Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS)
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O Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) foi recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) em 05 de outubro de 2018, em nível de Mestrado Profissional, e está abrigado no Departamento de Ciências Humanas (Campus VI) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) por Assunto "Afropedagogia"
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- ItemAfropedagogia infantil para educadores(2021-11-10) Rocha, Valdirene AragãoNão há como negar a importância da El como alicerce para a formação do ser humano, pois é nesta fase da vida que a criança constrói importantes referenciais sobre seu corpo, suas relações com outras crianças e com os adultos com os quais convive, razão pela qual é necessário considerar como e com que frequência essas crianças sofrem descriminação racial. Alicerçadas nesse contexto é que sugerimos a Afropedagogia Infantil para educadores com atividades antírracistas consubstanciadas numa didática negra, a fim de auxiliar os (as) professores(as) no trabalho com a diversidade racial no cotídiano escolar da El. Utilizamos para a confecção da Afropedagogia intervenção pedagógica através da contação de histórias, brincadeiras e músicas infantil que valorizam a raça negra, metodologias que possibilitam pensar o currículo infantil de forma diversificada e não como modelo embranquecido. Como recurso teórico metodológico, convocamos Nilma Gomes (2006), Eliane Cavalleiro ( 2006), Rita Fazzi (2004) e Luciete Bastos (2018) para confirmar / auxiliar nossas hipóteses sobre a educação da criança negra. Concluímos que as ações pedagógicas que não consideram as diferenças raciais na El reforçam a disseminação do racismo e do preconceito, dai a necessidade de se instituir uma pedagogia do antirracismo desde a primeira infância.
- ItemContribuições da pedagogia da equidade racial para o enfrentamento do racismo escolar na educação infantil, do Distrito de Umburanas, em Brumado- BA(2021-11-10) Rocha, Valdirene AragãoAdentramos no “chão da escola” nas três turmas da Educação Infantil, do Maternal, Pré I e Pré II (03 a 05 anos), com o objetivo central de analisar: se os conteúdos trabalhados têm a abordagem pedagógica da temática racial no cotidiano das aulas. Utilizamos a observação participante, entrevistas semiestruturadas com as professoras das turmas e com os funcionários da escola e análise documental (planos diários de aulas). Configurando, portanto, uma pesquisa com viés etnográfico, com a duração de oito meses alternados de 2020/2021. A pesquisa aconteceu na modalidade híbrida, devido ao processo pandêmico da covid-19. Buscou compreender quais as: Contribuições da Pedagogia da Equidade Racial para o Enfrentamento do Racismo na Educação Infantil, do distrito de Umburanas, Brumado – Brasil. No percurso, percebemos que tais contribuições, são quase inexistentes. A criança negra, ainda, é invisibilizada e silenciada no cotidiano da Educação Infantil. Como recurso teórico metodológico afrorreferenciado, convocamos Nilma Gomes (2006), Eliane Cavalleiro (2006), Rita Fazzi (2004), Luciete Bastos (2018) e Kiussam de Oliveira (2019) para confirmar/fundamentar nossas hipóteses sobre a educação da criança negra. E para enegrecer a produção da Afropedagogia, trouxemos as contribuições pretagógicas e decoloniais da Pretagogia, Sandra Pétit (2011), da Pedagoginga, Allan da Rosa (2013), da Pedagogia das Encruzilhadas, Luiz Rufino (2018), e da Pedagogia Feminista Negra, Núbia Moreira (2011) e bell hooks (2019), mulheres negras brasileiras e afrodiaspórica que nos ajudaram a pensar a educação de gênero sob o viés da raça. Com o intuito de significar a pesquisa, construímos um caderno de atividades que denominamos Afropedagogia Infantil para Educadores. Nele, sugerimos atividades antirracistas consubstanciadas numa didática negra, a fim contribuir com os(as) professores(as) no trabalho com a diversidade racial no cotidiano escolar da educação infantil. Nele, resignificamos histórias, brincadeiras e músicas do repertório popular e infantil, introduzindo contos africanos, diaspóricos e afro-brasileiros que valorizam a raça negra e metodologias que possibilitaram pensar o currículo infantil de forma diversificada e não como modelo único e embranquecido. A devoluta da testagem do produto foi muito positiva. Concluímos que as ações pedagógicas que não consideram as diferenças raciais na educação infantil reforçam a disseminação do racismo e do preconceito, daí a necessidade de se instituir uma Afropedagogia Infantil e antirracista desde a primeira infância. Esta experiência é uma no pluriverso imenso de possibilidades de uma educação contra hegemônica, contraofensiva e decolonial, sob os pilares da “cosmosensação”, evidenciando que o conhecimento e a aprendizagem ocorrem em qualquer espaço e nível de ensino e é experienciado por todas as partes do nosso corpo e por todos os sentidos.