A Política de Desenvolvimento Urbano do Estado: o papel da CONDER na promoção do desenvolvimento dos municípios baianos.
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Resumo
O processo de urbanização brasileiro, passou a ser mais agressivo quando da revolução industrial ocorrida no país nas décadas de 40 e 50, fato esse que favoreceu uma grande fuga da população para os grandes centros da época e que com isso passaram a sofrer com o aumento de seus problemas urbanos, com atenção especial para o déficit habitacional cada vez maior e agressivo, sem falar na falta de saneamento e área de lazer, ou seja, uma falta de infra-estrutura urbana cujo o Poder Público em suas três esferas governamentais (União, Estado e Município) não tem condições de sanar em sua totalidade, e com isso tornar meio urbano cada vez mais humano, oferecendo uma melhor qualidade de vida para sua população. No Estado da Bahia, temos o Poder Público Estadual atuando de forma expressiva no ambiente urbano nos municípios, aplicando sua Política de Desenvolvimento Urbano através da CONDER – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado, uma empresa criada nos anos 70, para atender as necessidades da RMS – Região Metropolitana de Salvador, e que com o passar dos anos, apesar de em certos períodos ter perdido um pouco de sua importância, se reergueu nos anos 90, quando passou a coordenar a implantação de aterros sanitários em diversos municípios baianos e quando em 1998 assumiu o papel da URBIS – Habitação e Urbanização S/A. Com a incorporação da URBIS, a CONDER passa a desenvolver programas e projetos nos nas cidades do interior do estado, deixando com isso de atuar somente na RMS. Coordenando e executando a Política de Desenvolvimento Urbano do Estado, levando ao interior baiano, melhorias habitacionais, esgotamento sanitário, abastecimento de água e pavimentação, ou seja, uma infra-estrutura uma que favorece a implantação de uma melhor qualidade ambiental e urbana para a população, uma vez que em sua maioria os programas desenvolvidos visam a recuperação ambiental de áreas degradadas por ocupações irregulares, iniciadas em sua maioria pela população migrante no início do processo de desenvolvimento urbano e industrial do país.