Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Agronomia - Horticultura Irrigada (PPGHI)

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    Inoculação de Bacillus spp. em sementes de melancieira como estratégia para mitigar os efeitos do déficit hídrico
    (UNEB, 2023-12-06) Araújo, Mycaella Gonçalves de; Mesquita, Alessandro Carlos; Lima Neto, Izaias da Silva; Martins, Lindete Miria Vieira; Simões, Welson Lima
    A melancia é uma fruta consumida em todo o Brasil, sendo o Nordeste a região de maior produção. Assim, dada à importância econômica e social do seu cultivo, torna-se cada vez mais importante a exploração de opções para mitigar os efeitos do déficit hídrico em zonas semiáridas. O objetivo foi avaliar o efeito da interação estresse hídrico × Bacillus spp. × épocas de crescimento, sobre as variáveis fisiológicas, morfológicas, bioquímicas e enzimáticas na melancieira. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições, em um esquema fatorial 4x4x5, sendo quatro níveis de umidade do solo (40; 60; 80 e 100% da capacidade de retenção de água do solo do solo); quatro inoculações (Controle Negativo; Bactéria XX6.9; Bactéria P6.2 e MIX – Co inoculação de XX6.9 e P6.2) e cinco épocas de cultivo (19; 31; 45; 59 e 72 dias após a semeadura - DAS). O experimento foi conduzido do período de setembro a novembro de 2021 em casa de vegetação (com tela de sombreamento de 40% Chromatinet®) localizada na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais – DTCS III, no município de Juazeiro (BA). A fase vegetativa foi o período de maior sensibilidade para os pigmentos fotossintéticos, diâmetro do caule e área foliar, em função do estresse hídrico e do tipo de inoculação. Já variáveis como o número de folhas e comprimento do caule foram influenciados na transição do período vegetativo-floração. Todos os tratamentos bacterianos apresentaram melhora em algum atributo da cultura. O tratamento P6.2 incrementou atributos na parte aérea, fisiológica, e massa fresca e seca, reduziu os níveis de MDA (peroxidação lipídica) e aumentou a atividade da POD (Peroxidase) e CAT (Catalase), contribuindo para a tolerância ao estresse. Apesar do tratamento XX6.9 ter proporcionado um incremento nas trocas gasosas, nos atributos morfológicos e, de osmorreguladores, não atenuou os efeitos do déficit hídrico, já que os níveis de MDA foram elevados sob estresse severo. O MIX de bactérias incrementou trocas gasosas no nível de umidade de 40%, maximizou o comprimento e volume radicular nos níveis de umidade 66 a 69%, reduziu MDA, elevou CAT e POD, porém não repercutiu em maior biomassa fresca e seca da raiz.
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    Anais [do] II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco
    (2022-11-23) Silva, Teonis Batista Da; Peixoto, Ana Rosa
    A Universidade do Estado da Bahia - UNEB, por meio da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Horticultura Irrigada (PPGHI) do DTCS da UNEB, em Juazeiro, tem a satisfação de apresentar os Anais do II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco, realizado em Juazeiro-BA, no período de 23 a 25 de novembro de 2022. O Evento aborda o tema “Tendências de Inovação para a Horticultura Irrigada no Semiárido brasileiro” com o intuito de reunir durante os três dias de evento representantes de diferentes seguimentos da agricultura. A programação técnico-científica do II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco contemplará palestras, apresentações de trabalhos científicos e visita técnica, além de promover um intercâmbio entre profissionais de diversas instituições do setor público e privado, ligados a instituições de ensino, pesquisa e empresas que integram a cadeia produtiva da agricultura no Brasil. A Comissão Organizadora do evento agradece a todos que colaboraram para a sua realização, incluindo palestrantes, moderadores, apresentadores de trabalhos, às instituições promotoras e aos patrocinadores. Sem o engajamento de todos não teria sido possível a realização do mesmo.
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    Propagação vegetativa de acessos de goiabeira (Psidium guajava L.) visando a identificação e manutenção de fontes de resistência ao nematoide (Meloidogyne enterolobii)
    (2022-05-30) Silva, Maurício Moisés Pereira da
    A goiabeira (Psidium guajava L.) é a mais importante espécie frutífera da família Myrtaceae. Originária da América Tropical, tem grande relevância para o Brasil. A maioria dos pomares comerciais de goiabeira eram formados por mudas obtidas por sementes e resultavam em lavouras com grande variabilidade genética. Por isso, a propagação vegetativa por meio de estaquia herbácea sob câmara de nebulização substituiu o antigo método, passando a ser amplamente utilizada. O surgimento do declínio da goiabeira, problema fitossanitário provocado pelo parasitismo das raízes por nematoides da espécie Meloidogyne enterolobii Yang & Eisenback em associação com fungos oportunistas, dizimou muitos pomares em todas as regiões do Brasil e em outros países. Logo, trabalhos de multiplicação de genótipos por miniestaquia voltados ao melhoramento genético passaram a ser realizados, de forma que se pudesse tornar o processo de propagação mais rápido e econômico, e assim contribuir na identificação de porta-enxertos resistentes ao nematoide, investigando-se acessos da espécie P. guajava, como também outras espécies do gênero Psidium. Até o momento, as fontes de resistência encontradas em araçazeiros (Psidium spp.) foram incompatíveis com as cultivares comerciais de P. guajava, exceto o híbrido interespecífico BRS Guaraçá, cruzamento entre o P. guajava e P. guineense. No presente estudo, propagou-se vegetativamente, por miniestaquia, acessos de goiabeiras seminíferas mantendo seus genótipos preservados e reavaliando a resistência por meio dos clones de forma a comprovar ou não as reações das plantas hospedeiras. Os resultados apontam para alta virulência do parasita, bem como alta hospedabilidade da espécie P. guajava, além da existência de grande variação da reação entre plantas do mesmo genótipo e entre genótipos distintos, o que indica que a estratégia de preservação do germoplasma e a reavaliação da reação em clones pode ser importante na busca e seleção de recursos genéticos com algum grau de resistência ou características de tolerância ao M. enterolobii. A progênie da cv. Paluma P02R5R2 obteve a menor média de Fator de Reprodução do parasita (FR = 22,11) entre os genótipos avaliados, sendo classificada como moderadamente resistente e preservada para estudos posteriores.
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    Caracterização de frutos e sementes e aspectos germinativos de neoglaziovia variegata (arruda) MEZ
    (2020-12-18) Farias, Lígia Anny Alves De Carvalho; Dantas, Bárbara França
    Neoglaziovia variegata (Arruda) Mez (caroá) é uma bromeliácea endêmica da Caatinga, possui grande potencial ornamental e para produção de fibras. O objetivo do trabalho foi caracterizar frutos e sementes de N. variegata, bem como diversos parâmetros relacionados à germinação desta espécie. Avaliamos a biometria de cachos, frutos e sementes; além da germinação do caroá em diferentes estádios de maturação: teor de água, diâmetro, tempo médio de germinação, velocidade média de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento, acúmulo de massa fresca de parte aérea e raízes; a germinação com e sem luz; sementes submetidas à hidratação descontínua (HD) e ácido giberélico, plântulas submetidas a dessecação. O ponto de colheita de frutos verdes e roxos não influenciou na qualidade fisiológica das sementes. A N. variegata apresenta sementes fotoblásticas positivas cuja germinação é favorecida na presença de luz. A HD e o uso de GA3 não promoveram melhor germinação da N. variegata em comparação com a testemunha absoluta (sementes não tratadas). Plântulas de N. variegata são tolerantes a dessecação quando a radícula tem comprimento entre três e sete milímetros. Portanto, verificou-se com esse experimento que o caroá é uma planta de fácil germinação, necessitando apenas de disponibilidade hídrica.
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    Fracionamento da lâmina de irrigação e uso de ácido húmico em solo salinizado no desempenho da videira ‘brs vitória’ sobre enxertada em diferentes porta- enxertos
    (2020-10-15) Lima, Leidiane Da Silva; Ribeiro, Valtemir Gonçalves
    A irrigação no cultivo da videira para mesa na região do Submedio do Vale do São Francisco é realizada através de sistemas localizados como o gotejamento e a microaspersão que aos poucos foram adotados pelos produtores que utilizavam a irrigação por sulcos e por aspersão convencional quando se iniciou a viticultura na região. O manejo da irrigação em muitas propriedades era realizado com uma lâmina constante ao longo de todo o ciclo produtivo. Atualmente muitas dessas propriedades já variam a lâmina conforme os estádios fenológicos, utilizando o coeficiente de cultivo (Kc), porém, irrigando de uma única vez sem fracionamento da lâmina. Na viticultura regional se destaca a „BRS Vitória‟ que é uma das cultivares sem semente apreciada pela elevada fertilidade de gemas, boa produtividade, precocidade e resistência ao míldio e em decorrência disto tem sido largamente cultivada visando principalmente a oferta nas janelas de mercado da Europa no segundo semestre, sendo considerada uma cultura de alto valor agregado. Entretanto, os efeitos do manejo da irrigação na produção desta cultivar ainda são poucos estudados. E com a realização deste trabalho objetivou-se avaliar a influência do fracionamento da lâmina de irrigação e aplicação de ácido húmico no desempenho da videira cv. BRS Vitória em solo salinizado com diferentes porta-enxertos. O experimento foi conduzido no período de maio a dezembro de 2019, em sistema do tipo espaldeira em casa de vegetação, com irrigação por gotejamento no município de Juazeiro-BA. Os tratamentos consistiram no fracionamento da lâmina diária de irrigação (L1, L2 e L3), na aplicação de ácido húmico (0,0 e 0,5 kg.ha-1) e no uso de três porta-enxertos („IAC 766‟, „SO4‟ e „Harmony‟) em arranjo fatorial triplo com o delineamento em blocos casualizados. Foram avaliados vigor, área foliar, Índice Relativo de Clorofila (IRC), fertilidade de gemas e trocas gasosas. A aplicação de ácido húmico não aumentou o teor de clorofila b e quando se utilizou ácido húmico não se fez necessário fracionar a lâmina de irrigação. Quando se utilizou o „SO4‟ como porta-enxerto o fracionamento da lâmina de irrigação não influenciou na concentração interna de CO2 e quando se utilizou o „Harmony‟ como porta-enxerto o parcelamento da lâmina de irrigação não foi indicado.