Bacharelado em Geografia - DCH4

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    A (re)produção da pequena propriedade rural no município de Feira de Santana-BA
    (UNEB, 2002-10-30) Araújo, Wodis Kleber Oliveira; Germani, Guiomar Inez; Andrade, Benedita Pereira de; Menezes, Ana Virgínia Costa de
    O município de Feira de Santana não foge às regras da organização fundiária brasileira. A estrutura fundiária mostra um significativo desequilíbrio entre o número de estabelecimentos rurais e suas respectivas áreas. A localização do município favoreceu sua origem como praça de gado e fumo, onde o espaço já era pequeno para o camponês cultivar seus produtos de subsistência entre as terras destinadas aos pastos e as lavouras do tabaco. Espacializamos nossa pesquisa entre as décadas de 1950 a 1996, observando assim uma breve evolução da estrutura fundiária municipal. Os pequenos proprietários rurais estabelecem padrões de comportamento e estratégias de (re)produção do campesinato atrelados a fatores como: a herança; a fragmentação da propriedade; as relações de produção e a organização do trabalho efetuado pela família; o trabalho compulsório e a renda familiar. Esses padrões seguem modelos econômicos vigentes (passado ou presente), supostamente se reproduzindo para o futuro, porém não diferentes histórico-espacialmente, como a expropriação das terras, a fragmentação pela herança ou pela venda, pela pressão demográfica e econômica da terra em que trabalha, e por fim a fuga em direção aos centros urbanos. Viabilizando o estudo mais detalhado das condições de (re)produção das pequenas propriedades rurais, selecionou-se, dentro de cada Distrito do município, estabelecimentos rurais, em que particularmente apresentam diferenças facilmente percebidas de um lugar para outro, onde após pesquisa exploratória e análise dos dados, resultou numa configuração do espaço rural municipal atual, com novas e velhas tendências de organização.
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    As transformações sócio-econômicas da agropecuária no município de Feira de Santana-Bahia.
    (UNEB, 1999-08) Gomes, Francisca Ferreira; Andrade, Benedita Pereira de; França, Vera Lúcia Alves; Germani , Guiomar Inez
    Feira de Santana caracterizou-se historicamente como um centro de expressão no comércio, com destaque para os produtos agropecuários. O Município possui o segundo adensamento populacional do Estado e uma razoável estrutura econômica, beneficiada pela localização geográfica estratégica de entroncamento rodoviário que possibilita bons níveis de integração com as demais regiões do Pais. Nos anos 70, a política de incentivos fiscais, coordenada pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste — SUDENE, juntamente com a ação do governo do Estado e do Município, reforçam o papel comercial da cidade, através da implantação do Centro Industrial do Subaé. O CIS assumiu uma posição importante na economia feirense. integrando-a à dinâmica do desenvolvimento econômico nacional. A tecnologia então implantada refletiu-se na expansão das atividades agropecuárias, com o surgimento de indústrias de beneficiamento das matérias-primas agrícolas e no emprego maciço de equipamentos e insumos modernos que Incentivaram, principalmente, a pecuária e recentemente a produção hortifrutigranjeira. Por outro lado, a modernização agrícola em Feira de Santana contribuiu, para expropriar os camponeses por causa da intensa valorização das terras. Essas mudanças comprometem os pequenos produtores, parceiros e arrendatários na condição de reproduzir-se socialmente, devido à progressiva redução do espaço dos cultivos de subsinência. Esta situação força-os a recorrer ao assalariamento fora da unidade produtiva. Dessa forma, o estudo se propõe a analisar as transformações sócio econômicas espaciais, ocorridas na agropecuária, entre 1960 e 1996, decorrentes do processo de modernização. Esse processo representa o domínio do capital no campo e foi fortalecido pelos incentivos dirigidos pela política agrícola do governo.
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    Repensar a sala de aula da educação superior
    (1997) Silva, Jerônimo Jorge Cavalcante
    O objetivo deste trabalho é mostrar os resultados de um estudo de caso, onde os alunos do 2° semestre acadêmico da turma de Geografia, ano de 1996, da Faculdade de Formação de Professores de Jacobina - Universidade Estadual da Bahia, tentaram exercitar o conteúdo programático da disciplina Introdução a Economia, de forma temática e contextualizada com a realidade local, regional e nacional. O marco referencial tem como suporte o paradigma critico construcionista, o qual entende a realidade como uma construção de sujeitos, com suas contradições, contextualidade, complexidade e multirreferencialidade. Utilizou-se alguns pressupostos teóricos dos métodos qualitativos. Com recursos metodológicos da participação observante, estudo de caso e a entrevista - para a compreensão e interpretação do objeto de estudo. Observou-se que a contextualização. dos temas relacionados ao conteúdo programático da disciplina Economia - envolvendo pesquisa teórica e prática não apresentou maiores entraves para o professor e alunos no desenvolvimento das atividades. Foi na produção do ensaio monográfico por parte dos discentes, um dos pontos mais difíceis de ser trabalhado. Indica-se algumas alternativas de solução, não se centrando apenas em uma disciplina específica e, insistindo que não devemos jamais deixar de despertar e provocar um ensino pesquisa, como um desafio constante; pois assim poderemos exercitar o "aprender a aprender ‘e o saber pensar, para possibilitar elaboração própria de um conhecimento contextualizado e relacional.
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    Organização política sócio-econômica do assentamento rural de Itaguaçu VII em Andarai – BA
    (UNEB, 2004) Santos, Antonia Rocha dos; Araújo, Fadaly Diana Alves de; Costa, Leandra Jesus Santos; Costa, Zenilho Rodrigues; Santos, Jânio Roberto Diniz dos
    O presente trabalho de pesquisa pretende realizar uma análise da realidade agrária brasileira desde o processo até os dias atuais, ressaltando os conflitos estabelecidos historicamente pela terra – entre trabalhadores ou camponeses e os latifundiários -e, neste contexto, a organização dos movimentos sociais de luta pela terra, e suposto assentamento de população, a criar todas condições para a permanência destes camponeses e trabalhadores no campo. Também na região em estudo, esta luta é uma realidade que se concretiza, sobretudo, nos assentamentos de reforma agrária. A partir de então, buscar-se-á analisar, mais perto, a luta que resultou na origem do assentamento de Itaguaçu VII, em Andaraí – BA, desde década de 70 até os dias de hoje.
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    O perfil do visitante à Jacobina e suas motivações para a viagem
    (UNEB, 2001) Gama, Marlene Alves de Oliveira; Farias, Sara
    Esse artigo é resultado de uma pesquisa voltada para a análise do perfil do visitante à Jacobina e as motivações que o levaram a escolher esta localidade como destino. Tem como objetivo principal identificar a demanda turística do local, que recentemente foi inserido no roteiro turístico da Bahia.