A Mobilidade Urbana é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo, inclusive no Brasil. Isso é o resultado de uma combinação entre a ineficiência do sistema de transportes coletivos e o modelo de mobilidade adotado, o motorizado individual. Fazendo com que seja preciso pensar em uma Mobilidade Urbana voltada para a sustentabilidade, na qual seriam privilegiados os modos de transporte coletivo motorizado e o individual não motorizado. Nessa questão o Governo brasileiro vem incentivando através de programas, projetos e ações a valorização desses dois modos de transporte. E no individual não motorizado vem voltando-se para o papel da bicicleta como um meio de transporte, que vem se mostrando um meio de transporte eficiente para se percorrer pequenas e médias distâncias e também como um modal integrador. Seguindo essa perspectiva da bicicleta como meio de transporte, o Governo Baiano elaborou o Projeto Cidade Bicicleta, que visa prover o território baiano com uma infraestrutura adequada para que os cidadãos possam utilizar a bicicleta como um meio de transporte e servirá também para incentivá-los a utilizar a bicicleta. E partindo desse contexto a presente pesquisa descrever a respeito do Projeto Cidade Bicicleta e também tece uma breve análise sobre o Projeto, a partir de parâmetros comparativos referentes à localização das ciclovias em relação a outros quatro fatores, que são: a distribuição média de renda da população soteropolitana, a ordem de execução das etapas da rede cicloviária, aos centros e subcentros de Salvador e aos pontos turísticos da cidade de Salvador. E com esses parâmetros de comparação chegamos a conclusão de que o Projeto Cidade Bicicleta está sendo conduzido por uma veia turística e em prol de modificações relacionadas com a COPA de 2014, além de promover uma malha cicloviária de lazer, fazendo com que a mesma venha a se tornar insatisfatória quando a execução do Projeto for finalizada.