Crescimento inicial de melancia cv. Crimson SWEET sob diferentes níveis de densidade do solo

Carregando...
Imagem de Miniatura
Data
2024-07-10
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNEB
Resumo

A melancia (Citrullus lanatus) pertence à família das Cucurbitáceas e tem origem no Sudeste da África. Chegou ao Brasil durante o período colonial, trazida pelos escravos africanos para a região Nordeste. A partir da década de 1990, o mercado de melancia cresceu significativamente devido às mudanças nos hábitos alimentares em busca de uma dieta mais saudável. No cultivo da melancia, é essencial realizar um preparo inicial do solo, que envolve uma série de operações necessárias para criar condições ideais visando o estabelecimento da cultura. A utilização de implementos agrícolas é comum durante essas práticas, entretanto o uso contínuo de máquinas pode provocar a compactação do solo caracterizado pelo aumento da densidade e redução da porosidade total, levando a degradação física do solo. A degradação física do solo, caracterizada pela compactação, aumenta a resistência à penetração das raízes, limitando o volume de solo disponível para exploração pelo sistema radicular das plantas. Em vista disso, o presente trabalho objetivou analisar o desenvolvimento inicial da melancieira sob seis níveis de densidade do solo na camada subsuperficial. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e as determinações morfológicas realizadas em laboratórios no Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais (DTCS) na UNEB, em Juazeiro- BA. A variedade de melancia utilizada foi a Crimson Sweet. O trabalho foi montado em tubos de PVC de 150,0 mm, altura de 220,0 mm montados em 3 partes verticalmente (70,0 mm - camada superficial; 50,0 mm – camada intermediária, compactada e 100,0 mm – camada inferior) em delineamento experimental inteiramente casualizados. No 30º dia após o transplantio foi avaliado comprimento do ramo principal (CP), diâmetro do caule (D), Clorofila A e B (CLA e CLB), volume de raízes (V1, V2, V3 e VT), massa seca das raízes (MS1, MS2, MS3 e MST); massa fresca da parte aérea (MFA) e massa seca da parte aérea (MSA) e massa seca das raízes (MS1, MS2, MS3 e MST). Densidades acima de 1,52 Mg m-3 causaram redução do volume e massa seca da raiz na camada intermediaria e inferior e aumento na camada superficial. O tratamento com densidade 1,32 Mg m-3 teve o maior diâmetro de caule. Não foram observadas diferenças estatísticas para as variáveis CP, MSA, MFA e CLA e CLB. É recomendado a realização de futuros trabalhos em condições de campo com a cultura e a inclusão de variáveis como produção/produtividade.


Descrição
Palavras-chave
Citação
Palavras-chave