Bacharelado em Arqueologia - DEDC8
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Submissões Recentes
- ItemUma análise de como a ciência arqueológica tem sido aplicada na rede municipal e estadual de ensino entre as séries dos anos iniciais finais e ensino médio – um recorte do estado da Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-03) Araújo, Valquíria Silva de; Oliveira, Jéssica Rafaella de; Matos, Lennon Oliveira; Araujo, Giusepe AugustoO presente trabalho tem como objetivo analisar o ensino de Arqueologia nas escolas públicas da rede básica de ensino, com o intuito de compreender como a mesma pode contribuir na formação de cidadãos conscientes e críticos, destacando seu papel na valorização do patrimônio cultural e na construção de uma consciência crítica entre os estudantes. Essa pesquisa tem o intuito de entender como a arqueologia pode ser integrada ao currículo escolar, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades analíticas e interpretativas, além de promover a valorização da diversidade cultural e do respeito ao passado. A partir de uma revisão bibliográfica e análise de documentos curriculares nacionais, estaduais e municipais junto a livros didáticos do Estado da Bahia, foi possível perceber que o ensino de Arqueologia vem crescendo aos poucos em diferentes locais. A arqueologia até o momento vem sendo trabalhada de forma interdisciplinar na rede básica inserida na disciplina de história que dedica algumas pequenas páginas de seus livros a seus conteúdos, mas é importante que a mesma passe a ser trabalhada de forma mais aprofundada para que contribua cada vez mais no desenvolvimento dos estudantes.
- ItemConexões culturais e identidade na tradição tupiguarani: análise comparativa de artefatos cerâmicos de Salvador (BA) e Juvenília (MG)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-03) Morais, Izabel Alcântara; Oliveira, Jéssica Rafaella; Matos, Lennon Oliveira; Ribeiro, Morgana CavalcanteA cerâmica, como testemunho material e cultural, é essencial para compreender as práticas e interações de povos antigos. No contexto da Tradição Tupiguarani, destaca-se pela ampla distribuição geográfica e pelas características técnicas e decorativas que revelam a diversidade cultural ao longo do tempo. Este estudo analisa comparativamente duas peças cerâmicas de diferentes contextos arqueológicos — Salvador (BA) e Juvenília (MG) — para explorar conexões culturais e padrões estilísticos comuns, fundamentando-se em perspectivas arqueológicas, linguísticas e históricas. A pesquisa contribui para entender as relações territoriais e culturais dos povos Tupi-guarani, ressaltando a cerâmica como elo de coesão e identidade.
- ItemCapoeira: a resistência do povo negro sob uma ótica da arqueologia histórica(Universidade do Estado da Bahia, 2018-12-17) Lima, Naiane Costa de Jesus Santos; Silveira, Jamile Silva; Heim, Bruno Barbosa; Cardoso, Salomão David VergneEste trabalho estuda a resistência do povo negro a capoeira, durante o seu período do Brasil colônia e império, no Brasil. Explana também sobre a chegada dos africanos até o Brasil, como era a sua trajetória no atlântico negro. Explanando sobre o trabalho escravo as torturas, a subjugação do povo negro, a partir da sua identidade, raça e cultura. Permeando pela arqueologia histórica e processo da etnoarqueologia, para haver uma analise de como esse povo silenciado pelos seus colonizadores vivam e tentavam sobreviver a cada dia, em uma terra que não fazia parte da sua história, sem conhecimento, ou pertencimento dela. O que realmente foi à resistência coletiva, a diferença entre linhas da capoeira de Angola e a regional, os seus contrapontos. A marginalização de uma etnia qual procurava através da mandinga se proteger dos seus algozes, diversos processos históricos foram contribuintes para viabilização da libertação do povo negro.
- ItemO muro de Paulo Afonso - um olhar através da arqueologia da arquitetura(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-03) Correia, Emile Rayane de Souza; Oliveira, Jéssica Rafaella; Viana, Priscyla Fernanda Oliveira; Miranda, Augusto MoutinhoO atual trabalho tem como objetivo apresentar o muro de Paulo Afonso sob o olhar da perspectiva da arqueologia da arquitetura. Para compreender a estrutura do muro e suas repercussões com uma segregação espacial e social, foi buscado aprofundar os estudos sobre a arqueologia da arquitetura enquanto disciplina, entendido que a mesma indaga compreender os aspectos básico das estruturas e principalmente os impactos sociais e econômicos, relacionado ao uso da mesma como ferramentas de poder, verifica-se que a investigação sobre o muro da região de Paulo Afonso é um exemplo clássico de como estruturas físicas quando usadas tendenciosamente, moldam uma sociedade por gerações, o trabalho evidencia a chegada da companhia hidrelétrica do rio São Francisco em Paulo Afonso e seus primeiros passos para a criação da cidade. A sua implementação no Nordeste foi considerada um marco gigante para o crescimento da economia e povoamento de várias regiões, apesar que por outro lado o empreendimento imponente causou para algumas cidades desconforto, em Paulo Afonso seus impactos destrutivos no âmbito social foram igualmente significativos quanto suas vantagens econômicas.
- ItemRepatriação e restituição de bens arqueológicos desafios decoloniais na compreensão do que é patrimônio para os povos tradicionais(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-06) Santos, Itamara Aline; Oliveira, Jéssica Rafaella de; Mattos, Lennon Oliveira; Miranda, Augusto MoutinhoEsta pesquisa analisa os desafios decoloniais relacionados à repatriação e restituição de bens arqueológicos no Brasil, focada na compreensão diferenciada do que constitui patrimônio arqueológico para as comunidades indígenas, em contraste com as definições adotadas por instituições museológicas, acadêmicas e jurídicas. A pesquisa aborda os conflitos entre a visão institucional, frequentemente pautada em conceitos ocidentais de "patrimônio universal", e as perspectivas das comunidades tradicionais, que consideram esses bens como elementos fundamentais de suas identidades culturais, espirituais e históricas. As comunidades tradicionais, raramente são incluídas como coautoras de pesquisas ou como protagonistas no processo de tomada de decisão sobre o destino de seus patrimônios culturais, “apesar de um crescente movimento por uma arqueologia mais colaborativa e participativa, ainda existem barreiras institucionais e epistemológicas que dificultam o reconhecimento pleno das epistemologias indígenas” (Scopel 2020, p. 78). Desta forma se faz necessário uma abordagem mais sensível, com a finalidade de dar visibilidade e protagonismo aos verdadeiros donos de toda essa “materialidade” patrimonial, cultural e arqueológica indígena.