Método para comparação da evolução de linhagens virais com vistas a identificar as potencialmente pandêmicas
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Resumo
O vírus da gripe A é responsável por epidemias anuais e pandemias ocasionais de doença em seres humanos. A evolução contínua dos genes antígenos, Hemaglutinina e Neuraminidase, em mamíferos provoca mudanças antigênicas com a aquisição de virulência. Neste trabalho pretende-se revisar a evolução dos genes externos que medem a mudança dos padrões de uso dos códons nas quatros principais linhagens de vírus que causa epidemias graves nos seres humanos: os subtipos H1N1, H2N2, H3N2 e H5N1. Para medir essa alteração será introduzido um índice que quantifica a dissimilaridade entre a utilização de um codão de um gene ou região de um gene de uma estirpe viral em relação ao uso do códon da espécie hospedeira. Traçando o índice em relação ao tempo de isolamento, pode-se obter tendências evolutivas específicas de linhagem em vírus de mamíferos, mas não em cepas de aves que confirmam a estabilidade estacionária do vírus da gripe em seu reservatório natural. No estudo será utilizado o conjunto completo de dados de seqüência de influenza A disponíveis em uma data que será especificada. A principal contribuição deste trabalho é a quantificação da mudança de composição que uma nova cepa precisa ter para iniciar uma pandemia. Além disso, os resultados mostram que o índice de dissimilaridade do códon pode ser usado para a classificação rápida e confiável de genes de origem suína e H1N1 sazonais