Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DEDC14
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- ItemPreconceito linguístico no ambiente escolar(Universidade do Estado da Bahia, ) Silva, Liliane Lima da; Fontes, JanineO preconceito linguístico no ambiente escolar é um tema relevante e preocupante, pois afeta a autoestima e o desempenho dos alunos, além de perpetuar desigualdades sociais e culturais. Assim sendo, o presente trabalho trata-se de um artigo científico intitulado “Preconceito linguístico no ambiente escolar”, fruto de uma investigação em materiais já publicados, como artigos científicos e livros, sobre o tema em questão. O trabalho apresenta o objetivo de analisar como se caracteriza o preconceito linguístico no contexto social e escolar, refletindo sobre o que seja preciso ser feito para minimizar tal situação no ambiente escolar. Foi possível concluir que ainda o preconceito linguístico está enraizado na sociedade, no entanto, o combate ao preconceito linguístico na escola é, sem dúvida, uma questão central na formação da identidade cultural escolar.
- ItemA Literatura Negra Como Prática Antirracista No Ensino De Língua Portuguesa(2025-07-25) Jesus, Luana Santos DeEste artigo tem como foco a Literatura Negra como Prática Antirracista no Ensino de Língua Portuguesa, pois essa literatura quase não é ensinada nas instituições escolares mesmo após a aprovação da Lei 10.639/2003, ampliada pela Lei 11.645/2008, e da criação da Base Nacional Comum Curricular. Para a construção deste trabalho foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizada por meio de base documental impressa e eletrônica. Os referenciais teóricos utilizados foram: Cuti (2010), Duarte (2014), Almeida (2019), Melo (2021), Pinheiro (2023), Santos (2024). Além desses autores, a Lei 10.639/2003 e a Base Nacional Comum Curricular (2017). Visa-se, refletir sobre a realidade do ensino, propor o estudo da Literatura Negra e práticas literárias antirracistas.
- ItemImplicações do uso das variedades linguísticas não padrão: A perspectiva estudantil(Universidade do Estado da Bahia, 0025-01-06) Rosário, Cleidiane Queiroz do; Santana, Neila Maria Oliveira; Fontes , Janine de Souza; Dórea , Rosana SantosO presente artigo busca observar se os alunos que utilizam as variedades não padrão da língua portuguesa sofrem preconceito linguístico no ambiente escolar e como o preconceito influencia na vida dos estudantes do Colégio Municipal de Barrocas. Para a realização dessa pesquisa, foram adotados pressupostos teóricos da Sociolinguística, em especial, da Sociolinguística Educacional, de modo que foram produzidos diálogos com autores como: Cyranka (2021), Scherre (2008), Alkmim (2008), Camacho (2008), Bortoni-Ricardo (2004), Marcos Bagno (2002). No que concerne ao desenho metodológico, foi utilizada a pesquisa de campo e uma abordagem qualitativa de análise, sendo utilizada como técnica para obtenção dos dados a aplicação de questionários, contendo apenas questões abertas. Foram aplicados dois questionários, um direcionado para os alunos do 7º ano e outro direcionado para a professora de Língua Portuguesa da referida turma. Após análise dos dados, pôde-se constatar que o preconceito linguístico ainda é uma realidade nas escolas e, por meio dos sentimentos expressados pelos alunos nas respostas dos questionários, essa situação causa muito constrangimento e humilhação, o que interfere diretamente na aprendizagem deles, pois esses estudantes, por receio de serem corrigidos ou ironizados, privam-se da participação interativa nas aulas. Também ficou evidente que a professora da turma tem conhecimento no que diz respeito à variação linguística e afirma ser relevante a discussão dessa temática em sala de aula; porém, as atividades desenvolvidas na escola ainda priorizam a norma padrão da Língua Portuguesa.
- ItemLonga jornada sertão adentro: estudo de imagens sertanejas no conto “o burrinho pedrês”, de João Guimarães Rosa(2025-07-24) Lima, Robenilza Carneiro AraújoEste trabalho consistiu num estudo bibliográfico (a partir de fontes documentais impressas e eletrônicas) de parte da obra do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, especificamente sobre o conto “O burrinho pedrês”, que faz parte do livro Sagarana, publicado em 1946 pela Editora Universal, no Rio de Janeiro. Nesse artigo pretendeu-se mostrar como é o sertão brasileiro a partir do olhar do autor em Sagarana (2015). Com isso, almejou-se também a ideia de identificar as imagens sertanejas dentro do conto: as visíveis (que podem ser observadas apenas pelo olhar), como também as imagens subjetivas. O artigo foi feito por meio da análise do conto “O burrinho pedrês”, trazendo a história e características desse personagem. Objetivou-se entender que sertão brasileiro é caracterizado na obra do autor mineiro e como este (re)cria imagens sertanejas por meio da narrativa em estudo e de sua observação e convivência no meio rural, contribuindo, assim, para diversificar a literatura brasileira. A base da pesquisa foi elaborada através de estudos de textos teóricos de autores como: Michel Collot, José Carlos Garbuglio e Aleilton Fonseca, entre outros, que tratam dos seguintes temas: paisagem, literatura, universo literário roseano e sertão. O autor narra um dia de trabalho comum e chuvoso no campo, dando enfoque principal à presença do burrinho pedrês, chamado por Sete-de-ouros, um burro velho cansado, mas de grande estima para seu dono, o Major Saulo que, após anos de trabalho, agora descansa no cocho onde dispõe de sombra e comida; mas, na falta de um cavalo, o burrinho é levado pra ajudar na condução da boiada do Major, servindo como montaria para um dos vaqueiros durante o trajeto. Ao longo do conto os peões vão contando fatos de suas vivências. Os temas tratados na narrativa são: antigas paixões, animal bravo, pobreza, entre outros assuntos que permeiam o meio rural. Vê se também a expressão da cultura popular através de lendas e crendices eis algumas conclusões que chegamos.
- ItemLiteratura contemporânea e suas dimensões: Uma leitura de mundos de uma noite só, de Renata Belmonte(Universidade do Estado da Bahia, ) Oliveira, Mateus Rutílio Guimarães; Souza, Eugênia Mateus deEste artigo tem como tema a literatura contemporânea e suas dimensões subliminares e subjetivas, delimitando sua análise nas relações afetivas presentes em Mundos de uma noite só, de Renata Belmonte, com o objetivo de mapear estas relações líquidas, identificando as características contemporâneas e os elementos indicadores das novas ligações afetivas, além de analisar a construção narrativa e os artifícios literários que rompem as tradições da escrita e da literatura. Na narrativa de Belmonte, como é próprio de seu estilo, as lacunas, as subjetividades e os cortes narrativos elevam a trama para um lugar de desconforto para o leitor que se inquieta, mediante idas e vindas do enredo que gira entre uma mulher (avó) que fora revolucionária desde os quinze anos e sua neta, outra questionadora, mas com comportamentos contrários a estes pensamentos irreverentes. Para entender a relação entre estas mulheres, embrenha-se o leitor por uma história de herança, que se busca a origem. A fim de cumprir este propósito de compreensão de análise desta narrativa, serão utilizados os conceitos de literatura contemporânea com Erik Schollhammer (2009), ser contemporâneo, com Giorgio Agamben (2009), relacionamentos líquidos, com Zygmunt Bauman (2003), talento individual, com T. S. Eliot (1989) e tradição e ruptura, com Octavio Paz (1990). Estas leituras darão suporte à análise da narrativa de Renata Belmonte, enquanto construção do sujeito contemporâneo e de como os recursos narrativos atingem novos âmbitos da sociedade, gerando desconforto na tradição. Também se observa Mundos de uma noite só como literatura contemporânea e sua contraposição com as tradições seguida de sua quebra para apresentar novas perspectivas. Por esta ótica presente na narrativa de Renata Belmonte, constrói-se um paralelo dos relacionamentos e os enfrentamentos dos personagens. Conclui-se que a contemporaneidade não apenas se encontra presente no romance de Belmonte, como também cumpre o papel especulado