Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Educação de Jovens e Adultos (PPGEJA)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Educação de Jovens e Adultos (PPGEJA) por Orientador "Costa, Graça dos Santos"
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- ItemCurrículo e culturas juvenis: um estudo de caso sobre as representações sociais dos estudantes da educação de jovens e adultos no município de Conceição da Feira-BA(2016-12-14) Oliveira, Maria da Conceição Cédro Vilas Bôas de; Costa, Graça dos Santos; Klein, Ana Maria; Leiro, Augusto César Rios; Costa, Patrícia Lessa SantosEsta pesquisa buscou analisar as representações sociais dos estudantes da EJA acerca de currículo e juventude, ressaltando os desafios e possibilidades para a construção de um currículo que atenda a cultura juvenil. A problemática da pesquisa norteou-se pelos seguintes questionamentos: Quais são as representações sociais dos estudantes sobre juventude e currículo? e Quais são os desafios e possibilidades que os jovens revelam para a construção de um currículo que atenda a cultura juvenil? Desenvolvemos a argumentação teórica em três partes: um capítulo dedicado a explicar os imbricamentos da pesquisadora com seu objeto de estudo e apresentar um levantamento sobre as produções acadêmicas sobre a temática em análise. O segundo capítulo faz uma breve discussão sobre os aspectos históricos da Educação de Jovens e Adultos, ressaltando os processos de juvenilização da EJA e suas implicações no currículo escolar. O terceiro capítulo reflete sobre as teorias das representações sociais e o processo de construção de um currículo que atenda a cultura juvenil, destacando o papel do professor e os desafios formativos. Os pressupostos metodológicos que orientaram a pesquisa ora apresentada são de cunho qualitativo, por meio de um estudo de caso realizado em uma escola da Rede Estadual de Ensino do município de Conceição da Feira-Ba, que oferece a Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Como dispositivo de coleta de informações utilizamos questionário, grupo focal e análise documental e como dispositivo de interpretação trabalhamos com a análise de conteúdos sob a luz da Teoria das Representações Sociais. Os resultados revelam representações sociais de juventude como construção sócio-cultural que perpassam por um recorte etário, como uma forma de estar/significar o mundo, como um sinônimo de rebeldia e violência e como a cultura da ostentação. Em relação a currículo, as representações sociais sinalizam que o currículo é um documento normatizador no espaço escolar. Evidenciou-se o reconhecimento das diferenças culturais juvenis no currículo escolar como desafio para a construção de um currículo que atenda a cultura juvenil. Como possibilidade os estudos revelaram a necessidade da escola fomentar no currículo diálogos interculturais para a construção e o reconhecimento das diferentes culturas juvenis.
- ItemEducação em direitos humanos e educação de jovens e adultos: representações sociais de professores e alunos sobre a inserção da temática direitos humanos no currículo da EJA(2016-11-24) Santos, Thaíse da Paixão; Costa, Graça dos Santos; Silva, Aida Maria Monteiro; Freitas, Katia Siqueira de; Costa, Patrícia Lessa SantosEste estudo analisou as representações sociais de professores e alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) sobre inserção da Educação em Direitos Humanos (EDH) no currículo, buscando compreender as aproximações/distanciamentos entre as representações e o currículo em EDH na EJA. A motivação emergiu das itinerâncias enquanto alfabetizadora de jovens e adultos da pesquisadora. Partindo dessa inquietação, traçamos a seguinte questão para nortear esta pesquisa: Quais as representações sociais de professores e alunos acerca da inserção da Educação em Direitos Humanos no currículo da Educação de Jovens e Adultos na cidade de Ubaitaba-Bahia? Para referendar o estudo, dialogamos com Arroyo (2002), (2006), (2001; 2011); Capucho (2012); Freire (1982), (1987), (1988), (1992), (2004), (2005), (2011), (2014); Gadotti (2013); Haddad e Di Pierro (2000); Jodelet (1984); Macedo (2011), (2010), (2013); Mazotti (1994); Paiva (2003); Sacristán (2013), Scavino; Candau (2008); Soares (2004), (2000); Silva (2010); Silva; Tavares (2010), (2015); Ventura (2012); Viola (2010) dentre outros. Com uma abordagem qualitativa, a pesquisa utilizou o método do estudo de caso, e as técnicas para coleta de informações foram: análise documental, entrevistas semiestruturadas com duas professoras e grupo focal com 12 alunos. Para tratamento dos dados, recorremos à análise de conteúdo inspirado em Bardin (2006) e Franco (2012). O estudo revelou que a EDH foi inserida no currículo da EJA do município de Ubaitaba-Bahia em disciplinas isoladas, mas é trabalhada de forma aleatória. Já as representações de professores e alunos indicaram o desejo de que a mesma fosse trabalhada de modo transversal ou interdisciplinar. Evidenciamos alguns entraves para que isso ocorra e fizemos algumas recomendações. Assim, espera-se que, através dessas representações sociais, seja possível a sistematização de proposições curriculares para fomentar estratégias pedagógicas que possibilitem trabalhar as violações dos direitos humanos desses sujeitos, pois não temos pretensão de formular inferências irrefutáveis sobre as implicações da inserção da EDH no currículo da EJA, mas com outras propostas de pesquisas.
- ItemA formação docente e o fenômeno da juvenilização da educação de jovens e adultos: desafios formativos(2017-08-31) Macedo, Núbia Sueli Silva; Costa, Graça dos Santos; Santos, José Jackson Reis dos; Ferreira, Maria Conceição Alves; Freitas, Katia Siqueira deInscrevendo-se no campo da formação docente e discutindo o fenômeno da juvenilização na Educação de Jovens e Adultos, a presente pesquisa intitulada “A Formação Docente e o Fenômeno da Juvenilização na Educação de Jovens e Adultos: desafios formativos”, tem como questão central: Quais os desafios formativos dos professores da Educação de Jovens e Adultos para atender ao fenômeno de juvenilização? Com base na referida questão, são objetivos do estudo: a) analisar os desafios formativos dos professores para o trabalho junto aos jovens que frequentam a Educação de Jovens e Adultos; b) construir proposta formativa que considerasse as especificidades da juventude na EJA. De natureza qualitativa, a pesquisa foi desenvolvida na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, em uma escola da rede municipal de ensino, no período de 2016/2017, por meio de um estudo exploratório, de enfoque colaborativo, utilizando-se de levantamento bibliográfico, estudo do contexto da escola e escuta dos docentes da EJA. A organização e a análise dos dados foram sistematizadas, tomando como referência o significado de tema e subtema em Paulo Freire. A argumentação teórica está organizada em três etapas: na primeira, buscou-se compreender o processo histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, evidenciando a juvenilização como fenômeno que emerge na contemporaneidade; a segunda etapa focaliza a formação docente e os desafios formativos dos professores da Educação de Jovens e Adultos junto a juventude. A terceira etapa apresenta uma proposta formativa, com enfoque colaborativo, no sentido de contribuir com a formação dos professores para atender tal fenômeno. Os resultados sistematizados revelaram a necessidade de pensar uma formação-investigação colaborativa que atendesse aos desafios atuais da Educação de Jovens e Adultos, o que significa sair da cultura do isolamento e criar oportunidades de reflexão individual e coletiva sobre a prática pedagógica. Implicaria ainda vencer novos/velhos e complexos desafios: a) entender a escola como espaço formativo de excelência, lócu privilegiado de troca de experiências, de estudo sistemático da prática, construção de estratégias didáticas que atendam às especificidades dos alunos e alunas, de estudo do contexto específico e contexto mais amplo; b) pensar as condições de trabalho nos espaços formativos de AC, garantindo o tempo para dedicação aos estudos, além de buscar coletivamente políticas de permanência dos docentes na modalidade da EJA. Conclui-se assim, que a formação-investigação colaborativa proposta neste trabalho torna-se uma oportunidade de desenvolvimento profissional potente para contextualizar o estudo biográfico da trajetória formativa individual dos professores (autobiografias) e a compreensão das diferentes biografias formativas do outro (heterobiografia). Certamente, este trabalho deixa vários desafios, entre estes, materializar uma proposta formativa que favoreça a compreensão do fenômeno da juvenilização na EJA, tendo como referência uma perspectiva de trabalho colaborativo.
- ItemTecendo saberes e fazeres no currículo da educação de jovens e adultos: um estudo sobre representações sociais de profissionais da educação de uma escola polo da cidade de Feira de Santana – Bahia(2016-12-15) Tanure, Ana Célia Dantas; Costa, Graça dos Santos; Oliveira, Ivanilde Apoluceno de; Conceição, Ana Paula Silva da; Santos, José Jackson dosA pesquisa, ora apresentada, teve por objetivo geral analisar as representações sociais dos professores, coordenadores e técnico da EJA sobre o currículo da EJA da Política de Educação de Jovens e Adultos da Bahia – Aprendizagem ao longo da vida, como política curricular de garantia de escolarização, para identificar as tensões, distanciamentos/aproximações entre as representações sociais desses sujeitos sobre o currículo e política da EJA. Esse currículo foi implantado, a partir de 2009, em todas as escolas que ofertam EJA na Rede Estadual de Ensino da Bahia. A problemática dessa pesquisa se ancora nas seguintes questões: Quais as representações sociais, saberes e fazeres são construídos pelos professores, coordenadores e técnico sobre o currículo da EJA da Política de Educação de Jovens e Adultos da Bahia – Aprendizagem ao longo da vida? Quais são as tensões, aproximações/distanciamentos entre as representações sociais desses sujeitos sobre o currículo e a política da Educação de Jovens e Adultos da Bahia? Desenvolvemos a argumentação teórica em duas partes: a primeira voltada a compreender o processo histórico das políticas curriculares voltadas à EJA, evidenciando as políticas curriculares vigentes na Bahia; na segunda parte, fazemos uma breve revisão histórica no campo do currículo e destacando as teorias curriculares, tecemos uma interlocução entre as representações sociais, a formação de professores e o currículo. Essa pesquisa compreende uma pesquisa de campo de natureza qualitativa por meio de um Estudo de Caso, ancorado na Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos que participaram desse estudo são professores da EJA e Coordenador Pedagógico de uma escola polo em Feira de Santana - BA, Coordenadora da SEC atuante em 2009 e Técnica do NRE19 responsável pela EJA. Para levantamento de informações, utilizamos como dispositivos a Entrevista semiestruturada, Oficinas FormativasInvestigativas e Análise Documental. Para análise das informações, utilizamos a Análise de Conteúdo. Como resultados desse estudo, constatamos que apesar dessa política curricular ter sido construída coletivamente com apoio dos movimentos populares ligados à EJA e apresentar princípios e diretrizes voltados a atender as especificidades dos jovens e adultos, os professores, como profissionais construtores de currículo, representam a mesma, como distante do currículo realizado e desejado, difícil de ser posta em prática, embora eles coadunem com seus princípios. Os resultados apontam ainda a necessidade de formação em serviço e garantia de espaço de estudo e planejamento na EJA como possibilidades de mudança.