Bacharelado em Enfermagem- DCV1

O curso de Graduação em Enfermagem da UNEB/Departamento de Ciências da Vida/Salvador foi criado por meio da Resolução CONSEPE nº 207/98, de 24 de Julho de 1998, e reconhecido através do Decreto Estadual nº 9.268, de 14 de Dezembro de 2004. Em linhas gerais, o curso objetiva formar enfermeira(o) generalista crítica(o)-reflexiva(o), com competência técnico-científica e valores éticos, humanísticos, criativos e democráticos.

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    Cartilha de identificação do paciente em pediatria
    (2023-11-24) Santos, Denise Santna Silva dos; Santos, Jamile de Almeida; Santos, Jamile Nascimento dos; Pereira, Jana Cleia Silva; Santos, Leliane Batista dos; Mercês, Tiago Figueiredo
    A cartilha destaca a importância do uso de pulseiras de identificação padronizadas, contendo dados essenciais como nome completo, data de nascimento e número de prontuário. Também aborda a checagem ativa da identidade antes de qualquer procedimento, a participação da família como aliada na conferência das informações, e orientações específicas para situações com pacientes não identificados ou com nomes semelhantes. Além disso, a cartilha visa conscientizar os profissionais sobre a necessidade de uma cultura de segurança centrada no paciente, onde a identificação precisa não é apenas uma etapa burocrática, mas sim um ato ético, técnico e humanizado. Ao seguir essas diretrizes, os serviços de saúde contribuem para a redução de eventos adversos e promovem um ambiente mais seguro para o cuidado pediátrico. Em resumo, a Cartilha de Identificação do Paciente Pediátrico é uma ferramenta educativa e normativa que reforça o compromisso com a segurança do paciente, oferecendo subsídios para uma prática profissional mais segura, eficaz e centrada na criança e sua família.
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    Campanhas de prevenção ao câncer do colo do útero: estamos realmente atingindo o público-alvo?
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-18) Alencar, Fernanda Mattos da Silva Reis; Pérez, Bárbara Angélica Gómez; Silva, Mary Gomes; Oliveira, Cristiane Purificação de
    Introdução: Entre as neoplasias que acometem pessoas com órgãos genitais femininos, o câncer cervical ou câncer do colo do útero ocupa o terceiro lugar em incidência e a terceira causa de morte. Apesar da existência de um mês dedicado ao combate do câncer do colo do útero, o Março Lilás, e a existência de medidas eficazes de prevenção primária e secundária, ainda há certa dificuldade de captação do público-alvo, principalmente em relação ao rastreamento periódico adequado, dado evidenciado pelo número crescente de incidência anuais. Objetivos: Analisar os principais fatores que dificultam a adesão do público-alvo às medidas preventivas e de rastreamento do câncer de colo do útero em uma Unidade de Saúde da Família na cidade Salvador – BA, bem como bem como a efetividade das campanhas de prevenção. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória de abordagem qualitativa. Realizada em uma unidade de saúde da família, localizada na cidade de Salvador, no Estado da Bahia, no período de outubro a novembro de 2024. Foram realizadas entrevistas com pessoas com útero, na faixa etária entre 18 e 64 anos de idade, que não possuíam o diagnóstico de câncer do colo do útero e que já tiveram atividade sexual, residentes no município de Salvador. Para análise dos dados foi utilizada a análise temática (AT) a partir de seis etapas: familiarização com dados, geração de códigos iniciais, busca de temas, revisão dos temas, definição e nomeação dos temas e produção do relatório. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o CAAE: 82082424.0.0000.0057. Resultados/Discussão: A amostra foi composta por 12 pessoas com útero, em sua totalidade mulheres cis, pretas e/ou pardas, adultas jovens, solteiras, multíparas, com ensino médio completo. Sobre o estilo de vida, a maioria não consume bebida alcoólica e não possui o hábito de fumar. Quanto ao histórico ginecológico, todas já realizaram o exame preventivo prevalecendo a realização anual. Após transcrição e leitura das entrevistas, foi observada uma semelhança nas narrativas e identificadas as unidades de registro temáticas e suas categorias, como apresentadas a seguir: Categoria I: Saúde em Xeque: O Impacto da Desinformação; Categoria II: Campanhas em Ação: A repercussão da Divulgação na Saúde Pública; Categoria III: Vozes e Vivências: Perspectivas e Desafios na Experiência do Paciente. Considerações finais: Esta pesquisa possibilitou analisar principais fatores que dificultam a adesão do público-alvo às medidas preventivas e de rastreamento ao câncer de colo do útero. Apesar da adesão regular ao exame preventivo, o Papanicolau, percebeu-se um conhecimento limitado sobre fatores de risco e medidas de prevenção do câncer do colo do útero, bem como da anatomia do próprio corpo e as Infecções Sexualmente Transmissíveis, além da dificuldade de acesso aos serviços de saúde e continuidade ao atendimento. Também foi observado que, embora as campanhas de prevenção sejam importantes para conscientizar a população, muitas vezes elas não têm continuidade, usam uma linguagem difícil ou não levam em conta as especificidades das pessoas atendidas. Uma das limitações do estudo foi a ausência de representação de uma parcela importante da população prevista: homens trans e não binários.
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    Guia prático de procedimentos em Pediatria
    (2025-08-11) Santos, Denise Santana Silva dos
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    Prática da eletroconvulsoterapia e o debate clínico acerca do seu uso: uma revisão integrativa
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-23) Assis, Tainara Santos de; Nascimento, Ohana Cunha do; Teles, Milla Pauline Silva Ferreira; Montenegro, Liliane da Hora
    No que se refere ao tratamento da esquizofrenia, a Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma das práticas biológicas e tratamento psiquiátrico mais polêmicas no âmbito da história em saúde. O déficit de trabalhos que retratam a eficácia terapêutica do procedimento e o debate clínico sob seu uso em tratamentos psiquiátricos que continuam dividindo opiniões. Concomitantemente, o estigma criado pela mídia, cinema, arte na população em geral e na classe de profissionais de saúde continua se disseminando nos dias atuais o que gera uma necessidade de averiguar como esta prática vem sendo desenvolvida e a sua eficácia terapêutica. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo analisar a partir da literatura aspectos da prática da ECT e o debate clínico acerca do seu uso. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa e abordagem qualitativa. Foi realizada uma pesquisa no período de 2019 a setembro de 2024 nas bases de dados: Scielo, Lilacs e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), identificou-se 210 estudos e após análise e seleção foram incluídos 9 estudos nesta revisão. Os estudos incluídos examinaram diversos aspectos da prática clínica, tais como: O posicionamento dos eletrodos e o anestésico; Uso de anestésicos, o número médio de sessões; Eficácia terapêutica com a diminuição dos efeitos colaterais ou aumento deles; Técnicas para diminuição dos efeitos colaterais após tratamento com ECT e analisar perfil clínico de pacientes submetidos à ECT, e dentre outros. Resultados: Os resultados mostraram que a curto prazo a fluência verbal e a retenção de memória são temporariamente afetadas imediatamente após a ECT e em pacientes mais jovens podem ser mais suscetíveis a experimentar esses efeitos colaterais cognitivos agudos; o processo de senilidade deverá ser um fator determinante para a escolha da utilização da ECT; o número médio de sessões 7,2 encontrado dos estudos incluídos; necessidade de análise possíveis efeitos colaterais causados pelos antipsicóticos após a sua potencialização e seu efeito no protagonismo do usuário em seu tratamento; a forma mais comum de colocação dos eletrodos foi a unilateral direita (RUL) aparecendo em 4/9 estudos incluídos e, seguida pela bitemporal que foi indicada em 3/9. Conclui-se que é importante estabelecer um Plano Terapêutico Singular visto que, o procedimento em si não se preocupa atualmente com determinantes anatômicos levando a possível exacerbação de estímulos e manifestando efeitos indesejados em sua terapêutica. Palavras-chave: Eletroconvulsoterapia; Saúde Mental; Eletrochoque; Convulsoterapia.
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    Riscos biológicos relacionados à fumaça cirúrgica e medidas de biossegurança: uma revisão de escopo
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-18) Santo, Júlia Caroline Sousa do Espírito; Silva, Mary Gomes; Tartaglia, Alexsandro; Oliveira, Cristiane Purificação de
    Introdução: Diante da crescente utilização de tecnologias no âmbito da assistência à saúde, as unidades críticas como centro cirúrgico, utiliza-se de tecnologias necessárias ao tipo de assistência prestada, mas, algumas delas, agregam riscos à saúde da equipe multiprofissional. Nesse contexto, o bisturi elétrico está associado a esse tipo de tecnologia, quando gera a da fumaça cirúrgica (FC) que pode levar a comprometimento da saúde dos profissionais. Nesse sentido tem-se mostrado uma preocupação relevante na saúde ocupacional. A FC é composta por substâncias partículas químicas e biológicas que são potencialmente tóxicas e carcinogênicas, podendo causar desde sintomas agudos até agravos crônicos. Objetivo: Mapear os principais riscos para a saúde dos profissionais no ambiente cirúrgico, relacionados à fumaça cirúrgica e as medidas de biossegurança adotadas para a sua mitigação. Métodos: Trata-se de uma revisão de escopo seguindo as diretrizes do Joanna Briggs Institute (JBI) e itens do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist. Foram incluídos estudos primários, observacionais tipos: descritivo, corte transversal, mistos (experimentais e qualitativos) e excluindo revisões sistemáticas. As fontes de informação foram extraídas das bases de dados PUBMED, LILACS e EMBASE. A busca seguiu a estratégia PCC, em que P (População) foi composta por profissionais de saúde, C (Conceito): riscos biológicos relacionados à FC e medidas de biossegurança e o C (Contexto): ambiente de sala cirúrgica. Os dados foram extraídos utilizando um formulário estruturado contendo dados de identificação dos artigos e as variáveis: profissionais expostos à fumaça cirúrgica, equipamentos utilizados para mitigação dos agravos, medidas de biossegurança e controle e riscos selecionados, a fumaça cirúrgica no período da pandemia do COVID – 19, faixa etária (ou idade), sexo e tempo de serviço. Os resultados foram apresentados em quadros através de síntese qualitativa narrativa. Resultados: A revisão identificou 571 estudos, dos quais 8 atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídos neste estudo. Os resultados evidenciam que os profissionais mais expostos à fumaça cirúrgica são, majoritariamente, enfermeiros atuantes em centros cirúrgicos. Os principais riscos relatados incluem irritação ocular e nasal, cefaléia, sintomas respiratórios e potencial desenvolvimento de doenças crônicas, como a DPOC. Também foram apontados riscos biológicos, como a possível presença de vírus, a exemplo do HPV. Embora o uso de máscara N95 e evacuadores de fumaça sejam as principais medidas de biossegurança recomendadas, a adesão a essas práticas ainda é limitada no âmbito nacional. Além disso, observou-se uma lacuna na literatura quanto às variáveis tempo de serviço, faixa etária e sexo dos profissionais expostos. Conclusão: Os estudos apontam que a fumaça cirúrgica representa um risco cumulativo à saúde dos profissionais, com potencial para causar doenças respiratórias. Apesar disso, medidas preventivas simples, como o uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais como, máscara N95 e evacuadores de fumaça na sala cirúrgica, ainda são pouco adotadas no âmbito nacional. O fortalecimento do conhecimento científico sobre o tema é essencial para a implementação de protocolos e políticas eficazes de biossegurança.