Ancestralidades, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do maracujá, Conceição do Coité - Ba (1870 - 1950)

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2021-12-17
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Resumo

O presente estudo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de escravizados, libertos e seus descendentes entre as duas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e a primeira metade do século XX no território que atualmente é reconhecido como comunidade quilombola do Maracujá. A intenção foi analisar as relações sociais e de família, os vínculos de trabalho, de compadrio e a religiosidade da atual comunidade quilombola. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1882, jornais da época, depoimentos orais, entre outras fontes. A história oral possibilitou a inserção nas memórias, nas experiências vividas. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão. Em posse dessas informações seguimos as trilhas dos descendentes de escravizados e libertos que escolheram a comunidade quilombola do Maracujá para residir e constituir suas famílias. As memórias também possibilitaram reconstruir algumas práticas religiosas e as festas em homenagem aos santos, caboclos e orixás que ocorriam neste perímetro quilombola.


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CEDRAZ, Ana Cláudia do Carmo. Ancestralidade, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do Maracujá, Conceição do Coité – Ba (1870 – 1950). 2021. Dissertação (Mestrado em Estudos Africanos, Povos indígenas e Culturas Negras) - Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Campus I. Salvador, 2021.
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