacientes com fenilcetonúria atendidos em um serviço ambulatorial especializado
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-07) Oliveira, Rafaela Silva; Florence, Thais Costa Machado; Lima, Radamés Coutinho; Pereira, Dalila Rauana Ferreira
    Introdução: A fenilcetonúria (FNC) é uma doença metabólica rara, considerada um erro inato do metabolismo de origem autossômica recessiva e é classificada conforme atividade enzimática. A forma clássica, implica na administração contínua da fórmula metabólica de aminiácidos e da dieta isenta em fenilalanina, de alimentos de origem animal e restrita em fontes vegetais. Nesse contexto, é tendencioso considerar que, essa população tenha um perfil antropométrico de maior prevalência de baixo peso e déficit de crescimento. Objetivo: Avaliar o perfil antropométrico de pacientes portadores de fenilcetonúria clássica, de 6 a 10 anos de idade, atendidos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em Salvador, Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional e descritivo. Foram avaliados dados antropométricos de peso e altura, dados sociodemográficos de raça/cor e local de residência, dos prontuários de pacientes portadores de fenilcetonúria clássica, com idade entre 6 anos completos a 10 anos incompletos, atendidos pela equipe de nutrição da APAE no período de 01 de abril de 2022 a 30 de abril de 2024. Os dados antropométricos foram analisados por meio do Anthro Plus e classificados adotando-se os pontos de corte do peso para idade (P/I), altura para idade (A/I), Índice de Massa Corporal para idade (IMC/I) em z-score recomendados pelo Ministério da Saúde. Resultados: Dos 25 pacientes, observou-se maior frequência de meninas (n=14, 56,0%) e da faixa etária de 6 anos completos a 7 anos incompletos (n=14, 56,0%). 80,0% dos pacientes se autodeclararam pardos e são moradores da área/zona urbana 16 (64,0%). Quanto ao crescimento linear, o marcador A/I foi adequado em todos os pacientes. Já no indicador IMC/I, observou-se igual frequência para a magreza e o sobrepeso (n=2, 8,0%) e nenhum dos pacientes apresentou obesidade. Considerações finais: Os pacientes com fenilcetonúria, quando assistidos nutricionalmente de maneira adequada, como os que são atendidos pela equipe de nutrição da APAE, possuem uma tendência a um crescimento linear e ganho de peso adequado à idade.
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    Preditores da síndrome metabólica em militares da marinha do Brasil: um estudo transversal
    (Universidade do Estado da Bahia, 0016-12-24) Santos, André da Silva dos; Pimentel, Magno Merces Weyll; Santos, Luama Araújo dos; Nepomuceno, Vanessa de Carvalho
    Introdução: a combinação de fatores de risco cardiovasculares como a deposição central de gordura e a resistência à insulina caracteriza a Síndrome Metabólica (SM), um problema complicado de saúde pública. Esses elementos aumentam a morbimortalidade cardiovascular, aumentam a pressão arterial, afetam o metabolismo de glicose e lipídios e promovem o excesso de peso. Padrões significativos podem ser encontrados examinando esses fatores em grupos específicos, como militares da Marinha. Os preditores de Síndrome Metabólica entre militares podem ser significativamente afetados por fatores ocupacionais, como exigências físicas, padrões de trabalho e estresse. Objetivo: relatar os preditores da Síndrome Metabólica em militares da Marinha do Brasil, definindo seu perfil sociodemográfico e apresentando marcadores biológicos e medidas corporais que indicam a presença da síndrome. Material e Métodos: foi realizada uma análise estatística com base em um estudo de corte transversal, de natureza descritiva e exploratória, conduzido no segundo trimestre de 2021 no Hospital Naval de Salvador, localizado em Salvador, Bahia, Brasil. A coleta e um questionário estruturado, abrangendo questões referentes às características sociodemográficas e laborais, estilo de vida e biologia humana, foram aplicados nos militares presentes na inspeção de saúde no dia da pesquisa. Para o diagnóstico da Síndrome Metabólica, utilizou-se o critério proposto pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Resultados: suboficiais e sargentos apresentaram maior prevalência de alterações nos preditores da Síndrome Metabólica (SM), incluindo circunferência da cintura aumentada, hipertrigliceridemia, HDL colesterol reduzido, glicemia de jejum elevada e hipertensão arterial. Este grupo também registrou uma prevalência significativamente superior de SM em comparação aos cabos e marinheiros. Esses resultados estão associados a fatores laborais e sociodemográficos, como idade avançada, maior remuneração, maior participação em atividades administrativas e redução da atividade física no ambiente de trabalho, evidenciando a influência dessas características no risco metabólico e na saúde geral dos militares. Conclusão: A pesquisa revelou que suboficiais e sargentos têm uma prevalência maior de síndrome metabólica (SM) em comparação a cabos e marinheiros. Fatores como idade avançada, salário mais alto, funções administrativas e menor atividade física no trabalho influenciam essa diferença. O estudo também identificou taxas elevadas de hipertrigliceridemia, elevada circunferência da cintura, pressão arterial alta e níveis elevados de açúcar no sangue neste grupo. Além disso, há uma baixa concentração de HDL.Esses resultados indicam o impacto do estilo de vida e das características ocupacionais na saúde metabólica dos militares.
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    Efeito dos psicobióticos em adultos com depressão: uma revisão integrativa
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Sampaio, Gabriel Almeida; Brunelle, Naiara Oliveira Neiva; Garcez, Laís Spindola; Medrado, Gabriel Teixeira
    A depressão é um transtorno mental comum que afeta o funcionamento dos indivíduos. Sua causa está associada a desequilíbrios nos neurotransmissores, processos de neuroinflamação e alterações funcionais em redes neurais, além de ser impactada por mudanças na microbiota intestinal, que podem influenciar o estado emocional e os padrões de comportamento. Os psicobióticos são capazes de regular o eixo intestino-cérebro e despontam como uma abordagem promissora, graças ao seu potencial de diminuir inflamações sistêmicas e atuar na síntese de neurotransmissores, apresentando-se como uma possível alternativa terapêutica para amenizar os sintomas depressivos. Essa revisão pretende analisar as evidências mais atuais sobre o uso de psicobióticos na depressão. Utilizou-se as bases de dados: Pubmed, Lilacs, SCOPUS, EMBASE e literatura cinzenta: Google Scholar, Proquest, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e Clinical Trials, para uma busca de ensaios clínicos randomizados duplo/triplo cego controlados por placebo, na qual foram encontrados 28.653 artigos do período de 2014 a 2024, dos quais 11 foram selecionados após a triagem orientada pelos critérios de inclusão e exclusão. Verificou-se que na maioria dos estudos, a administração de probióticos aliviou os sintomas depressivos, contudo, a falta de consenso sobre a adequada dosagem, duração do tratamento e cepas mais eficazes, além da ausência de padronização dos critérios de avaliação dos sintomas depressivos destaca a importância de pesquisas mais aprofundadas sobre o tema.
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    Efeito clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com síndrome do ovário policístico: uma revisão de ensaios clínicos randomizados
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-16) Batista, Alanna da Silva; Lima, Radamés Coutinho; Magalhães, Karine Brito Beck da Silva; Assis, Viviane Conceição Davino de
    Introdução: O mio-inositol (MI) é um poliálcool cíclico que está presente nas membranas celulares e exerce importante função na transdução de sinais de alguns hormônios como insulina e hormônio folículo estimulante (FSH). Por isso, tem sido associado à melhora dos sinais e sintomas da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), a qual se trata de uma disfunção endocrinometabólica caracterizada pelo hiperandrogenismo e hiperinsulinemia. Baseado nisso, a suplementação de mio-inositol pode ser uma estratégia eficaz no tratamento da SOP. Objetivos: revisar na literatura científica o efeito clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com SOP. Métodos: revisão integrativa dos últimos 10 anos sobre os efeitos clínico e metabólico da suplementação de mio-inositol em mulheres com SOP. Foram utilizadas bases de dados da literatura convencional: PubMed, Embase, Cochrane library e Lilacs. Os seguintes termos indexadores utilizados foram baseados nos Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings (DeCS/MeSH): mio-inositol, “Síndrome do Ovário Policístico” e Suplementação nos idiomas português e inglês com uso dos operadores booleanos: “AND” e “OR”. Foram utilizados símbolos ( * e $ ) para realizar o truncamento dos termos, quando necessário. Resultados: todos estudos incluídos foram ensaios clínicos randomizados com doses de MI que variavam de 1 a 4g/dia durante 3 ou 6 meses. Dentre as 159 publicações encontradas inicialmente, 5 estudos foram selecionados para avaliação completa após aplicação dos critérios de elegibilidade. A intervenção baseou-se na suplementação de mio-inositol em monoterapia em comparação a outros suplementos ou medicamentos. Considerações Finais: Observou-se que o uso MI demonstrou ter efeito sobre os parâmetros clínicos como peso, Índice de Massa Corporal (IMC), acne, hirsutismo e regularidade do ciclo menstrual e metabólicos como a redução da glicemia em jejum, hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio anti-mulleriano (AMH), lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicérides e aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL), porém a suplementação ainda precisa ser cautelosa, uma vez que os resultados dos estudos ainda são controversos.
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    Influência da prematuridade no desenvolvimento da seletividade alimentar em crianças em idade pré-escolar – uma revisão integrativa
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Saraiva, Jailda Santos Felix; Alves, Thaisy Cristina Honorato Santos; Garcez , Lais Spíndola; Ribeiro, Caroline Santana
    Introdução: O recém-nascido é classificado como prematuro ou pré-termo (RNPT) ao nascer antes de completar 37 semanas de gestação, podendo apresentar prematuridade limítrofe (34 a 36 semanas), moderada (30 a 33 semanas) ou extrema (menos de 30 semanas). A incidência global de partos prematuros tem aumentado, representando uma das principais causas de mortalidade infantil. Apesar dos avanços na assistência neonatal, a prematuridade ainda representa um desafio significativo para o aleitamento materno exclusivo e pode levar a dificuldades alimentares devido à imaturidade fisiológica. Estudos sugerem que, nas crianças prematuras, comportamentos defensivos, como seletividade e recusa alimentar podem ser frequentes durante a introdução da alimentação complementar. Objetivo: Revisar as evidências apresentadas pela literatura científica sobre a influência da prematuridade no desenvolvimento da seletividade alimentar em crianças em idade pré-escolar. Métodos: O estudo é uma revisão integrativa, dos estudos dos últimos 20 anos, norteado pela pergunta problematizadora: “A prematuridade pode contribuir para o desenvolvimento da seletividade alimentar em crianças pré-escolares?” Foram utilizadas bases de dados convencionais SciELO, PubMed, Embase, Scopus, BVS/ Lilacs, além de busca por citação, usando termos indexadores apropriados, em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: Foi realizada uma seleção inicial que incluiu 611 publicações, dentre as quais, 8 foram selecionadas para avaliação completa após aplicação dos critérios de elegibilidade. Foi observado que nas crianças nascidas de forma prematura, fatores como baixo peso extremo, associado a alimentação por sonda enteral ou parenteral, ruptura do vínculo mãe-bebê devido às complicações no parto, e desmame precoce do aleitamento materno exclusivo, são fatores que resultam em dificuldades alimentares a longo prazo. Conclusões: Esta revisão integrativa evidenciou a complexidade das dificuldades alimentares em crianças prematuras, ressaltando a importância de uma abordagem integrada levando em conta aspectos clínicos, contextos familiares e sociais, visando promover um desenvolvimento saudável.