Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH6
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH6 por Orientador "Marques, Zélia Malheiro"
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- ItemA casa Anísio Teixeira, patrimônio histórico-cultural, em Caetité – Bahia: constituição de leitores(Universidade do Estado da Bahia, 2017) Santos , Cinara de Jesus; Marques, Zélia MalheiroO presente Trabalho de Conclusão de Curso -TCC, na perspectiva de pesquisa monográfica, intitula-se: A casa Anísio Teixeira, patrimônio histórico-culural, em Caetité – Bahia: constituição de leitores. Tem como objetivo compreender possibilidades de leituras propiciadas pela Casa Anísio Teixeira em Caetité BA, enquanto patrimônio histórico e cultural. Para isso, o objeto da pesquisa, Considerando ser o lugar como símbolo da memória coletiva e individual, além de ser considerado um ícone, tornando-se um mecanismo que vem contribuindo de maneira positiva na formação da identidade cultural, na região, além de contribuir na constituição de leitores, a exemplo de muitos caeteenses. Leituras realizadas vêm nos revelando que há relativo esquecimento de pesquisas sobre o patrimônio histórico e cultural, o que se torna preocupante, uma vez que cultura e história são áreas de relevância para o processo de formação humana, patrimônio da humanidade, se considerarmos o elo de diálogo que se dá entre presente, passado e futuro. Pesquisas e descobertas passam a ganhar espaço no decorrer dos anos pela junção de áreas que dialogam com a educação. Dessa forma, para o referencial da pesquisa, utilizamos teóricos como Charteir (2007),..dentre outros, para o suporte na discussão sobre constituição de leitores e de patrimônio histórico-cultural. A pesquisa é de abordagem cultural, Chartier (), o que nos ajudou a pensar práticas e representações do cenário eleito, neste trabalho, ou seja, a Casa Anísio Teixeira, lugar visitado para conhecimento e para realizar entrevista, a qual se deu com alunos graduandos do curso de Letras, leitores presentes, nesse lugar histórico e cultural para realização de práticas culturais leitoras. Sobre considerações, além da afirmação do lugar como relevante centro de preservação enquanto patrimônio arquitetônico, símbolo de memória do grande educador, filho da terra, Anísio Teixeira, podemos falar em interação para a constituição leitora, como se deu com graduandos do curso de Letras.
- ItemAnálise discursiva de cartas no Alto Sertão da Bahia no século XIX: com a caneta, um vaqueiro escrevente(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-17) Rodrigues, Carina Santos; Marques, Zélia Malheiro; Silva, Sidnay Fernandes dos Santos; Araújo, Ginaldo Cardoso deO presente estudo, que analisa cartas referentes a acervos familiares e salvaguardadas no Arquivo Público de Caetité (APMC), objetiva compreender as relações entre patrão e empregado, em detrimento de cartas escritas, no âmbito de relações da família do Barão de Caetité (José Antônio Gomes Neto; 1822-1889) e, em indicação de um cotidiano diverso, entre o final do século XIX e início do XX. Trata-se de uma pesquisa documental, em uso preferencial de fontes, como as cartas trocadas entre patrão e empregado. Apresenta-se como as cartas são usadas para a comunicação, assim como fonte de informações para além da época em que foram escritas. As cartas são analisadas tendo em vista questões de linguagem; semelhanças e diferenças; temáticas em comum e condições sócio-históricas de produção. Além disso, é considerada também, na análise documental das cartas, enviadas pelo vaqueiro Aleixo Ladeia para seu patrão Lima Júnior, a presença de memória nas perspectivas discursivas, históricas e psicológicas (afetivas). Discutem-se, por fim, os resultados histórico-discursivos das análises dessas correspondências escritas por um escrevente pouco alfabetizado. Deste modo, evidencia-se o uso da cultura escrita em temporalidade que, no Brasil, e, sobretudo, na região do Alto Sertão da Bahia, grandes eram as marcas do analfabetismo. Em Caetité, pelos interesses econômicos, empregado e patrão se comunicam através de escrita epistolar.
- ItemConstituição leitora em espaços rurais do alto sertão da Bahia: diálogo entre leitores e leituras, no Manoel Rocha Filho, na comunidade do Barreiro da Conceição em Igaporã-BA(Universidade do Estado da Bahia, 2018) Santos, Leana dos; Marques, Zélia Malheiro; Zélia MalheiroA leitura e a produção da escrita devem estar, no processo de constituição do leitor de forma entrelaçada e em realização não somente com a experiência escolar, mas também em consonância com outras situações, como as histórias dos alunos, dando enfoque ao processo de leitores, observando a partir da realidade vivenciada por docentes e alunos de lugares singulares, a exemplo das escolas da zona rural, onde o ensino-aprendizado da leitura e da escrita, normalmente, apresenta sérios desafios. Logo, surgiu este trabalho que objetivou compreender o processo de constituição leitora dos alunos do 5° ano do ensino fundamental, pertencentes à Escola Municipal Manoel Rocha Filho, localizada, na comunidade Barreiro da Conceição, em Igaporã – BA, procurando responder a questão: como me fiz leitor? A partir deste momento, outras questões nos permitiram discutir sobre as práticas de leitura e de escrita no ambiente pedagógico de uma escola pública localizada na zona rural do município de Igaporã-BA. Com estudos teóricos como os de Nóvoa (1992), Chartier (2001), Renata Junqueira (2004), Marta Morais (2009), Eliana Yunes (2003), Lacerda (2003), Souza e Cordeiro (2007), Abreu (2007), Halbawahs (1990), Pineau (1999), Josso (2004), Souza (2006), dentre outros, realizamos o entrelaçar de diversas áreas do conhecimento. Para isso, utilizamos pesquisa de abordagem (auto) biográfica, quando realizamos a reconstrução do processo de constituição leitora dos alunos do ensino fundamental I, do 5º ano do turno vespertino, quando realizaram, através de oficinas, o registro em diários. As experiências leitoras da pesquisadora estiveram sempre em confronto com as dos colaboradores da pesquisa, seja pela identificação, seja pelas diferenças para pensarmos as dificuldades com leitura e com a escrita não somente nos anos iniciais na Escola Municipal Manoel Rocha Filho. Essa abordagem metodológica de (auto) biografia nos possibilitou realizar esse diálogo. Também, utilizamos entrevistas com os alunos, colaboradores da pesquisa, com três professores e com a direção da instituição, refletindo sobre o tema em discussão, o que nos permitiu compreender que é importante desenvolver práticas pedagógicas, na escola da zona rural, principalmente, em integração com as experiências de vida dos alunos que trazem vivências importantes sobre a cultura oral, muitas vezes ignoradas no processo da formação escolar que é representativo das experiências com a cultura dos impressos.
- ItemPráticas de leitura em sala de aula: Leitura e leitores da comunidade quilombola de simbaíba.(Universidade do Estado da Bahia, 2014) Gomes, Lucinalva Fernandes; Borges , Marina Fernandes; Marques, Zélia Malheiro; Pina, Patrícia Kátia Da Costa; Morais , Edmilson de SenaO presente trabalho, pautado na discussão sobre as práticas de leitura trabalhadas na sala de aula da comunidade quilombola de Simbaiba, comunidade rural de Caetité – situada no Alto Sertão da Bahia – objetivou investigar, como as leituras são exploradas na sala de aula Quilombola? Se essas práticas dialogam ou não com as leituras que a comunidade faz de si e do social? Desta forma, a pesquisa faz uso, tanto por meio de entrevistas e observações nas turmas de 4 º e 5 º ano de ensino fundamental I, quanto na análise de narrativas orais e escritas. As histórias da comunidade, desenvolvidas durante os encontros de leituras do projeto de iniciação científica, formou base para este estudo, não só para apresentar a comunidade através de suas falas, como também, para estabelecer um confronto entre suas narrativas sociais e culturais com as abordagens desenvolvidas pelo ensino escolar. Nesse sentido, é que esta pesquisa, desenvolvida pela natureza qualitativa, via de abordagem autobiográfica, possibilitou explorar as leituras da comunidade e as da sala de aula. No percurso dos estudos, as práticas de leitura mostraram-se mais que um importante instrumento para o desenvolvimento formador de habilidades escolares, mas como principal meio para se explorar a capacidade crítica e criativa ao ressignificar o lido. Tanto as leituras legitimadas quanto as leituras culturais têm demonstrado, durante observações, o valor da construção de um projeto de leitura que privilegie o aluno/leitor nas suas interpretações conflituosas ou não. Um quadro de ensino, conforme análise conclusiva, que ainda não se tem mostrado de forma efetiva. Não quando o que se tem é uma cultura escolar engessada, pela modelo pedagógico conteudístico, ou ainda pelo modo reprodutor, em que as leituras, quando poderiam ser dialogadas com a realidade do aluno, são silenciadas, de modo que as significações interior e exterior do aluno/leitor são ignoradas e assim perdendo o efeito da verdadeira função da leitura. Entretanto, Sambaiba tem muita a contribuir com o ensino, a partir do momento que as vozes da comunidade sejam também trabalhadas de modo que essas leitura contribua na significação e interpretação de si e do social. Teoricamente a pesquisa foi ancorada em autores do campo da leitura, de caráter político-educacional e étnico-racial e da identidade negra, estudos desenvolvidos por Abreu (2006); Arruti (2006); Silva (1997); Gomes (2001); Hall (2009); Munanga (2004); Perrotti (1990); Santomé (2011) Yunes (2011) e tantos outros que compõem este quadro de pesquisa.