Bacharelado em Psicologia - DEDC1
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- ItemMergulho em si: um olhar da Gestalt-terapia para as transformações pessoais vividas com a ingestão do Chá de Ayahuasca.(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-16) Cruz, Yago dos Santos; Nunes, Ludimila Mota; Barbosa, Paulo Cesar Ribeiro; Fontoura, ClarissaA ingestão do chá de Ayahuasca é uma pratica de povos da região amazônica que se espalhou e vem crescendo no Brasil, América, Europa e fora do ocidente. Embora crescente, aqui no Brasil, é somente legalizada para fins religiosos e proibida em muitos países devido seus efeitos adversos desconhecidos. Os diversos relatos de praticantes ayahuasqueiros de centros e igrejas legalizadas apontam para quadros de mudanças comportamentais e atitudes benéficas em suas vidas após a ingestão do chá com certa frequência e até mesmo após uma única dose. Esta pesquisa de natureza qualitativa exploratória indutiva, objetiva investigar e compreender, na perspectiva da Gestalt-terapia, possíveis transformações e autoconhecimento de pessoas que experienciaram beber o chá de ayahuasca há mais de 2 anos em centros ayahuasqueiros oficializados. Após revisão bibliográfica dos temas centrais, o pesquisador entrevistou 4 participantes em idade legal de centros ayahuasqueiros através de entrevista semiestruturada com auxílio de um questionário-roteiro. O conteúdo da entrevista foi gravado em áudio mediante o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) assinado pelos participantes. Posteriormente, foi analisado pela técnica de análise de conteúdo temática de Bardin (AC) e, por fim, a pesquisa discute a proximidade dos significados dentro dos relatos dos participantes com conceitos explicativos da Gestalt-Terapia.
- ItemRepercussões da dança afro na formação de identidade cultural de pessoas negras: tornar-se negr@ a partir da experiência dançante(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-17) Cruz, Laura Sergio da; Amparo Sobrinho, José Bonifácio do; Santos, Carla Liane Nascimento; Santos, Taíse dos Anjos; Rebouças, Ágatha Simas SouzaO processo de formação identitária de cada pessoa perpassa por diversos âmbitos, internos e externos a ela, e a dança afro é um elemento que pode possuir um papel significativo na formação da identidade cultural das pessoas negras. Este trabalho é fruto das investigações minuciosas que busca responder à seguinte pergunta: “Como a prática da dança afro repercute na formação da identidade cultural de pessoas negras?”. Com o objetivo geral de investigar as repercussões da dança afro na formação da identidade cultural de pessoas negras, os objetivos específicos estabelecidos foram: investigar as experiências de inserção das pessoas negras na prática de dança afro, investigar as repercussões simbólicas e culturais da prática de dança afro no repertório identitário de pessoas negras e investigar as repercussões sociais da prática de dança afro na vida cotidiana. A abordagem metodológica utilizada foi a metodologia qualitativa de netnografia com a realização de análise de conteúdo, com base na teoria fundamentada, a partir dos dados obtidos com a transcrição de duas lives com a temática: “Formando Identidades: tornar-se negr@ a partir da experiência dançante”, disponibilizadas na plataforma, on-line e pública, do YouTube no canal Epopeias e Filosofias Negras Uneb e analisados no software Atlas.ti. Assim, este trabalho visa contribuir para o campo social e da psicologia, investigando a importância da prática da dança afro para a construção da identidade cultural negra, sua relevância na luta contra o racismo e o compromisso ético, social e político do profissional da psicologia para a construção de uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e oportuna para aqueles que foram marginalizados por tanto tempo.
- ItemA construção da afetividade da mulher negra na monogamia(UNEB, 2023-12-14) Araujo, Ana Carolina Fernandes Santos; Checa, Meire Pereira; Lopes, Josiane Mota; Sobrinho, José Bonifácio do AmparoEsta monografia se debruça em pesquisar o processo de construção da afetividade de mulheres negras brasileiras dentro da monogamia. O embasamento teórico pautou as mudanças do papel da mulher dentro da família com a constituição do modelo monogâmico, incluindo a abordagem do papel da mulher negra no Brasil a partir da perspectiva interseccional. Também, foram consultados dados demográficos para a compreensão de conceitos e fenômenos essenciais, bem como, fontes complementares a temática referente ao tema em tela. O objetivo geral delineado é compreender como a monogamia afetou(a) a construção da afetividade da mulher negra e para isso foram delimitados os seguintes objetivos específicos: Identificar como a mulher negra vivencia sua afetividade; entender a concepção do que é a monogamia para essas mulheres; analisar como esse processo impacta a vida afetiva de mulheres negras em relacionamentos conjugais. A abordagem metodológica adotada é de cunho qualitativo, optando pelo método exploratório e interseccional. Foi utilizada enquanto instrumento uma entrevista semiestruturada. O público que participou da pesquisa foram cinco mulheres negras aleatórias de cinco gerações diferentes. Como resultado, observou-se que as participantes demonstram afeto através do cuidado por meio do servir e possuem dificuldade em reconhecer outras formas de afeto. Além disso, elas também identificam tanto na família quanto na religião uma constante manutenção da submissão feminina. Em contraponto, a formação acadêmica surge como ferramenta significativa para retomada da autonomia feminina. Esperamos que a contribuição desta pesquisa venha promover cuidados dentro da psicologia referentes à construção da afetividade nas mulheres negras.
- ItemInclusão escolar de crianças com Síndrome de Down: o papel do acompanhante terapêutico(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-17) Álvares, Mariana Freaza; Bittelbrunn, Edna; Ferreira, Janeide Medrado; Farias, Larissa Soares Ornellas; Gonçalves, Andréa Tenório DinizO presente trabalho de conclusão de curso se propõe a investigar as interfaces entre o papel do acompanhante terapêutico e a inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down. O acompanhamento terapêutico se configura como uma atuação possível a psicologia em diferentes contextos, e a práxis desse profissional com estudantes que possuem a trissomia do cromossomo 21 deve objetivar contribuir na formação de cidadãos protagonistas na sua trajetória de vida. Nessa produção, a escola considerada inclusiva é aquela na qual todos os indivíduos são vistos e acolhidos nas suas singularidades. Assim, a revisão de literatura aqui desenvolvida registrou a distinção entre inclusão e integração na escola, identificou singularidades que podem ser apresentadas nas crianças com Síndrome de Down e explicitou a função do A.T. no processo de inclusão escolar a partir do diálogo entre diferentes referências do campo da psicologia e educação, bem como experiências da autora enquanto acompanhante terapêutica. Diante disso, concluiu-se que as instituições de ensino que se afastam da lógica da integração e sustentam a inclusão efetiva, propiciam espaços de escuta e pertencimento às crianças com Síndrome de Down.
- ItemDesafios do acompanhamento terapêutico escolar: Uma revisão integrativa sobre a percepção de ATEs sobre as relações com a instituição escolar(Universidade do Estado da Bahia (UNEB), 2024-07-03) Viana, Marília Cairo; Vasconcelos, Ísis Gomes; Rios, Mino Correia; Carvalho, Izabel Cristina Vale deO presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão integrativa de trabalhos acadêmicos que contém relatos de acompanhantes terapêuticos escolares (ATEs), com enfoque na análise da percepção das relações desses profissionais com as instituições escolares que os recebem. Para tal, foi feita uma breve contextualização do histórico do acompanhamento terapêutico. O método contempla duas etapas da pesquisa: a revisão integrativa com extração dos dados e a análise qualitativa dos trechos de relatos de ATEs. Para a análise de dados, foi utilizado o software IRAMUTEQ, que permite a quantificação e a aplicação de cálculos estatísticos às variáveis qualitativas presentes nos textos analisados. Foram selecionados, inicialmente, 47 trabalhos, dentro do recorte temporal de 2015 (ano da instituição da Lei Brasileira de Inclusão - LBI) a 2023. A partir dessa amostra, após o processo de leitura e análise, foram escolhidos 8 textos, que trouxeram um total de 117 trechos abordando a relação do ATE com o ambiente escolar. A análise do dendrograma gerado, sua análise fatorial e análise de similitude trouxe resultados que mostram como a relação com as professoras envolve, principalmente, questões acerca de permanência em sala de aula, e como é importante o diálogo para que a rotina da criança acompanhada seja o mais próximo da promoção de inclusão possível, gerando o melhor aproveitamento para o estudante. As atividades propostas devem ter o objetivo de integrar o estudante ao grupo, e muitas vezes o ATE surge como um ponto de apoio entre a relação do estudante com os colegas e a professora, porém visto como um profissional “solo”. A partir dessa visão, e dos resultados obtidos, percebe-se que os ATEs não sentem muito suporte partindo das instituições, muitas vezes realizando tarefas de responsabilidade de outros profissionais da escola.
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