Bacharelado em Fisioterapia - DCV1

O curso de bacharelado em Fisioterapia da UNEB tem como objetivo formar profissionais generalistas, humanistas, críticos, reflexivos e que estejam capacitados para atuar em todos os níveis de atenção à saúde (prevenção primária, secundária e terciária), integrando-se em programas de promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, a nível individual e coletivo respeitando e valorizando o ser humano. Autorizado pela resolução 288/04 do CONSU publicada em 13 de julho de 2004.

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    Correlação da autopercepção genital e função sexual em acadêmicas de fisioterapia de uma universidade pública da cidade de Salvador, Bahia
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Calasans, Joana Gonçalves Suarez; Leme, Ana Paula Cardoso Batista Paes; Januário, Priscila Godoy; Souza, Camille Rosa de Jesus Souza
    OBJETIVO: Identificar a correlação entre a autopercepção genital e a função sexual em acadêmicas de Fisioterapia de uma universidade pública de Salvador. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 79 universitárias sexualmente ativas da Universidade do Estado da Bahia. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2024 por meio de formulário sociodemográfico e clínico, além da aplicação dos instrumentos validados Quociente Sexual Feminino (QS-F) e Female Genital Self-Image Scale (FGSIS). A análise estatística foi realizada com auxílio do software Epi Info 7.2.6.0, utilizando estatística descritiva (frequência, média e desvio padrão) para caracterizar a amostra e o teste de correlação de Pearson para verificar a associação entre os escores do QS-F e FGSIS. Para a análise de associação entre variáveis sociodemográficas/clínicas e a função sexual, foi utilizado o teste exato de Fisher, adotando-se significância de p<0,05. RESULTADOS: A média do escore do QS-F foi de 75,8±18,8, indicando função sexual entre regular e boa; o escore do FGSIS foi de 14±5,1, sugerindo percepção genital moderada. Verificou-se correlação positiva fraca, porém estatisticamente significativa entre os escores do QS-F e FGSIS (r=0,211; p=0,015), indicando que quanto melhor a percepção genital, maior a função sexual. A cor da pele foi a única variável sociodemográfica com associação estatisticamente significativa com a função sexual (p=0,006), sendo que mulheres pardas apresentaram os maiores índices de função sexual adequada. Houve também tendência de melhores escores de função sexual entre aquelas que praticavam atividade física (p=0,4), embora sem significância estatística. CONCLUSÃO: Constatou-se uma correlação positiva entre autopercepção genital e função sexual, ainda que de baixa magnitude, sugerindo que a percepção positiva da genitália pode contribuir para melhor desempenho sexual. Destaca-se a necessidade de ações educativas e terapêuticas voltadas à valorização da imagem corporal como componente da saúde sexual feminina.
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    Rastreio de sarcopenia em pessoas idosas: revisão integrativa
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Santos, Shirlei Vieira dos; Silva, Adriana Campos da; Nascimento, Carla Ferreira do; Machado, Claudia Costa Pinto Furtado
    OBJETIVO Sistematizar as evidências disponíveis na literatura sobre os instrumentos utilizados para o rastreio da sarcopenia em pessoas idosas, identificando os métodos mais eficazes, acessíveis e aplicáveis à prática clínica. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas foram realizadas nas bases PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os descritores: “sarcopenia”, “idosos”, “rastreio”, “triagem”, “diagnóstico precoce” e equivalentes em inglês, combinados com o operador booleano AND (sarcopenia AND idosos), (sarcopenia AND rastreio), (sarcopenia AND diagnóstico) e seus respectivos equivalentes em inglês. Foram incluídos estudos observacionais, publicados entre 2014 e 2025, com texto completo, gratuito e disponíveis em português e inglês. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, 11 estudos compuseram a amostra final. A análise foi qualitativa e descritiva Resultados Os principais instrumentos identificados foram: os questionários SARC-F e SARC-CalF, a força de preensão manual, a circunferência da panturrilha, a velocidade da marcha e testes de desempenho funcional. Em países desenvolvidos, como EUA e Europa, predominou o uso de tecnologias como DXA, tomografia e ultrassonografia. Já em países em desenvolvimento, prevaleceram ferramentas simples e de baixo custo. A força de preensão manual mostrou-se eficaz em diferentes contextos clínicos. A associação entre sarcopenia e pior qualidade de vida também foi evidenciada. Os instrumentos apresentaram variações em sensibilidade, especificidade e aplicabilidade clínica CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora não exista um método único validado internacionalmente, o uso combinado de instrumentos simples e acessíveis pode contribuir significativamente para o rastreio precoce da sarcopenia, permitindo intervenções oportunas e prevenção de desfechos negativos entre idosos.
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    Dor lombar e cinesiofobia em pacientes atendidos na clínica-escola de fisioterapia de uma universidade pública
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Gama, Geane Suares; Pataro, Silvana Maria; Quixadá, Ana Paula; Lopes, Paulo Raimundo Rosário
    OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor lombar e cinesiofobia, além de descrever o perfil sociodemográfico, clínico e comportamental de pacientes atendidos na clínica escola de uma universidade pública. MÉTODOS: Estudo transversal com 152 participantes. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas e clínicas, características da dor através do Diagrama da dor e da Escala Visual Analógica (EVA), ambos integrantes do Inventário Breve de Dor, além do Questionário TAMPA para Cinesiofobia. RESULTADOS: Cerca de 13,8% dos entrevistados apresentaram dor na região lombar, 90,4% de caráter persistente e com nível elevado de dor (80,9%). Níveis elevados de cinesiofobia também foram reportados por 80,9% dos participantes. CONCLUSÃO: Os achados evidenciam a necessidade de abordagens terapêuticas multidimensionais que considerem não apenas os aspectos físicos, mas também os fatores psicossociais, como o medo do movimento. A detecção precoce desses fatores pode favorecer intervenções mais eficazes e personalizadas, contribuindo para a melhoria da funcionalidade, da autonomia e da qualidade de vida dos pacientes
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    A percepção dos estudantes com deficiência acerca da inclusão e permanência numa universidade pública
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Barbosa, Maria Clara Silva; Freitas, Juliana Viana
    OBJETIVO: Conhecer a percepção dos estudantes com deficiência de uma universidade pública acerca da inclusão e permanência no ensino superior, bem como identificar de que forma as práticas docentes adotadas pelos professores influenciam no processo de inclusão e permanência destes estudantes. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA: A abordagem qualitativa, de natureza interpretativa, foi conduzida por meio do estudo de caso, o que possibilitou uma análise aprofundada e contextualizada do fenômeno investigado. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas narrativas de vida, alinhada com os relatos das trajetórias acadêmicas dos participantes. A análise seguiu o Método de Interpretação dos Sentidos, com enfoque na leitura flutuante e exaustiva das narrativas, categorizando os trechos mais relevantes com desfecho na síntese interpretativa, voltada à compreensão dos sentidos atribuídos à inclusão, permanência e atuação docente. RESULTADOS: Observou-se que os estudantes com deficiência enfrentam barreiras atitudinais, estas constituídas principalmente pelo capacitismo, além de barreiras metodológicas, tais como a dificuldade de acesso a materiais didáticos, a escassez de recursos de apoio e a ausência de adaptações adequadas nas atividades e avaliações acadêmicas, consoante a isso, a ausência de qualificação docente assertiva, comprometendo diretamente sua inclusão e permanência no ensino superior. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em suma, no que tange à percepção dos estudantes com deficiência, uma educação superior verdadeiramente inclusiva ainda carece de investimentos estruturais e pedagógicos, assim como de iniciativas que promovam a conscientização e o combate ao preconceito, refletindo diretamente em trajetórias acadêmicas mais equitativas.
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    Nível de atividade física prévio e a gravidade do AVC em indivíduos na fase aguda
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Oliveira, Atala da Cruz Portella; Pinto, Elen Beatriz; Castro, Mayra; Nascimento, Carla
    OBJETIVO: Identificar a associação entre o nível de atividade física prévio ao AVC e a gravidade do evento em indivíduos na fase aguda. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal analítico com 97 pacientes admitidos em uma unidade especializada em um hospital público, com dados coletados entre maio de 2024 e março de 2025. Foram incluídos adultos com diagnóstico de AVC isquêmico ou hemorrágico, até 72 horas após o ictus, previamente independentes. Foram aplicadas a Escala de Atividade Física de Saltin-Grimby (SGPALS) para medir o nível de atividade física prévio, a National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) para medir a gravidade do AVC e a Escala de Rankin modificada para medir o nível de incapacidade funcional durante a internação. Os dados foram analisados por estatística descritiva e as associações foram feitas pela correlação de Spearman. RESULTADOS: A amostra foi majoritariamente masculina (54,6%), com mediana de idade de 65 anos, predominância de AVC isquêmico (95,9%) e as principais comorbidades identificadas foram hipertensão arterial sistêmica (79,4%), diabetes melitus (35,1%) e dislipidemia (16,5%). A maioria dos indivíduos era fisicamente inativa antes do evento. Observou-se correlação negativa fraca entre o nível de atividade física e a gravidade do AVC (rho = -0,135; p = 0,1858), sem significância estatística. CONCLUSÃO: Não foi possível estabelecer, nesta amostra, uma associação entre maior nível de atividade física prévia e menor gravidade do AVC, ressaltando-se a necessidade de estudos prospectivos com maior amostragem para aprofundar essa associação.