Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DEDC13

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    Livro didático geração alpha língua portuguesa 6º ano: explorando gêneros textuais
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-11-18) Lima , Vanessa Daislane da Paixão; Carmo, Jeovania Silva do; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Araújo, Jean Marcel Oliveira
    Essa pesquisa de conclusão de curso investiga a abordagem dos gêneros textuais no Livro Didático, focalizando o livro didático "Geração Alpha Língua Portuguesa: Ensino Fundamental Anos Finais do 6º ano". O objetivo central é analisar como as propostas de gêneros textuais apresentadas no referido livro contribuem para o desenvolvimento da produção autoral e criticidade dos estudantes, alinhando-se às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A pesquisa é estruturada em três seções: a primeira contextualiza historicamente os livros didáticos, a segunda descreve as atividades inseridas nos gêneros textuais, e a terceira concentra-se na análise prática destas atividades. Com embasamento teórico em autores como Marcuschi (2008/2010), Batista (2003), Geraldi (1997) e Bakhtin (1992), a pesquisa busca oferecer uma compreensão sobre a eficácia das abordagens pedagógicas no contexto educacional, contribuindo para o debate sobre a formação da competência autoral dos estudantes a partir dos gêneros textuais que constam no Livro didático.
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    É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la: as escrevivências literárias de Caralina Maria de Jesus como denúncia social
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-02-29) Ribeiro, Paulo Santiago; Gonçalves, Luciana Sacramento Moreno; Santos, Vanusa Mascarenhas; Silveira, Neila Marcia Nunes
    Esta monografia apresenta uma investigação no campo da literatura, tendo como objeto de estudo a obra Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus. Assim, sobre a percepção política da autora, pesquisa-se a denúncia da fome e da insegurança alimentar em três dimensões: a leve, a moderada e a grave. Nesse sentido, após entrecruzamento de ideias, emerge uma questão norteadora: de que forma a fome e a insegurança alimentar são expressas na obra Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus? A fim de responder essa questão, o objetivo geral se ocupa em compreender como é feita a reivindicação e a aquisição da segurança alimentar na obra. Dessa forma, para a realização deste utilizou-se como aporte teórico os seguintes autores: Abramovay (1991), Cândido (2012), Castro (1984), Valente (2021), Salles-Costa et al. (2022), Maniglia (2009), Galeano (1970), Morais, Sperandio e Priore (2020), Lima (2021), entre outros. Realiza-se, então, uma pesquisa de natureza qualitativa e caracteriza-se como descritiva e explicativa. Diante disso, verifica-se os seguintes resultados: a literatura de Carolina Maria de Jesus tem uma enorme relevância social, por ser uma literatura engajada e trazer para o centro dos debates a questão da fome. No que se refere aos níveis de insegurança alimentar, constatou se que em muitos lares famílias pobres convivem com algum déficit alimentar. Hoje, é possível observar a relevante contribuição de Carolina Maria de Jesus para os avanços em políticas públicas voltadas para o fomento da erradicação da fome e da extrema pobreza entre as populações mais vulneráveis, principalmente a população pobre e preta.
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    Retratos da ternura: uma análise sobre infância e afetividade em Geni Guimarães
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-02-29) Oliveira, Lorrana De Araújo; Gonçalves, Luciana Sacramento Moreno; Santos, Vanusa Mascarenhas; Santos, Betty Bastos Lopes
    Este trabalho é de cunho documental, tem por objetivo analisar de que forma a infância e afetividade são retratadas em A cor da ternura (1991), considerando como as relações familiares, impacta a formação identitária da personagem principal, assim como, sua relação com a escola e comunidade. Em relação aos procedimentos metodológicos, na primeira etapa investigamos as raízes históricas da infância, a importância da afetividade no desenvolvimento infantil e a experiência das crianças negras na sociedade contemporânea. Em seguida, a evolução da literatura infantil e juvenil e sua relevância na promoção da infância negra. E por fim, analisamos as relações afetivas na narrativa, destacando a influência das memórias de infância na jornada emocional da personagem principal. Para a realização dessa pesquisa dialogamos com Philippe Ariés (1983) que fornece um contexto histórico para entender a evolução da concepção de infância. Andréa Simone de Andrade Colin (2019) e Neil Postman (1999) exploram concepção de infância na contemporaneidade. As teorias de Henri Wallon (1968), Nelson Piletti (2008) e Juliana de Oliveira (2022) destacam o papel das emoções no desenvolvimento infantil, com Abigail Alvarenga Mahoney (2007) discutindo as teorias de Wallon. Carol de Andrade Ferreira de Sousa (2020), Eliane dos Santos Cavalleiro (1998) e João Batista Rodrigues (2014) abordam a infância das crianças negras em sociedades marcadas pelo racismo. Abramovich (1997) e Calvino (2009) ressaltam a importância da literatura na formação de identidades. Nelly Novaes Coelho (2000), Ligia Cademartori (2007), Regina Zilberman (2005), Fernanda Abade (2013), Marisa Lajolo e Regina Zilberman (2007) oferecem uma visão histórica da literatura infantil e juvenil. Porciúncula (2014) analisa criticamente a representação racial na literatura. Janiele da Silva (2022), Carolaine da Silva dos Santos, Tiago Pereira dos Santos (2022) e Cristiane Veloso de Araújo Pestana (2021) destacam a importância da literatura negra na promoção da identidade positiva das crianças negras. Maria Anória de Jesus Oliveira (2010) enfatiza o poder das obras de escritores negros na valorização da cultura negra. Como resultado destacamos a importância das narrativas autênticas feita por pessoas negras são necessárias para desconstruir estereótipos, enfatizando a representatividade na infância e a promoção da afetividade nas obras. A análise das relações afetivas na narrativa revela o impacto significativo
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    Ninguém ali devia nada: algumas análises sobre as cenas de violência policial em o livro preto de Ariel
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-02-29) Silva, Leandra Santos da; Gonçalves, Luciana Sacramento Moreno; Santos, Vanusa Mascarenhas; Amorim, Mércia de Lima
    Historicamente, o povo negro foi alvo de muitas opressões e ofensas. A Contemporaneidade, ainda não superou o racismo de forma a garantir o direito às diferenças e a ancestralidade negra com esse sistema de marginalização, os negros são os mais atingidos de olhares racistas e isso se inclui na esfera da segurança pública. Dessa forma, esta monografia tem como objetivo analisar na obra O Livro Preto de Ariel (2019), do escritor Hamilton Borges de que maneira a violência policial é abordada pelo viés da literatura negra do aludido autor. Para isso, por meio de uma pesquisa descritiva e explicativa, de cunho documental, busco analisar trechos da obra em que se retrata a violência policial contra moradores negros da periferia. Sendo assim, como aporte teórico para estar discutindo essas relações entre raça, violência policial e genocídio utilizo o Atlas da violência (2021), Mbembe (2003), Amorim (2020), Nascimento (2016), Ianni (1988) Evaristo (2009). Com algumas análises obtidas na pesquisa, pondera-se que o racismo estrutural impera nas práticas de abordagem da polícia baiana, em um sistema opressor apoiado pelo Estado, que legitima práticas de ações violentas e desumanas contra pessoas negras periféricas. Portanto, o racismo é o principal atributo para que haja violência por parte da polícia.
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    Representações do místico em Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-04) Silva, Kalline Santana da; Campos, Juscilândia Oliveira Alves; Gonçalves, Luciana Sacramento Moreno; Santos, Vanusa Mascarenhas
    O presente trabalho tem como objetivo analisar os elementos místicos e religiosos, na obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, observando como o Jarê, religião de matriz africana, apresenta-se na narrativa e qual o seu papel enquanto um dos fios condutores das mudanças em relação às condições dos personagens, no que tange ao processo de conscientização dos seus direitos. O estudo também discute as representações dos símbolos faca e terra, na medida em que eles se constituem na narrativa como elementos místicos marcantes, usados e vistos de diversas formas pelos personagens da trama. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho documental, com abordagem descritiva, e que está embasada no pensamento de Gabriel Banaggia (2015), que trata sobre o Jarê; Eduardo Guerreiro Brito Losso (2015), Gabriel Juan Velasco (2003) e Willian James (1995) que discutem sobre o místico; Mircea Eliade (1992) e Douglas Santana Ariston Sacramento (2023) com seus textos sobre os símbolos. O estudo conclui que a narrativa de Itamar Vieira Junior contribui significativamente não só para o conhecimento do Jarê, trazendo a religião afro-brasileira para a literatura e permitindo uma maior compreensão das práticas e crenças do povo simples e resistente que a celebra, mas também para a compreensão de que a adaga e a terra, além de elementos físicos, são também entidades simbólicas que influenciam diretamente o destino das personagens principais da narrativa.