A pobreza tem cor? O lugar do negro na cidade

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Data
2017
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UNEB
Resumo

Neste estudo busca-se analisar a segregação urbana e as desigualdades raciais na cidade de Salvador e como o racismo se estabeleceu na sociedade brasileira. Ressaltando o protagonismo dos negros que foram inferiorizados, buscando salientar a importância na formação dos territórios que habitam. Desenvolve-se a partir de contribuições de autores que investigaram e discutiram sobre as relações raciais na sociedade e no espaço urbano, com diferentes abordagens. Foram realizados levantamentos históricos sobre a exclusão social do negro no Brasil comprovando que o racismo foi deliberado no território nacional desde o período escravista, demonstrado a importância dos quilombos urbanos como organizações de resistência negra, sobretudo a simbologia dos quilombos como impulso nas lutas populares pelo direito à cidade. Essas transformações históricas são analisadas brevemente. Contextuando o papel estratégico da segregação dos negros na cidade de Salvador, durante o período colonial, na república e na atualidade, tendo como foco as mudanças e as subsistências em Salvador e os terreiros de candomblé que marcam a identidade do estado da Bahia e da cidade e a representatividade negra. Analisam-se ainda as desigualdades sócio-raciais em Salvador, a distribuição espacial da população urbana por raça, através de mapas temáticos, gráficos e tabelas objetivando a divisão de diferentes indicadores mostrando a estruturação e organização da cidade e os desequilíbrios em sua composição no que se refere à população negra. Examinando a distribuição espacial da sociedade e a distribuição das residências, para compreensão da estratificação social e racial, vinculada aos locais de moradias dos negros.


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BRANDÃO, Ramone Laíse Araújo. A pobreza tem cor? O lugar do negro na cidade. Orientador: Luiz Antônio de Souza. 2017. 92f. Trabalho de Conclusão (Bacharelado em Urbanismo), Departamento de Ciências da Terra, Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2017.
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