Licenciatura em História - DCH5
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- ItemMemória e história do centro de apoio Aurélio Pires-CAP: a promoção da educação especial na perspectiva inclusiva em Santo Antônio de Jesus-Ba(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-13) Silva, Caroline Santos; Cordeiro, Marluse Arapiraca dos Santos; Mascarenha, Aline Daiane; Lima, Ruy D´ OliveiraEste artigo visou mostrar a Memória e a História da fundação da instituição “CAP: Centro de Apoio Aurélio Pires”, como Centro de referência no oferecimento e atendimento de estudantes, na modalidade da Educação especial e perspectiva inclusiva, na cidade de Santo Antônio de Jesus. Buscou-se evidenciar a importância da instituição na consolidação da educação inclusiva e suas contribuições para a sociedade. Desta forma, inicia-se com o estudo preliminar, dos aspectos históricos da Educação Especial na perspectiva inclusiva, seus marcos legais no século XX e sua lógica de desenvolvimento no Brasil, nesse contexto, aprofundar a Memória e História da instituição CAP é conhecer, seu processo de disputas políticas, sua organicidade e articulações sociais. Conhecer a memória e a história da instituição, abordando as categorias de análise como os aspectos espaciais, em que se refere às abordagens do espaço geográfico, que a escola se situa, o aspecto ‘temporal’, que abrange a fundação, as transformações pelas quais passou, sua trajetória institucional, bem como destacando, a perspectiva ‘intelectual’, em que diz respeito aos saberes, conteúdos, práticas pedagógicas e ao ensino e aprendizagem, tentando compreender a sua importância social, que inclui a capilaridade das suas atividades institucionais e relacionamento com a comunidade. Os aspectos metodológicos adotados foram, a abordagem qualitativa, focando no método bibliográfico, com leitura e análise de várias obras, com autores de referência como (SANTOS,2009; POLLACK, 1992; SASSAK, 1997,1999,2006), o método documental e da história oral, coletando informações, através de observações e entrevistas, com os relatos e testemunhos dos sujeitos, abordando a vivência da sala de aula com estes alunos, no atendimento educacional especializado.
- ItemPosso levar sua menina?”: trabalho doméstico e/ou análogo a escravidão. São Miguel das Matas – Ba (1970-1990)(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-11) Sousa, Elinara Maria Santos e; Santana, Jacimara Souza; Lima , Fernanda Souza de; Santos , Silvia Karla Almeida dosEsta pesquisa aborda as problemáticas do trabalho doméstico análogo à escravidão, com foco na identificação, análise e discussão das práticas abusivas que tipificam essa forma de exploração de um grupo de mulhers oriundas da cidade de São Miguel das Matas no período de 1970 a 1990. O estudo investiga como o trabalho doméstico, tradicionalmente invisibilizado, pode muitas vezes configurar formas de escravidão contemporânea, por meio de uma violação sistemática dos direitos fundamentais dessas trabalhadoras. Para isso foi explorado a definição de trabalho análogo à escravidão segundo a legislação nacional, destacando a importância das convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e dos tratados internacionais de direitos humanos, bem como a realização de entrevistas que revelam a realidade enfrentada por trabalhadoras domésticas em situação de exploração, tais como, jornadas excessivas, violências, salários irregulares, ausência de condições mínimas de trabalho e/ou descanso. Conclui-se que o trabalho doméstico exercido por aquelas mulheres se configuraram como análogo à escravidão. Esta prática persiste devido a fatores como a informalidade dessa área, a falta de fiscalização efetiva e a perpetuação de um pensamento que persiste de uma hierarquia racial que teve sua gênese no período escravista. Palavras-chave: Trabalho doméstico; Trabalho análogo a escravidão
- ItemO bonga e a administração colonial portuguesa: imagens e representações no vale do Zambeze, Moçambique (1855-1876).(Universidade do Estado da Bahia, 2022-12-21) Hora, Lana Lessa dos Santos; Santos, Denilson Lessa dos; Santos , Hamilton Rodrigues dos; Mattos , Wilson Roberto deNo último quartel do século XIX, após a independência do Brasil, Portugal aprofundou o processo de ocupação colonial portuguesa, evidenciando um projeto cujo objetivo não era só a ocupação da terra, mas também a exploração dos recursos naturais e humanos em Moçambique. Até então, o interesse português era comercial e sua influência consistia numa rede de feitorias e fortalezas, com poucas pessoas, na costa oriental, e algumas vilas isoladas no interior do território. Logo, a região do atual Moçambique não era colônia efetiva de Portugal. Bem como, os envolvidos nessa dinâmica comercial estavam cientes de que somente era possível comercializar na região mediante a colaboração das lideranças locais, os régulos. Assim, o nível de poder exercido pelos portugueses com esse novo projeto colonial alterou as relações com os grupos sociais e políticos em África, sobretudo com os régulos. A relação que antes era essencialmente comercial, procurou se enquadrar numa política voltada à efetivação da posse da região e a uma eficaz exploração de suas riquezas. Dentro da historiografia surgiram diversos debates sobre a ação dos régulos, alguns defendiam que os chefes locais agiram estrategicamente, ora negociando com o sistema colonial, ora resistindo. Assim, este artigo busca compreender a relação entre o régulo Bonga e a administração colonial, baseado nas imagens e representações construídas pelos agentes coloniais portugueses durante o período de chefia do Bonga, no prazo de Massangano (1855-1876).
- ItemMemória e história da antiga e mística ordem Rosacruz: a consolidação da loja mares – AMORC(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-12) Oliveira, Dino Rafael Araújo de; Cordeiro, Marluce Arapiraca dos Santos; Machado , Ana Rita Araújo; Santos , Hamilton Rodrigues dosEste estudo objetiva pesquisar e resgatar a memória e a história da Mística Ordem Rosacruz (AMORC), desde suas origens, sua organização e os princípios que orientam suas práticas espirituais e filosóficas, seu desenvolvimento, principalmente em Salvador BA. A Ordem Rosacruz, também conhecida como AMORC – Antiga e Mística Ordem Rosacruz, é uma organização mística e esotérica que tem suas raízes na antiguidade egípcia, na tradição da Rosacruz, um movimento que surgiu na Europa no início do século XVII. A AMORC é conhecida por promover o estudo de temas como a espiritualidade, a alquimia, a astrologia e outras disciplinas esotéricas, com base em tradições místicas e herméticas. É uma organização que tem membros em todo o mundo e busca o desenvolvimento espiritual e pessoal de seus membros por meio do estudo e da prática desses princípios. Com um percurso histórico e trajetória de transformação com fases de expansão e retração, enfrentando desafios e momentos de renovação. Aprofundar-se nessa história permite uma compreensão do seu papel na evolução do pensamento esotérico e místico, na continuidade de princípios e tradições, buscando compreender seus princípios e sua atuação no mundo contemporâneo. Os aspectos metodológicos se assentam no método bibliográfico, documental, com o uso de fontes, secundárias, obras que trazem a reflexão sobre as sociedades secretas, a história e a religião, bem como documentos históricos, registros internos do acervo da ordem, publicações da AMORC com o entrecruzamento da metodologia da História Oral, depoimentos de membros em Salvador-BA, na Loja Mares. Pretende-se lançar luz sobre a jornada histórica da Antiga Ordem Mística Rosa Cruz (AMORC), destacando sua importância contínua e seu lugar no cenário esotérico e místico, baiano, com a consolidação da sua atuação no âmbito cultural e social.
- ItemXica Manicongo: representação de um travestido denunciado à Inquisição (Bahia, séc. XVI).(UNEB, 2024-07-16) Cerqueira, Marcela dos Santos; Severs, Suzana Maria de Sousa Santos; Simões, Kléber José Fonseca; Vasconcelos, Vânia Nara PereiraO presente trabalho tem por intuito construir a discussão sobre a travestilidade na Bahia quinhentista a partir do caso de Francisco do Congo, escravizado que na atualidade ganhou a alcunha de Xica Manicongo. Tentamos reconstruir o cotidiano no qual ela vivia a partir das informações registradas no Livro das Denunciações da Primeira Visitação do Santo Ofício à Bahia (1591), pretendendo dar visibilidade ao seu modo de ser que fugia da concepção do mundo católico, de suas identidades e subjetividades. Concomitantemente refletirmos sobre sua importância simbólica na atualidade para comunidade LGBTQIA+.