Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN)
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- ItemA (in)visibilidade das mulheres negras em jogos eletrônicos de survival horror(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-17) Silva, Kadidja de Queirós Meireles; Figueiredo, Joabson Lima; Ferreira, Suiane Costa; Barbosa, Sara Rogéria Santos; Farias, Juliana BarretoEste trabalho tem por objetivo analisar as representações femininas negras da indústria gráfica dos jogos eletrônicos de Survival Horror mais recentes, abrangendo os anos 2000 a 2020. Inicialmente, propõe-se expor as principais referências bibliográficas referentes à tecnologia e jogos eletrônicos como Caillois (2017) e Huizinga (2019), dialogando, posteriormente, em como a tecnologia engessa, mas também tem a funcionalidade de subverter, as imagens estereotipadas dos corpos femininos negros. A partir das referências acerca da tecnologia e dos jogos eletrônicos, intenciono investigar as transformações narrativas e ilustrativas destas mulheres negras como representações em jogos eletrônicos de grandes desenvolvedoras. A partir dessas transformações, examino as “novas” representações femininas negras: mulheres estas que ainda refletem alguns estereótipos, mas com caracterizações negativas mais acentuadas, propiciando um debate da evolução da construção das mulheres negras em jogos eletrônicos. O gênero Survival Horror, gênero que consiste em jogos com o intuito de sobreviver a situações amedrontadoras, foi escolhido por conta de o gênero não ser desenvolvido para atender ao público feminino de jogadores – por ser um gênero que perpetua, principalmente, a masculinidade tóxica -, dessa forma, possui um design hegemonicamente masculino com a utilização exacerbada de violência, sexualização, diálogos e situações que reforçam e consentem atitudes machistas e, em alguns casos, específicos à identidade racial, o racismo. O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar o design e narrativa de algumas personagens femininas negras, identificar os estereótipos presentes e as modificações significativas nas “novas” representações.
- ItemA (in)visibilidade das mulheres negras em jogos eletrônicos de survival horror(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-17) Silva, Kadidja de Queirós Meireles; Figueiredo, Joabson Lima; Figueiredo; Ferreira, Suiane Costa; Barbosa, Sara Rogéria Santos; Farias, Juliana BarretoEste trabalho tem por objetivo analisar as representações femininas negras da indústria gráfica dos jogos eletrônicos de Survival Horror mais recentes, abrangendo os anos 2000 a 2020. Inicialmente, propõe-se expor as principais referências bibliográficas referentes à tecnologia e jogos eletrônicos como Caillois (2017) e Huizinga (2019), dialogando, posteriormente, em como a tecnologia engessa, mas também tem a funcionalidade de subverter, as imagens estereotipadas dos corpos femininos negros. A partir das referências acerca da tecnologia e dos jogos eletrônicos, intenciono investigar as transformações narrativas e ilustrativas destas mulheres negras como representações em jogos eletrônicos de grandes desenvolvedoras. A partir dessas transformações, examino as “novas” representações femininas negras: mulheres estas que ainda refletem alguns estereótipos, mas com caracterizações negativas mais acentuadas, propiciando um debate da evolução da construção das mulheres negras em jogos eletrônicos. O gênero Survival Horror, gênero que consiste em jogos com o intuito de sobreviver a situações amedrontadoras, foi escolhido por conta de o gênero não ser desenvolvido para atender ao público feminino de jogadores – por ser um gênero que perpetua, principalmente, a masculinidade tóxica -, dessa forma, possui um design hegemonicamente masculino com a utilização exacerbada de violência, sexualização, diálogos e situações que reforçam e consentem atitudes machistas e, em alguns casos, específicos à identidade racial, o racismo. O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar o design e narrativa de algumas personagens femininas negras, identificar os estereótipos presentes e as modificações significativas nas “novas” representações.
- ItemA cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-22) Rocha, Paola Odònílé de Mori; Figueiredo, Joabson Lima; Hoshino, Tiago de Azevedo P.; Vergne, Maria Cleonice de Souza“A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade”, versa sobre os percursos de um Terreiro de Candomblé no Sertão do São Francisco, Nordeste do Estado da Bahia, Brasil, denominado Centro Ogum Oledeji, que através da trajetória de vida da Yalorixá, conhecida como Mãe Neta, traz uma narrativa marcada por negações, desafios e violência provocadas pela sociedade e pelo Estado policial, em face a sua condição no direito de vivenciar sua ancestralidade. O Povo de Terreiro afro-brasileiro, se constitui pela força da ancestralidade negra, marcada por condições de subjugação desde os tempos coloniais aos tempos atuais, sinais do processo de escravização, cujas consequências se desdobram em configurações político-raciais de natureza diversa. Para esta pesquisa, utilizamos o método empírico de abordagem qualitativa e de bases auto etnográficas, onde a narrativa da Yalorixá Oledeji demonstra uma cosmopolítica de encruzilhadas conduzida pelo Orixá Ogum, que define seus caminhos, desde a sua infância à fase adulta, na busca pelo direito de vivenciar uma cultura de Terreiro, através da religiosidade e tradições. Contudo, sua trajetória é marcada por um período de ditadura militar, num recorte temporal entre os anos de 1978 a 1988, onde o racismo imprimiu na lei e na atuação do Estado, políticas de repressão e perseguição. As consequências desta necropolítica (Mbembe, 2018), atingiu frontalmente o mundo de crianças e adolescentes, sendo necessário uma intersecção de seus direitos, como viés na realidade dos Povos de Terreiros. A categoria cosmopolítica, é utilizada neste trabalho a partir do pensamento sociológico de Anjos (2006), no qual aponta uma filosofia política na religiosidade afro-brasileira capaz de equacionar o senso de afirmação étnica das diferenças; e Mbembe (2018), sobre a crítica do poder e o conflito étnico social e racial, paradigmas presentes na práxis dos Povos de Terreiros, quando a ancestralidade assume papel libertador na complexa trama de oposições e convivências.
- ItemA cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade.(Universiade do Esado da Bahia, 2023-08-22) Odònílé, Paola; Figueiredo, Joabson; Hoshino, Thiago de Azevedo Pinheiro; Vergne, Maria Cleonice de Sousa; Figueiredo, Joabson LimaA COSMOPOLÍTICA DE OGUM NO DIREITO À ANCESTRALIDADE”, versa sobre os percursos de um Terreiro de Candomblé no Sertão do São Francisco, Nordeste do Estado da Bahia, Brasil, denominado Centro Ogum Oledeji, que através da trajetória de vida da Yalorixá, conhecida como Mãe Neta, traz uma narrativa marcada por negações, desafios e violência provocadas pela sociedade e pelo Estado policial, em face a sua condição no direito de vivenciar sua ancestralidade. O Povo de Terreiro afrobrasileiro, se constitui pela força da ancestralidade negra, marcada por condições de subjugação desde os tempos coloniais aos tempos atuais, sinais do processo de escravização, cujas consequências se desdobram em configurações políticoraciais de natureza diversa. Para esta pesquisa, utilizamos o método empírico de abordagem qualitativa e de bases auto etnográficas, onde a narrativa da Yalorixá Oledeji demonstra uma cosmopolítica de encruzilhadas conduzida pelo Orixá Ogum, que define seus caminhos, desde a sua infância à fase adulta, na busca pelo direito de vivenciar uma cultura de Terreiro, através da religiosidade e tradições. Contudo, sua trajetória é marcada por um período de ditadura militar, num recorte temporal entre os anos de 1978 a 1988, onde o racismo imprimiu na lei e na atuação do Estado, políticas de repressão e perseguição. As consequências desta necropolítica (Mbembe, 2018), atingiu frontalmente o mundo de crianças e adolescentes, sendo necessário uma intersecção de seus direitos, como viés na realidade dos Povos de Terreiros. A categoria cosmopolítica, é utilizada neste trabalho a partir do pensamento sociológico de Anjos (2006), no qual aponta uma filosofia política na religiosidade afrobrasileira capaz de equacionar o senso de afirmação étnica das diferenças; e Mbembe (2018), sobre a crítica do poder e o conflito étnico social e racial, paradigmas presentes na práxis dos Povos de Terreiros, quando a ancestralidade assume papel libertador na complexa trama de oposições e convivências.
- ItemA escravidão em Cumbe: agência e potencial escolar(UNEB, 2023-04-24) Lordelo, Roberto José Seixas Dourado; Silva, José Carlos de Araujo; Ferreira, Carlos Augusto Lima; Chinen, Nobu; Ferreira, Jackson André da SilvaA presente pesquisa se desenvolve a partir do objetivo de encontrar potencialidades pedagógicas para o ensino da história da escravidão brasileira na publicação em quadrinhos intitulado Cumbe. Publicado em 2014, escrito e desenhado por Marcelo D’Salete, o volume aborda a escravidão no Brasil numa perspectiva que se relaciona com a mais recente fase da historiografia da escravidão, e justamente por ser uma história em quadrinhos de fácil acesso ao grande público, pode ser utilizada como veículo introdutor das discussões feitas na academia, nas salas de aula do Ensino médio. Para concluir a sua intenção, a pesquisa aponta diferentes interpretações sobre a escravidão presentes ao longo do século XX, até chegar ao momento atual, orientado pelo paradigma da agência, relacionando-o com a ficção presente em Cumbe. Para compreender o contexto de surgimento de Cumbe, realizou-se uma incursão na história do estabelecimento dos quadrinhos enquanto mídia popular, apontando o caráter racista da maneira preponderante de representação de personagens negros durante quase todo o século XX, algo que veio a ser ultrapassado recentemente.
- ItemA escravidão em Cumbe: agência e potencial escolar(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-19) Lordelo, Roberto José Seixas Dourado; Silva, José Carlos de Araújo; Silva; Ferreira, Carlos Augusto Lima; Chinen, Nobu; Ferreira, Jackson André da SilvaA presente pesquisa se desenvolve a partir do objetivo de encontrar potencialidades pedagógicas para o ensino da história da escravidão brasileira na publicação em quadrinhos intitulado Cumbe. Publicado em 2014, escrito e desenhado por Marcelo D9Salete, o volume aborda a escravidão no Brasil numa perspectiva que se relaciona com a mais recente fase da historiografia da escravidão, e justamente por ser uma história em quadrinhos de fácil acesso ao grande público, pode ser utilizada como veículo introdutor das discussões feitas na academia, nas salas de aula do Ensino médio. Para concluir a sua intenção, a pesquisa aponta diferentes interpretações sobre a escravidão presentes ao longo do século XX, até chegar ao momento atual, orientado pelo paradigma da agência, relacionando-o com a ficção presente em Cumbe. Para compreender o contexto de surgimento de Cumbe, realizou-se uma incursão na história do estabelecimento dos quadrinhos enquanto mídia popular, apontando o caráter racista da maneira preponderante de representação de personagens negros durante quase todo o século XX, algo que veio a ser ultrapassado recentemente
- ItemA história da contabilidade: uma análise de como a contabilidade evoluiu ao longo do tempo(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-20) Oliveira, Tulio Nepomuceno de; Figueiredo, Dr. Joabson Lima; Leite, Gildeci de Oliveira; Barreiros, Márcia Maria da Silva; Barbosa, Sara Rogéria SantosO presente trabalho versa sobre a representação do Jarê, religião sincrética encontrada na Chapada Diamantina, região pertencente ao interior da Bahia, a partir da relação entre História e Literatura, tendo como corpus documental a obra literária Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Junior, e a conexão com os estudos já realizados sobre a temática, como a sua tese de doutorado, que apresenta alguns elementos citados na ficção, e outras pesquisas, como a de Ronaldo Senna (1998), Miriam Rabelo (2009) e de Gabriel Banaggia (2015). Para tanto, serão utilizados teóricos que discutem sobre o uso da literatura como fonte historiográfica, como Barros (2019) e Chartier (2001), bem como outras discussões, como a tradição cultural, uso da memória oral e a relação afro-indo-brasileira na literatura e na religiosidade, temas que também fundamentam esta pesquisa.
- ItemA identidade da entidade “A Jurema na ritualidade afro-indígena do Candomblé de Mãe Edneusa”(UNEB, 2023-07-20) Veriato, Sílvia Janayna de Oliveira; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Nascimento, Marcos Tromboni de Souza; Guimarães, Eduardo Alfredo MoraisEsta pesquisa investiga a identidade da Jurema dentro do Terreiro de Candomblé Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim. Fez-se necessário percorrer uma narrativa histórica de como se deu o levante da Aldeia da Jurema dentro do Terreiro, como a Jurema atua no fortalecimento do Terreiro e quais os elementos da sua atuação que refletem a sua identidade indígena. O corpo e suas representações físicas, emocionais e espirituais dos conhecimentos ancestrais afro-indígenas dentro do Candomblé. Dentro desta cosmopercepção, verifica-se também os elementos de cura usados pela Jurema, seus adornos, apetrechos e vestimentas como afirmação de sua identidade indígena. Traçando um caminho para compreender as estéticas e performances como materialização da ritualidade no Terreiro. Abordando a pedagogia da Jurema, que acolhe, aconselha, cuida e cura, apresentando os seus ensinamentos para se ter bons caminhos.
- ItemA identidade da entidade: a Jurema na ritualidade afro-indígena do Candomblé de Mãe Edneusa(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-20) Veriato, Sílvia Janayna de Oliveira; Guimarães., Francisco Alfredo Morais; Nascimento, Marcos Tromboni de Souza; Guimarães, Eduardo Alfredo MoraisEsta pesquisa investiga a identidade da Jurema dentro do Terreiro de Candomblé Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim. Fez-se necessário percorrer uma narrativa histórica de como se deu o levante da Aldeia da Jurema dentro do Terreiro, como a Jurema atua no fortalecimento do Terreiro e quais os elementos da sua atuação que refletem a sua identidade indígena. O corpo e suas representações físicas, emocionais e espirituais dos conhecimentos ancestrais afro-indígenas dentro do Candomblé. Dentro desta cosmopercepção, verifica-se também os elementos de cura usados pela Jurema, seus adornos, apetrechos e vestimentas como afirmação de sua identidade indígena. Traçando um caminho para compreender as estéticas e performances como materialização da ritualidade no Terreiro. Abordando a pedagogia da Jurema, que acolhe, aconselha, cuida e cura, apresentando os seus ensinamentos para se ter bons caminhos.
- ItemA luta Pankararu pelo território: um estudo através dos procedimentos administrativos (TI Pankararu e TI Entre Serras - Pernambuco)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-05-05) Silva, Elizabeth Aléxa Oliveira; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Santos, Jamille Macedo Oliveira; Dantas, Mariana AlbuquerqueA presente pesquisa trata sobre o tema dos direitos humanos e garantias fundamentais dos povos indígenas, especificamente acerca do direito à terra, que está assegurado e previsto pela Carta Magna de 1988, Constituição da República Federativa do Brasil. Mencionaremos no decorrer da narrativa: a etnicidade, o direito à terra e os procedimentos demarcatórios do Povo Pankararu nas suas terras indígenas. A problematização se desenvolve na possibilidade de escrever uma história da luta indígena pelo direito à terra através da documentação do processo de judicialização: As Terras Indígenas Pankararu e Entre Serras de Pankararu (Proc. Funai/BSB/2275/84 28870.002275/1985-95 e Proc. 08620.002369/2002-31). Essa dissertação tem o enfoque de evidenciar a luta pela defesa das terras indígenas do Povo Pankararu, por intermédio dos processos administrativo de demarcação, ressaltando a complementação do seu território indígena que foi por vários séculos diminuído, e diante dessas reivindicações pela aplicabilidade, efetividade e proteção da terra indígena Pankararu. O ponto de partida do estudo é uma discussão bibliográfica sobre a etnologia e a história dos Pankararu, buscando destacar os processos de territorialização vividos pelo grupo étnico cultural ao longo do tempo pelos recursos administrativo e judiciário. A função de enfatizar a importância e a relevância de preservar e amparar o direito dos povos originários à terra, relacionando a interdisciplinaridade das duas ciências, o direito e a história, aplicando assim, todos os entendimentos dos direitos humanos às terras aos povos indígenas, em específico, ao Povo Pankararu, a cidadania diferenciada e específica, além do processo de luta pela defesa dos interesses dos povos originários perante o direito e a proteção à terra e o procedimento demarcatório.
- ItemA luta pela terra: direitos e conflitos em Morro do Chapéu (Chapada Diamantina, Bahia, Século XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2021-11-26) Santana , Ana Lúcia de Jesus; Ferreira, Jackson André da Silva; Jesus, Paulo César Oliveira de; Vieira Filho, Raphael RodriguesO objetivo geral nesta dissertação é discutir sobre a importância da posse e da propriedade da terra na vila de Morro do Chapéu a partir dos conflitos litigiosos ocorridos na segunda metade do século XIX, através da análise da Lei nº 601 de 18/09-1850 – Lei de Terras – e do decreto nº 1.318, de 30 de janeiro de 1854 que regulamentava a execução da Lei citada, assim como dos processos criminais que tratam de litígios ocorridos na vila de Morro do Chapéu durante a segunda metade do século XIX. Este texto está inserido nos estudos voltados para a perspectiva agrária, uma vez que a partir da documentação estudada foi possível conhecer as motivações dos conflitos relacionados à terra, as formas de apropriação, as relações de trabalho e os sujeitos sociais envolvidos nas contendas. Em muitos desses processos, senhores de terras e membros da elite agrária apareciam litigando com trabalhadores rendeiros, agregados e posseiros, em um jogo de forças opostas, em que o poder dos fazendeiros e a resistência dos trabalhadores se faziam visíveis quando a questão era levada à justiça. Assim, para este estudo, é imprescindível a compreensão de como essas forças opostas apresentavam suas versões, revelando, nesses pleitos, laços e vínculos de desavenças, de amizades e de solidariedade entre os envolvidos direta e indiretamente nos conflitos.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(UNEB, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patrícia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Guimaraes, Francisco Alfredo Morais; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patricia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemA política de cotas na Universidade do Estado da Bahia do Campus XVI: um olhar sobre o acesso do negro ao ensino superior (2012-2022)(Universidade do Estado da Bahia, 2024-10-17) Santos, Gerson Bento dos; Oliveira, Itamar Freitas de; Santos, Cenilza Pereira; Figueiredo, Joabson de Lima; Dourado, Larissa BaganoEste trabalho, realizado no âmbito do Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), tem como tema: A Política de cotas na Universidade do Estado da Bahia do Campus XVI: Um Olhar Sobre o Acesso do Negro ao Ensino Superior. Com base nesse contexto, são levantadas questões relevantes: Qual é o percurso percorrido pelos estudantes negros depois de ingressarem à Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus XVI, localizada na cidade de Irecê- BA, no período de 2012 a 2022? Além disso, quais são os desafios enfrentados pelos estudantes cotistas para se manterem em uma Universidade pública e de qualidade? Traz como objetivo geral: analisar o impacto da política de cotas raciais, estabelecida pela Lei Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, na inclusão de estudantes negros nos cursos presenciais de graduação (Letras, Pedagogia e Administração) da UNEB - Campus XVI, localizado na cidade de Irecê, Bahia, no período de 2012 a 2022. E como objetivos específicos busca-se: Investigar o contexto histórico e social que levou a implementação da política de cotas raciais na UNEB – Campus XVI, bem como os princípios e diretrizes adotadas pela instituiçaõ; Identificar o perfil dos estudantes negros que ingressaram no campus XVI da UNEB por meio das cotas raciais, identificando características demográficas, socioeconômicas e educacionais; Identificar os desafios e as barreiras enfrentadas pelos estudantes negros cotistas durante a trajetória acadêmica na UNEB – Campus XVI, bem como as políticas de apoio e assistência oferecidas pela Universidade. O presente trabalho tem como contexto os Cursos presenciais de Administração, Licenciatura em Pedagogia e Letras na UNEB, do campus XVI e os sujeitos são 09 discentes dos cursos citados acima. A metodologia proposta para orientar esse estudo está fundamentada nas concepções teóricas da abordagem qualitativa, onde foi realizada a pesquisa bibliográfica e análise de documentos, assim como um grupo focal com os estudantes. Sobre o referido campo de estudo, teve como base nos autores: Petrucelli (2003), Mattos (2010), Theodoro (2012), Munanga (2012), Silva (2022), Telles (2003), Gomes (2001), Candau (2003), Boaventura (2009), Bernardino (2004), Lima (2010), Silva (2017), Lavielle e Dionne (1999), Gatti (2005). Considera-se que os resultados dessa pesquisa indicam que a política de cotas raciais contribuiu significativamente para a inclusão de estudantes negros, proporcionando maior diversidade e equidade no ambiente acadêmico. No entanto, persistem desafios relacionados à permanência e sucesso acadêmico, os quais são parcialmente mitigados pelas políticas de apoio institucional, evidenciando a necessidade de aprimoramento contínuo dessas iniciativas.
- ItemA professora Cláudia Romana e a escolarização na Baixinha, Irará - Bahia (1949-1980)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-11-27) Silva , Ana Cláudia Cerqueira; Silva, José Carlos de Araújo; Ferreira , Jackson André da Silva; Soares, Sandra NíviaA presente pesquisa busca investigar como foi instituída a escolarização na comunidade da Baixinha, no município de Irará – Bahia, a partir ação precursora da Professora leiga Claudia Romana dos Santos, empreendida entre os anos de 1949 e 1980. Essa investigação se baseou no estudo sobre a história da educação, partindo das reflexões propostas por Fonseca (2009), Veiga (2008) e Silva (2002), que demarcam sobre o processo de escolarização dos negros no Brasil. Abordamos também sobre esses processos relativos às comunidades rurais e remanescentes de quilombo, bem como, realizamos o cotejamento entre as parcas fontes documentais de caráter escrito que tivemos acesso e a inestimável contribuição de colaboradores que foram vizinhos, amigos e principalmente ex-alunos que aprenderam a leitura, a escrita e os fundamentos aritméticos na casa-escola em que a mesma exercia múltiplas atividades. Utilizamos da história oral atrelada à memória dos nossos colaboradores, a partir da perspectiva de Ecléa Bosi (1999), Maurice Halbwachs (1990) e Thompson (1992), que consideram a memória enquanto elemento primordial para a construção do trabalho etnográfico. Dessa forma, buscamos compreender questões relativas à prática pedagógica da professora em questão, o funcionamento dessa casa-escola e as relações estabelecidas por essa mulher naquela comunidade. Analisamos também os lugares ocupados por Cláudia, para além da escolarização, nessa comunidade, bem como, as outras atividades desenvolvidas por ela. Portanto, a construção dessa pesquisa, na comunidade da Baixinha, possibilitou compreender um pouco sobre o processo de escolarização em uma comunidade rural, como esses sujeitos faziam para acessar esses espaços e o quão lento foi a chegada da escolarização formal às comunidades rurais.
- ItemA trajetória de Antônio Vieira e a importância da representatividade na construção da identificação negra(Universidade do Estado da Bahia, ) Silva, Erenilson Barbosa da; Sampaio, Doutor Moiseis de Oliveira; Cunha, Rubia Mara de Sousa Lapa; Damasceno, José Jorge AndradeEste estudo da trajetória de Antônio Vieira lança luz a um modelo positivo para além da ausência de protagonismo negro na historiografia oficial de Senhor do Bonfinense e a sua conseqüência no processo de formação da identidade objetiva do negro. Entendendo que a sub-representação do negro em espaços de poder é significativamente reduzida em comparação à larga presença de negros em posição de pobreza e vulnerabilidade social no Brasil. Essa composição, por sua vez, configura as relações sociais, e exercem na vida prática do negro, os obstáculos estruturais que impedem o desenvolvimento pleno do indivíduo e o reduz a uma categoria de percepção teratológica construída por uma historio grafia de cunho puramente eurocêntrico. Por esse motivo, a pesquisa tratou de investigar como a construção de um discurso hegemônico reforça o estereotipo do negro no campo social, principalmente, a partir do eclipsamento da representatividade negra ocupando posições de poder na historiografia oficial do município. Por fim, procuramos analisar a relação entre representatividade, espaço de poder e construção da identidade negra a partir de aspectos históricos que configuram a subjetividade do negro (a) e suas trajetórias como instrumento positivo a população negra.
- ItemAnálise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas dos blocos afro ILÊ AIYÊ e Olodum em Salvador em 1980 e 1990(2022-08-12) Silva, Sérgio Luiz Lima da; Acosta-Leyva, Pedro; Souza, Rosemeire de Oliveira; Ribeiro, Fábia BarbosaA presente dissertação tem como abordagem central dar visibilidade a uma análise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas do Ilê Aiyê e do Olodum em Salvador nos anos de 1980 e 1990, a partir dos seus aspectos sociais, artísticos e culturais. Para atingir essa perspectiva, foi feito um levantamento e investigação dos aspectos sócioculturais e educacionais inerentes às representações políticas e estéticas das duas entidades, embasadas em variadas fundamentações teóricas e conceituais, fruto das fontes bibliográficas e orais que serão desenvolvidas ao longo da escrita. Ao final, pretendemos identificar os possíveis aspectos semelhantes e diferentes dentro dos limites pesquisados.
- ItemAnálise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas dos blocos afro Ilê Aiyê e Olodum em Salvador em 1980 e 1990(Universidade do Estado da Bahia, 2021-06-17) Silva, Sergio Luiz Lima da; Leyva, Pedro Acosta; Souza, Rosemeire de Oliveira; Ribeiro, Fábia Barbosa; RibeiroA presente dissertação tem como abordagem central dar visibilidade a uma análise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas do Ilê Aiyê e do Olodum em Salvador nos anos de 1980 e 1990, a partir dos seus aspectos sociais, artísticos e culturais. Para atingir essa perspectiva, foi feito um levantamento e investigação dos aspectos sócioculturais e educacionais inerentes às representações políticas e estéticas das duas entidades, embasadas em variadas fundamentações teóricas e conceituais, fruto das fontes bibliográficas e orais que serão desenvolvidas ao longo da escrita. Ao final, pretendemos identificar os possíveis aspectos semelhantes e diferentes dentro dos limites pesquisados.
- ItemAncestralidades, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do maracujá, Conceição do Coité - Ba (1870 - 1950)(2021-12-17) Cedraz, Ana Cláudia do Carmo; Santos, Joceneide Conceição Cunha; Santos, Cristiane Batista da Silva; Oliveira, Iris VerenaO presente estudo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de escravizados, libertos e seus descendentes entre as duas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e a primeira metade do século XX no território que atualmente é reconhecido como comunidade quilombola do Maracujá. A intenção foi analisar as relações sociais e de família, os vínculos de trabalho, de compadrio e a religiosidade da atual comunidade quilombola. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1882, jornais da época, depoimentos orais, entre outras fontes. A história oral possibilitou a inserção nas memórias, nas experiências vividas. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão. Em posse dessas informações seguimos as trilhas dos descendentes de escravizados e libertos que escolheram a comunidade quilombola do Maracujá para residir e constituir suas famílias. As memórias também possibilitaram reconstruir algumas práticas religiosas e as festas em homenagem aos santos, caboclos e orixás que ocorriam neste perímetro quilombola.
- ItemAncestralidades, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do maracujá, Conceição do Coité-BA (1870-1950).(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Cedraz, Ana Cláudia do Carmo; Santos, Joceneide Cunha; Santos, Cristiane Batista da Silva; Oliveira, Iris VerenaO presente estudo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de escravizados, libertos e seus descendentes entre as duas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e a primeira metade do século XX no território que atualmente é reconhecido como comunidade quilombola do Maracujá. A intenção foi analisar as relações sociais e de família, os vínculos de trabalho, de compadrio e a religiosidade da atual comunidade quilombola. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1882, jornais da época, depoimentos orais, entre outras fontes. A história oral possibilitou a inserção nas memórias, nas experiências vividas. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão. Em posse dessas informações seguimos as trilhas dos descendentes de escravizados e libertos que escolheram a comunidade quilombola do Maracujá para residir e constituir suas famílias. As memórias também possibilitaram reconstruir algumas práticas religiosas e as festas em homenagem aos santos, caboclos e orixás que ocorriam neste perímetro quilombola.