Corpo(s)grafias: transcriando docências nômades na educação básica
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Resumo
Essa pesquisa intitulada Corpo(S)grafia: Transvendo docências nômades na Educação Básica, insere-se na área da Educação e Diversidade na linha 1- Educação, linguagens e identidades, no Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (PPGED) da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e toma como tema, a formação docente na Educação Básica linhas que compõem o corpo-professor. Como objetivo geral, é interrogar o corpo e suas implicações na/da formação de 16 professoras e professores da Educação Básica, cartografando-os, através de suas corpo(S)grafias, que vão se constituindo pelos/nos processos de diferenciação do sujeito-professor, que Vilella (2023, p. 220) marca como professoralização. Toma como inspiração os estudos da filosofia da imanência Deleuze; Guattari, em ressonância com os estudos de Suely Rolnik (2013, 2016, 2018). Para compreender a docência os/as autores/as centrais são: bell hooks, (2017) Sandra Corazza (2006, 2008, 2013) Paulo Freire (2022), Marcos Villela (2016, 2023). A pesquisa se ancora no paradigma pós-crítico com abordagem qualitativa e adota como método a cartografia/corpo(S)grafia. Cria-se o dispositivo de in(ter)venção Corpo(S)grafia friccionando e hibridizando artes do corpo, filosofias da diferença para que se possa buscar as pistas que afirmam as contribuições deste dispositivo no campo da formação docente. Adota ainda como dispositivos de cultivo dos dados, procedimento de análise e in(ter)venção, o diário de bordo híbrido do pesquisador. Faz-se uso também de fotografias, músicas e vídeos que acionam as memórias das/dos participantes e do pesquisador artista. Os/as participantes da pesquisa foram docentes da Educação Básica, sendo 13 mulheres e 3 homens. Adota a política da narratividade da cartografia em ressonâncias com a corpo(S)grafia, em um processo que narra e analisa os dados cultivados em campo, apontando pistas de outros modos de existir na docência transcriando docências nômades. Como pistas dos resultados emergentes depreendemos que há uma ausência da discussão do corpo no campo/território onde a pesquisa aconteceu. A pesquisa (re)conhece que o corpo-professor não é percebido pelos atuantes na pesquisa, como uma dimensão que nos faz a cada dia, nos cotidianos das aulas, nas artistagens docentes. Desse modo, seguindo as pistas, a corpos(S)grafia escreveu e cultivou os dados da pesquisa em todo o corpo do texto que vai se tecendo na própria corpo(S)grafia do pesquisador artista, que aciona seu corpo pesquisador para dar conta de acompanhar seus processos de formação, na relação, acionando camadas subjetivas e incorporadas de seu corpo-professor, quando busca narrar sua trajetória formativa, e em docência, ao assumir o papel de professor de arte numa escola da educação básica, na cidade de Jacobina-BA.