Licenciatura em Pedagogia - DEDC12

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    Os desafios da prática pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental: uma análise das narrativas das professoras alfabetizadoras
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-24) Santos, Evelyn Cristina da Silva; Santana, Tatiane Alves Oliveira; Teixeira, Sirlene Prates Costa; Reis, Sônia Maria Alves de Oliveira; Carvalho, Maria de Fátima Pereira
    Este estudo teve como objetivo analisar os desafios da prática pedagógica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir das narrativas das professoras alfabetizadoras. A aprendizagem da leitura e da escrita configura-se como um processo desafiador, visto que o contexto educacional brasileiro ainda é marcado por altos índices de insucesso na alfabetização das crianças. Considerando que a prática pedagógica nos Anos Iniciais é atravessada pelos múltiplos aspectos que perpassam o processo de ensinar a ler e a escrever, realizou-se a pesquisa de campo, apoiada nos pressupostos da abordagem qualitativa, por meio da entrevista narrativa a 05 (cinco) professoras alfabetizadoras de uma escola pública do município de Guanambi, estado da Bahia. Utilizou-se, ainda, como instrumento de produção de dados, um levantamento de publicações acadêmicas que abordam a temática em estudo. Os 08 (oito) trabalhos analisados e as narrativas das professoras evidenciam a complexidade da atuação docente diante de diversos desafios cotidianos, como a limitada participação familiar na vida escolar, a frequência irregular dos estudantes, a heterogeneidade das turmas e as fragilidades na formação continuada. Em meio a esse cenário, as professoras constroem estratégias didáticas próprias, revelando criatividade, sensibilidade e compromisso com a aprendizagem. A pesquisa contribui para o fortalecimento da reflexão crítica sobre o processo de alfabetização, ressaltando a importância de valorizar os saberes da prática e de fomentar ações conjuntas entre escola, família e poder público, com vistas à promoção de uma educação mais equitativa e comprometida com as realidades sociais dos alunos.
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    A experiência de uma escola de tempo integral no município de Iuiú-BA: participação da família no processo de gestão e do ensino-aprendizagem
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-25) Silva, Luciana Lélis da; Silva, Josias Benevides da; Pereira, José Aparecido Alves; Fernandes, Marinalva Nunes
    O presente trabalho tem por objetivo analisar o nível de envolvimento e participação da família em uma escola de tempo integral no município de Iuiú-Bahia. Além disso, busca identificar as experiências de escolas de tempo integral no Brasil a partir de revisão de literatura, bem como entender a gestão democrática e participativa a partir dos espaços e tempos da organização da instituição escolar e dialogar com a comunidade escolar e local sobre a presença e a importância da família no desenvolvimento da educação pública de qualidade para todos. Este estudo trata-se de uma pesquisa de campo realizada em uma escola de tempo integral e pública do município de Iuiú, pautada também na utilização de uma pesquisa do tipo bibliográfica, a partir de uma revisão de literatura. Essa pesquisa reflete, por meio de uma perspectiva dialógica, acerca da gestão democrática e participativa da escola pública de tempo integral, buscando compreender a participação da família na construção de uma escola pública de qualidade. Além disso, busca-se discutir os aportes legais que demarcam e configuram a gestão democrática e participativa como fator determinante na administração e desenvolvimento da escola pública, tendo em vista que a participação da família é apresentada nas legislações como um direito e um dever a ser cumprido pela sociedade. Para análise dos dados, foi realizada a leitura cuidadosas dos documentos obtidos, processo que se deu por meio de entrevistas, análise documental das atas de cada reunião escolar na referida escola, com professores e família, estudo documental do PPP da escola, documento de Política de Educação Integral do município de Iuiú-BA, e dos textos encontrados nos bancos de dados. A partir dos quais foi possível perceber que a secretaria de educação tem buscado meios para promover a melhoria da qualidade da educação e entender a progressão do tempo escolar como um facilitador para o alcance de bons resultados, juntamente com a participação da família durante o processo de ensino/aprendizagem, e de uma gestão democrática e participativa pensada para desenvolver uma educação que dê conta de atender à diversidade de forma igualitária e equitativa.
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    Aprendizagem da leitura e da escrita: análise de uma turma do 2° ano do ensino fundamentalna rede pública do município de Guanambi-BA
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-24) Silva, Mylane Montalvão; Brito, Luana Cotrim Trindade; Teixeira, Sirlene Prates Costa; Carvalho, Maria de Fátima Pereira de; Carneiro, Giane Araújo Pimentel
    Esta pesquisa buscou compreender o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças de uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental na rede pública do município de Guanambi-BA. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, realizada em uma turma composta por 21 crianças e duas professoras. Para isso, analisou documentos normativos e políticas públicas que orientam o processo de alfabetização, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Plano Nacional de Educação (PNE), o Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB), a Base Municipal Curricular de Guanambi, além de programas como Tempo de Aprender (nacional) e o Educar pra Valer - EpV (municipal). O estudo também considerou produções acadêmicas recentes (2020–2024), organizadas em duas categorias: a criança como sujeito da alfabetização e a leitura e escrita como práticas sociais. O referencial teórico foi fundamentado em autores que abordam a alfabetização sob uma perspectiva construtivista e social, valorizando a participação ativa da criança na construção do conhecimento. A partir da observação em sala de aula, foram analisadas as interações das crianças durante atividades de leitura e escrita, revelando diferentes níveis de apropriação do sistema alfabético. Por meio de registros e testes, foi possível identificar avanços no desempenho dos alunos ao longo da pesquisa. Os resultados evidenciam que a aprendizagem da leitura e da escrita é um processo gradual, que exige um trabalho pedagógico planejado, sensível às necessidades dos estudantes e fundamentado em práticas significativas e contextualizadas.
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    Terno de Reis da fazenda Boa Sorte: a cultura como parte da educação no município de Caetité/BA
    (Universidade do Estado da Bahia, 0016-07-25) Carneiro, Jonatas Thiago dos Santos; Argolo, Lidia de Teive e; Freitas, Ana Cláudia de Oliveira; Reis, Joseni Pereira Meira
    Este trabalho tem como objetivo compreender como a cultura do Terno de Reis pode ser integrada na Educação, de forma que possa ser mantida e valorizada pela sociedade, tendo em vista sua contribuição para os aprendizados dos alunos. A escolha do tema se deu a partir da minha vivência familiar com a cultura do Reisado e foi reforçada durante as oportunidades com teorias e práticas de pesquisa no curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XII de Guanambi/BA. Para compreender o tema proposto, foram utilizadas como fundamento as abordagens de Roberto DaMatta, Clifford Geertz, Victor Turner, Arnold Van Gennep, Émile Durkheim, Mariza Peirano e René Mare da Costa Silva. Tais abordagens contribuíram para um olhar sensível e compreensivo voltado aos ritos, símbolos e significados intrínsecos à cultura do Reisado, bem como permitiram acessar sua dimensão educativa. A metodologia adotada define-se como qualitativa, baseada nas perspectivas antropológicas dos autores que fundamentam o trabalho. Nessa perspectiva, a pesquisa envolveu a realização de revisão bibliográfica, pesquisa de campo, observação participante, bem como diálogos e entrevistas semiestruturadas com a minha avó materna, líder do Terno de Reis da Fazenda Boa Sorte e com pesquisadores e educadores envolvidos com a cultura do Reisado. Os resultados da pesquisa revelam como o Reisado atua enquanto elo de ligação entre as vivências e saberes culturais das diferentes gerações de uma comunidade, aproximando seus membros ao promover sentimentos de pertencimento cultural e de identidade. Pesquisar o Reisado permitiu relacionar aspectos desta cultura enquanto instrumentos pedagógicos potentes, capazes de ser mobilizados nos espaços escolares ou fora deles como exemplos de integração entre cultura e educação. Nesse sentido, corroborando com a formação humana e fortalecendo a memória coletiva, o Reisado possibilita aos estudantes estabelecerem compreensões acerca de seus traços culturais, bem como acessar um caminho para a garantia do direito a uma educação democrática e humanizada.
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    História é o espelho que reflete a memória: a alfabetização na escola Getúlio Vargas no município de Guanambi-BA na década de 1970
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-22) Novaes, Sabrina Maria da Silva; Lima, Rebeca Oliveira da Silva; Reis, Joseni Pereira Meira; Carneiro, Giane Araújo Pimentel; Teixeira, Sirlene Prates Costa
    Esta monografia tem como objetivo analisar o processo histórico da alfabetização na Escola Getúlio Vargas, no município de Guanambi-BA, na década de 1970. Trata-se de uma pesquisa histórica na área da educação, que investiga a história da alfabetização a partir de um recorte local. A abordagem adotada é qualitativa, sendo utilizados, para a coleta de dados, documentos do acervo escolar, como ata de inauguração, diários de classe e fotografias, bem como entrevistas com professoras alfabetizadoras que atuaram nesse período. A pesquisa buscou, de forma geral, discutir o cenário educacional da alfabetização no Brasil na década de 1970; conhecer os modos de alfabetização e as práticas educativas que aconteciam na escola; e identificar os recursos e materiais utilizados no processo de alfabetização por meio das entrevistas com as professoras. O estudo articula memória e história para compreender os modos de alfabetizar. Os resultados demonstram que a prática alfabetizadora na década de 1970 era marcada pelo uso de métodos tradicionais, conteúdos cívicos e morais, e recursos como cartilhas e mimeógrafos. Além disso, revelam o protagonismo das professoras na busca por formação e por estratégias para lidar com os desafios de ensinar a ler e escrever. Por fim, a pesquisa destaca a importância da valorização das memórias locais e das experiências docentes na construção da historiografia da educação brasileira.