Brinquedos de sucata e estratégias para o aprendizado de crianças autistas na cidade de Guanambi – Bahia

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2022-07-13
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Resumo

A presente dissertação reflete sobre o conhecimento dos docentes sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e apresenta uma alternativa na forma de jogos construídos com sucatas como colaboradores do aprendizado, criatividade e processo educativo das crianças com autismo matriculadas no Ensino Fundamental I do Colégio Alves, na cidade de Guanambi, Bahia. O principal objetivo é conhecer as propostas pedagógicas da escola para as crianças com autismo e em seguida, verificar repensar como elas aprendem, analisar o conceito de inclusão, revisar a legislação no tocante ao transtorno e ampliar os caminhos possíveis para o desenvolvimento com brinquedos de sucata. O TEA ainda é uma incógnita para muitos profissionais, professores e familiares. A escola, por sua vez, é o local onde a heterogeneidade social se efetiva, e a neurodiversidade pode ser observada de maneira concreta. Essa instituição, na maioria das vezes, por motivos variados, não inclui as crianças com autismo na convivência de seus pares dentro da sala de aula. Nesse sentido, é preciso salientar que ensinar para a inclusão requer instrumentos pedagógicos adequados que propiciem ações inclusivas e de cidadania. Assim, há a necessidade de que se entenda a inclusão como um processo coletivo, e não isolado. Na escola, aprende-se a reconhecer as diferenças e conviver com elas de modo a compreender o outro. Desse modo, a pesquisa perpassa pela formação docente e sua contribuição no processo inclusivo de crianças autistas. Nesse sentido, trata-se de um fator imprescindível para uma transformação na prática pedagógica adotar ferramentas mais acessíveis, como as sucatas, que podem ser reutilizadas com fins pedagógicos e ofertar ao professor e familiares uma maneira de desenvolver as habilidades necessárias na criança autista incentivando a ampliação do uso desses recursos recicláveis. Para concretizar este estudo, decidiu-se pelo método quali-quantitativo, no qual foram analisadas as condições de inclusão dos alunos com TEA por meio de questionários semiestruturados direcionados tanto aos docentes quanto aos responsáveis das crianças com TEA matriculadas no Colégio Alves, norteados pela análise de conteúdo. Os resultados revelaram que o processo de implementação de uma educação inclusiva no referido colégio ainda esbarra em barreiras consideradas urgentes e primordiais, como ausência de sala de recursos, falta de material didático apropriado – fato que esta pesquisa se propõe a contribuir –, bem como formação docente, entre outros. É salutar destacar a busca individual dos professores em estudar e aprender sobre o tema autismo para auxiliar na adaptação de seus alunos nos ambientes escolar e social.


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Palavras-chave
Autismo, Educação, Políticas, Práticas de inclusão, Uso de sucatas
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