Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH4

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 5 de 349
  • Item
    Vestígios de Chapeuzinho Vermelho na literatura infantil contemporânea: leitura panorâmica da tradição até a contemporaneidade
    (Universidade do Estado da Bahia, 2002) Oliveira, Celma Carvalho Cruz de; Freitas, Zilda
    As lendas e tradições folclóricas de todos os povos, transmitidas oralmente de Beração em geração, são a principal fonte inspiradora da literatura infantil. O folclore se revelou um tesouro imenso de contos, tradições e lendas extraordinariamente semelhantes entre si nas mais diversas partes do mundo. Denomina-se literatura infantil 0 conjunto de obras escritas ou não para crianças, muitas vezes ilustradas, que são lidas e apreciadas por elas, O gênero abrange desde clássicos da literatura mundial até livros quase sem textos, compostos somente de ilustrações, Os temas incluem contos de fadas, fábulas e lendas transmitidos pela tradição oral, aventuras etc. Um critério satisfatório para distinguir o gênero é o consumo. A intenção pedágógica parece ter marcado os primeiros textos dirigidos às crianças em que preceitos morais são transmitidos por meio de narrativas e fábulas. Algumas obras didáticas usadas, então, agradavam muito às crianças: fábulas de Esopo, romances cavalheirescos, bestiários, livros de viagens e várias coleções de contos. (O francês Charles Perrault reuniu algumas das melhores narrativas da tradição oral como Chapeuzinho Vermelho e, a partir desta, O conto de fadas assumiu o papel de Viga-mestra que desempenha há séculos na literatura infantil de todo o mundo. Depois, muitos tiveram grande influência sobre os livros infantis como :Jean- Jacques Rousseau, Daniel Defoe, Jonathan Swift, os alemães Jacob e Guilherme Carlos Grimm, Hans Christian Andersen. A grande aceitação dos contos de fadas teve pelo menos duas consequências importantes sobre a evolução da Literatura Infantil: impôs o predomínio do lúdico sobre instrutivo e contribuiu para a definição de um gênero especificamente voltado para crianças, Entre as melhores obras escritas, deliberadamente, para crianças ou lidas por elas estão os livros de Lewis Carroll consagradas no universo infantil e pioneiras em humor de nonsense e ludismo verbal Somente no século XIX é que iniciou-se à produção propositada para o público adolescente-Literatura juvenil. Destacam-se alguns romances históricos de Walter Scott e Alexandre Dumas, obras de Charles Dickens entre outras Entre as obras para jovens, nenhuma foi mais célebre que a do autor francês Júlio Verme, por ser rica em antecipações tecnológicas. porisso, fixou os primeiros traços do Gênero conhecido como ficção cientifica. A literatura infantil brasileira tem características bastante originais que combina as contribuições européias (portuguesa), afiicana e indigena. Por isso, foi a partir da obra revolucionária de Monteiro Lobato (a qual é representante da ibridez anteriormente comentada), que a Literatura Infantil brasileira ganhou corpo e definição. Entre 1920 e 1930, Lobato criou não apenas uma história, mas todo um mundo povoado por criaturas em que se mistura verdade e fantasia:;O Sírio do Pica-Pau Amarelo, Pois até então, na literatura formal, predominavam as traduções de clássicos estrangeiros, Nas décadas de 1970 e 1980 surgiu um quadro de renovação com apoio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, que pesquisou a literatura existente, promoveu concursos e programas de intercâmbio. É dessa fase autores como Ligia Bojunga Nunes, Ruth Rocha, Ana Maria Machado Ziraldo entre outros. A Literatura Infantil Contemporânea está configurada como aquela que corresponde, de alguma forma, aos anseios do leitor e que se identifique com ele Esta começa a ganhar um olhar de maior valorização pela teoria literária. por ser rica a sua contribuição como possibilitadora de reflexão sobre o indivíduo e o social Por isto é importante a análise do conto Chapeuzinho Vermelho e suas variantes para uma reflexão sobre os papéis masculino e feminino num sentido evolutivo, sob um olhar critico. observando-se as relações entre os gêneros de forma contextualizada em suas respectivas épocas Onde se percebe não só a presença dos questionamentos do aspecto acima mencionado como.também, da constante abordagem de temáticas conscientes somo: à preservação do ecossistemas críticas ao homem predador pluralidade cultural, Preconceito racismo etc Todos estes tópicos explorados quase sempre, com o apoio da imagem para garantir o efeito poético da mensagem transmitida, já que a ilustração hoje, como centro desta literatura, vem adquirindo o status de poético e literário. Este conto impressiona principalmente. pelo espaço conquistado no universo infantil e por isso considerado universal e atemporal pois é tão difundido e recriado pelos mais diversos meios (é o conto mais lido nas escolas nas séries iniciais do Ensino Fundamental) que se tomou permanente em nosso imaginário. é um ícone que povoou nosso imaginário desde a infância, faz parte da nossa construção de mundo.
  • Item
    Cartas dos ouvintes do programa Mix Matinal, da Rádio Serrote FM: resgate e valorização cultural
    (Universidade do Estado da Bahia, 2017-12-19) Lima, Eliane dos Santos Oliveira; Santana, Djárcia Brito de; Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa; Souza, Itamar Ribeiro de
    É no envolvimento do discurso com outros elementos das práticas sociais, ou seja, nos textos em circulação que se evidenciam aspectos ideológicos, levando-se em conta os efeitos promovidos por estes, ou seja, usos que as pessoas fazem da linguagem e dos textos para reproduzir relações de dominação e da hegemonia vigente. Analisar os efeitos e as relações existentes entre discursos, representações sociais na construção de identidades, a partir do ângulo dos modos como se operacionaliza a ideologia como principal objeto desta análise, tomando-se como base as cartas enviadas pelos ouvintes do programa Mix Matinal da rádio Serrote-FM, que vai ao ar de segunda à sexta feira) das 08:00 às 12:00 horas do período de 2009 à 2017. Neste contexto, insere-se a análise aqui proposta que segue, principalmente, a ótica da análise do discurso, dentro da visão dos teóricos Pêcheux (1997) e Foucault (2005). A metodologia aplicada é qualitativa segundo Paes (2009) e (GIL, 2002). Os resultados da anális apontam que nos enfoques discursivos, as falas são constituídas de ideologia, e que ao lado de outras constitui representações para a construção de um discurso. Para tanto, esta pesquisa traz alguns conceitos que podem mensurar o seu alcance. Os dados compõem-se das cartas dos ouvintes da radiodifusão Serrote FM, no período que marcam o início das transmissões e vão até a atualidade
  • Item
    O professor como mediador da leitura no Ensino Fundamental II
    (Universidade do Estado da Bahia, 2017) Souza, Dilma de Jesus; Sousa, Denise Dias de Carvalho; Silva, Igara Oliveira; Silva, Wermerson Meira
    A presente monografia tem como tema O professor como mediador da leitura no ensino fundamental II, sendo o colégio João de Souza Oliveira, situado em Várzea Nova BA, o lócus da pesquisa. O objetivo principal foi observar os aspectos da mediação, considerando as intervenções do professor, a fim de analisar as concepções de leitura que estão embutidas em suas propostas. Os colaboradores foram duas professoras do referido colégio, ambas formadas em Língua Portuguesa e Literaturas. Para fundamentação teórica, fez-se necessário compreender alguns conceitos sobre leitura. Para tanto, recorreram-se aos teóricos: Martins (2007); Yunes (2002); Chartier (2001); Kleiman (2010); Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (1998); Solé (1998); Andrade (2007); Freire (2001-2011); Kramer (2006) e Vygotsky (2004). O trabalho foi dividido em três capítulos, a saber: O que é leitura, A mediação no processo da leitura e A leitura no colégio João de Souza Oliveira, Várzea Nova - Ba. Para alcançar os objetivos propostos, optou-se pela abordagem qualitativa de pesquisa, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados as observações em sala de aula, conversas informais com os discentes e a aplicação de questionário às docentes. Como resultado, ficou perceptível que a efetividade da leitura na escola não depende apenas das estratégias de mediação de leitura utilizadas pelos docentes. Se os alunos não tiverem acesso desde cedo aos livros, bem como forem estimulados à leitura de maneira significativa, o processo mediador pouco contribuirá. Quando escola e professores estão comprometidos com os comportamentos leitores, com base nas suas preferências leitoras e não em sua obrigatoriedade, bem como no desenvolvimento de estratégias de leitura que incidem num caráter dialógico com o texto e seus efeitos de sentido, abre-se uma perspectiva para a formação de sujeitos críticos, os quais conseguem compreender a importância da leitura em sua vida.
  • Item
    História de leitura dos jovens do campo
    (Universidade do Estado da Bahia, 2012) Magalhães, Abgail Silva Chagas; Carvalho, Normilda dos Santos; Rios, Jane Adriana V. Pacheco
    Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados de uma análise das histórias de leitura de jovens do campo: alunos e alunas do ensino médio da Escola Família Agrícola-EFA, localizada no povoado de Jaboticaba, município de Quixabeira/ Bahia. Restringindo o foco de análise, tomamos como base as histórias de leitura de dez alunos que estiveram cursando o primeiro ano do Ensino Médio, no ano de 2011. Vale ressaltar que se trata de uma pesquisa de base qualitativa, por levar em consideração os elementos constitutivos da formação leitora dos sujeitos, sem se ater necessariamente à quantificação de dados. As memórias de leitura escolhidas para análise são partes das atividades realizadas a partir do projeto “Histórias de Leitura no Ensino Médio: Espaços e Tempos da/na Formação do Leitor” elaborado pela Profª Drª Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios, articulado por bolsistas de iniciação à docência e supervisores e desenvolvido em parceria com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID e Universidade Estadual da Bahia- UNEB, juntamente com a EFA. Sendo assim, como resultado desta pesquisa, ficou identificado que: é na intersubjetividade que se formam os jovens leitores do campo e foi através da relação família-escola-comunidade que estes sujeitos ampliaram suas práticas culturais de leitura; a relação dos jovens do campo com os livros acontece inicialmente no contato com os mediadores e estes em diversos casos escolhem impressos que reforçam as ideologias, crenças pertencentes ao seu contexto; a maioria dos relatos revela que foram poucos os clássicos literários que estiveram presentes na infância dos sujeitos pesquisados, predominando a leitura de textos religiosos, músicas, livros didáticos e outros suportes e gêneros textuais que chegavam de modo mais fácil em seu cotidiano; a escola aparece como o ponto facilitador para um maior contato destes jovens com as diferentes práticas de leitura, através do investimento em projetos voltados para este eixo e da valorização do contexto dos alunos, possibilitando aos mesmos a não optarem pelo êxodo rural.
  • Item
    Neurociência: contribuições para a aprendizagem da leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental I
    (Universidade do Estado da Bahia, 2018-08-18) Rocha, Gabriella Requião; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Liberato, Aline Araújo e Silva; Freire, Crizeide Santos
    O trabalho intitulado Neurociência: contribuições para a aprendizagem da leitura no Ensino Fundamental I toma como objeto de estudo a aprendizagem da leitura e objetiva compreender quais são as contribuições da neurociência para assegurar a fluência leitora dos estudantes do ensino fundamental I. Para subsidiar esta pesquisa, dialogamos com os autores Lima (2010), Solé (1987), Kleiman (1989), Dehaene (2012), a fim de Identificar quais são as intervenções de leitura que a neurociência possibilita para a formação leitora. Para a concretização dos objetivos estabelecidos, fez se necessário partir de uma metodologia que subsidiasse a pesquisa ao longo da sua trajetória. Para tanto, na primeira etapa o estudo foi ancorado na pesquisa bibliográfica em busca de referências e subsídios que dialogassem com o tema pesquisado. Na segunda etapa, o trabalho fundamentou-se na pesquisa ação-colaborativa realizada em uma turma do ensino fundamental I, especificamente o 2º ano do Ensino Fundamental, por apresentar dados de não aprendizagem significativa no campo da leitura. Como dispositivo de pesquisa utilizou-se o caso de ensino, na perspectiva dos seguintes autores: Lima (2010), Dehaene (2012) e Silva (2012). Os resultados obtidos revelaram a pertinência da prática docente baseada nos estudos da neurociência, ao apresentar os avanços na leitura dos alunos envolvidos no caso de ensino. Deste modo, salienta-se a relevância de componentes que discutam a temática da neurociência na academia, considerando a formação docente inicial de modo a conhecer a neurociência e seus fundamentos como uma das ferramentas para o planejamento e intervenção na prática pedagógica docente.