Licenciatura em Matematica - DEDC7
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- ItemCursos de licenciatura em pedagogia das Universidades Estaduais da Bahia: análise da formação matemática para a educação infantil.(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), 2015-12-13) Brito, Mirian Ferreira de, Mirian; Manrique, Ana Lúcia , Ana Lúcia; Sodré, Liana Gonçalves Pontes, Liana; Moreira, Geraldo Eustáquio, Geraldo; Maranhão, Maria Cristina Souza de, Maria Cristina; Carlini, Alda Luiza, Alda LuizaEstudos e pesquisas sobre educação infantil ganharam maior destaque nas últimas cinco décadas, motivadas pela Constituição Federal, que reconheceu esta etapa educacional e a incluiu como parte da educação básica. Tal mudança, assegurou alguns direitos à criança, mas, mesmo com os avanços e documentos relacionados a isso, como as Diretrizes e o Referencial Curricular, algumas lacunas ainda são visíveis nas formações de professores para essa etapa da educação. Deste modo, procuramos respostas para questionamentos referentes aos cursos e à estrutura curricular, onde formam tais professores, particularmente em relação à matemática, por fazer parte de nosso universo de formação, trabalho e estudos. Assim, buscamos através dessa pesquisa, de cunho qualitativo, analisar aspectos relativos à formação do professor para os conhecimentos matemáticos, nas estruturas curriculares das Licenciaturas em Pedagogia, das Universidades Estaduais da Bahia, levando em consideração três vertentes: conteúdos teóricos sobre a matemática, conteúdos matemáticos específicos e os conteúdos de práticas da matemática. Para tanto, analisamos os fluxogramas e as ementas dos componentes curriculares, que apresentaram conhecimentos matemáticos, assim como os perfis profissiográficos dos Cursos. Como principais resultados, podemos observar nos fluxogramas, que dos dezoito Cursos apresentados, somente três deles apresentaram dois componentes curriculares, e que os demais apresentaram somente um componente. Nas ementas, verificamos que dez componentes não apresentaram conteúdos matemáticos específicos, e apenas seis ofertavam as três vertentes. Nos perfis profissiográficos, verificamos que a docência e gestão foram indicadas em todos os Cursos, sendo que a docência para a educação infantil, apesar de estar registrada em doze Cursos, não aparece exclusivamente em qualquer um deles. Desse modo, os dados nos revelaram formações generalistas e/ou aligeiradas pela amplitude de atuações indicadas nos Cursos e, ainda, constatação de baixa carga horária para os conteúdos de matemática pesquisados – teóricos, específicos e práticos.
- ItemEnsinar e aprender matemática na educação de jovens e adultos: em busca de um sentido(Universidade do Estado da Bahia, 2010) Souza, Edval da Silva; Santos, Assivânia Lucia Cavalcante dos; Gonçalves, Maria Elizabeth Souza; Costa, Ivan Souza CostaAs mudanças e transformações ocorridas na sociedade contemporânea exigem um repensar da educação, novos paradigmas se fazem necessários diante do contexto complexo e diversos que nos encontramos. Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, são pilares de extrema importância para direcionar os novos princípios educacionais. O ensino da Matemática durante muito tempo era considerado como conhecimento específico dos bancos escolares, não possuindo relação com a realidade do educando, porém hoje, pesquisas apontam para a importância de um ensino contextualizado oportunizando a construção de uma aprendizagem significativa. A presente pesquisa teve como objetivo é analisar se a matemática ensinada na escola possui relação no contexto dos alunos, sendo que essa clientela possui especificidades diferenciadas das demais, pois na sua maioria retornam aos bancos escolares para adequar-se as exigências do mundo do trabalho. A metodologia trata-se da abordagem qualitativa, onde os sujeitos da pesquisa foram os alunos de 03 (três) turmas da EJA III, dos referidos Colégios Estaduais: Júlio César Salgado, Cazuza Torres e Teixeira de Freitas, na cidade de Senhor do Bonfim. Os dados foram coletados através da utilização da observação livre e de questionário aberto semiestruturado. A análise indica que os alunos sentem-se mais motivados a aprender matemática quando o seu conhecimento prévio é valorizado, percebem aplicabilidade do conteúdo aprendido e têm as suas expectativas atendidas. Observamos, porém que os professores pesquisados não estão totalmente preparados para atuarem com essa modalidade de ensino, necessitando de uma formação específica na área.
- ItemO ensino de geometria na concepção de professores e professoras do nono ano das escolas públicas de Filadélfia, Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2011-03) Soares, Manoel Elias; Brito, Mirian Ferreira de; Barbosa, Helder Luiz Amorim; Filho, Geraldo Caetano de Souza; Araújo, Tânia Maria Cardoso deEstudos relativos ao ensino de geometria se encontram em fase de expansão, principalmente a partir das últimas décadas do século XX. No entanto, ainda podem ser considerados como tímidos e não satisfatório, em virtude da importância que representam para a vida escolar de alunos e alunas. Os conhecimentos geométricos provavelmente estiveram presentes no dia a dia da humanidade desde os primórdios, entretanto, nas escolas e cursos de modo geral, estes conhecimentos tiveram lugar garantido até meados da década de 1950. Com o Movimento da Matemática Moderna estes conhecimentos foram quase que totalmente excluídos. No final do século passado e início deste, discussões e pesquisas garantem a necessidade de retorno destes conteúdos. A partir de então, muitas instituições de ensino passaram a incluir geometria em seus currículos. De acordo com muitos estudiosos, o ensino de geometria nas escolas, porém, enfrenta muitos obstáculos em decorrência de vários fatores: despreparo de professores e professoras; formação inadequada dos profissionais; deficiência de aprendizagem por parte dos alunos (as); dentre outros. Diante disso, buscamos averiguar alguns destes problemas que têm dificultado a relação ensino e aprendizagem dos conceitos geométricos. Deste modo, procuramos conhecer e analisar as estratégias utilizadas pelos professores de matemática para desenvolver o ensino de geometria no nono ano do ensino fundamental, das escolas públicas localizadas no município de Filadélfia, Bahia. Neste sentido, realizamos uma pesquisa qualitativa, através de um questionário aplicado a onze professores e professoras, no mês de novembro de 2010. Como resultado da pesquisa, podemos observar que maioria dos professores e professoras apresentaram formação em nível superior e que utilizaram recursos e metodologias diversificadas para suas aulas. Observamos ainda, que estes professores e professoras informaram como dificuldades de ensino no nono ano, a aprendizagem das operações fundamentais e que consideram a estrutura do espaço escolar e/ou a falta de recursos, como fatores prejudiciais a aprendizagem.
- ItemA geometria analítica no Ensino Médio: através da utilização de vetores(Universidade do Estado da Bahia, 2012-03) Farias, Ademária Ferreira Nascimento; Filho, Geraldo Caetano de Souza; Brito, Mirian Ferreira de; Barbosa, Helder Luiz AmorimA Geometria Analítica, quando apresentada pelo professor de matemática, ocorre trivialmente no terceiro ano do Ensino Médio. Geometria Analítica é um componente curricular que se encontra presente nos cursos de Matemática e em outros cursos de nível superior. Foi desenvolvida por René Descartes durante o século XVII, através da fusão entre álgebra e a geometria. No entanto, pode-se estudá-la através do uso de vetores. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa realizada entre os meses de outubro e novembro de 2011 com professores que lecionam Matemática nos Colégios Estaduais de Ensino Médio da cidade de Campo Formoso-Ba, a fim de verificar se os mesmos lecionam Geometria Analítica no Ensino Médio e se o fazem utilizando o conceito de vetor como artifício didático no processo ensino aprendizagem. Fundamentada em pesquisa bibliográfica, a mesma foi realizada por meio de pesquisa de campo e sofreu uma abordagem qualitativa. Por fim são apresentadas as respostas obtidas no questionário aplicado aos entrevistados e após análise, constatou-se: a não utilização de vetores nas aulas de Geometria Analítica; a prioridade dada aos conteúdos os quais não tratam de geometria, em especial a Analítica; a dependência da sequência de conteúdos e as abordagens dos mesmos contidos nos livros didáticos; a dificuldade no processo de ensino e aprendizagem tanto do professor quanto do aluno.
- ItemA matemática silenciosa: o entrelace de dois mundos(Universidade do Estado da Bahia, 0211-09-30) Silva, Ivone Ferreira da; Carvalho, Norma Leite Martins de; Brito, Mirian Ferreira de; Souza, Pascoal Eron Santos deEste estudo tem como objetivo investigar quais as dificuldades enfrentadas pelos alunos surdos na aprendizagem dos conteúdos matemáticos, acreditando ser este um fator includente no ensino aprendizagem. A realização deste trabalho aconteceu com os alunos da turma do 1.º ano G no Colégio Estadual Roberto Santos, na cidade de Campo Formoso, Bahia, utilizando-se da pesquisa qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a observação e o questionário, os quais nos deram maior segurança no processo de coleta e análise dos dados que subsidiaram a discussão da questão em tela. Com base em autores como Mazzota (1996), Quadros (1997), Rabelo (2002), entre outros, construímos o referencial teórico. Os resultados deste trabalho demonstram que a falta da língua brasileira de sinais (LIBRAS) por parte dos docentes, assim como falta de interprete em sala de aula, implica em sérios prejuízos no ensino da matemática.