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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Martins, Josemar da Silva"
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- ItemAcademia de letras e artes de Senhor do Bonfim – ACLASB: um espaço cultural e de educação não escolar no semiárido brasileiro(UNEB, 2024-04-17) Cajuhy, Edvan Ferreira; Martins, Josemar da Silva; Santos, Cosme Batista dos; Rios, Pedro Paulo SouzaA presente pesquisa é sobre a Academia de Letras e Artes de Senhor do Bonfim – ACLASB, um espaço cultural e de educação não escolar, que se apresenta como um estudo de caso qualitativo, com uma abordagem fenomenológica, que teve como coleta de dados a análise documental e entrevistas narrativas. A pesquisa busca responder a seguinte questão problema: “Como se constitui a dimensão educativa no conjunto das ações culturais da ACLASB?”, tendo como objetivo geral: investigar como se constitui a dimensão educativa no conjunto das ações culturais da ACLASB. Para tanto, a pesquisa fundamenta-se em alguns autores como: Zilles (2007); Martini (1998/1999); Husserl (1989), sobre a fenomenologia; Gohn, M. G (2016, 2009 e 2015), educação não formal; Silveira; Córdova (2009), sobre métodos de pesquisa; e outros. Já o conceito de cultura tem como base: Laraia (2001); Guattari, F.; Rolnik, S (2022); o conceito de semiárido fundamenta-se em Martins (2002, 2006); Malvezzi (2007); Gomes (1998) e Albuquerque JR. (2011) e educação contextualizada para a convivência com o semiárido, também: Martins (2002, 2006), Pinzoh (2012); Menezes e Reis (2016); e outros. Assim sendo, o presente trabalho apresenta resultados em relação a investigação, em que se propôs aos aspectos educativos da ACLASB e revelando um espaço cultural, mas também, como um espaço de educação não escolar e educação informal, bem como a interação da ACLASB com a escola.
- ItemFontes históricas na construção de identidades negras no contexto do semiárido(UNEB, 2024-05-21) Almeida, Bárbara Elisa de Souza Rolim Cavalcanti; Martins, Josemar da Silva; Santos, Ceres Marisa Silva dos; Araújo, Nilton de AlmeidaO presente trabalho procura contribuir com o debate sobre como o uso de fontes históricas podem auxiliar na problematização da identidade negra e afrodescendente. Entendemos que, ao trabalhar na sala de aula as fontes documentais, como as cartas de alforria, considerações sobre o processo da escravização no Brasil são colocadas em evidência, e a necessidade de representação e reconhecimento dentro da dialética que envolve o tema escravização, liberdade e identidade também. Desta forma, a pesquisa tem o objetivo de analisar como o conteúdo de fontes históricas documentais cartas de alforria podem auxiliar no ensino de História e na problematização da formação das identidades negra e afrodescendente no Semiárido Brasileiro. O uso de fontes documentais na sala de aula é uma tentativa de aproximar o saber histórico escolar da produção historiográfica e na efetivação dessas reflexões os sujeitos que dão vida a essa investigação são alunos do 2° ano do ensino médio do Colégio do Estado da Bahia Dona Guiomar Barreto Meira da Cidade de Juazeiro-BA. A pesquisa se configura enquanto estudo de caso do tipo etnográfico com pesquisa-ação. Considerando os objetivos específicos, estão sendo utilizados como instrumento de coleta de dados: fontes documentais, entrevista semiestruturada com os professores, questionário e oficinas temáticas com os alunos; todas essas ações serão submetidas ao processo de triangulação. O exercício dessas atividades permite problematizar que quando confrontados com essas fontes históricas, os alunos vivenciam redes de conexões com a sua história, da sua região e com a historiografia nacional, permitindo assim um despertar da memória da história local que se entrelaça com questões sociais, políticas, econômicas e de luta de grupos pela valorização e respeito a sua tradição e história. Além de questionar as relações típicas de uma sociedade hierárquica baseada em preconceitos que tipificam os negros em posturas e ações estereotipadas. As cartas de alforria, quando levadas para a sala de aula, deixam de ser apenas dispositivos legais de liberdade, pois dão vozes a sujeitos esquecidos nas dimensões identitárias e suscitam elementos culturais oriundos das relações estabelecidas por descendentes desses grupos na região estudada.