Licenciatura em Matematica - DCET2

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    Reflexões teóricas e metodológicas sobre os números inteiros: possibilidades didáticas lúdicas para o letramento matemático
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Jesus, Renata Santos de; Santos, Daniela Batista; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Santos, Viviane Mendonça
    A experiência docente, vivenciada a partir de projetos, e os estágios mostram que ainda persiste a concepção de que Matemática é considerada por muitos alunos como uma disciplina difícil, pelo fato de não conseguir entender determinados conteúdos. Especialmente, destacamos que esta situação é muito recorrente no estudo dos números inteiros, o que despertou o interesse para o desenvolvimento da presente pesquisa qualitativa. Objetivamos investigar a abordagem teórica e metodológica com que os números inteiros são trabalhados no 7o ano do Ensino Fundamental. Para isso, realizaremos uma análise deste objeto do conhecimento no livro didático “A Conquista Matemática”, do autor Giovanni Júnior (2022), utilizado nas redes Municipal e Estadual de Alagoinhas-BA e averiguaremos como professores trabalham com este conteúdo. Dessa forma, aplicaremos um questionário para os professores via Google Forms. Para este trabalho, utilizamos como base teórica os documentos da Base Comum Curricular Nacional (BNCC) e o Parâmetros Curriculares Nacionais(PCNs), teóricos como: Borin (2002), Andrade (2013), Antunes (1998), Petty (1995), Lara (2011), dentre outros. A partir da análise dos dados, construímos duas categorias: “Reflexão dificuldades de aprendizagem dos alunos com os números inteiros” e “Potencialidades dos jogos e paradidáticos, como alternativa para o ensino de números inteiros”, que mostraram as principais dificuldades dos alunos no aprendizado dos números inteiros, como: o jogo de sinais, a abstração conceitual e a falta de contextualização nas atividades. Os resultados da pesquisa também indicaram o potencial dos jogos e materiais paradidáticos como alternativas didáticas eficientes para o ensino de Matemática, em particular, o conceito de números inteiros. Diante do exposto, buscamos contribuir com uma reflexão crítica sobre a abordagem dos números inteiros e apresentamos, a partir dos dados coletados e das reflexões teóricas, algumas alternativas didáticas numa perspectiva da ludicidade e do letramento matemático. Assim, acreditamos que esta pesquisa tenha contribuído para um ensino de matemática diferenciado e lúdico.
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    Ensino e aprendizagem da álgebra para alunos cegos: garimpando e analisando dissertações e teses nacionais no período de 2015 a 2018
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Lima, Rodrigo Santos de; Baqueiro, Grace Dórea Santos; Silva, Maria Eliana Santana da cruz; Ferreira, Maridete Brito Cunha
    Este estudo, de natureza bibliográfica e do tipo “estado da arte”, tem como objetivo investigar e analisar as contribuições de autores que desenvolveram dissertações nacionais, defendidas entre os anos de 2015 a 2018, sobre o tema “Desenvolvimento do pensamento algébrico de alunos cegos”. A escolha desse recorte temporal e temático se deu pela necessidade de compreender como o ensino de álgebra vem sendo trabalhado em produções acadêmicas voltadas para a inclusão de estudantes com deficiência visual, especialmente considerando os desafios impostos por conteúdos de natureza abstrata, como a álgebra. Por meio do mapeamento das produções acadêmicas, buscou-se responder à seguinte questão de pesquisa: qual é o potencial dos materiais didáticos manipuláveis, presentes nas pesquisas analisadas, para o desenvolvimento do pensamento algébrico de alunos cegos? Para isso, foi realizada uma busca no banco de teses e dissertações da CAPES, da qual resultou a seleção de (4) quatro trabalhos que compuseram o corpus da pesquisa. Todas as produções analisadas são dissertações de mestrado profissional. A análise do material foi orientada nas ideias teórica-metodológicas de Bardin, e pelos procedimentos metodológicos de Baqueiro. As dissertações selecionadas foram agrupadas em uma única categoria de análise: pesquisas que tratam do ensino de álgebra voltado para alunos cegos, com o uso de materiais táteis. Encerramos a análise com a seguinte inferência: que os materiais presentes nas dissertações analisadas são relevantes e possuem potencial para desenvolver o pensamento algébrico dos alunos cegos, desde que o professor que porventura queira aplicá-los, tenha essa intencionalidade, principalmente no que diz respeito à condição da analiticidade.
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    Geometria espacial de posição: uma sequência didática articulando situações de demonstrações e provas com a utilização de material concreto
    (Universiadade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Santos, Valdirene de Souza; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Macêdo, Érica Nogueira; Baqueiro, Grace Dórea Santos
    Esta pesquisa, de natureza exploratória e com abordagem qualitativa, se propõe a elaborar e investigar o potencial de uma sequência de atividades com tarefas que articulem provas e demonstrações geométricas, associada ao uso de material manipulável, para uma abordagem de demonstrações na educação básica, especificamente no segundo ano do ensino médio. Com base na revisão de literatura delimitamos o foco para a Geometria Espacial de Posição, e o objeto matemático de estudo é as posições relativas entre os entes primitivos da Geometria Euclidiana. Como referencial teórico adotamos a concepção de “prova” e “demonstração” conforme Balacheff (2000), bem como a classificação para os níveis de provas descritos por ele, as funções das demonstrações indicadas por De Villiers (2001) e os paradigmas de Parzysz (2002) para a análise dos níveis do pensamento geométrico dos estudantes. Além disso, para constituir nossa metodologia de pesquisa, elegemos elementos da engenharia didática segundo Artigue (1996), embasada na Teoria das Situações Didáticas (TSD) de Guy Brousseau. A sequência foi organizada em três etapas, ambas com atividades com intuito de engajar os estudantes nas fases de ação, formulação e validação, promovendo um papel ativo no processo de demonstração. Em síntese, após realizada a análise a priori, consideramos que a sequência apresenta potencial para promover a abordagem de provas e demonstrações na educação básica e contribuir para o desenvolvimento do pensamento geométrico. Embora reconheçamos que ela também possa representar um desafio, em virtude da carência de práticas de demonstrações nos anos finais do ensino fundamental, constatada nos estudos realizados por nós. De todo modo, a proposta busca justamente minimizar tais limitações. Ademais, acreditamos que a sequência também pode contribuir para a Licenciatura em Matemática, uma vez que essa lacuna das demonstrações na educação básica reflete na graduação.
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    O olhar geométrico: um estudo das pesquisas que tratam da visualização geométrica segundo Raymond Duval
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Santos, Anna Cecília Perônio Bacelar dos; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Nascimento , Gustavo Pereira; Leal, Maria de Fátima Costa
    Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa do tipo Estado da Arte, destinada a levantar e analisar as contribuições de teses e dissertações que tratam da visualização geométrica no período de 2015 a 2023. O termo visualização, aqui empregado, está na perspectiva da Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), desenvolvida por Raymond Duval, a qual fundamentou as análises. O referencial metodológico utilizado foi a análise de conteúdo de Laurence Bardin. O procedimento de busca e codificação foi o utilizado por Baqueiro (2016). Como resultado, foi observado que as pesquisas analisadas não apresentam explicitamente os fatores que ajudam ou inibem a atividade de visualização geométrica, ou seja, características das figuras, posições ou contextos que facilitam ou dificultam os tratamentos figurais ou a identificação de propriedades das figuras. Nessa perspectiva, foi constatado que, apesar de as tarefas contidas nas pesquisas solicitarem a mobilização das apreensões perceptiva, operatória e discursiva, há poucas em que a operação de reconfiguração estivesse presente, além da ausência de tarefas para exercitar a desconstrução dimensional das formas. Foi observado, na maioria dos casos, os envolvidos podendo fazer uso da atividade de visualização para solucionar os problemas propostos. No entanto, de modo geral, os autores dos trabalhos pesquisados afirmam que os tratamentos figurais são um meio para o desenvolvimento da visualização.
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    Contextualizando potenciais de ambientes informatizados digitais para processos educacionais em matemática
    (0025-04-11) Santos, Anna Cecília Perônio Bacelar dos; Freitas, Danton de Oliveira; Queiroz, José Carlos Santana; Santos, Valdirene de Souza
    Durante o transitar do Século XX, principalmente com o advento da internet, os processos tecnológicos no contexto dos ambientes informatizados digitais despontam como uma das forças informacionais e comunicacionais potencializadoras para cada ciclo vivenciado e experienciado pelos sujeitos em seus diferentes contextos sociais. Entre essas forças, destacamos os ambientes das plataformas digitais e dos Softwares, em particular o Kahoot objeto desse estudo, onde os sujeitos podem explorar para agir/pensar matematicamente com dados relacionados a aspectos sociais. O estudo está organizado a partir de reflexões apresentadas por teóricos como Minayo Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.18, n.4, p. 01-23, 2025 2 jan. 2021 (2001), Lima Junior (2005), Freitas (2021), Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) possui como objetivo potencializar os processos educacionais de matemática envolvendo ambientes informatizados digitais e, para tanto, aborda-se aspectos da história da matemática e de sistema de numeração explorando interfaces do Software Kahoot através da Metodologia Ativa com a técnica de rotação onde as reflexões estão nos indicadores da abordagem qualitativa. Entre as contribuições oportunizadas pelo estudo podemos sinalizar a importância de contribuir para os sujeitos desenvolverem o agir/pensar matematicamente a partir dos diferentes ambientes informatizados digitais, em particular o Software Kahoot, como contra partida aos processos educacionais restritos ao reprodutivismo, à memorização e à axiomatização, presentes nos livros didáticos de matemática e durante os processos educacionais.