Analisa as características das moradias em áreas de risco na cidade de Salvador, buscando entender o que levou a esse tipo de ocupação e o qual é o papel do Poder Público em relação a essas ocupações. Para isso, inicialmente foi elencada as leisque regulamentam e gerenciam a moradia, o meio ambiente as áreas de risco no Brasil e em Salvador, assim como foi necessário saber os conceitos que envolvem a ocupação das encostas e margens de rios; em seguida, fez-se uma síntese da expansão urbana em meados do século XX, para ser compreendido o contexto em que essas ocupações se intensificaram; e por fim, foi necessário um breve histórico dos acidentes ocorridos nas áreas de risco de Salvador e uma análise do Plano Direto de Encosta, para que fosse possível analisar em quais áreas da cidade estão concentrados os pontos de risco e qual o perfil da população mais atingida neles.Compreende-se através da análise desses dados, o porquê que mesmo após tantos anos de tragédias nas áreas de risco, a população do segmento econômico de baixa renda continua ocupando as margens de rios e as encostas, fato que foi constatado devido ao aumento do número de áreas de risco: em 9 anos pulou de 433 para 600. Os mecanismos adotados pelo Poder Público não estão sendo eficazes para solucionar esse problema, faltando interesse político para tal.