Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DEDC14
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- ItemLonga jornada sertão adentro: estudo de imagens sertanejas no conto “o burrinho pedrês”, de João Guimarães Rosa(2025-07-24) Lima, Robenilza Carneiro AraújoEste trabalho consistiu num estudo bibliográfico (a partir de fontes documentais impressas e eletrônicas) de parte da obra do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, especificamente sobre o conto “O burrinho pedrês”, que faz parte do livro Sagarana, publicado em 1946 pela Editora Universal, no Rio de Janeiro. Nesse artigo pretendeu-se mostrar como é o sertão brasileiro a partir do olhar do autor em Sagarana (2015). Com isso, almejou-se também a ideia de identificar as imagens sertanejas dentro do conto: as visíveis (que podem ser observadas apenas pelo olhar), como também as imagens subjetivas. O artigo foi feito por meio da análise do conto “O burrinho pedrês”, trazendo a história e características desse personagem. Objetivou-se entender que sertão brasileiro é caracterizado na obra do autor mineiro e como este (re)cria imagens sertanejas por meio da narrativa em estudo e de sua observação e convivência no meio rural, contribuindo, assim, para diversificar a literatura brasileira. A base da pesquisa foi elaborada através de estudos de textos teóricos de autores como: Michel Collot, José Carlos Garbuglio e Aleilton Fonseca, entre outros, que tratam dos seguintes temas: paisagem, literatura, universo literário roseano e sertão. O autor narra um dia de trabalho comum e chuvoso no campo, dando enfoque principal à presença do burrinho pedrês, chamado por Sete-de-ouros, um burro velho cansado, mas de grande estima para seu dono, o Major Saulo que, após anos de trabalho, agora descansa no cocho onde dispõe de sombra e comida; mas, na falta de um cavalo, o burrinho é levado pra ajudar na condução da boiada do Major, servindo como montaria para um dos vaqueiros durante o trajeto. Ao longo do conto os peões vão contando fatos de suas vivências. Os temas tratados na narrativa são: antigas paixões, animal bravo, pobreza, entre outros assuntos que permeiam o meio rural. Vêse também a expressão da cultura popular através de lendas e crendices eis algumas conclusões que chegamos.
- ItemPreconceito linguístico no ambiente escolar(Universidade do Estado da Bahia, ) Silva, Liliane Lima da; Fontes, JanineO preconceito linguístico no ambiente escolar é um tema relevante e preocupante, pois afeta a autoestima e o desempenho dos alunos, além de perpetuar desigualdades sociais e culturais. Assim sendo, o presente trabalho trata-se de um artigo científico intitulado “Preconceito linguístico no ambiente escolar”, fruto de uma investigação em materiais já publicados, como artigos científicos e livros, sobre o tema em questão. O trabalho apresenta o objetivo de analisar como se caracteriza o preconceito linguístico no contexto social e escolar, refletindo sobre o que seja preciso ser feito para minimizar tal situação no ambiente escolar. Foi possível concluir que ainda o preconceito linguístico está enraizado na sociedade, no entanto, o combate ao preconceito linguístico na escola é, sem dúvida, uma questão central na formação da identidade cultural escolar.
- ItemA Literatura Negra Como Prática Antirracista No Ensino De Língua Portuguesa(2025-07-25) Jesus, Luana Santos DeEste artigo tem como foco a Literatura Negra como Prática Antirracista no Ensino de Língua Portuguesa, pois essa literatura quase não é ensinada nas instituições escolares mesmo após a aprovação da Lei 10.639/2003, ampliada pela Lei 11.645/2008, e da criação da Base Nacional Comum Curricular. Para a construção deste trabalho foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizada por meio de base documental impressa e eletrônica. Os referenciais teóricos utilizados foram: Cuti (2010), Duarte (2014), Almeida (2019), Melo (2021), Pinheiro (2023), Santos (2024). Além desses autores, a Lei 10.639/2003 e a Base Nacional Comum Curricular (2017). Visa-se, refletir sobre a realidade do ensino, propor o estudo da Literatura Negra e práticas literárias antirracistas.
- ItemImplicações do uso das variedades linguísticas não padrão: A perspectiva estudantil(Universidade do Estado da Bahia, 0025-01-06) Rosário, Cleidiane Queiroz do; Santana, Neila Maria Oliveira; Fontes , Janine de Souza; Dórea , Rosana SantosO presente artigo busca observar se os alunos que utilizam as variedades não padrão da língua portuguesa sofrem preconceito linguístico no ambiente escolar e como o preconceito influencia na vida dos estudantes do Colégio Municipal de Barrocas. Para a realização dessa pesquisa, foram adotados pressupostos teóricos da Sociolinguística, em especial, da Sociolinguística Educacional, de modo que foram produzidos diálogos com autores como: Cyranka (2021), Scherre (2008), Alkmim (2008), Camacho (2008), Bortoni-Ricardo (2004), Marcos Bagno (2002). No que concerne ao desenho metodológico, foi utilizada a pesquisa de campo e uma abordagem qualitativa de análise, sendo utilizada como técnica para obtenção dos dados a aplicação de questionários, contendo apenas questões abertas. Foram aplicados dois questionários, um direcionado para os alunos do 7º ano e outro direcionado para a professora de Língua Portuguesa da referida turma. Após análise dos dados, pôde-se constatar que o preconceito linguístico ainda é uma realidade nas escolas e, por meio dos sentimentos expressados pelos alunos nas respostas dos questionários, essa situação causa muito constrangimento e humilhação, o que interfere diretamente na aprendizagem deles, pois esses estudantes, por receio de serem corrigidos ou ironizados, privam-se da participação interativa nas aulas. Também ficou evidente que a professora da turma tem conhecimento no que diz respeito à variação linguística e afirma ser relevante a discussão dessa temática em sala de aula; porém, as atividades desenvolvidas na escola ainda priorizam a norma padrão da Língua Portuguesa.
- ItemLonga jornada sertão adentro: estudo de imagens sertanejas no conto “o burrinho pedrês”, de João Guimarães Rosa(2025-07-24) Lima, Robenilza Carneiro AraújoEste trabalho consistiu num estudo bibliográfico (a partir de fontes documentais impressas e eletrônicas) de parte da obra do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, especificamente sobre o conto “O burrinho pedrês”, que faz parte do livro Sagarana, publicado em 1946 pela Editora Universal, no Rio de Janeiro. Nesse artigo pretendeu-se mostrar como é o sertão brasileiro a partir do olhar do autor em Sagarana (2015). Com isso, almejou-se também a ideia de identificar as imagens sertanejas dentro do conto: as visíveis (que podem ser observadas apenas pelo olhar), como também as imagens subjetivas. O artigo foi feito por meio da análise do conto “O burrinho pedrês”, trazendo a história e características desse personagem. Objetivou-se entender que sertão brasileiro é caracterizado na obra do autor mineiro e como este (re)cria imagens sertanejas por meio da narrativa em estudo e de sua observação e convivência no meio rural, contribuindo, assim, para diversificar a literatura brasileira. A base da pesquisa foi elaborada através de estudos de textos teóricos de autores como: Michel Collot, José Carlos Garbuglio e Aleilton Fonseca, entre outros, que tratam dos seguintes temas: paisagem, literatura, universo literário roseano e sertão. O autor narra um dia de trabalho comum e chuvoso no campo, dando enfoque principal à presença do burrinho pedrês, chamado por Sete-de-ouros, um burro velho cansado, mas de grande estima para seu dono, o Major Saulo que, após anos de trabalho, agora descansa no cocho onde dispõe de sombra e comida; mas, na falta de um cavalo, o burrinho é levado pra ajudar na condução da boiada do Major, servindo como montaria para um dos vaqueiros durante o trajeto. Ao longo do conto os peões vão contando fatos de suas vivências. Os temas tratados na narrativa são: antigas paixões, animal bravo, pobreza, entre outros assuntos que permeiam o meio rural. Vê se também a expressão da cultura popular através de lendas e crendices eis algumas conclusões que chegamos.