Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Educação e Diversidades (PPGED) - Jacobina

A ação do Programa de Pós-graduação em Educação e Diversidade (PPGED) iniciou em 2014, em nível Mestrado Profissional, no Departamento de Ciências Humanas (Campus IV) em Jacobina. Em 2017, o PPGED ampliou sua área de atuação ampliando seu polo educacional através da parceria com o Departamento de Educação (Campus XIV) em Conceição do Coité. O PPGED ocupa-se dos processos de formação e das práticas de educadores visando a preparação profissional para atuarem com as diversidades e singularidades socioeducativas e culturais. Concebe a docência como prática social contextualizada envolvendo questões políticas, históricas e culturais, enfatizando as práticas como elementos basilares dos processos de ensino e de aprendizagem. Volta-se para as políticas e práticas escolares, atentando para as questões locais em conexão com as demandas globais e a episteme contemporânea da formação. Representa uma tentativa de subsidiar práticas escolares pautadas na valorização das diferenças, do múltiplo, do inovador e do anverso.

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    Corpo(s)grafias: transcriando docências nômades na educação básica
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-04-29) Ponzi, Leandro Henrique do Ó; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Salvadori, Juliana Cristina; Gomes, Antenor Rita; Oliveira, Urania Auxiliadora Santos Maia de
    Essa pesquisa intitulada Corpo(S)grafia: Transvendo docências nômades na Educação Básica, insere-se na área da Educação e Diversidade na linha 1- Educação, linguagens e identidades, no Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (PPGED) da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e toma como tema, a formação docente na Educação Básica linhas que compõem o corpo-professor. Como objetivo geral, é interrogar o corpo e suas implicações na/da formação de 16 professoras e professores da Educação Básica, cartografando-os, através de suas corpo(S)grafias, que vão se constituindo pelos/nos processos de diferenciação do sujeito-professor, que Vilella (2023, p. 220) marca como professoralização. Toma como inspiração os estudos da filosofia da imanência Deleuze; Guattari, em ressonância com os estudos de Suely Rolnik (2013, 2016, 2018). Para compreender a docência os/as autores/as centrais são: bell hooks, (2017) Sandra Corazza (2006, 2008, 2013) Paulo Freire (2022), Marcos Villela (2016, 2023). A pesquisa se ancora no paradigma pós-crítico com abordagem qualitativa e adota como método a cartografia/corpo(S)grafia. Cria-se o dispositivo de in(ter)venção Corpo(S)grafia friccionando e hibridizando artes do corpo, filosofias da diferença para que se possa buscar as pistas que afirmam as contribuições deste dispositivo no campo da formação docente. Adota ainda como dispositivos de cultivo dos dados, procedimento de análise e in(ter)venção, o diário de bordo híbrido do pesquisador. Faz-se uso também de fotografias, músicas e vídeos que acionam as memórias das/dos participantes e do pesquisador artista. Os/as participantes da pesquisa foram docentes da Educação Básica, sendo 13 mulheres e 3 homens. Adota a política da narratividade da cartografia em ressonâncias com a corpo(S)grafia, em um processo que narra e analisa os dados cultivados em campo, apontando pistas de outros modos de existir na docência transcriando docências nômades. Como pistas dos resultados emergentes depreendemos que há uma ausência da discussão do corpo no campo/território onde a pesquisa aconteceu. A pesquisa (re)conhece que o corpo-professor não é percebido pelos atuantes na pesquisa, como uma dimensão que nos faz a cada dia, nos cotidianos das aulas, nas artistagens docentes. Desse modo, seguindo as pistas, a corpos(S)grafia escreveu e cultivou os dados da pesquisa em todo o corpo do texto que vai se tecendo na própria corpo(S)grafia do pesquisador artista, que aciona seu corpo pesquisador para dar conta de acompanhar seus processos de formação, na relação, acionando camadas subjetivas e incorporadas de seu corpo-professor, quando busca narrar sua trajetória formativa, e em docência, ao assumir o papel de professor de arte numa escola da educação básica, na cidade de Jacobina-BA.
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    Re-invenções e re-existências docentes durante e pós- pandemia na rede colaborativa universidade e educação básica
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024) Andrade, Fernanda Borges de; Rodrigues, Vânia Cristina da Silva
    Este livro se inicia em 2020, em meio a tantas adversidades advindas da pandemia de COVID-19, famílias repartidas, órfãos de pais, avós, filhos, primos, vizinhos, tantas pessoas amadas partindo sem ao menos um adeus, um conforto no luto ou um carinho. O contato humano que por vezes é o remédio mais efetivo para algumas mazelas do coração, se fez perigoso, aquele afago e abraço tão esperado daqueles que amam teve de ficar na imaginação e na espera de tempos mais seguros. À distância o, que antes era sinônimo de atenção e carinho, se tornou cuidado, pois aqueles que mais amamos e que, infelizmente, eram os mais vulneráveis devido à idade e às comodidades, precisavam, naquele momento, estar protegidos de algo que não conseguíamos ver a olho nu, mas que nos circundava e cobrava qualquer descuido com vidas. Com o conjunto de produções que contempla este livro não só registramos práticas e reflexões, mas potencializamos uma perspectiva cartográfica em que no processo de socialização da prática pedagógica de docentes da Educação Básica há a colaboração de todos os envolvidos a fim de ressignificá-la. Resulta de “Ateliês Colaborativos” oferecidos pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Cultura (GEPEDUC) aos docentes da Educação Básica e integram atividades desenvolvidas no âmbito do projeto de pesquisa em rede “Ensino Superior e Escola Básica em rede colaborativa: a Formação de Professores em pauta” financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), vinculado Rede de Pesquisa sobre a Profissão Docente (REPPOD), composta pelas seguintes instituições: Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Universidade do Estado da Bahia, Campus Jacobina.
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    O trabalho pedagógico articulado com os princípios da Educação Escolar Quilombola na escola municipal Durval Brito em Queimada Nova - Morro do Chapéu - Bahia
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-03-28) Santos , Alda Rodrigues dos; Ramos, Michael Daian Pacheco; Novais, Marcos Paulo Souza; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Santos, Maria Rita
    Esta pesquisa consiste na investigação de como vem se desenvolvendo o trabalho pedagógico articulado aos princípios da Educação Escolar Quilombola na Escola Municipal Durval Brito, em Queimada Nova – Morro do Chapéu, Bahia. O objetivo geral é analisar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola municipal situada no Morro do Chapéu, Bahia, com vistas a identificar articulações com os princípios da Educação Escolar Quilombola (EEQ). Os objetivos específicos são: a) apresentar os marcos legais acerca da Educação Escolar Quilombola no Brasil; b) compreender como o trabalho pedagógico pode se articular com os princípios de uma Educação Escolar Quilombola; e c) produzir uma sequência didática para trabalhar aspectos vinculados com à Educação Escolar Quilombola na Escola Municipal Durval Brito, em Queimada Nova, Morro do Chapéu, Bahia. Para fundamentar a discussão, foram utilizadas pesquisas acadêmicas de teses e dissertações, que permitiram uma análise detalhada da temática no cenário nacional. A pesquisa adotou a base decolonial e foi submetida ao comitê de ética da UNEB, cumprindo todos os requisitos éticos necessários. Os resultados identificaram lacunas na implementação e na aplicabilidade das leis normativas na Escola Durval Brito. A metodologia para a coleta de dados incluiu rodas de conversa e análise de conteúdo. Os colaboradores foram professores da educação básica do quilombo de Queimada Nova, município de Morro do Chapéu, Bahia: cinco homens, autodeclarados pardos ou negros, licenciados, alguns com pós-graduação na área de atuação, com idades entre 45 e 60 anos. Todos são efetivos e concursados, com tempo de docência entre 14 e 28 anos. A média salarial não foi informada. Os professores percorrem entre 5 km e 17 km entre os municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, Bahia. A distância percorrida e a localização da escola na zona rural podem ter influenciado a ausência de professoras. Os professores relataram cansaço devido ao deslocamento. A pesquisa se baseou nas normativas legais sobre a temática, como a Lei 10.639/03 e as Diretrizes Nacionais, além de estudos de Fernandes (2013, 2015, 2021) e Gomes (2012) sobre relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa é qualitativa (Minayo, 2001), com coleta de dados por meio de rodas de conversa (Warschauer, 2004) e construção de cartas que traduzem as narrativas sobre a materialização da educação quilombola. A análise de conteúdo (Bardin, 2011) foi utilizada para tratar os dados. Para colaborar com o protagonismo de crianças negras e negros, foi possível construir a Sequência Didática intitulada "História da Ancestralidade Negra: Da África ao Brasil", visando garantir aos estudantes a valorização e o respeito pela ancestralidade do povo negro na educação da escola quilombola, dando sustentação aos planos diários das/dos professores/as.
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    Cartografia tátil: novas formas de pensar o ensino de geografia para pessoas com deficiência visual
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-04-03) Brandão, Josiane de Jesus; Leal, Ione Oliveira Jatobá; Góes, Liliane Matos; Miranda, Helga Porto; Araujo , Joseane Gomes de
    A Educação Inclusiva é uma modalidade de ensino fundamentada no respeito e na valorização das diferenças, busca promover um espaço de aprendizagem equânime que enxerga a diversidade como a oportunidade de promover a empatia e a tolerância, por meio de práticas e ações que visam combater expressões preconceituosas e inibir atos discriminatórios. A educação inclusiva, portanto, defende um ensino para todos/as, independentemente de suas limitações ou potencialidades, ou seja, cada pessoa é única. No que se refere ao processo de ensino e aprendizagem de pessoas com Deficiência Visual (DV), esse ainda apresenta algumas fragilidades, sobretudo na falta de recursos adaptados às suas necessidades, o que de alguma forma pode prejudicar a aquisição de habilidades básicas. Nessa perspectiva, nasce a Cartografia Tátil, campo específico para o desenvolvimento e produção de recursos cartográficos táteis, que possam potencializar o processo de ensino e aprendizagem de pessoas com algum comprometimento visual, de modo a proporcionar sua autonomia e independência enquanto parte integrante do espaço à sua volta. Nesse sentido, estudos no campo da cartografia tátil são de suma importância para um ensino inclusivo e que valorize as particularidades das pessoas com DV. Diante do exposto, trouxemos a seguinte pergunta de pesquisa: Como a cartografia tátil pode contribuir na formação inicial de discentes do curso de Geografia da UNEB-Campus IV, na perspectiva de práticas inclusivas para as pessoas com deficiência visual? Com o intuito de responder a esse questionamento e buscando contribuir com o ensino de Geografia para discentes do Campus IV a partir da linguagem cartográfica tátil na formação inicial, elencamos como objetivo geral: Analisar as contribuições da Cartografia Tátil para potencializar práticas inclusivas no curso de Licenciatura em Geografia da UNEB-Campus IV, por meio do desenvolvimento de materiais didáticos acessíveis que atendam às necessidades de estudantes com deficiência visual e contribuam para um ambiente educacional equitativo. A abordagem dessa pesquisa é de cunho qualitativo, com delineamento fundamentado em uma pesquisa-formação. Este estudo materializou-se por meio de levantamento bibliográfico para embasamento teórico sobre o tema, entrevistas semiestruturadas, aplicação de questionário e oficina formativa com discentes do curso de Geografia que aceitaram participar da pesquisa. Desta forma, o estudo aqui descrito foi realizado com os entrevistados e discentes do curso de licenciatura em Geografia da Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Departamento de Ciências Humanas-DCH IV, localizado no município de Jacobina-BA. Buscando contribuir com o processo de ensino das pessoas com DV, tendo em vista a escassez de materiais adaptados às suas especificidades, optou-se pela elaboração de um caderno de sequência didática com os procedimentos para a produção e uso de mapas táteis, com o propósito de potencializar o ensino da ciência geográfica no Fundamental Anos Finais, como produto final desta pesquisa. Por fim, espera-se que a presente pesquisa possa contribuir de forma significativa para a disseminação da Cartografia Tátil no que se refere ao desenvolvimento de práticas inclusivas no curso de licenciatura em Geografia, promovendo uma formação inicial mais reflexiva e equânime para todos/as.
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    Saberes e práticas constitutivos da formação inicial docente em tempos de adversidade
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024) Candeia , Márcia Rodrigues; Oliveira, José Adelmo Menezes de; Silva, Cláudia Cunha Torres da; Moreira , Dayse das Neves; Lima , Jaqueline Rabelo de; Pereira , Jocilene Gordiano Lima Tomaz; Alves , Shirlei Marly; Lima , Márcia Edlene Mauriz; Melo, Gertrudes Nunes de
    Este livro consiste em um conjunto de artigos referentes à área da educação em tempos de adversidades. Relatando experiências de vivências de bolsistas, voluntários, professores etc., com objetivo de auxiliar na reflexão e no fomento de debates a respeito da formação inicial docente e nos desafios das aulas remotas.