Autoficção: doses de realidade e ficção em o gosto do APFELSTRUDEL, de Gustavo Bernardo.
Data
Autores
Orientador
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O ato de narrar é uma das diversas possibilidades que envolvem o universo complexo da literatura, por meio da qual narra-se de tudo, desde histórias verídicas até aquelas inimagináveis, contam-se causos e expõem-se imaginações e desejos de quem escreve. Compreender o poder de narrar algo que se desejou acontecer e ou já acontecido, mas modificado pela ficcionalização é o que ensejou o corpus desta monografia. Deste modo, este trabalho monográfico buscou compreender o universo no qual foi criada a obra O Gosto do Apfelstrudel (2010), do escritor Gustavo Bernardo Krause, e desvendar de que forma seu criador utilizou-se dos elementos de realidade e ficção para construir a sua narrativa. Para o embasamento teórico desta pesquisa, valeu-se da contribuição de ordem bibliográfica de teorias como as de Doubrovsky (1977), Alberca (2006), Colonna (2004), Lecarme (1999, 2014), Alfuch (2010), Lejeune (2008), Noronha (2014) e Vilain (2009), dentre outros. O presente trabalho justifica-se pela inquietação em se compreender a construção da narrativa autoficcional da obra estudada, bem como a ampliação dos conhecimentos a respeito do gênero textual autoficção, em que se classifica O Gosto do Apfelstrudel (2010) A análise dos dados deu-se por meio de pesquisa bibliográfica em textos que discutem o tema e ainda a partir de entrevista realizada com o autor da já citada obra literária. Ao findar de tais etapas, pode-se concluir o caráter autoficcional com o qual a narrativa é construída, além de se verificar uma possível classificação variacional do gênero na então obra de autoficção.