Bacharelado em Urbanismo - DCET1

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A conquista de um novo planejamento
(Universidade do Estado da Bahia, 2013-11-28) Souza, Isadora Aragão; Fernandes, Rosali Braga; Santos Filho, Antônio Muniz dos; Falcão, Plínio Martins
O crescimento das cidades e o caráter cada vez mais urbano da população trazem consigo a necessidade de se pensar em espaços urbanos agradáveis para o convívio das pessoas, encarando os problemas que surgem e propondo novos caminhos para se chegar ao ideal de cidade saudável e bem planejada. O presente trabalho tem como objetivo analisar o planejamento urbano no Centro de Vitória da Conquista, através da análise do seu processo de urbanização e de seu Plano Diretor Urbano, propondo uma relação entre o modelo de planejamento urbano do arquiteto urbanista dinamarquês, Jan Gehl, e a configuração espacial do Centro Comercial de Vitória da Conquista, colocando em evidência na área de estudo a escala humana do planejamento. As principais características do município que o torna um potencial receptor das ideias de Gehl e da escala humana do planejamento são levantadas, embasando propostas de melhoria para a área. Para tanto, utiliza-se o método indutivo. Faz-se uso também de pesquisa histórica, documental e bibliográfica e pesquisa de campo.
A especulação imobiliária chega à periferia urbana de Salvador: origens e perspectivas do Cabula sob a ótica da habitação
(Universidade do Estado da Bahia, 2010-08-24) Pena, João Soares; Fernandes, Rosali Braga
Esta monografia tem como objetivo principal fazer uma análise da especulação imobiliária no Cabula, localizado na periferia urbana de Salvador. Para tanto, utiliza se o método dedutivo. Faz-se uso também de entrevistas e pesquisa de campo, de modo a coletar informações sobre o objeto deste estudo. Parte-se de uma abordagem teórica acerca do espaço urbano e os agentes sociais responsáveis por sua produção e reprodução, discutindo-se também o que é a especulação imobiliária. Em seguida, traça-se um panorama sobre o crescimento imobiliário em Salvador, identificando fatores que contribuem para esse processo e os principais locais onde isso vem acontecendo. Por fim, chega-se ao foco desta pesquisa que é a analise do recente crescimento imobiliário no Cabula no bojo da especulação imobiliária e a consequente mudança do padrão habitacional da região. Assim, identificam-se algumas variáveis importantes nesse fenômeno, mapeando onde se concentram esses novos empreendimentos para elucidar a lógica de sua localização.
A expansão imobiliária na cidade de Camaçari entre 2001 e 2010
(Universidade do Estado da Bahia, 2011) Santana, Emanuele de Santana; Fernandes, Rosali Braga; Delgado, Juan Pedro Moreno; Falcão, Plínio Martins
Após a chegada do Complexo da Ford em Camaçari, em 2001, verificou-se em Camaçari um novo potencial imobiliário, que vai além dos moldes do Banco Nacional de Habitação (BNH), das décadas de 1960 e 1970. É a partir deste pressuposto que o trabalho apresentará uma análise da expansão de empreendimentos imobiliários habitacionais, bem como do mercado de mesmo setor, na cidade de Camaçari, no período que sucede a instalação da Ford, até 2010. É importante salientar os conceitos de renda da terra urbana e especulação imobiliária e como tais instrumentos do capitalismo imobiliário se inserem no contexto de Camaçari. Para isso, o foco do trabalho está direcionado no Programa Minha Casa Minha Vida aplicado a Camaçari, com o empreendimento Bairro Novo.
A ferrovia e a configuração urbana da cidade de Alagoinhas - Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2005-09-29) Araújo, Mayara Mychella Sena; Fernandes, Rosali Braga; Brito, Cristovão de Cássio da Trindade de; Rocha, Francisco Ulisses Santos
No final do século XVIII, um sacerdote fundou uma capela no sítio em que existe atualmente o município de Alagoinhas. Em 1852, por Resolução Provincial, o então povoado Santo Antonio das Lagoinhas foi elevado à categoria de vila, sendo desmembrado de Inhambupe. Em 1868, a sede do município foi transferida para o sítio onde se erguia a estação da Estrada de Ferro Bahia ao São Francisco; ficando a antiga conhecida por Alagoinhas Velha. A nova sede foi elevada à categoria de cidade, por Lei Provincial em 1880. O trabalho apresentado remete-se ao processo de implantação da Estrada de Ferro Bahia ao São Francisco na cidade de Alagoinhas – Ba, em 1863, considerando como essa interferiu nas condições de ocupação, expansão e conformação urbana do local. A nova realidade, observada pela cidade, esteve relacionada ao modal ferroviário enquanto elemento atuante no arranjo territorial do crescimento de Alagoinhas. No trabalho o ferroviarismo é apontado como dispositivo potencializador da dinâmica urbana de Alagoinhas.
A implantação das prefeituras-bairro como uma regionalização para a gestão de Salvador
(Universidade do Estado da Bahia, 2016-04-27) Simões, Renata Batista dos Santos; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins; Muniz Filho, Antônio
O presente trabalho tem como intuito fazer uma analise da implantação das Prefeituras-Bairros em Salvador utilizando-a como um modelo de regionalização para a gestão administrativa da cidade. Levanta quais são os objetivos do projeto, o que levou a prefeitura a mudar a sua configuração espacial e os serviços oferecidos por elas. Será feita uma contextualização a respeito do conceito de região. Realiza um apanhado histórico das delimitações territórios já sofreu por Salvador e traz informações a respeito do projeto de delimitação de bairros que Salvador passou na tentativa de fazer uma delimitação de bairros oficial para o município. É feito um comparativo entre a administração que tinha a cidade anteriormente, dada pelas Administrações Regionais e a gestão atual das Prefeituras-Bairros. Ao final são colocadas algumas propostas para a gestão do município.
A influência do modo de produção capitalista no processo de produção do espaço: o pensamento de Lefebvre, Santos, Carlos e Harvey
(Universidade do Estado da Bahia, 2009-08-21) Santos, Rivelle Rivétria Santana dos; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins; Franco, Carlos Rodolfo Lujan
O presente estudo objetiva analisar as influências e reflexos do modo de produção capitalista dentro da produção espacial, dentro do contexto dialético entre sociedade versus espaço e vice-versa. Como objetivos específicos buscou estudar as principais características e os reflexos espaciais da divisão social do trabalho, verificar as principais características da influencia do modo de produção capitalista no processo de formação do espaço urbano. Os autores trabalhados aparecem, neste trabalho, organizados pela proximidade de seus raciocínios, e, mais especificamente, suas considerações sobre a própria influência do capitalismo dentro da produção e das relações espaciais. Consideramos como base para o trabalho quatro autores, que no nosso julgamento, tem importantes contribuições, como Lefebvre, Harvey, Santos e Carlos. Vale ressaltar, também, que o entendimento da dinâmica espacial é de extrema importância para o Urbanismo, já que podemos entendê-lo como um campo do conhecimento multi e interdisciplinar voltado ao ordenamento da cidade, de suas atividades distribuídas no território a fim de que seja alcançada uma melhor qualidade de vida para a população. Temos que o espaço, pode ser considerando não mais como palco das ações dos agentes sociais, econômicos, políticos e culturais. O espaço é também ator nesses processos. O processo de produção do espaço é permeado por uma grande complexidade, uma vez que diversos fatores e interesses estão envolvidos. E nesse jogo de interesses, os interesses do Estado e do Capital se convergem, provocando assim, o que alguns autores denominam de “conflitos urbanos”
A questão habitacional e a estrutura fundiária da Cidade do Salvador 1549-1970
(Universidade do Estado da Bahia, 2003-08-05) Bochicchio, Silvia; Fernandes, Rosali Braga; Souza, Luiz Antônio de; Mello e Silva, Sylvio Carlos Bandeira de
Desde o início da colonização européia no século XVI, as terras no Brasil eram concedidas através dos Forais sob o regime de enfiteuse, instrumento jurídico oriundo da legislação de Portugal e que aqui perdurou durante séculos. Tal modo de regular a posse de terras suscitou discussões desde a primeira metade do século XIX, devido à confusão e dificuldade em definir propriedades e também por causa da reestruturação do Código de Terras no Brasil, que estava atrelado à integração das províncias e à consolidação do Estado Brasileiro. Na cidade do Salvador, grande parte das terras permaneceu por muito tempo, e algumas ainda permanecem, sob o regime de enfiteuse, sendo aforadas e arrendadas a outros, formando inúmeras pequenas glebas. Na época entre o final do século XIX e o início do século XX, é que começam a tomar corpo os problemas ligados à falta de acesso aos terrenos por grande parte da população, gerando, conseqüentemente, problemas relacionados à moradia. A partir de então, as ocupações fora das normas urbanísticas e ilegais em relação à questão jurídica dos terrenos, foram se proliferando sem controle ou ações por parte do poder público. As diferentes administrações da cidade não tomaram iniciativas eficazes e nem foi prioridade em seus planos urbanísticos ou políticas urbanas a questão da regularização fundiária e a questão habitacional. A cidade permaneceu, assim, à mercê dos interesses do mercado de especulação da terra e da moradia como produto, o que, por sua vez, acabou reforçando os contrastes sociais e espaciais e a exclusão de uma imensa parcela dos habitantes. Em 1970, a população de Salvador estava em torno de um milhão de habitantes. Destes, uma grande parte vivia, e ainda hoje vive, em ocupações ilegais nos seus diferentes tipos, com condições precárias de moradia, evidenciando a influência da questão da propriedade de terras sobre a questão habitacional e o contraste que há entre a cidade legal e a cidade que existe fora dos limites dessas normas e padrões e que é a cidade que predomina.
A segregação habitacional em Maragogipe - BA sob a ótica da divisão territorial do trabalho
(Universidade do Estado da Bahia, 2006-06-01) Rebouças, Thais de Miranda; Fernandes, Rosali Braga
A segregação habitacional constitui-se num processo de exclusão onde diferentes grupos de classes sociais distintas são isolados ou resolvem isolar-se dos demais. Esse processo de exclusão cria espaços com características físicas e sociais relativamente homogêneas. E a escolha desses locais dá-se por diversos fatores, entre eles pela divisão territorial do trabalho que, através da desigual distribuição dos recursos no território acaba por eleger os espaços privilegiados e os desprezados, que serão ocupados pelos diferentes estratos sociais. Este processo pode ser observado na cidade de Maragogipe, onde há a ocupação das suas melhores áreas pelas classes de alto poder aquisitivo e pelas piores áreas pelos menos favorecidos.
Agentes de transformação urbana envolvidos em um cadastro territorial multifinalitário (ctm): estudo de caso do município de Salvador.
(Universidade do Estado da Bahia, 2011) Nascimento, Santiago Henrique Anjos Soares; Fernandes, Rosali Braga; Delgado, Juan Pedro Moreno; Falcão, Plínio Martins
Esta monografia tem como objetivo principal analisar e caracterizar como os agentes de transformação urbana do município de Salvador estão envolvidos no seu Cadastro Territorial Multifinalitário. Para realizar este estudo foi aplicado o método dedutivo, utilizando no trabalho técnicas de documentação direta e indireta, como entrevistas de pessoas inseridas no assunto. O primeiro capítulo traz o conceito tipologia do CTM, apresenta-se um breve histórico do Cadastro Territorial no Mundo e no Brasil colocando as possíveis dificuldades e relações no processo de transformação urbana de um município. O segundo capítulo trata-se inicialmente sobre os agentes de transformação urbana e sua relação com o espaço urbano, em seguida identificaremos e tipificaremos os agentes urbanos. No terceiro capítulo se faz a caracterização e avaliação do CTM do município de Salvador desde seu início e por fim chega-se ao foco da pesquisa no qual se caracteriza os agentes urbanos atuantes no município de Salvador. Como contribuições são trazidas propostas para o melhor funcionamento do CTM no município.
Análise da distribuição espacial dos conjuntos habitacionais construídos pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) na cidade de Salvador-BA
(Universidade do Estado da Bahia, 2024) Silva, Nadiane Conceição da; Fernandes, Rosali Braga; Pena, João Soares; Santos, Larissa Grazielle Silva dos
Este trabalho apresenta a trajetória da construção dos conjuntos habitacionais empreendidos pela Política de Habitação Popular na cidade de Salvador, com foco na faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). São tecidas também considerações acerca das classes mais contempladas com a produção dessa política habitacional, dos seus determinantes e dos efeitos que ela engendra sobre as condições de vida dos seus residentes. O método de abordagem utilizado será o dedutivo em função de que partirá do geral, o PMCMV, para o específico, que é o rebatimento do referido Programa no espaço da cidade de Salvador.
Análise de pós-ocupação do loteamento viver melhor – Ogunjá – Salvador - Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2010) Santos, Daisy Kelly Soares; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins
Este estudo consiste em uma análise da pós ocupação realizada no loteamento Viver Melhor, no tecido urbano de Salvador-Bahia. Inicialmente, é feito um apanhado histórico das políticas públicas habitacionais no Brasil até os dias atuais e as tipologias habitacionais adotadas em Salvador. A pesquisa realizada em campo engloba a avaliação da permanência dos moradores de baixa renda nas habitações, que foram beneficiados com um programa habitacional do Governo do Estado. A invasão Iolanda Pires passou por substituição de barracões que estavam em condições insalubres de moradia e eram construídos pelos próprios moradores, sem qualquer auxilio ou normas técnicas que garantissem condições dignas de sobrevivência. Com a referida intervenção, foi constituído um conjunto habitacional padronizado e foram concretizados equipamentos urbanos essenciais à moradia, como: esgotamento sanitário, água, luz, pavimentação e lazer para os habitantes da localidade. A pesquisa realizada teve o objetivo de analisar se ocorreu a transferência das famílias das unidades habitacionais contempladas pelo programa implantado pelo Governo do Estado da Bahia. A investigação foi realizada no Loteamento Viver Melhor, no bairro do Ogunjá em Salvador – Bahia, onde foi concluído que uma grande parte dos proprietários se desfaz dos seus imóveis, transformando-os em fonte de renda muitas vezes para sua sobrevivência, sem avaliar o valor real do bem.
Análise do uso e ocupação do solo na margem da Rua Silveira Martins, Salvador-Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2013-11-28) Araújo, Débora Marques da Silva; Fernandes, Rosali Braga; Santos Filho, Antônio Muniz dos; Falcão, Plínio Martins
O processo de descentralização dos centros urbanos e a implantação das Avenidas de Vale na cidade de Salvador, a partir da década de 1970, contribuíram para que houvesse a articulação de diversas áreas e o surgimento de novos subcentros urbanos. A implantação de diferentes serviços, em áreas da cidade que antes não possuíam essas atividades, acabou gerando um aumento no dinamismo e na valorização desses espaços. O Cabula é um grande exemplo dessa dinâmica dentro da cidade de Salvador, apresentando nos últimos anos, um grande crescimento não apenas demográfico, mas também na construção de importantes empreendimentos (comerciais, residenciais etc.), principalmente na Rua Silveira Martins por ser uma das principais vias de acesso para o Cabula e importante vetor de expansão urbana do bairro sendo alvo dos agentes configuradores do espaço. Portanto o objetivo desse trabalho é fazer uma análise do processo de uso e ocupação do solo na margem da Rua Silveira Martins no ano de 2013 e levantar propostas de melhorias para a referida área de estudo. A pesquisa pretende demonstrar, através de fotos aéreas em diferentes períodos, como se deu a evolução histórica do Cabula para que possamos compreender o processo de expansão e os resultados gerados pela implantação desses serviços na localidade. Para tanto, utiliza-se o método de abordagem dedutivo, pois partiremos de uma análise histórica do Cabula até chegarmos ao objeto principal dessa pesquisa que é a Rua Silveira Martins. Utiliza-se como procedimentos metodológicos o método histórico, pesquisa bibliográfica e documental além das pesquisas de campo de modo a coletar informações sobre a referida área de estudo.
Atuação da ONG AVSI no ambiente urbano de Novos Alagados - Salvador/BA
(Universidade do Estado da Bahia, 2003) Castro, Daiane Manuela Leal de; Fernandes, Rosali Braga
O presente trabalho analisa a atuação recente das organizações – não – governamentais em intervenções públicas no espaço urbano, em parceria com o poder público, destacando de que maneira a atuação dessas organizações pode introduzir mudanças qualitativas no processo de gestão urbana. Como exemplo, foi escolhido o trabalho desenvolvido pela ONG AVSI (Associação Voluntários para o Serviço Internacional) na comunidade de Novos Alagados, em Salvador – BA. O trabalho divide-se em três capítulos. O primeiro, de uma forma geral, trata da origem, dos conceitos e características das ONG’s, focalizando a formação dessas organizações na América latina. Em seguida, são apresentados algumas visões críticas sobre o tema, e o relacionamento com a cooperação internacional e o Estado. O segundo, refere-se ao perfil de Novos Alagados, à sua formação urbana, e às suas características – sócio-econômicas, principais problemas, etc. O terceiro e último capítulo faz uma abordagem sobre o histórico, os agentes financeiros e a metodologia da ONG AVSI, descreve as suas principais intervenções realizadas no Brasil e finalmente apresenta a sua atuação em Novos Alagados e a análise dos resultados desta intervenção.
Brotas: carência e degradação de espaços públicos de lazer em Salvador, BA.
(Universidade do Estado da Bahia, 2011-03-17) Céo, Geórgia de Carvalho; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins; Santos Filho, Antônio Muniz dos
Este trabalho trata dos espaços públicos de lazer e as estratégias para as práticas do lazer existentes no bairro de Brotas. A pesquisa parte de uma construção teórico-conceitual sobre “o espaço público” e traz um levantamento histórico das diferentes formas de utilização destes espaços em algumas civilizações desde a Grécia até os dias atuais. Posteriormente faz uma análise conceitual e histórica sobre o lazer, discutindo sua importância para a sociedade, principalmente para os soteropolitanos. E por fim, traz o histórico de como se formou o bairro de Brotas mostrando seus aspectos socioeconômicos. A partir destes dados, este terceiro capítulo fará uma análise detalhada das praças no bairro relacionando suas utilizações com os programas vigentes.
Catadores de materiais recicláveis: reconhecimento e inclusão social, um estudo de caso na comunidade de Narandiba
(Universidade do Estado da Bahia, 2008-06-19) Reis, Suzana Carvalho dos; Fernandes, Rosali Braga; Beltrão, Olívia Nolasco; Espinheira, Maria de Fátima Torreão
Em Salvador, como em outras capitais do país, cresce o número de pessoas que, devido a antigos problemas urbanos, como o aumento da pobreza e, conseqüentemente, a exclusão social, criam novas alternativas de geração de renda e, até mesmo, sobrevivência. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a necessidade do reconhecimento e inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, ressaltando a importância de tal fato, tanto para o grupo quanto para a sociedade como um todo. Para isso, foi realizado um estudo de caso na comunidade de Narandiba, na qual se percebeu o aumento do número de pessoas que encontram no lixo uma alternativa de geração de renda ou sobrevivência. A partir do levantamento bibliográfico e, principalmente, por meio de entrevistas e observações, foram realizadas análises que levaram à caracterização da comunidade, a qual se revela carente em assistência a serviços básicos como o de saneamento; a descrição da atividade desenvolvida pelos catadores e sua relação com a comunidade, constatando-se a precariedade com que é realizada a função das associações e cooperativas e a inexistência da consciência ambiental dos mesmos e da própria população. Contudo, são apresentados os impactos que a possível inclusão social dos catadores podem proporcionar ao meio ambiente urbano, os instrumentos legais, como a Lei de Saneamento Ambiental e o decreto nº 5940/06, programas e ações, a exemplo do Fórum Lixo e Cidadania da Bahia, que podem favorecer o processo de inclusão social dos catadores.
Impactos ambientais urbanos na bacia do Rio Ipitanga a partir da década de 1970
(Universidade do Estado da Bahia, 2009-04-13) Tourinho, Cezar Magno Vieira; Fernandes, Rosali Braga; Franco, Carlos Rodolfo Lujan; Falcão, Plínio Martins
A intenção deste trabalho é entender e discutir como se deu o processo de desenvolvimento urbano na Região Metropolitana de Salvador e seus respectivos impactos sobre o meio ambiente local. Para efeito de fundamentação teórica, inicialmente, apresenta-se uma breve exposição da contribuição de diversos autores para questões referentes à urbanização e ao meio ambiente e da importância dos mananciais hídricos e espelhos d’água em áreas urbanas, entre outros aspectos. Em seguida, explana-se brevemente sobre a expansão urbana de Salvador e sua região de influência e o papel que a Refinaria Landulpho Alves, o Complexo Petroquímico de Camaçari e o Centro Industrial de Aratu tiveram na conformação da realidade sócio-econômica-ambiental atual. Já no estudo de caso, é apresentada a caracterização da bacia hidrográfica do rio Ipitanga para em seguida se fazer a análise detalhada dos impactos ambientais ocorridos na região, utilizando a comunidade de Pitanguinha como amostra. Por meio desta pesquisa foi possível analisar os impactos ambientais provocados pelo intenso uso e rápida ocupação do solo na região estudada, bem como identificar demandas e propor soluções para se alcançar uma qualidade ambiental razoável na região, apresentadas ao final do referido trabalho.
Klaus Peters como agente socioespacial em Praia do Forte – Bahia: entre 1970 e 2010
(Universidade do Estado da Bahia, 2012-03-29) Santos, Camila Suelen Araújo; Fernandes, Rosali Braga; Falcão, Plínio Martins; Fernandes, Rosali Braga
O espaço urbano é umreflexo da sociedade, nele as classes sociais vivem e se reproduzem, é cenário de lutas sociais, que visam o direito à cidade. Como é fragmentado e articulado, o espaço urbano capitalista é caracterizado por ser desigual e mutável, já que a sociedade é dinâmica. É constituído por diferentes usos da terra, e cada um deles pode ser visto com uma forma espacial, que são produzidas por agentes concretos que atuam constantemente num processo de reorganização do espaço através da incorporação de novas áreas, deterioração de outras, etc. Baseado em tais fatos, pretende-se estudar as ações de Klaus Peters em Praia do Forte já que o mesmo foi identificado como principal agente socioespacial. Ao chegar à humilde vila de pescadores, o empresário reconhece as belezas naturais da região e idealiza umpólo turístico de nível internacional. A produção do espaço em Praia do Forte inicia com a contratação de um Master Plan para a antiga fazenda, cujo objetivo principal era além de criar o mega empreendimento turístico, controlar a expansão da área além de modelar de acordo com os interesses do capital privado. O modelo implantado, exclui e reprime a sua cultura original, transforma a vila num ambiente cenográfico, fruto da total ação da especulação imobiliária e da omissão do poder público no decorrer da história.
Novas (re)configurações do espaço urbano: uma análise das teorias de localização e das economias de aglomeração
(UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, 2004-05-15) Castro, Márcio Murilo Oliveira de; Fernandes, Rosali Braga; Mello e Silva, Sylvio Carlos Bandeira de; Lima, Carmem Lúcia Castro
No entendimento sobre o processo de ordenamento espacial da cidade evidencia-se uma grande complexidade posto que este não se dá exclusivamente em virtude dos processos econômicos ou sociais ou políticos apenas, as variáveis são muitas e estão imbricadas. Em si tratando do enfoque econômico em particular, há de se observar que as reestruturações econômicas exigem novas estratégias não apenas de investimentos, mas também de localização espacial. Desta forma, torna-se evidente a formação de novas lógicas territoriais, que configuram e (re)configuram o espaço urbano em particular, palco principal do modelo de desenvolvimento urbano-industrial no qual se desenrolam as tramas inerentes ao sistema capitalista de produção. Neste sentido, despontam duas lógicas de compreensão deste fenômeno. De um lado, tem-se a vertente analítica que prioriza os fatores endógenos aos processos. De outro, contempla-se as reestruturações espaciais, a partir do estudo dos fatores exógenos às dinâmicas. Necessário frisar que o estudo não tem a intenção de contemplar a dinâmica de localização apenas, mas fundamentalmente ressaltar a importância que seu entendimento representa ao urbanista, em sua função maior de planejador urbano. É nesta perspectiva em particular, que o presente estudo repousa, buscando nas Teorias de Localização e nas Economias de Aglomeração o referencial teórico para a compreensão das dinâmicas de configuração e (re)configuração do espaço urbano. Assim, o estudo procura evidenciar o caráter de integração entre as duas vertentes analíticas, que não são, portanto, excludentes e sim, complementares.
O planejar desigual: seletividade espacial no planejamento urbano de Amargosa-Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2013-10-28) Santos, Larissa Grazielle Silva dos; Fernandes, Rosali Braga; Santos Filho, Antônio Muniz dos; Falcão, Plínio Martins
Amargosa - Bahia, como a maioria das cidades brasileiras no início do século XX, estava sob a ótica da transformação urbana. As melhorias propostas pelas autoridades públicas baseavam-se na contraposição de tudo que era considerado ultrapassado e o discurso em voga era a necessidade de adequar as cidades ao embalo modernista adotado pelo país. Assim, na primeira metade do século XX, precisamente entre as décadas de 1930 e 1966, ocorreu o remodelamento urbano da cidade de Amargosa. As mudanças de caráter urbano vinham a atender aos interesses higiênico-sanitaristas e de embelezamento, como desapropriação e demolição de prédios considerados insalubres, construção de praças e proibições de hábitos e costumes pelo Código de Postura local, mudanças que apresentavam total consonância com as propostas do modelo de urbanismo progressista. Porém, seria um equívoco falar dessas intervenções de remodelamento como sendo homogêneas e como se tivessem abarcado a todos os espaços da cidade. A questão levantada por essa produção é se esta prática de seletividade espacial para intervenções urbanísticas permanece no contexto de planejamento urbano da cidade, para tanto, nos valeremos da análise do único Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM) de Amargosa, instituído no ano de 2006 e da observação das ações posteriores a ele até a última gestão em 2012, buscando analisar as práticas do mesmo em relação à cidade de Amargosa.
Os equipamentos bancários e a infraestrutura da teleinformática na cidade de Salvador
(Universidade do Estado da Bahia, 2005-08-30) Garrido, Marcos Souza; Fernandes, Rosali Braga; Brito, Cristovão de Cássio da Trindade de; Santos, Rita Maria Brito
Importantes transformações nas relações de trabalho e de uso do solo urbano da cidade de Salvador estão ocorrendo sob a perspectiva de uma sociedade em rede, que vem concentrando esforços em torno de serviços avançados, geradores de conhecimento e informações nos meios binários. Alguns se destacam com certa primazia, a exemplo dos serviços bancários e outros sucumbem ante a força das inovações tecnológicas. Tais acontecimentos não são produzidos aleatoriamente. Forças históricas internas e externas à cidade modelam o espaço de forma propícia à reprodução do capital. Novas centralidades são criadas no arranjo urbano, dentro desse processo capitalista, outras são confirmadas e outras declinam. O espaço no caso específico de Salvador é, portanto o lugar de encontro de forças sociais correlatas e antagônicas, que o fragmentam numa escala espacial “territorial” e o segregam na escala do cidadão.

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