Bacharelado em Administração - DCH5
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Navegando Bacharelado em Administração - DCH5 por Palavras-chave "Afro Negócios"
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- ItemTrançando caminhos: estudos de casos de empreendimentos especializados em tranças no Recôncavo Baiano(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-14) Souza, Railane de; Ribeiro, Mônica Matos; Machado, Ana Rita Araújo; Braz, Juliana de CastroO objetivo geral desta pesquisa foi analisar as motivações que levaram mulheres negras a abrirem seus afroempreendimentos nas cidades de Nazaré e Santo Antônio De Jesus, no estado da Bahia, destacando os desafios enfrentados ao longo de suas Jornadas empreendedoras. O empreendedorismo e as. legislações implementadas a partir da década de 1990 foram cruciais para a ampliação e o fortalecimento desses empreendimentos, assim como para o protagonismo feminino. O cabelo, elemento central na pesquisa, é abordado não apenas como uma parte do corpo, mas como um Instrumento de transformação social e econômica, sobretudo por meio das tranças. Nesse contexto, evidencia-se o papel do afroempreendedorismo e da linguagem étnica como agentes fomentadores de espaços voltados à circulação de produtos e serviços destinados à população negra, gerando renda e promovendo inclusão. Destaca-se, ainda, a relevância da Lei Estadual nº 13.208/2014, que institui o Plano Estadual de Fomento ao Empreendedorismo de Negros e Mulheres na Bahia, como Instrumento de apoio ao desenvolvimento de grupos étnico-raciais. A fundamentação teórica baseia-se, principalmente, nas contribuições de Nilma Lino Gomes, com Ênfase na obra Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra, que serve como principal referência para a análise das vivências negras. Para concretização da pesquisa, foi aplicado um questionário dirigido a empreendedoras negras atuantes nos dois municípios, utilizando a técnica de amostragem “bola de Neve”. A pesquisa caracteriza-se como um estudo de abordagem qualitativa, com finalidade exploratória por meio do estudo de casos múltiplos. Os resultados Encontrados revelaram que a maioria das empreendedoras são jovens, negras, solteiras e possuem o ensino médio completo. Elas iniciaram seus negócios motivadas pela busca de autonomia financeira e pela flexibilidade de horários, em grande parte, atuavam na informalidade, apesar de possuírem capacitação pertinente, agregando maior valor aos serviços ofertados.