Ensino e aprendizagem da álgebra para alunos cegos: garimpando e analisando dissertações e teses nacionais no período de 2015 a 2018
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Resumo
Este estudo, de natureza bibliográfica e do tipo “estado da arte”, tem como objetivo investigar e analisar as contribuições de autores que desenvolveram dissertações nacionais, defendidas entre os anos de 2015 a 2018, sobre o tema “Desenvolvimento do pensamento algébrico de alunos cegos”. A escolha desse recorte temporal e temático se deu pela necessidade de compreender como o ensino de álgebra vem sendo trabalhado em produções acadêmicas voltadas para a inclusão de estudantes com deficiência visual, especialmente considerando os desafios impostos por conteúdos de natureza abstrata, como a álgebra. Por meio do mapeamento das produções acadêmicas, buscou-se responder à seguinte questão de pesquisa: qual é o potencial dos materiais didáticos manipuláveis, presentes nas pesquisas analisadas, para o desenvolvimento do pensamento algébrico de alunos cegos? Para isso, foi realizada uma busca no banco de teses e dissertações da CAPES, da qual resultou a seleção de (4) quatro trabalhos que compuseram o corpus da pesquisa. Todas as produções analisadas são dissertações de mestrado profissional. A análise do material foi orientada nas ideias teórica-metodológicas de Bardin, e pelos procedimentos metodológicos de Baqueiro. As dissertações selecionadas foram agrupadas em uma única categoria de análise: pesquisas que tratam do ensino de álgebra voltado para alunos cegos, com o uso de materiais táteis. Encerramos a análise com a seguinte inferência: que os materiais presentes nas dissertações analisadas são relevantes e possuem potencial para desenvolver o pensamento algébrico dos alunos cegos, desde que o professor que porventura queira aplicá-los, tenha essa intencionalidade, principalmente no que diz respeito à condição da analiticidade.