Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5 por Orientador "Souza, Ana Carolina Cruz de"
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- ItemAutoficção: doses de realidade e ficção em o gosto do APFELSTRUDEL, de Gustavo Bernardo.(Universidade do estado da Bahia, ) Silva, Roseli Sena; Souza, Ana Carolina Cruz de; Andrade, Ana Claudia Pacheco de; Lima, Jecilma AlvesO ato de narrar é uma das diversas possibilidades que envolvem o universo complexo da literatura, por meio da qual narra-se de tudo, desde histórias verídicas até aquelas inimagináveis, contam-se causos e expõem-se imaginações e desejos de quem escreve. Compreender o poder de narrar algo que se desejou acontecer e ou já acontecido, mas modificado pela ficcionalização é o que ensejou o corpus desta monografia. Deste modo, este trabalho monográfico buscou compreender o universo no qual foi criada a obra O Gosto do Apfelstrudel (2010), do escritor Gustavo Bernardo Krause, e desvendar de que forma seu criador utilizou-se dos elementos de realidade e ficção para construir a sua narrativa. Para o embasamento teórico desta pesquisa, valeu-se da contribuição de ordem bibliográfica de teorias como as de Doubrovsky (1977), Alberca (2006), Colonna (2004), Lecarme (1999, 2014), Alfuch (2010), Lejeune (2008), Noronha (2014) e Vilain (2009), dentre outros. O presente trabalho justifica-se pela inquietação em se compreender a construção da narrativa autoficcional da obra estudada, bem como a ampliação dos conhecimentos a respeito do gênero textual autoficção, em que se classifica O Gosto do Apfelstrudel (2010) A análise dos dados deu-se por meio de pesquisa bibliográfica em textos que discutem o tema e ainda a partir de entrevista realizada com o autor da já citada obra literária. Ao findar de tais etapas, pode-se concluir o caráter autoficcional com o qual a narrativa é construída, além de se verificar uma possível classificação variacional do gênero na então obra de autoficção.
- ItemEra uma vez... Contação de história e formação leitora crítica do público infantil(Universidade do Estado da Bahia, 2022-08-11) Ramos, Ládila dos Santos; Souza, Ana Carolina Cruz de; Andrade, Ana Claudia Pacheco de; Santana, Suely SantosA contação de histórias infantis é uma poderosa ferramenta para a formação da criança e pertinente oportunidade para auxiliá-la na compreensão do mundo que a circunda, o que permite (re)construir valores e sistemas de crenças por meio do desenvolvimento da criatividade. Este trabalho monográfico busca compreender de que maneira a contação dos contos “Patinho feio”, de Hans Cristian Andersen, e “Bela, a diferente abelhinha que virou rainha”, escrito por Palmira Heine, além de contribuírem para a formação leitora, podem possibilitar a reflexão de valores e o desenvolvimento da criticidade diante da realidade na qual a criança vive. Para isso, alguns autores são essenciais para a constituição da base teórica dessa pesquisa que está fundamentada nos estudos de Bruno Bettelheim (2002), Cleo Busatto (2006), Marina Colasanti (2017), Fanny Abramovich (1997), Lev Semenovich Vygotsky (1999) e outros. Esta monografia é baseada na abordagem qualitativa e recorre ao método hipotético-dedutivo como técnica para as pesquisas bibliográfica e documental. Dessa forma, verifica-se que os contos de fadas, de modo geral, podem influenciar de maneira positiva na reflexão de valores e criticidade das crianças, quando atrelados com uma contação dialogada ou seguida de questionamentos que despertem a imaginação e ajudem no processo de ensino- aprendizagem dos pequenos. A partir disso, pode-se concluir que a contação de histórias infantis, quando feita de maneira mais atrativa e com técnicas criativas, pode ser uma forte aliada para o ensino-aprendizagem, visto que estimula a imaginação, desperta o prazer pela leitura, auxilia na construção de valores e criticidade da narrativa ouvida ou vivida pelas crianças.
- ItemPoesia e escrita de si em “a princesa salva a si mesma neste livro”, de Amanda Lovelace: (auto)descoberta e catarse(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-06) Sousa, Fátima Beatriz Neiva de; Souza, Ana Carolina Cruz de; Quadros, Carla de; Silveira, Sinéia Maia TelesPara este trabalho, foi selecionada a obra A princesa salva a si mesma neste livro (2017), da escritora estadunidense Amanda Lovelace, como possibilidade crítica para discussões sobre a literatura contemporânea configurar-se como um espaço de (auto)descobertas e manifestação da catarse por parte do eu lírico. Deste modo, a pesquisa tem como objetivo analisar traços autobiográficos da obra de Amanda Lovelace que conferem um efeito catártico e revelam processos de (auto)descobertas com o apoio teórico dos autores: Aristóteles (1993), Foucault (1992), Arfuch (2010), Souza (2011), Figueiredo (2013), Lejeune (2014), dentre outros que enfocam os assuntos relacionado ao tema. Para tanto, fez-se necessário rastrear as poesias que expressam processos de (auto)descobertas; atualizar o conceito de catarse, observando como esse recurso se manifesta na obra de Lovelace e, aproximar vida e obra da autora, como forma de entender os aspectos autobiográficos transfigurados nas poesias. A metodologia adotada está pautada na pesquisa bibliográfica, uma vez que foi desenvolvida com base na consulta de livros, artigos e amplas leituras, do mesmo modo, o trabalho é de natureza qualitativa e descritiva por partir da análise e descrição de dados bibliográficos referentes ao fenômeno discutido. De acordo com o estudo desenvolvido é possível refletir sobre a multiplicidade e hibridização dos gêneros presentes na contemporaneidade, como no caso da autobiografia, bem como pensar uma reatualização no que diz respeito ao conceito de catarse proposto por Aristóteles. Com este trabalho, será possível o entendimento de que as poesias de Lovelace podem ser conceituadas como uma forma de escrita de si, tanto quanto podem funcionar feito elemento de (auto)descobertas e catarse sob um outro ponto de vista, que não distinto, mas suplementar ao de Aristóteles.