Novas (re)configurações do espaço urbano: uma análise das teorias de localização e das economias de aglomeração
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Resumo
No entendimento sobre o processo de ordenamento espacial da cidade evidencia-se uma grande complexidade posto que este não se dá exclusivamente em virtude dos processos econômicos ou sociais ou políticos apenas, as variáveis são muitas e estão imbricadas. Em si tratando do enfoque econômico em particular, há de se observar que as reestruturações econômicas exigem novas estratégias não apenas de investimentos, mas também de localização espacial. Desta forma, torna-se evidente a formação de novas lógicas territoriais, que configuram e (re)configuram o espaço urbano em particular, palco principal do modelo de desenvolvimento urbano-industrial no qual se desenrolam as tramas inerentes ao sistema capitalista de produção. Neste sentido, despontam duas lógicas de compreensão deste fenômeno. De um lado, tem-se a vertente analítica que prioriza os fatores endógenos aos processos. De outro, contempla-se as reestruturações espaciais, a partir do estudo dos fatores exógenos às dinâmicas. Necessário frisar que o estudo não tem a intenção de contemplar a dinâmica de localização apenas, mas fundamentalmente ressaltar a importância que seu entendimento representa ao urbanista, em sua função maior de planejador urbano. É nesta perspectiva em particular, que o presente estudo repousa, buscando nas Teorias de Localização e nas Economias de Aglomeração o referencial teórico para a compreensão das dinâmicas de configuração e (re)configuração do espaço urbano. Assim, o estudo procura evidenciar o caráter de integração entre as duas vertentes analíticas, que não são, portanto, excludentes e sim, complementares.