Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Agronomia - Horticultura Irrigada (PPGHI)
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- ItemAnais do IV Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco: Horticultura 4.0: tecnologias e inovações no Vale do São Francisco(UNEB, 2024-09-20) Peixoto, Ana Rosa; Cruz , Alex Ribeiro da; Queiroz, Cibele Santos dos PassosA disponibilidade hídrica no semiárido baiano Brasileiro é um dos fatores limitantes para sua produção agrícola. Os mananciais hídricos disponíveis, na maioria das vezes, apresentam elevadas concentrações de sais, e seu uso pode alterar as características químicas dos solos e a composição química das plantas. Com isso é indicado à adoção de plantas tolerantes como por exemplo, a Beterraba (Beta vulgaris) que tem salinidade limiar de 7 dS/m. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de Sódio na composição química de Beterraba, cv, Katrina submetida à irrigação com água salina e seu efeito sobre a composição química do solo. O experimento foi conduzido entre os meses de março e junho de 2022, no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, campus III da Universidade do Estado da Bahia, em Juazeiro-BA, Brasil. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos, constituídos por cinco níveis de condutividade elétrica na água de irrigação: CEa1 (pH= 7,62; CE= 0,11dSm; Na+= 0,08mg/L); CEa2 (pH= 7,13; CE= 1,90dSm; Na+= 1,47mg/L); CEa3 (pH= 7,84; CE= 2,87dSm; Na+= 0,28mg/ L); CEa4 (pH= 7,42; CE= 3,99dSm; Na+= 3,00mg/L) e CEa5 (pH= 7,15; CE= 6,36dSm; Na+=7,38mg/L) com quatro repetições; a parcela experimental foi constituída por um vaso tipo jardineira (7,0 dm3) com cinco plantas - preenchidos com Neossolo Flúvico (pH=7,6; P=27,0mg/ dm3; CE=0,79dS/m; Ca++=6,4cmolc/dm3; Mg++=2,6cmolc/dm3; K+=0,27cmolc/dm3; Na+=0,02cmolc/ dm3; S=9,3cmolc/dm3; Al+++=0,0cmolc/dm3; H+ + Al+++=0,33cmolc/dm3; V=97%, PST=0,21%). A irrigação foi realizada durante 93 dias, quando foi realizada a colheita e coleta de solo para análise química (pH, CE, Ca++, Mg++, Na+ , K+, valor S, Al+++, H+ + Al+++) e calculado CTC, V% e PST). As plantas foram colhidas, lavadas, secas em estufa a 65°C até obter peso constante, foram trituradas, em moinho tipo ‘Wiley’, sendo as amostras submetidas à determinação dos teores de sódio. Os dados foram submetidos à 15 análise estatística (Tukey 5%) com software Agroestat. Observou-se aumento na PST dos tratamentos com água salobra em relação ao solo: CEa1=1,28; CEa2=5,66; CEa3=75,38; CEa4=19,52 e CEa5=24,80. CEes apresentou redução na CEa1 passando de 0,79 dS/m para 0,51 dS/m; comportamento oposto ao encontrados nos demais tratamentos que apresentaram aumentos de 16,47 dS/m (CEa2), 29,80dS/m (CEa3), 35,05dS/m (CEa4) e 44,62dS/m (CEa5). Os solos sob irrigação foram classificados com salinos (CEa2, CEa4 e CEa5) e salino sódico (CEa3). Houve uma tendência de maior acúmulo de sódio na parte aérea que no sistema radicular apresentando mesmo comportamento com maiores concentrações em CEa3, CEa5 e CEa4. O aumento na CE e PST nos tratamentos reflete a elevada concentração iônica na água de irrigação, influenciando negativamente os atributos químicos do solo e faz com que ocorra acúmulo expressivo de sódio na fitomassa da Beta vulgaris.
- ItemAnais do III Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco: Horticultura sustentável: desafios e soluções no Semiárido Brasileiro(UNEB, 2023-11-16) Peixoto, Ana Rosa; Cruz , Alex Ribeiro da; Queiroz, Cibele Santos dos PassosA produção de mudas desempenha um papel fundamental no ciclo agrícola, sendo necessário estabelecer orientações que visem aprimorar a eficiência e acessibilidade desse processo, especialmente para pequenos e médios agricultores, que são os principais beneficiários desse recurso. O uso de substratos orgânicos na produção de mudas tem ganhado crescente popularidade na agricultura, devido à sua capacidade de enriquecer as plantas com nutrientes essenciais e promover o crescimento saudável das mudas. Neste contexto, o presente trabalho objetiva avaliar o uso de substratos orgânicos na produção de mudas de manjericão. O experimento foi conduzido em ambiente telado - sombreamento 50%, na Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (UNEB-DTCS III), em Juazeiro-BA. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), constando de cinco tratamentos: T1: bagaço de cana + substrato comercial (1:1); T2: bagaço de cana + substrato comercial (2:1); T3: bagaço de cana + esterco (1:1); T4: bagaço de cana + esterco (2:1) e T5: substrato comercial, com oito repetições, totalizando 40 amostras. As sementes foram semeadas em copos plásticos com capacidade para 300 mL, três sementes de manjericão. Utilizou-se sementes de agrião da marca Feltrin Sementes Ltda ®. Após 20 dias foram feitas as avaliações das variáveis, comprimento da parte área, comprimento do sistema radicular, diâmetro do caule e massa fresca da parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade por meio do programa estatístico AGROESTAT. Com base nos resultados obtidos, o bagaço de cana + esterco (1:1) (T3) apresentou os melhores resultados em relação as variáveis analisadas, isso indica que a combinação adequada de insumos e proporções pode ter um impacto positivo no desenvolvimento e no desempenho das mudas de manjericão, no entanto, é importante ressaltar que pesquisas futuras devem ser realizadas para aprofundar o conhecimento e explorar outras possibilidades que possam contribuir ainda mais para aprimorar a produção de mudas.
- ItemInoculação de Bacillus spp. em sementes de melancieira como estratégia para mitigar os efeitos do déficit hídrico(UNEB, 2023-12-06) Araújo, Mycaella Gonçalves de; Mesquita, Alessandro Carlos; Lima Neto, Izaias da Silva; Martins, Lindete Miria Vieira; Simões, Welson LimaA melancia é uma fruta consumida em todo o Brasil, sendo o Nordeste a região de maior produção. Assim, dada à importância econômica e social do seu cultivo, torna-se cada vez mais importante a exploração de opções para mitigar os efeitos do déficit hídrico em zonas semiáridas. O objetivo foi avaliar o efeito da interação estresse hídrico × Bacillus spp. × épocas de crescimento, sobre as variáveis fisiológicas, morfológicas, bioquímicas e enzimáticas na melancieira. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições, em um esquema fatorial 4x4x5, sendo quatro níveis de umidade do solo (40; 60; 80 e 100% da capacidade de retenção de água do solo do solo); quatro inoculações (Controle Negativo; Bactéria XX6.9; Bactéria P6.2 e MIX – Co inoculação de XX6.9 e P6.2) e cinco épocas de cultivo (19; 31; 45; 59 e 72 dias após a semeadura - DAS). O experimento foi conduzido do período de setembro a novembro de 2021 em casa de vegetação (com tela de sombreamento de 40% Chromatinet®) localizada na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais – DTCS III, no município de Juazeiro (BA). A fase vegetativa foi o período de maior sensibilidade para os pigmentos fotossintéticos, diâmetro do caule e área foliar, em função do estresse hídrico e do tipo de inoculação. Já variáveis como o número de folhas e comprimento do caule foram influenciados na transição do período vegetativo-floração. Todos os tratamentos bacterianos apresentaram melhora em algum atributo da cultura. O tratamento P6.2 incrementou atributos na parte aérea, fisiológica, e massa fresca e seca, reduziu os níveis de MDA (peroxidação lipídica) e aumentou a atividade da POD (Peroxidase) e CAT (Catalase), contribuindo para a tolerância ao estresse. Apesar do tratamento XX6.9 ter proporcionado um incremento nas trocas gasosas, nos atributos morfológicos e, de osmorreguladores, não atenuou os efeitos do déficit hídrico, já que os níveis de MDA foram elevados sob estresse severo. O MIX de bactérias incrementou trocas gasosas no nível de umidade de 40%, maximizou o comprimento e volume radicular nos níveis de umidade 66 a 69%, reduziu MDA, elevou CAT e POD, porém não repercutiu em maior biomassa fresca e seca da raiz.
- ItemAnais [do] II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco(2022-11-23) Silva, Teonis Batista Da; Peixoto, Ana RosaA Universidade do Estado da Bahia - UNEB, por meio da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Horticultura Irrigada (PPGHI) do DTCS da UNEB, em Juazeiro, tem a satisfação de apresentar os Anais do II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco, realizado em Juazeiro-BA, no período de 23 a 25 de novembro de 2022. O Evento aborda o tema “Tendências de Inovação para a Horticultura Irrigada no Semiárido brasileiro” com o intuito de reunir durante os três dias de evento representantes de diferentes seguimentos da agricultura. A programação técnico-científica do II Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco contemplará palestras, apresentações de trabalhos científicos e visita técnica, além de promover um intercâmbio entre profissionais de diversas instituições do setor público e privado, ligados a instituições de ensino, pesquisa e empresas que integram a cadeia produtiva da agricultura no Brasil. A Comissão Organizadora do evento agradece a todos que colaboraram para a sua realização, incluindo palestrantes, moderadores, apresentadores de trabalhos, às instituições promotoras e aos patrocinadores. Sem o engajamento de todos não teria sido possível a realização do mesmo.
- ItemPropagação vegetativa de acessos de goiabeira (Psidium guajava L.) visando a identificação e manutenção de fontes de resistência ao nematoide (Meloidogyne enterolobii)(2022-05-30) Silva, Maurício Moisés Pereira daA goiabeira (Psidium guajava L.) é a mais importante espécie frutífera da família Myrtaceae. Originária da América Tropical, tem grande relevância para o Brasil. A maioria dos pomares comerciais de goiabeira eram formados por mudas obtidas por sementes e resultavam em lavouras com grande variabilidade genética. Por isso, a propagação vegetativa por meio de estaquia herbácea sob câmara de nebulização substituiu o antigo método, passando a ser amplamente utilizada. O surgimento do declínio da goiabeira, problema fitossanitário provocado pelo parasitismo das raízes por nematoides da espécie Meloidogyne enterolobii Yang & Eisenback em associação com fungos oportunistas, dizimou muitos pomares em todas as regiões do Brasil e em outros países. Logo, trabalhos de multiplicação de genótipos por miniestaquia voltados ao melhoramento genético passaram a ser realizados, de forma que se pudesse tornar o processo de propagação mais rápido e econômico, e assim contribuir na identificação de porta-enxertos resistentes ao nematoide, investigando-se acessos da espécie P. guajava, como também outras espécies do gênero Psidium. Até o momento, as fontes de resistência encontradas em araçazeiros (Psidium spp.) foram incompatíveis com as cultivares comerciais de P. guajava, exceto o híbrido interespecífico BRS Guaraçá, cruzamento entre o P. guajava e P. guineense. No presente estudo, propagou-se vegetativamente, por miniestaquia, acessos de goiabeiras seminíferas mantendo seus genótipos preservados e reavaliando a resistência por meio dos clones de forma a comprovar ou não as reações das plantas hospedeiras. Os resultados apontam para alta virulência do parasita, bem como alta hospedabilidade da espécie P. guajava, além da existência de grande variação da reação entre plantas do mesmo genótipo e entre genótipos distintos, o que indica que a estratégia de preservação do germoplasma e a reavaliação da reação em clones pode ser importante na busca e seleção de recursos genéticos com algum grau de resistência ou características de tolerância ao M. enterolobii. A progênie da cv. Paluma P02R5R2 obteve a menor média de Fator de Reprodução do parasita (FR = 22,11) entre os genótipos avaliados, sendo classificada como moderadamente resistente e preservada para estudos posteriores.
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