Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH6

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    O poético formando o gosto pela leitura: Ricardo da Cunha Lima
    (Universidade do Estado da Bahia, 2014) Silva, Ana Paula de Araújo; Pina, Patrícia Kátia da Costa; Teixeira, Aparecida de Fátima Brasileiro; Silva, Rozânia Alves Magalhães
    Formar leitores tem se constituído um desafio à educação contemporânea, que é o de formar leitores capazes de uma efetiva participação social, e de construírem a si mesmos como sujeitos. Assim urge a necessidade de que haja nos espaços formais de aprendizagem, uma mediação voltada na perspectiva da formação leitora, sendo imprescindível esta formação desde a infância, para que o indivíduo obtenha desde cedo os benefícios dessa prática, e para isto a literatura infantil é uma aliada nesse processo. Dessa forma, esta pesquisa é um instrumento de reflexão acerca da formação de leitores, visualizando o gênero poesia infantil como instrumento para esta formação, sendo feita uma análise das características rítmicas e vocabulares presentes em alguns poemas de LIMA (2000) e (2010), observando estes como recursos prazerosos e incentivadores na formação do leitor, para que este enquanto sujeito reflita sobre si e sobre o outro, agindo e interagindo com o seu mundo interior e exterior. Para tanto, ao desenvolver os conceitos de literatura infantil, poesia infantil, linguagem poética e público infantil, balizo a pesquisa à luz de teóricos como ARÌES (1981), COELHO (2000), CUNHA (1998), HUIZINHA (2000), LAJOLO e ZILBERMAN (2007), MESCHONIK (2006) e SOUZA (1994), estes contribuem para estas abordagens, e para discorrer sobre os aspectos peculiares da poesia contribuem TAVARES (2005), ABRAMOVICH (1991), BOSI (2000), CARVALHO (2010), ESPEIORIN (2010), GOLDSTEIN (1991), COMPAGNON (2001), entre outros. Assim constata-se que é possível educar pelo poético, ao aproximar-se do imaginário dos pequenos, propondo reflexão e diálogo para com elas, pois a leitura nos transforma e nos humaniza.
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    Atravessamentos discursivos entre as manifestações literárias e midiáticas – O caso Once upon a time
    (Universidade do Estado da Bahia, 2015) Silva, Eliane Teodoro da; Oliveira, Mirian Ribeiro de; Magalhães, Lucélia Alves; Marques, Zélia Malheiro
    Esta pesquisa parte do pressuposto de que a mídia, através de pistas deixadas pelo campo literário, cria o seu discurso e estabelece estratégias para veicular dizeres que são de seu próprio interesse, causando efeitos de sentido numa tentativa de levar aos sujeitos leitores novos modelos e novos comportamentos que sejam vigentes na sociedade atual. Para tal, teve como objeto de estudo os contos “Branca de Neve”, “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela e a Fera”, “João e Maria” e o seriado norte-americano “Once Upon a Time”, o qual faz uma releitura desses e de outros contos numa versão adulta, visando ao confronto interdiscursivo entre os contos e o seriado. Partiu-se de tais contos por notar neles maiores traços de atravessamentos discursivos, bem como, por perceber nos discursos que há atravessamentos, intencionalidades em formação de identidades dos leitores/expectadores. De tais contos e seriado serão recortados fragmentos discursivos, buscando entender como se processa o atravessamento discursivo de um campo de saber para outro, neste caso, da literatura para a mídia. Desta forma, esta pesquisa surge diante de algumas inquietações no que diz respeito ao apagamento do discurso literário ao ser adaptado e modificado pelo discurso midiático. Este último visa impor valores que correspondem ao seu próprio interesse nos leitores expectadores. Teve como conceitos basilares o interdiscurso na AD, fundamentado especialmente por Pêcheux (1997, 2006 e 2009) e Orlandi (2010); literatura infanto-juvenil, com base em Zilberman (1999), Lajolo (1999) e Coelho (2010); cultura da mídia, estabelecendo um diálogo com Kellner (2001); e as construções identitárias dos sujeitos, de acordo com as teorias de Baumam (2005), Stuart Hall (2006) e Silva (2009); além de alguns estudos a respeito dos contos de fadas
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    Práticas de formação leitora no ensino fundamental II caetiteense: da tradição às inovações contemporâneas
    (Universidade do Estado da Bahia, 2015) Silva, Edvânia Oliveira; Pina, Patrícia Kátia da Costa; Ramos, Ricardo Tupiniquim; Araújo, Ginaldo Cardoso
    Este trabalho busca compreender como as práticas docentes inovadoras aplicadas pelo PIBID Letras Vernáculas/DCH/Campus VI, contribuiu para a formação de leitores no Grupo Escolar Manoel Lopes Teixeira, do Ensino Fundamental II no ano de 2013. Para isso, analisamos as produções elaboradas pelos alunos a partir de três oficinas de Contos, Quadrinhos e Contação de Histórias, ministradas pela coordenadora do PIBID com o objetivo instigar o ato e o prazer pela leitura nos estudantes. Para darmos embasamento a esta pesquisa, buscamos nos sustentar em autores como Freire (1980), Yunes (2002), Lois (2010), Foucambert (2008), Lajolo (2001), Pina (2012) que discutem a leitura como transformadora de sujeitos, tendo como conceito a formação do leitor e letramento; para sustentar a concepção de letramento literário apoiamos em Cosson (2011); Colomer (2003) e Rojo (2009) para o multiletramento. Após análises das produções, compreendemos que as ações realizadas pelo PIBID teve um papel importante para a formação leitora dos alunos, apresentando resultados positivos, entretanto constatamos também que foram resultados parciais, pois o objetivo de formar leitores não atingiu todo o público alunado que fora analisado.
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    Constituição leitora em espaços rurais do alto sertão da Bahia: diálogo entre leitores e leituras, no Manoel Rocha Filho, na comunidade do Barreiro da Conceição em Igaporã-BA
    (Universidade do Estado da Bahia, 2018) Santos, Leana dos; Marques, Zélia Malheiro; Zélia Malheiro
    A leitura e a produção da escrita devem estar, no processo de constituição do leitor de forma entrelaçada e em realização não somente com a experiência escolar, mas também em consonância com outras situações, como as histórias dos alunos, dando enfoque ao processo de leitores, observando a partir da realidade vivenciada por docentes e alunos de lugares singulares, a exemplo das escolas da zona rural, onde o ensino-aprendizado da leitura e da escrita, normalmente, apresenta sérios desafios. Logo, surgiu este trabalho que objetivou compreender o processo de constituição leitora dos alunos do 5° ano do ensino fundamental, pertencentes à Escola Municipal Manoel Rocha Filho, localizada, na comunidade Barreiro da Conceição, em Igaporã – BA, procurando responder a questão: como me fiz leitor? A partir deste momento, outras questões nos permitiram discutir sobre as práticas de leitura e de escrita no ambiente pedagógico de uma escola pública localizada na zona rural do município de Igaporã-BA. Com estudos teóricos como os de Nóvoa (1992), Chartier (2001), Renata Junqueira (2004), Marta Morais (2009), Eliana Yunes (2003), Lacerda (2003), Souza e Cordeiro (2007), Abreu (2007), Halbawahs (1990), Pineau (1999), Josso (2004), Souza (2006), dentre outros, realizamos o entrelaçar de diversas áreas do conhecimento. Para isso, utilizamos pesquisa de abordagem (auto) biográfica, quando realizamos a reconstrução do processo de constituição leitora dos alunos do ensino fundamental I, do 5º ano do turno vespertino, quando realizaram, através de oficinas, o registro em diários. As experiências leitoras da pesquisadora estiveram sempre em confronto com as dos colaboradores da pesquisa, seja pela identificação, seja pelas diferenças para pensarmos as dificuldades com leitura e com a escrita não somente nos anos iniciais na Escola Municipal Manoel Rocha Filho. Essa abordagem metodológica de (auto) biografia nos possibilitou realizar esse diálogo. Também, utilizamos entrevistas com os alunos, colaboradores da pesquisa, com três professores e com a direção da instituição, refletindo sobre o tema em discussão, o que nos permitiu compreender que é importante desenvolver práticas pedagógicas, na escola da zona rural, principalmente, em integração com as experiências de vida dos alunos que trazem vivências importantes sobre a cultura oral, muitas vezes ignoradas no processo da formação escolar que é representativo das experiências com a cultura dos impressos.
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    A casa Anísio Teixeira, patrimônio histórico-cultural, em Caetité – Bahia: constituição de leitores
    (Universidade do Estado da Bahia, 2017) Santos , Cinara de Jesus; Marques, Zélia Malheiro
    O presente Trabalho de Conclusão de Curso -TCC, na perspectiva de pesquisa monográfica, intitula-se: A casa Anísio Teixeira, patrimônio histórico-culural, em Caetité – Bahia: constituição de leitores. Tem como objetivo compreender possibilidades de leituras propiciadas pela Casa Anísio Teixeira em Caetité BA, enquanto patrimônio histórico e cultural. Para isso, o objeto da pesquisa, Considerando ser o lugar como símbolo da memória coletiva e individual, além de ser considerado um ícone, tornando-se um mecanismo que vem contribuindo de maneira positiva na formação da identidade cultural, na região, além de contribuir na constituição de leitores, a exemplo de muitos caeteenses. Leituras realizadas vêm nos revelando que há relativo esquecimento de pesquisas sobre o patrimônio histórico e cultural, o que se torna preocupante, uma vez que cultura e história são áreas de relevância para o processo de formação humana, patrimônio da humanidade, se considerarmos o elo de diálogo que se dá entre presente, passado e futuro. Pesquisas e descobertas passam a ganhar espaço no decorrer dos anos pela junção de áreas que dialogam com a educação. Dessa forma, para o referencial da pesquisa, utilizamos teóricos como Charteir (2007),..dentre outros, para o suporte na discussão sobre constituição de leitores e de patrimônio histórico-cultural. A pesquisa é de abordagem cultural, Chartier (), o que nos ajudou a pensar práticas e representações do cenário eleito, neste trabalho, ou seja, a Casa Anísio Teixeira, lugar visitado para conhecimento e para realizar entrevista, a qual se deu com alunos graduandos do curso de Letras, leitores presentes, nesse lugar histórico e cultural para realização de práticas culturais leitoras. Sobre considerações, além da afirmação do lugar como relevante centro de preservação enquanto patrimônio arquitetônico, símbolo de memória do grande educador, filho da terra, Anísio Teixeira, podemos falar em interação para a constituição leitora, como se deu com graduandos do curso de Letras.