Bacharelado em Educação Física - DCH4
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Navegando Bacharelado em Educação Física - DCH4 por Assunto "Aptidão física"
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- ItemAnálise da aptidão física de crianças com e sem transtorno do desenvolvimento da coordenação: uma revisão sistemática.(2022-12-01) Silva, Lucinete Sena de Oliveira; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Santos, Klaus Araújo; Fernandes, Denise VasconcelosEmbora a literatura indique que crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação (TDC) possam apresentar menor aptidão física do que crianças com desenvolvimento típico (DT), as evidências ainda são escassas. O objetivo deste estudo é sintetizar evidências sobre os níveis de aptidão física em crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação (TDC) em comparação com crianças com desenvolvimento típico (DT). Quatro bases de dados (PubMed, Scopus, Web of Science e PsycINFO) foram pesquisadas para selecionar estudos transversais, caso-controle e coorte comparando a aptidão física entre crianças com e sem TDC. A qualidade metodológica foi avaliada por meio da Escala de Newcastle-Ottawa (NOS). O tamanho do efeito d de Cohen foi calculado para fornecer evidências clínicas para dados de capacidade aeróbica, capacidade anaeróbica, força muscular, composição corporal e flexibilidade. As buscas iniciais identificaram 3.828 estudos e 27 estudos foram incluídos na síntese qualitativa após a aplicação dos critérios de elegibilidade. Todos os estudos foram classificados como de qualidade moderada a alta. Os tamanhos de efeito foram grandes para capacidade aeróbica (d = 1,26), capacidade anaeróbica (d = 0,93) e força muscular (d = 0,83) e pequenos para composição corporal (d = 0,48) e flexibilidade (d = 0,21) resultados em favor de controles. Crianças com TDC apresentam aptidão física significativamente menor do que seus pares com desenvolvimento típico, principalmente nos componentes de capacidade aeróbica e anaeróbica e força muscular.
- ItemEfeitos da atividade física na aptidão física de crianças com síndrome de Rett: uma overview da literatura.(2020) OLIVEIRA, Emanoel Roger CostaA Síndrome de Rett é uma desordem psicomotora, causada por uma mutação genética, do gene Mecp-2, localizada no cromossomo X, codificando a sua proteína denominada como uma doença rara que acomete precisamente meninas. É uma síndrome dividida em quatro estágios que tem a doença como um processo que evolui gradativamente de forma previsível, e que suas implicações afetam diretamente à aptidão física dessas crianças acometidas pela síndrome de Rett. Os objetivos deste estudo foram: apresentar uma overview da literatura sobre os efeitos de intervenções baseadas em atividade física na aptidão física de crianças com síndrome de Rett e levantar argumentos de como as implicações da COVID-19 podem interferir na funcionalidade e qualidade de vida dessa população. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo Overview e os resultados foram divididos em três tópicos: a) Efeitos e implicações da atividade física na aptidão física de crianças com síndrome de Rett; b) O surto de COVID-19 e as suas implicações em crianças com síndrome de Rett; e c) Algumas recomendações para crianças com síndrome de Rett mediante o cenário da COVID-19. A síntese narrativa desta revisão aponta que após períodos intensivos de intervenções individualizados com atividade física em crianças com Rett atestaram diferenças positivas no seu desempenho nas variáveis de aptidão física avaliadas. Entretanto, cabe ressaltar que cada tipo de Intervenção tem a sua especificidade, mediante a complexidade da síndrome de Rett. E que, com base nos achados dos estudos, não há uma intervenção padrão para esse perfil de crianças, mas àquelas realizadas no ambiente aquático e na esteira são as mais comumente reportadas. Com relação à COVID-19 cabe destacar que crianças com síndrome de Rett constituem um grupo vulnerável e propício a desenvolverem complicações substanciais, caso sejam infectadas pelo coronavírus.
- ItemPerfil de aptidão física de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática.(2022-12-01) Menezes, Kariane Rocha; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Fernandes, Denise Vasconcelos; Santos, Klaus AraújoO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é descrito como uma condição que afeta a comunicação social e padrões restritos e repetitivos que trazem limitações na funcionalidade da criança. Há indicativos de que crianças com TEA apresentam níveis inferiores de aptidão física comparadas a crianças com desenvolvimento típico, mas ainda não há evidência sobre o assunto. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar como se apresenta o perfil de aptidão física de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) comparado aos seus pares com desenvolvimento típico. Nesta revisão sistemática foram incluídos artigos publicados em língua inglesa que atendessem aos seguintes critérios de elegibilidade: estudos com população de crianças e adolescentes de 3 a 16 anos, com diagnóstico de TEA, artigos observacionais e que avaliaram componentes da aptidão física. As buscas foram conduzidas nas bases de dados Scopus, PubMed, Web of Science e Lilacs, foram encontrados 7342 artigos, entraram 6 após aplicação dos critérios de elegibilidade, todos os artigos incluídos possuem um desenho transversal. A análise do risco de viés foi realizada com a Newcastle Ottawa quality assessment scale cohort studies (NOS), os artigos receberam uma classificação de moderada a alta qualidade metodológica. Concluiu-se que crianças e adolescentes apresentam um perfil de aptidão física inferior quando submetidas a testes de aptidão física e comparadas com seus pares com desenvolvimento típico.
- ItemQualidade de vida e capacidade funcional de idosas da Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI) da Uneb Campus IV de Jacobina - Bahia.(2015-10-30) Silva, Gabrielle Cerqueira da; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Costa, Laura Emmanuela Lima; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Cavalcante Neto, Jorge LopesO objetivo desse estudo foi investigar a relação entre a qualidade de vida e a capacidade funcional de idosas que participam do Projeto UATI da Universidade do estado da Bahia UNEB Campus IV da cidade de Jacobina-Ba. Realizou-se um estudo transversal com 51 idosas, com idade média de 66,66 anos (±7,49 DP). Aplicaram-se os questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, sociodemográfico e a bateria de testes de capacidade funcional sugerido pelo CELAFISCS. Realizou-se análise estatística descritiva com médias e desvios-padrão, seguindo os cálculos dos escores dos próprios instrumentos. Usou-se a ANOVA oneway com post-hoc de Tukey para se verificar o efeito de interação entre os escores de qualidade de vida e as pontuações obtidas nos testes de avaliação da capacidade funcional com as idosas. Os resultados do WHOQOL OLD apresentaram diferenças significativas nos testes de capacidade funcional do CELAFICS, nos seguintes domínios: Intimidade, Autonomia e Morte ou Morrer. Por meio das frequências encontradas nos valores numéricos de desempenho das idosas em cada um dos testes, foram feitas categorizações em grupos numéricos correspondentes as distribuições observadas entre o grupo de idosas participantes do estudo, tendo proporção entre a quantidade de idosas em cada valor categorizado. Assim, observou-se diferença no desempenho do teste velocidade de andar entre os grupos de 2-2,66s (X=44,64±18,19DP) com o grupo de 3,33-3,66s (X=79,42±11,30DP) no domínio Morte ou Morrer apresentando escores inferiores. Houve diferença também entre o grupo 2-2,66s (x=69,60±15,08DP) e o grupo 3,33-3,66s (X=82,10±12,78DP), onde a maior velocidade alcançada no teste não corresponde necessariamente uma melhor percepção de qualidade de vida, referente ao domínio Intimidade. Encontrou-se diferença significativa no teste de levantar da cadeira entre os grupos de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 10-12 repetições (X=72,02±12,49DP) e no grupo de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 13-16 repetições (X=71,29±12,39DP) no domínio Autonomia, o que evidencia melhores escores de qualidade de vida nesse domínio. Observou-se também diferença significativa com melhores resultados no teste de capacidade funcional 2 minutos de passada no lugar entre os grupos de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 79-88 repetições (X=74,48±14,57DP) e no grupo de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 91-120 repetições (X=73,60±12,59DP) no domínio Autonomia apresentando escores superiores de qualidade de vida. Pode-se concluir, através dos resultados obtidos, que a qualidade de vida e a capacidade funcional das idosas participantes da UATI podem ser classificadas como boas. Sendo que o escore mais baixo de qualidade de vida foi encontrado no domínio morte e morrer, e o domínio de qualidade de vida com melhores resultados foi autonomia. Os resultados mostram que é importante a adoção da pratica regular de atividade física para que se tenham benefícios na capacidade funcional e na qualidade de vida, uma vez que, em sua maioria, o melhor desempenho nos testes funcionais favoreceu uma melhor percepção de qualidade de vida entre as idosas. Vale ressaltar, que a criação de programas para o atendimento de pessoas idosas, são praticas que devem ser implantadas a fim de contribuir para a qualidade de vida e a expectativa de vida desses indivíduos idosos.