Bacharelado em Fisioterapia - DCV1
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- ItemLipemia pós prandial em mulheres que utilizam e não utilizam contraceptivo oral(2011-12-05) Vasquez, Leila Monique Reis; Gomes Neto, Mansueto; Petto, JeffersonFUNDAMENTO: A lipemia pós-prandial (LPP) é a elevação fisiológica dos níveis de triglicerídeos (TG) plasmáticos após a ingestão de gorduras, e pode, quando alterada, apresentar uma forte ligação com a aterogênese. Estudos mostram que mulheres que utilizam contraceptivos orais (CO) apresentam níveis de TG plasmáticos de jejum mais elevados, no entanto, o efeito deste sobre a LPP não é algo que está totalmente esclarecido. OBJETIVO: Verificar se a lipemia pós prandial em mulheres que fazem uso continuado de contraceptivos orais é maior do que naquelas que não utilizam. MÉTODOS: Estudo analítico transversal, no qual foram avaliadas 36 voluntárias não ativas, entre 20 e 30 anos, sem alterações metabólicas ou do perfil lipídico. A amostra foi dividida em dois grupos iguais: G1, formado por mulheres que não utilizavam contraceptivos a base de hormônios, e G2, formado por mulheres que utilizavam contraceptivos orais há mais de um ano. Realizou-se o teste de LPP dentro de um laboratório especializado. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagem dos TG plasmáticos no tempo zero (jejum de 12h), e após a ingestão de um composto lipídico, nos tempos 120, 180 e 240 minutos. Esta pesquisa foi registrada e aprovada pelo CEP da Faculdade de Tecnologia e Ciências sob o protocolo 3390/2011. Todas as voluntárias leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A planilha de dados foi realizada no software Microsof Office Excel 2007 e a análise da mesma no SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 17.0. Foi utilizado o teste t de Student para comparação da média entre os pontos. Um p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As médias e os desvios padrões dos TG plasmáticos nos tempos 0, 120, 180 e 240 minutos, respectivamente para o G1 e G2 foram de 52,4±15,9 versus 107,5±21,0; 77,3±27,7 versus 150,9±38,8; 89,7±28,6 versus 170,3±46,6 e 86,4±27,7 versus 162,2±44,1 apresentando diferença significante (p<0,001) em todos os pontos da curva lipídica. CONCLUSÕES: A LPP nas mulheres que utilizam CO é maior do que nas mulheres que não utilizam, chegando a alcançar um aumento de 103%. Este fato traz a idéia que o uso de CO associado à inatividade física está entre os fatores de risco para doenças cardiovasculares, no entanto, serão necessários estudos mais aprofundados para comprovar esta afirmação.
- ItemColesterol total e lipoproteínas plasmáticas na lipemia pós-prandial de mulheres que utilizam e não utilizam contraceptivo oral(2011-12-05) Pinheiro, Renata Leão Silva; Gomes Neto, Mansueto; Petto, JeffersonFUNDAMENTO: A lipemia pós prandial (LPP) caracteriza-se por uma série de eventos metabólicos relacionados ao aumento dos triglicérides e das lipoproteínas, após a ingestão de gordura. As lipoproteínas dividem-se em quilomícrons, VLDL, LDL e HDL, sendo responsáveis pelo carreamento dos lipídes, incluindo o colesterol. Alguns estudos mostram que mulheres que utilizam contraceptivo oral (CO) apresentam níveis de colesterol total (CT), colesterol LDL (LDL-C) e colesterol HDL (HDL-C) aumentados no jejum, o que interfere no perfil lipídico das mesmas, podendo elevar o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Porém, o efeito dessas moléculas na LPP de mulheres que fazem uso continuado de CO é praticamente desconhecido. OBJETIVO: Comparar os níveis do colesterol e das lipoproteínas plasmáticas na lipemia pós-prandial de mulheres jovens que utilizam contraceptivo oral com aquelas que não utilizam. MÉTODOS: Estudo analítico de corte transversal, onde foram avaliadas 36 mulheres não-ativas, idade de 23,2±2,9 anos, eutróficas com IMC 20,5±3,2 kg/m2 sem alteração metabólica. A amostra foi dividida em dois grupos, Grupo 1, formado por 18 mulheres que não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo à base de hormônios, e Grupo 2, formado por 18 mulheres que estavam em uso continuado de CO há no mínimo um ano. Todas as voluntárias foram submetidas a um teste de LPP realizado dentro de um laboratório especializado. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagem do CT, LDL-C e HDL-C no tempo 0 (jejum de 12h), e após a ingestão de um composto contendo 50g de gordura simples, nos tempos 120, 180 e 240 minutos. Este trabalho foi submetido e aprovado pelo CEP da Faculdade de Tecnologia e Ciências. RESULTADOS: Os níveis do CT, dados em mg/dL, mostraram-se maiores, em todos os tempos de coleta, nas mulheres em uso continuado de CO (208,0±46,0; 212,6±49,1; 211,0±45,0 e 208,0±46,2), quando comparadas àquelas que não utilizavam a terapia contraceptiva (153,0±36,0; 158,7±36,0; 158,0±35,4 e 159±36,0). Os níveis de LDL, em mg/dL, também apresentaram-se elevados nas usuárias de CO (130,8±42,5; 128±43,5; 127±44,3 e 129,5±44,0), comparando-se com as não usuárias (91,9±32,6; 91,0±33,9; 88,1±30,6 e 89,8±31,9), em todos os tempos de coleta. Para essas duas variáveis, foi encontrado um p valor menor que 0,01. Para o HDL, os resultados não foram significantes, apresentando um p valor > 0,05. CONCLUSÕES: Os níveis de CT e LDL-C na LPP de mulheres em uso continuado de CO são significantemente maiores quando comparados aos de mulheres que não utilizam CO. O HDL-C não apresentou diferença significante entre os dois grupos.
- ItemSobrevida pós amputação de membro inferior em diabéticos no município de Salvador-Bahia, no período de 2001 a 2009(2011-12-05) Pereira, Marcela de Angelis Vigas; Figueiroa, Giovana RossiFUNDAMENTO: O diabetes mellitus se caracterizou como pandemia, afetando populações com diferentes características. A amputação de membro inferior caracteriza-se como a principal consequência dessa doença, constatando-se a diminuição da sobrevida dessa população após o evento cirúrgico. OBJETIVO: Estimar a sobrevida de indivíduos diabéticos amputados no ano de 2001, no transcorrer de 9 anos após esse evento. MÉTODO: Estudo de coorte histórico realizado com 181 sujeitos oriundos do estudo “Incidência de amputação não traumática de membro inferior em diabéticos, Salvador, Bahia, Brasil” em associação com os dados disponibilizados pela Diretoria de Informações em Saúde (DIS), órgão vinculado a Secretária da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). O formulário elaborado foi composto pelas variáveis: sexo, escolaridade, idade no momento do óbito, tipo de diabetes mellitus, tempo de diagnóstico da doença, número de amputações até 2001, nível da última amputação, orientação sobre os cuidados com os pés, conhecimentos sobre as complicações da DM, ano do óbito. A análise de sobrevida e a sua correlação com o tempo de diagnóstico foi realizada pelo método Kaplan-Meier através do software MedCalc (versão 9.5), as análises uni e bivariadas das demais variáveis foram feitas através do software Epi Info (versão 3.5.2). RESULTADOS: Verificou-se maior proporção de mortes nos indivíduos do sexo masculino, alfabetizados, entre 70-109 anos, com predominância do diabetes tipo II, com tempo diagnóstico igual ou superior a 10 anos, informados sobre cuidados com os pés e sobre as outras complicações que envolvem a doença, submetidos a uma única amputação, com a utilização de baixos níveis amputatórios nos procedimentos cirúrgicos. A maior probabilidade de sobrevida foi verificada no ano zero da pesquisa (56,5%), se concretizando para apenas sessenta e dois sujeitos nesse seguimento. Ao término da pesquisa constatou-se a sobrevivência de sete sujeitos no período do estudo. CONCLUSÃO: A concretização da maior probabilidade de sobrevida encontrada no estudo para uma pequena porção da população estudada evidenciou um pior quadro clínico da amostra, sugerindo a necessidade de reformulações nos programas educativos e intervencionistas adotados pelo Estado no combate ao diabetes mellitus e suas conseqüências.
- ItemA WII terapia como recurso terapêutico adicional no tratamento de paralisia cerebral: relato de caso(2011-12-05) Arnaud, Victor Almeida Cardoso de Oliveira; Pimentel, Sumaia MidlejFUNDAMENTO: A paralisia cerebral (PC) é uma desordem do movimento, tônus e postura causada por uma lesão cerebral não progressiva. A PC na forma diplégica é a mais comum, a criança frequentemente apresenta espasticidade, sendo mais acentuada nos membros inferiores que nos membros superiores e dificuldades na realização de muitas das suas atividades de vida diária. A Wii Terapia é uma nova forma de recurso fisioterapêutico, que utiliza o video game Nintendo Wii para complementar e tornar mais eficiente o tratamento do paciente. O Nintendo Wii pode ser utilizado como um biofeedback no processo de reabilitação, estabelecendo uma meta definida que deve ser seguida pelo paciente. OBJETIVO: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o uso da Wii Terapia como recurso terapêutico adicional no tratamento de PC diplégica espástica. RELATO DE CASO: Criança, sexo feminino, 8 anos, diagnóstico clínico de PC diplégica espástica, em tratamento fisioterapêutico duas vezes na semana, com duração de 45 minutos. A Wii Terapia realizouse, na Unidade de Assistência em Fisioterapia, clínica escola da Universidade Católica do Salvador (UNAFISIO – UCSAL), após as sessões de fisioterapia, com duração de 30 a 60 minutos. Inicialmente colheram-se dados primários no prontuário da paciente, obtendo informações sobre seu histórico, seguido de uma avaliação física, constando de avaliação da marcha, mensuração do centro de gravidade (CG) e descarga de peso dos membros inferiores e plantigrafia. Após 20 sessões, uma nova avaliação foi feita seguindo os moldes da anterior. CONCLUSÃO: Constatou-se uma melhora dos resultados, comprovando os benefícios da Wii Terapia na melhora da marcha, CG, descarga de peso, padrões motores e motivação.
- ItemLimitação de vida diária em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(2011-12-05) Silva, Lidiane dos Santos; Camelier, Fernanda Warken RosaFUNDAMENTO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é definida como uma doença pulmonar prevenível e tratável, com efeitos extrapulmonares importantes. A limitação progressiva da atividade física é uma delas, contribuindo para a morbidade e mortalidade desses pacientes. O índice de preditor de mortalidade BODE propõe a avaliação dos pacientes com DPOC de forma sistêmica, incluindo o índice de massa corporal, obstrução ao fluxo aéreo, dispnéia e tolerância ao exercício. OBJETIVO: Avaliar as repercussões na realização nas atividades de vida diária (AVD) com a escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL) em pacientes com DPOC bem como estratificar a amostra quanto ao índice multifuncional BODE. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados primários e secundários, realizado no ambulatório de pneumologia de um hospital público universitário de Salvador-Ba. A amostra foi composta por pacientes com diagnóstico de DPOC, segundo os critérios GOLD. Os instrumentos utilizados foram a escala LCADL e a de dispnéia do Medical Research Council (MRC), o índice de gravidade BODE e a distância percorrida no Teste de caminhada de seis minutos (TC6’). As variáveis idade, sexo, IMC, gravidade da doença, limitação na atividade física de vida diária, escore de dispnéia e distância percorrida em metros no teste da caminhada dos seis minutos foram observadas. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitmey e de Kruskal-Wallis e para associação entre variáveis contínuas o coeficiente de correlação de Spearman. Um p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 21 pacientes; destes 15 (71%) eram sexo masculino. A média de idade foi de 69,8±8,2 anos, VEF1 pós BD em relação ao previsto 44,5 ± 19,4%, distância percorrida no TC6’ 343 ± 117,1m e MRC 1,8 ± 1,2. De acordo com o GOLD, 10 (47,6%) dos pacientes eram DPOC grave. O índice BODE foi dividido em quatro quartis, 10 (47,6%) dos pacientes pertenciam ao quartil 2 (pontuação de 3 a 4). A média do escore total do LCADL foi de 21± 12, variando de 12 a 74% da pontuação total, sendo o componente de cuidados pessoais de maior comprometimento. Não houve correlação com a distância percorrida no TC6’ e a pontuação total da escala LCADL (r = -0,421; p=0,057) CONCLUSÕES: O estudo sugere que pacientes com DPOC atendidos ambulatorialmente apresentam limitação variável nas atividades físicas de vida diária por conta da dispnéia, e que este sintoma limita principalmente as atividades de cuidados pessoais e domésticas.
- ItemPerfil epidemiológico de pacientes queimados: uma revisão de literatura(2011-12-05) Araujo, Evelin Lima; Paes Leme, Ana PaulaFUNDAMENTO: As queimaduras são lesões que podem ser provocadas por alguma reação térmica, química, elétrica ou radioativa capaz de danificar os tecidos pelo excesso de calor produzido. As causas mais frequentes são devido ao contato direto com líquidos e objetos aquecidos, ou contato direto com o fogo. A intensidade e a duração da exposição ao calor vão determinar a extensão da queimadura e os efeitos locais e sistêmicos que ocorrerão no paciente. No Brasil acontecem um milhão de casos de queimaduras a cada ano, enquanto no Reino Unido 250 mil pessoas sofrem queimaduras por ano. OBJETIVO: Esta revisão foi realizada no intuito de sistematizar informações acerca do perfil epidemiológico de pacientes queimados no Brasil e no exterior. MÉTODO: Estudo de revisão de literatura que reuniu artigos encontrados nas bases de dados Lilacs, Medline e Amedeo. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos direcionados estritamente para os perfis epidemiológicos de queimaduras em diferentes localidades. RESULTADOS: Encontraram-se 15 artigos científicos referentes ao tema. Destes, quatro (26,6%) foram estudos prospectivos, realizados por meio de questionário específico aplicado aos pacientes durante o período de internação e onze (73,3%) foram estudos retrospectivos, realizados por meio de coleta de dados nos prontuários e na base de dados dos hospitais. Todos os estudos respeitaram o período de publicação entre 2006 e 2011. Do total de publicações 66,7% foi no idioma português e 33,3% no idioma inglês. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico dos pacientes queimados presentes nos estudos coletados para esta revisão de literatura consistiu em sua maioria por indivíduos do sexo masculino, sendo o álcool o principal agente etiológico entre jovens e adultos, e os líquidos aquecidos o principal motivo de acidentes entre crianças. Houve maior ocorrência das queimaduras no ambiente domiciliar. Esses dados demonstram a importância do desenvolvimento de programas de prevenção visto que esta é a melhor forma de evitar as queimaduras.
- ItemAplicação dos exercícios chineses QIGONG (CHI KUNG) e/ou TAIJIQUAN (TAI CHI CHUAN) em pacientes com cardiopatias: revisão de literatura(2011-12-05) Vieira, Ademir da Conceição; Camelier, Fernanda Warken Rosa CamelierFundamento: Os programas de reabilitação cardíaca carecem de novas abordagens que agreguem aspectos mentais aos exercícios físicos, incentivando a adesão e concentração, além de serem seguros, eficazes e de baixo custo. Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca do Qi Gong e Tai Chi Chuan como recursos adjuntos no tratamento das cardiopatias. Método: revisão de literatura através da base de dados: PUBMED e LILACS, de artigos publicados a partir de 2001 até 2011, recorrendo também às listas de referências destas várias fontes. Resultados: Foram encontrados cinco (5) artigos pertinentes ao tema prática dos exercícios chineses (Qi Gong e Tai Chi Chuan) em indivíduos com cardiopatias, os quais evidenciaram melhora na qualidade de vida e redução dos riscos cardiovasculares, sendo uma prática segura, apreciada e sem efeitos adversos. Também foram obtidas condições muito desejáveis em cardiopatias, tais como a estabilidade do sono e melhora da capacidade funcional. Todos os estudos apresentaram resultados superiores quando comparados às terapêuticas convencionais. Conclusões: O Qi Gong (Chi Kung) e o Tai Ji Quan (Tai Chi Chuan) são alternativas proveitosas para auxiliar na reabilitação cardíaca. Não obstante às evidências, mais estudos são necessários.
- ItemO tratamento da incontinência urinária de esforço feminina através do biofeedback: revisão de literatura(2011-12-05) Silva, Francisco Robson Ribeiro; Paes Leme, Ana PaulaFUNDAMENTO: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como uma queixa de qualquer perda involuntária de urina, ocasionada quando a pressão intravesical excede a pressão uretral máxima, na ausência da atividade contrátil da musculatura detrusora, que ocorre nos momentos de tosse, espirro, risada ou durante algum esforço. É a forma de incontinencia com maior prevalência, sendo responsável por 60% dos casos de incontinencia urinária feminina. O tratamento da IUE pode ser cirúrgico ou conservador e no Brasil a abordagem ainda é tradicionalmente cirúrgica. A terapêutica conservadora é realizada através de técnicas que visam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, sendo para tanto utilizado a cinesioterapia perineal, a eletroestimulação funcional, cones vaginais, exercícios de Kegel e dispositivos de Biofeedback. OBJETIVO: Sistematizar as evidências científicas sobre o tratamento da incontinencia urinária feminina através do uso de dispositivos Biofeedback. MÉTODOS: Revisão de literatura, realizada na base de dados MedLine, LILACS e na Biblioteca Virtual SciELO, coletados entre abril de 2010 e junho de 2011, através da associação das palavraschaves pré-estabelecidas, tendo como critérios de inclusão artigos com ensaios clínicos controlados e randomizados, referentes ao tratamento conservador da IUE através de dispositivos de Biofeedback, associado ou não a outro recurso fisioterapeutico, escritos em inglês, português ou espanhol. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De um total de 174 artigos relacionados, apenas 10 artigos atenderam aos critérios de inclusão sendo, assim, recuperados para a revisão. Os estudos demonstraram uma prevalência do uso de dispositivos de Biofeedback com sensores vaginais de superfície, com sessões que variavam de 15 a 45 minutos, por um período de seis semanas. Os efeitos foram positivos no aumento da força e tempo de contração do assoalho pélvico, da capacidade cistométrica máxima, na Pressão de Perda ao Esforço, na sensação subjetiva de perda urinária, nas médias e medianas dos escores do King’s Health Questionaire (KHQ). CONCLUSÃO: A utilização de dispositivos Biofeedback tem sido demonstrada na literatura mundial, ainda que de maneira discreta, como um recurso seguro, eficaz e de baixo custo, capaz de potencializar os efeitos dos exercícios perineais.
- ItemEfeito de uma sessão de exercício de alta intensidade intervalado na pressão de pulso e pressão arterial média em hipertensos controlados(2011-12-05) Oliveira, Jorge Walas Xavier; Petto, JeffersonFUNDAMENTO: Adaptações neurohumorais, vasculares e estruturais causadas pelo treinamento físico intervalado de alta intensidade e curta duração na pressão arterial média (PAM) e pressão de pulso (PP) de hipertensos controlados, ainda é um conhecimento escasso na literatura. OBJETIVO: Verificar o efeito pós-exercício de uma sessão de exercício físico intervalado de alta intensidade e curta duração sobre a PAM e PP em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica (HAS) controlada. MÉTODOS: Estudo de intervenção controlado, amostra de 6 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 40 e 65 anos, sedentários, com diagnóstico de HAS controlada, sob tratamento farmacológico, diagnosticados pelo exame MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) pertencentes a uma clínica cardiológica de Salvador. Após realização do questionário padrão e da avaliação física, foi realizado o Teste de Esforço Físico Máximo (TEFM), onde os participantes foram submetidos ao esforço físico máximo para determinar a freqüência cardíaca (FC) máxima e a colocação de um MAPA, exame este denominado de Teste Basal (TB) que serviu de base para comparação com o dia teste. O voluntário foi submetido a um esforço físico, na esteira ergométrica, por um período de, aproximadamente, 25 minutos, compreendidos em 7 minutos de aquecimento em intensidade leve, a 65% da FC máxima e posteriormente dez tiros de cinqüenta segundos a 85% da FC máxima, intervalados por tiros de um minuto de descanso ativo na intensidade de aquecimento. Ao final, o indivíduo foi submetido a um período de 3 minutos de desaquecimento em intensidade decrescente. Após a realização do exercício, os voluntários colocaram o MAPA teste durante 24hs. RESULTADOS: Uma sessão de exercícios físico de alta intensidade não promoveu redução significativa dos níveis pressóricos da PP nos turnos matutino e vespertino, embora tenha tido uma pequena diminuição de 2mmHg e 0,4mmHg, respectivamente. No entanto, houve redução significativa na PAM, nos períodos matutino (±9mmHg) e vespertino (± 6mmHg), sendo encontrado p<0,05. CONCLUSÕES: O exercício físico intervalado de alta intensidade e curta duração produziu um real efeito hipotensor, de forma aguda, sobre a PAM e PP dos hipertensos controlados participantes do estudo.
- ItemAplicação do timed up and go test em idosos ativos: uma análise da propensão a quedas(2011-12-05) Rabelo, Michela Louise; Paes Leme, Ana Paula Cardoso BatistaFUNDAMENTO: O Brasil está deixando de ser um país jovem, tendo um grande crescimento de pessoas com 60 anos ou mais. O envelhecimento maximiza as chances de quedas devido às alterações fisiológicas, posturais e emocionais que o idoso sofre. É provável que idosos ativos que participam de programas de extensão universitária tenham menos propensão a quedas devido às atividades físicas a que estão submetidos nesse tipo de programa. O timed up and go test (TUG) é utilizado para avaliar mobilidade e risco de quedas no idoso, sendo um teste simples e rápido, não utiliza equipamentos especiais e apresenta resultados confiáveis. Contudo, é relevante avaliar a propensão a quedas em idosos ativos uma vez que, as quedas nessa população são de grande preocupação, pela frequência e por suas inúmeras consequências, aumentando o índice de morbimortalidade em uma população cada vez mais crescente. OBJETIVO: Descrever a propensão à quedas em idosos ativos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) na cidade de Salvador-BA. MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado com os alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos responderam um formulário semi-estruturado contendo questões sócio-demográficas, clínicas e relacionadas ao histórico de quedas, logo após foram submetidos ao TUG para avaliar a propensão a quedas. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste Qui-Quadrado e o teste t-student, adotando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Em uma amostra com 110 idosos foi encontrada baixa propensão a quedas nos idosos ativos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade, avaliados através do TUG. Nos idosos que não caíram a média de tempo de realização do teste foi 10,91± 2,05 s e nos que caíram a média foi de 12,43± 2,29 s (p=0,004). Houve associação entre ser negro, usar óculos, possuir doença e ter medo de cair com o evento quedas. CONCLUSÃO: A propensão a quedas foi considerada baixa em relação ao corte preconizado. Os idosos que não caíram fizeram o teste em um tempo menor em relação aos que caíram. Considera-se interessante que haja investimentos em programas próprios para terceira idade, pois é uma maneira de manter o idoso funcional e com menos chances de cair.
- ItemIncidência de amputação não-traumática de membro inferior em diabéticos no ano de 2009, em uma unidade hospitalar pública, no município de Salvador, Bahia(2011-12-05) Unfried, Adriana Graça Costa; Figueiroa, Giovana RossiFundamento: O Diabetes Mellitus é uma doença grave que culmina com uma elevada incidência de amputação, internação prolongada e demanda de altos custos hospitalares, é ainda, um fator considerável de incapacidade, invalidez, aposentadoria precoce e mortes evitáveis. A estimativa da incidência de amputados de membros inferiores é um recurso que pode ajudar na organização de novas ações do poder público de saúde para tentar minimizar a ocorrênca de amputações, seus fatores de risco e o grau de morbi/mortalidade da população estudada. Objetivo: Estimar a incidência de amputações e reamputações de membro inferior (AMI) em diabéticos, em uma Unidade Hospitalar Pública do município do Salvador, 2009. Métodos: Estudo de incidência a partir da análise de prontuários de 200 pacientes diabéticos submetidos a amputações em membros inferiores, em 2009, ocorridos em uma unidade pública hospitalar no município do Salvador, Bahia. Foram excluídas amputações de causas traumáticas e/ ou não associadas à diabetes. O instrumento de coleta de dados, aplicado entre os meses de dezembro de 2010 e abril de 2011, continha questões relativas às condições sócio-demográficas e clínicas. A análise estatística dos dados foi realizada no programa Epi Info, versão 3.5.2. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia. Resultados: Dos 192 diabéticos amputados obteve-se uma incidência de 246 amputações e 56 reamputações, amputados pela primeira vez foram 178. Não foram encontradas diferenças entre o sexo dos pacientes submetidos à amputação, apenas que os homens sofreram mais reamputações (p<0,05). A média de idade obtida foi de 65,1 anos, composta principalmente por indivíduos de cor/raça parda (55,2%), casados (34,9%), analfabetos (48,8%), aposentados (70,6%) e de renda familiar entre 0 a 1 salário mínimo (30,7%). O tipo de diabetes mais predominante foi do tipo 2 (69,6%) e quanto à terapia farmacológica, o uso exclusivo de hipoglicemiantes oral foi o mais utilizado com 45,9%. A comorbidade do DM mais insidiosa foi a HAS. Das 246 AMI, 42,3% envolviam os dedos dos pés e sobre a quantidade de AMI realizadas, 70,8% dos pacientes sofreu apenas uma amputação. A média do tempo para reamputação foi de 3,2 ± 6,7 meses. O diagnóstico de pé diabético foi encontrado em 48,7%, foram a óbito no pós-operatório 40 (20,8%) dos pacientes amputados. Conclusão: Verificou-se uma incidência elevada de amputação não traumática de MMII em diabéticos no ano de 2009, na unidade hospitalar pública. A instituição de medidas de controle da DM que visem à prevenção do aparecimento de suas complicações é necessária, e que essas medidas devem ser realizadas tanto pelos profissionais dos serviços de saúde, como pelos portadores da doença e por seus familiares. Nesse sentido um serviço de saúde que contemple a educação em saúde no seu cotidiano abre-se para uma realidade com perspectivas de prevenção e controle de sequelas que limitam, mutilam e alteram a vida dos indivíduos portadores de DM.
- ItemOcorrência de dor musculoesquelética e transtornos mentais comuns entre agentes comunitários de um distrito sanitário em Salvador, Bahia(2011-12-05) Siqueira, Janaína Santos; Santos, Alcylene Carla de JesusFUNDAMENTO: O agente comunitário de saúde (ACS) compõe a categoria mais recente da equipe multiprofissional. Esta atividade exibe muitas contradições e torna os profissionais vulneráveis a uma série de agravos musculoesqueléticos e à saúde mental. A dor musculoesquelética (DME) é um grave problema de saúde pública e é bastante associada a fatores ocupacionais, ergonômicos e psicossociais. Os transtornos mentais comuns (TMC), por sua vez, englobam os distúrbios psiquiátricos que não atendem aos critérios diagnósticos preestabelecidos para ansiedade e depressão, entretanto, estão fortemente relacionados ao prejuízo na qualidade de vida, nas relações sociais e ocupacionais. OBJETIVO: Este trabalho se propôs a estimar a ocorrência de DME e TMC entre ACS de um distrito sanitário em Salvador, Bahia. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal envolvendo 161 ACS do distrito sanitário cabula/Beirú. O instrumento de coleta de dados, aplicado entre os meses de setembro de 2010 e março de 2011, continha questões relativas às condições sócio-demográficas, clínicas e ocupacionais, o questionário de dor de McGill adaptado e validado para a língua portuguesa e a versão curta do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) para rastreamento de possíveis casos de TMC, com ponto de corte igual a 7. O Rapid Entire Body Assesment (REBA) foi adotado como instrumento de avaliação ergonômica da ocupação. A análise estatística dos dados foi realizada no programa Epi Info, versão 3.5.2. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia. RESULTADOS: A ocorrência de dor musculoesquelética foi de 77,4%. A queixa foi mais frequente entre os etilistas (p=0,01). A prática de atividade física exerceu efeito protetor (p=0,05). Os segmentos corporais mais acometidos foram coluna lombar (53,1%) e joelhos (44,2%). A dor lombar apresentou-se significativamente maior entre as mulheres. A ocorrência de possíveis casos de TMC na amostra de ACS foi de 48,4%. Os TMC estiveram significativamente associados ao etilismo (p=0,03) e ao sexo feminino (p=0,04), ao relato de DM intensa (p=0,00005) e a uma maior quantidade de pontos dolorosos (p=0,0007) e de descritores assinalados no questionário de dor de McGill (p=0,035). A atividade de pesagem de crianças foi avaliada através do REBA. A pontuação obtida (10/15) indicou alto risco para lesão do sistema musculoesquelético, sugerindo a necessidade de intervenção no posto de trabalho, em breve. CONCLUSÕES: As ocorrências obtidas neste estudo foram elevadas, algumas vezes superiores a outros dados nacionais. Os ACS estão sujeitos a diversos acometimentos musculoesqueléticos que produzem dor, bem como a TMC. Ações voltadas para a melhoria das condições de trabalho dos ACS poderão influenciar na qualidade da assistência promovida pelos mesmos. A escassez de trabalhos voltados para esta população ressalta a necessidade de estudos sobre a classe profissional, estratégica para a nova configuração da política de saúde brasileira.
- ItemPerfil epidemiológico da população da universidade aberta à terceira idade-UATI/Salvador-Ba(2011-12-05) Campos, Luana Silva; Lessa, Paulo Itamar FerrazFUNDAMENTO: Atualmente verificam-se mudanças significativas no perfil epidemiológico da população brasileira. O envelhecimento representa uma história de sucesso na saúde pública e, simultaneamente, cria desafios de atenção à saúde. Sendo assim, o levantamento do perfil dos idosos que participam de grupos de convivência da terceira pode favorecer o direcionamento de ações tanto no plano da saúde quanto nos aspectos físicos, sociais, emocionais, culturais e econômicos, além de delinear as necessidades de adequação destes locais e de suas atividades para o público freqüentador. OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico da população da Universidade Aberta à Terceira Idade- UATI/ Salvador- BA. MÉTODO: Estudo epidemiológico descritivo de corte transversal com 102 alunos da UATI/ Salvador- Ba. Foi utilizado um questionário estruturado, através do qual se investigou a condição demográfica, socioeconômica, aspectos relacionados à saúde e seu perfil clínico auto referido. RESULTADOS: Em relação aos aspectos demográficos, predominam as mulheres com idades entre 54 e 87 anos, viúvas, pardas, católicas, moram sozinhas e/ou com cônjuge, residindo em sua maioria no bairro do Cabula. As variáveis socioeconômicas revelaram que, a maioria dos idosos possui ensino médio completo, são aposentados, não exercem atividade remunerada e renda mensal variando entre 1 e 2 salários mínimos. Os idosos consideram sua saúde como boa, mesmo relatando possuir alguma doença. Fazem uso de medicação prescrita, além da órtese ocular, possuem bons hábitos de vida, e dentre as doenças crônicas degenerativas citadas à prevalência foi osteoarticulares e cardiovasculares. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico é bastante semelhante aos de experiências análogas, aproximando-se da realidade de idosos que participam de outros programas do tipo Universidades Abertas à Terceira Idade.
- ItemFrequência de sintomas de distúrbios respiratórios do sono em pacientes com DPOC(2011-12-05) Almeida, Daniele Rebouças; Camelier, Fernanda Warken RosaFUNDAMENTO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória relacionada com a presença de obstrução crônica do fluxo aéreo. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução total (apnéia) e/ou parcial (hipopnéia) do fluxo respiratório nas vias aéreas superiores, com impacto na oxigenação e na qualidade do sono. Juntas, a DPOC e a SAOS são doenças respiratórias crônicas muito frequentes, e por compartilharem mecanismos de fisiopatologia, a sua associação foi denominada Síndrome de Sobreposição (SS ou, em inglês, Overlap Syndrome). Uma alternativa simples de avaliar a possibilidade da presença de SAOS em portadores de DPOC consiste na aplicação de questionários de sintomas que avaliem especificamente problemas relacionados ao sono nestes pacientes, de maneira que possa viabilizar uma melhor seleção de casos para indicação do estudo polissonográfico. OBJETIVO: Estimar a frequência dos sintomas relacionados à SAOS em pacientes portadores de DPOC atendidos ambulatorialmente. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal incluindo pacientes com diagnóstico de DPOC. Estes responderam a dois questionários, a Escala de Sonolência de Epworth (ESSE) e o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI). Os dados espirométricos foram obtidos do prontuário. Foram observadas ainda as variáveis idade, sexo e IMC. Os dados foram descritos em medidas de tendência central, dispersão e proporções. RESULTADOS: Foram incluídos 25 pacientes, destes 18 (72%) eram do sexo masculino. A média de idade e do IMC foi de 66,3 ± 7,3 anos e 22,9 ± 3,4kg/m², respectivamente. Nove (36%) pacientes apresentavam DPOC grave e seis (24%) apresentaram DPOC muito grave. Constatou-se que 17 (68%) pacientes possuíam má qualidade do sono e apenas cinco (20%) pacientes apresentaram sintomas diurnos de sonolência. CONCLUSÃO: Pacientes portadores de DPOC atendidos ambulatorialmente possuem uma alta frequência dos sintomas relacionados à SAOS, demonstrada através de questionários de sintomas simples e de fácil aplicação.
- ItemEfeitos da simulação mental na flexibilidade de jovens hígidos(2011-12-05) Rodrigues, Mateus de Britto; Silva, Luciana Lyra CasaesFUNDAMENTO: Simulação mental é a capacidade de um indivíduo imaginar ativamente uma determinada ação, sem executá-la de fato. Pode ser usada para promover aprendizagem ou aperfeiçoamento de uma habilidade motora. Flexibilidade consiste numa característica física, a partir da qual o indivíduo é capaz de realizar um movimento em uma ou mais articulações em toda a amplitude articular. A forma de trabalho que visa manter os níveis de flexibilidade num patamar de amplitude de movimento normal é o alongamento. OBJETIVO: Verificar os efeitos da simulação mental na flexibilidade de adultos jovens hígidos. MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se um estudo de intervenção controlado, cego e randomizado com 27 voluntários (18 a 30 anos), ambos os sexos, estudantes de graduação de uma Universidade de Salvador, Bahia. Os voluntários foram divididos aleatoriamente em três grupos com nove indivíduos cada. O 1º grupo realizou treinamento de simulação mental (TSM), o 2º realizou treinamento físico (TF) e o 3º (grupo controle - G0), não realizou atividades. Intervenções: 12 sessões, três por semana, dez minutos cada. Para comparação das médias pré e pós-intervenção foram realizados teste T para amostras emparelhadas. Em todas as análises o nível de significância considerado foi de 5%. RESULTADOS: Os resultados indicaram que a SM é tão eficaz quanto o treinamento físico na flexibilidade, no que diz respeito à alcançar o dedo médio no chão. Não houve diferença estatística entre os grupos que realizaram treinamento físico (TF) e treinamento de simulação mental (TSM) (P<0,05), sugerindo que ambas as técnicas produzem o mesmo efeito na flexibilidade da cadeia posterior da coxa de jovens hígidos. Entretanto, houve diferença significativa entre os dois grupos que realizaram as intervenções e o grupo controle (G0). CONCLUSÃO: Esses achados são relevantes para a fisioterapia, visto que a simulação mental pode ser mais uma ferramenta terapêutica utilizada para melhorar a qualidade da flexibilidade, já que esta tem um papel importante na prevenção de acidentes, na agilidade necessária para tarefas da vida diária, além de ajudar a prevenir os efeitos deletérios da imobilidade em um indivíduo. Tais achados servem como base para novos estudos na área da simulação mental e para a possível utilização desta técnica nos planos de tratamento de indivíduos que estejam impossibilitados de realizar movimentos voluntariamente.
- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com dpoc(2018) Silva, Teresa Verônica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.
- ItemNecessidades de saúde e fisioterapia na atenção básica(2018) Oliveira, Taíse do Nascimento; Souza, Marcio Costa deObjetivo: Conhecer as necessidade de saúde da população em relação ao cuidado sob o olhar dos usuários de Fisioterapia da Atenção Básica em Saúde do município de Salvador-Ba. Estratégia metodológica: O estudo foi desenvolvido por uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório. Foi realizado em uma unidade pública de atendimento á saúde, que possui Estratégia de Saúde da Família, associada, ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família, na capital Salvador- Bahia. O número de participantes, totalizou 5 sujeitos, sendo que todos participavam das atividades grupais que ocorre semanalmente na unidade A técnica de produção de dados utilizada foi questionário sócio demográfico, clínico e entrevista semiestruturada. As informantes foram entrevistadas por meio de gravação, após o consentimento de cada participante. Resultados e Discussão: Quanto a caracterização sócio demográfica e clinica, foram todas do sexo feminino, com idade variando de 67 a 79 anos, se declaram pretas e duas pardas, três se declararam casadas, uma viúva e uma solteira, no que diz respeito à escolaridade quatro entrevistadas possuíam ensino fundamental incompleto e uma se declarou analfabeta, todas aposentada. Todas relataram ter algum problema de saúde, sendo que apenas uma informante negou diabetes e hipertensão arterial, e as cinco relatam uso de medicação. Analise das cinco entrevistas possibilitou a construção de três categorias. Conclusão: Os resultados do presente estudo possibilitou compreender o acesso aos serviços de fisioterapia pelos usuários USF, quais são suas necessidades e o nível de satisfação com o serviço oferecido. Sugerindo um maior investimento na ABS e novas possibilidades de intervenção do fisioterapeuta nas suas unidades de atuação.
- ItemComunicação funcional em indivíduos com alteração de linguagem após AVC(2018-12-13) Matos, Matheus Vinícus Xavier; Pinto, Elen BeatrizObjetivo: Identificar o nível de comunicação funcional e as características de comunicação em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal com indivíduos provenientes da Unidade de AVC do Hospital Geral Roberto Santos, com dados compilados da coorte “Participação Social em indivíduos após AVC residentes na comunidade”. Foram considerados como critérios de inclusão possuir idade igual ou superior a 18 anos, residir na cidade de Salvador, Bahia e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a visita domiciliar. Foram excluídos os que após a alta hospitalar apresentaram novo evento e os que vieram a óbito. Dados primários foram coletados por meio da aplicação de formulários de investigação relacionados aos aspectos funcionais, no domicílio do paciente e dados secundários, sociodemográficos e clínicos foram compilados do banco de dados da coorte. Foram aplicados os instrumentos Índice de Barthel Modificado (IBM) e a Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação para Adultos (ASHA-FACS). Resultados: Foram incluídos um total de 43 indivíduos, com uma mediana de idade de 66 anos sendo maioria do sexo feminino (60,5%), mediana de escolaridade de 5 anos e renda familiar um salário. A ASHA- Facs apresentou média 4,82 (±1,48), correspondendo a um nível de comunicação funcional com desempenho moderado. Conclusões: Os resultados encontrados no presente estudo permitem concluir que o nível de comunicação funcional encontra-se reduzido em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem, bem como, pode-se sugerir que existe uma correlação direta com a capacidade funcional.
- ItemComparação da qualidade de vida em idosos com e sem sarcopenia hospitalizados na rede pública(2018-12-13) Almeida, Mychelle Regina Melo; Martinez, Bruno PrataOBJETIVO: Comparar a qualidade de vida em idosos hospitalizados com e sem sarcopenia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal, com 156 idosos com idade ≥60 anos, internados entre o 1oe o 10odia de internação hospitalar, com capacidade de execução de comandos externos simples e com o quadro cardiorrespiratório estável para realização das mensurações, no qual o diagnóstico de sarcopenia foi realizado através dos critérios do Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia. Os dados provieram da avaliação da massa muscular por meio da equação antropométrica; a força muscular por meio da dinamometria de preensão palmar e o desempenho físico através do teste de velocidade de marcha. A qualidade de vida foi obtida por meio do questionário Short Form-36(SF-36). Para comparação das variáveis numéricas entre os grupos com e sem sarcopenia foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes, sendo adotado um valor de p<0,05. RESULTADOS: Na amostra de 156 idosos avaliados, a frequência de sarcopenia foi 18,2%; com predomínio do gênero masculino(69,9%) e perfil cirúrgico(78,8%), mediana de idade 67,9±6,2 anos; IMC médio 24,3±3,9 kg/m2; média de tempo de internação durante avaliação (TIA) 4,7±3,0 dias; MEEM 22,6±4,3; índice de Comorbidades de Charlson 3,9±2,1. Na comparação entre os grupos com e sem sarcopenia foram encontrados os seguintes valores para QV (p=0,034); idade (p=0,000); TIA (p=0,318); ICC(p=0,016); massa muscular esquelética (p=0,001); FPP (p=0,0001); VM (p=0,001). CONCLUSÃO: Não houve diferença na comparação da QV entre idosos sarcopênicos e não sarcopênicos, hospitalizados na rede pública.
- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com DPOC(2018-12-13) Silva, Teresa Veronica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.