Outras margens do reisado e do rio

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2019
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Resumo

Na memória da população ribeirinha do Velho Chico, as chulas, as rimas, os ritmos. Os que deixam essas bandas levam essas cenas consigo. Mais de vinte anos depois de partir, a autora deste trabalho retorna à Ibotirama, BA, e ouve as vozes que negam essas expressões. Essas afirmativas a levaram a um labirinto de perguntas e de busca de respostas. Era preciso compreender as transformações ocorridas na produção cultural periférica e suas inter-relações. Se aproximou do Reisado de Nega, dos seus atores e dos seus ritos. Em paralelo, traça o curso das cidades do território do Velho Chico e a sua gênese, ligada ao rio, que ditou por anos a dinâmica desses lugares. O surgimento das rodovias distanciou as cidades do rio, modificou os modos de vida e os sentidos atribuídos a ele. Nesse percurso a cultura popular vai sendo percebida como parte desse movimento. O rio e esses personagens são elementos que se ressignificam para permanecer.


Descrição
Palavras-chave
Cultura popular - Bahia, Comunidade ribeirinha, Folia de reis
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