Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Estudos Territoriais (PROET)
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Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (PROET), ofertado pelo Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), Campus I da UNEB, em Salvador, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSU) por meio da Resolução nº. 1.328/2018, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de 26/05/2018, recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), homologado e reconhecido pela portaria n° 0486/2018 do Ministério da Educação (MEC), publicado no Diário Oficial da União de 18/05/2020.
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- ItemRiscos a inundações na cidade de Jacobina (BA): integração entre suscetibilidades e vulnerabilidades(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Silva, Wesley Lopes da; Franco, Gustavo Barreto; Góes, Liliane Matos; Vital, Saulo Roberto de Oliveira; Amorim, Raul ReisO uso e ocupação de áreas ambientalmente frágeis são processos recorrentes em muitas cidades brasileiras, resultando em riscos de desastres cada vez mais frequentes e severos. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo elaborar o zoneamento de risco a inundações na cidade de Jacobina (BA) a partir da integração entre os indicadores de suscetibilidade e vulnerabilidade da população. Em termos de metodologia, realizou-se pesquisa bibliográfica, levantamento documental e cartográfico, atividades de campo e processamento de dados no QGIS (versão 3.40), adotado como software gerenciador do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Para o mapeamento de suscetibilidade, aplicou-se o modelo Height Above Nearest Drainage (HAND), analisou-se o mapeamento de propensão à inundação elaborado pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil (SEMPDEC) em 2024, além de fotointerpretação e atividades de campo. Já a classificação da vulnerabilidade foi estabelecida a partir das dimensões resiliência e infraestrutura, levando-se em conta variáveis por setores censitários obtidas a partir do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No QGIS, aplicou-se a metodologia de álgebra de mapas para realizar a interseção das camadas de suscetibilidade e vulnerabilidade, com o objetivo de estabelecer o zoneamento de riscos. Os resultados indicam que 3,78 km² da cidade de Jacobina apresentam algum grau de risco aos processos de inundação, correspondendo a 12,58% da área total de estudo. Dentre essas áreas, 17,20% foram classificadas como de muito alto risco, 37,04% como de alto risco, 24,88% como de médio risco e 20,90% como de baixo risco. Além disso, constatou-se que a cidade de Jacobina é marcada por processos de desigualdade e segregação socioespacial, refletidos especialmente nas áreas periféricas, que apresentam maiores índices de vulnerabilidade e, consequentemente, menor capacidade de resistência aos desastres hidrológicos. Por fim, depreende-se que o desequilíbrio entre as relações físico-naturais e socioeconômicas contribui para a formação de territórios de risco a inundações na cidade de Jacobina, evidenciando a urgência da utilização de dados e informações científicas nas políticas de ordenamento territorial e planejamento ambiental, com vistas à mitigação desses riscos.
- ItemUsos e ocupações da área central da cidade de Ilhéus-Bahia: uma abordagem sobre espaços públicos.(Universidade do Estado da Bahia, 2025-05-27) Souza, Ramahany Argôlo Melquíades de; Castro, Janio Roque Barros de; Oliveira, Christian Denny Monteiro; Velame, Fábio Macêdo; Trindade, Gilmar ALvesA área central de algumas cidades médias do Brasil apresenta algumas especificidades na sua dinâmica espacial. No presente texto dissertativo, objetiva-se fazer uma análise da dinâmica espacial, da morfologia urbana e das diferentes formas de usos dos espaços públicos da área central de Ilhéus/Bahia, com ênfase nas Praças Dom Eduardo e Castro Alves. Para atender os objetivos propostos na pesquisa acadêmica que resultou na dissertação em tela, fez-se uso de um referencial teórico-conceitual assentado na morfologia urbana e nos espaços públicos, com ênfase nas especificidades das cidades médias. Fez-se uma análise crítica de documentos institucionais, como o atual plano diretor urbano (2006). Realizou-se também várias atividades de campo para observações, anotações e registros fotográficos. Uma das trilhas metodológica foi o zoneamento morfológico funcional urbano (Amorim Filho, 2007) e também o uso de encaminhamentos metodológicos adotados pelo arquiteto Jan Gehl (2013), cujo objetivo é a análise da qualidade do espaço público, centrando-se no protagonismo dos sujeitos sociais que fazem uso desses espaços. Constatou-se que a gestão municipal foi fundamental nos processos das transformações espacial da área central de Ilhéus, que é frequentada por turistas e moradores locais. Apresenta-se uma análise crítica sobre a qualidade das Praça Dom Eduardo e Praça Castro Alves, pelo viés da dimensão humana e também algumas proposições para o uso público e ocupação de algumas áreas livres de edificação. Acredita-se que os gestores públicos municipais devem estimular mais o uso da área central para o lazer, práticas esportivas e manifestações culturais locais/regionais e que as formas de gestão dessa área central devem ser feitas com a valorização da participação social, notadamente por coletivos sociais organizados.
- ItemGestão de recursos hídricos no Baixo Itapicuru (BA): efeitos sobre a sustentabilidade, o uso e cobertura da terra (2000 a 2021).(Universidade do Estado da Bahia, 0025-04-04) Costa, José Roberto da Trindade; Baitz, Ednice de Oliveira Fontes; Matos, Mara Rojane Barros de; Martins, Elisângela Rosemeri CurtiAdministrar recursos de maneira adequada às necessidades é atitude imperiosa quando se considera a preservação dos mesmos, com vistas à sustentabilidade. O equilíbrio entre as disponibilidades de água (seja ela de origem superficial ou subterrânea) e as demandas pelo seu uso (conforme os diversos tipos) configura o estado-da-arte na persecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável. É de se esperar que desse balanço entre oferta e procura, naturalmente surjam conflitos. Nesse particular, a Gestão dos Recursos Hídricos surge como o “ponteiro da bússola”, norteando as ações, orientando os atores sociais envolvidos no processo, isto é, Poder Público, usuários da água e a sociedade civil. Organizados em conjunto, esses três atores compõem os Comitês de Bacia, órgão colegiado tripartite responsável pelas discussões e deliberações de interesse das Bacias Hidrográficas. Assim, buscou-se entender nesta pesquisa como a Gestão de Recursos Hídricos influenciou os resultados em termos de Sustentabilidade e Uso e Cobertura da Terra, para a região do Baixo curso do Rio Itapicuru (BA), entre os anos de 2000 e 2021. A metodologia de Pesquisa escolhida foi a Analítica, quanto ao seu Paradigma, buscando apresentar relações entre variáveis e fenômenos, ao investigar o conteúdo de documentos em busca de informações e dados geográficos, hidrológicos e socioeconômicos. Em relação à Abordagem escolhida, adotou-se a Qualitativa e, em termos de Nível, se situa no patamar Descritivo-Explicativo. Procurou-se realizar uma revisão da literatura do tipo “narrativa”, na qual se apresenta um relato da literatura no sentido de uma visão geral. O trabalho se desenvolveu principalmente com base em pesquisa bibliográfica e documental visando alcançar os objetivos propostos. Para a elaboração dos mapas temáticos e tratamento de dados geográficos, lançou-se mão da disciplina Geoprocessamento, a qual dispõe de geotecnologias digitais (softwares) de informações geográficas conhecidas como SIG. Os resultados da pesquisa, alcançados em função dos objetivos estipulados, demonstraram que a vigência de Planos de Recursos Hídricos enquanto Políticas Públicas, é fundamental para Sustentabilidade e para o Uso e Cobertura da Terra, na medida em que essas políticas se propõem a regulamentar o uso dos recursos hídricos e assim, de modo determinante, influenciam a utilização racional desses recursos, produzindo efeitos sobre os padrões de Sustentabilidade e de Uso e Cobertura da Terra, preservando-os para as futuras gerações.
- ItemMobilidade urbana e desigualdades socioespaciais em Lauro de Freitas (BA)(Universidade do Estado da Bahia, 2024-08-22) Rosário, Italo Teofilo da Silva; Muniz dos Santos Filho, Antonio; Coelho Neto, Agripino Souza; Brito, Cristóvão de Cássio da Trindade de; Rios, Ricardo BahiaO crescimento das metrópoles brasileiras nas últimas décadas tem apresentado reflexibilidade direta no tecido urbano, alterando significativamente esses espaços e impondo novas demandas de análises e pesquisas, sobretudo, se considerarmos que as relações entre os municípios que compõem essas metrópoles e que ganham cada vez mais complexidade de acordo com o contexto socioespacial. Com isso, cada ente metropolitano interage de modo singular com a sede metropolitana e com os municípios em seu entorno. Por sua vez, a mobilidade e seu conjunto de aparatos técnico-científicos têm um papel fundamental para o desenvolvimento destes espaços pois é através dela que os fluxos populacionais ocorrem. A interdependência entre esses espaços urbanos, os fluxos (pessoas, mercadorias e serviços) e as distâncias territoriais, implicam em desigualdades socioespaciais. A espacialidade destes fenômenos resulta num quadro particular de vulnerabilidade, diante de problemáticas específicas decorrentes da maneira em que esses processos estão assentados nas diversas esferas de poder. Nesse sentido a presente dissertação se caracteriza enquanto um estudo de caso de caráter quali-quantitativo que teve como recorte espacial a dinâmica da mobilidade urbana do município de Lauro de Freitas (BA), município pertencente a Região Metropolitana de Salvador (RMS) teve como objeto analisar como as dinâmicas da mobilidade urbana de Lauro de Freitas contribuem para a (re)produção das desigualdades socioespaciais e suas contradições diante da dinâmica metropolitana em que o município está inserido.
- ItemGestão de recursos hídricos no Baixo Itapicuru (BA): efeitos sobre a sustentabilidade, o uso e cobertura da terra (2000 a 2021)(Universidade do Estado da Bahia, 0025-04-04) Costa, José Roberto da Trindade; Baitz, Ednice de Oliveira Fontes; Matos, Mara Rojane Barros de; Martins, Elisângela Rosemeri CurtiAdministrar recursos de maneira adequada às necessidades é atitude imperiosa quando se considera a preservação dos mesmos, com vistas à sustentabilidade. O equilíbrio entre as disponibilidades de água (seja ela de origem superficial ou subterrânea) e as demandas pelo seu uso (conforme os diversos tipos) configura o estado-da-arte na persecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável. É de se esperar que desse balanço entre oferta e procura, naturalmente surjam conflitos. Nesse particular, a Gestão dos Recursos Hídricos surge como o “ponteiro da bússola”, norteando as ações, orientando os atores sociais envolvidos no processo, isto é, Poder Público, usuários da água e a sociedade civil. Organizados em conjunto, esses três atores compõem os Comitês de Bacia, órgão colegiado tripartite responsável pelas discussões e deliberações de interesse das Bacias Hidrográficas. Assim, buscou-se entender nesta pesquisa como a Gestão de Recursos Hídricos influenciou os resultados em termos de Sustentabilidade e Uso e Cobertura da Terra, para a região do Baixo curso do Rio Itapicuru (BA), entre os anos de 2000 e 2021. A metodologia de Pesquisa escolhida foi a Analítica, quanto ao seu Paradigma, buscando apresentar relações entre variáveis e fenômenos, ao investigar o conteúdo de documentos em busca de informações e dados geográficos, hidrológicos e socioeconômicos. Em relação à Abordagem escolhida, adotou-se a Qualitativa e, em termos de Nível, se situa no patamar Descritivo-Explicativo. Procurou-se realizar uma revisão da literatura do tipo “narrativa”, na qual se apresenta um relato da literatura no sentido de uma visão geral. O trabalho se desenvolveu principalmente com base em pesquisa bibliográfica e documental visando alcançar os objetivos propostos. Para a elaboração dos mapas temáticos e tratamento de dados geográficos, lançou-se mão da disciplina Geoprocessamento, a qual dispõe de geotecnologias digitais (softwares) de informações geográficas conhecidas como SIG. Os resultados da pesquisa, alcançados em função dos objetivos estipulados, demonstraram que a vigência de Planos de Recursos Hídricos enquanto Políticas Públicas, é fundamental para Sustentabilidade e para o Uso e Cobertura da Terra, na medida em que essas políticas se propõem a regulamentar o uso dos recursos hídricos e assim, de modo determinante, influenciam a utilização racional desses recursos, produzindo efeitos sobre os padrões de Sustentabilidade e de Uso e Cobertura da Terra, preservando-os para as futuras gerações.