Bacharelado em Geografia - DCH4
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Bacharelado em Geografia - DCH4 por Palavras-chave "Agricultura"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAspectos sócio-ambientais da área de fundo de pasto da comunidade de Paredão do Lou no município de Monte Santo-BA(UNEB, 2004-11) Silva, Edvaldo de Jesus; Costa, Ivone Oliveira da; Ferreira , Maria do Carmo Guimarães; Nascimento, Sandra Andrade do; Dias, Simone Conceição Soares; Santos, Jânio Roberto Diniz dosO fundo de pasto é uma forma secular de utilização coletiva da terra, sobretudo para o pastoreio extensivo de animais de pequeno porte (caprinos e ovinos) praticada por comunidades rurais principalmente na Região Nordeste da Bahia. Pelo fato desse sistema ser de grande relevância para essas comunidades é que escolheu-se a área de Fundo de Pasto da comunidade de Paredão do Lou como sujeito/objeto desse trabalho, objetivando estudar os seus aspectos sócio- ambientais, a sua organização e quais as formas de preservação ambiental utilizadas por esta. Para tanto foi utilizado o método indutivo e realizadas entrevistas com descendentes dos primeiros moradores, com 20% dos criadores e com 30% dos diretores da Associação Agro-Pastoril local. A pesquisa indicou que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos seus moradores devido à ausência de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do campo, o mesmo apresenta-se como uma estratégia coletiva eficaz de sobrevivência, permanência e manutenção do pequeno produtor na terra pautada nos princípios da solidariedade, da organização e na preservação da caatinga.
- ItemA influência dos paraibanos na agricultura e no centro comercial de Irecê-BA 1970 a 2010.(2012-11-11) RODRIGUES, Anne Caroline; FERREIRA, Carlos Lima; MIRANDA, Miriam Geonisse de; ARAÚJO, Joseane GomesA presente pesquisa consiste em uma análise para compreender os principais fatores que influenciaram a saída dos paraibanos de suas cidades para o sertão baiano, bem como a sua contribuição para a ascendência da dinâmica comercial da cidade de Irecê-BA. Como base para a investigação, foi realizado um levantamento histórico do grupo de paraibanos para entender a sua trajetória desde a saída da Paraíba até o processo de enraizamento em Irecê. O método de abordagem foi o fenomenológico, aonde foi estudado um fenômeno ocorrido na cidade de Irecê que é a influência dos paraibanos na agricultura e no comércio a partir de entrevistas e pesquisa de campo. A metodologia empregada baseou-se na abordagem qualitativa (estudo do fenômeno). A história oral foi utilizada como principal instrumento para compreender os acontecimentos mais importantes e a dinâmica que ocorreu na estrutura econômica da cidade. Foram utilizadas outras técnicas para coleta de dados, como a observação, entrevistas escritas e orais. Identificou-se a existência da categoria de analise lugar, fruto das relações dos imigrantes com o ambiente novo e que ao mesmo tempo trás recordações do lugar de outrora. Os imigrantes paraibanos começaram a migração no final da década de sessenta do século XX e atualmente representam um número expressivo que chega a modificar as características locais. A princípio a vinda da maioria dos paraibanos deu-se por conta das grandes colheitas que existiam na cidade, principalmente a do feijão. Os mesmos trabalhavam nas lavouras e traziam suas famílias tempo depois quando haviam se estruturado. Por conta das alterações realizadas na agricultura, as grandes colheitas de feijão já não existiam mais. A economia da cidade começou a entrar em recessão, o que levou grande parte da população a emigrar, mas os paraibanos começaram a se instalar em outros ramos. Em 2000 a feira livre começou a ganhar novos feirantes que fugiam do desemprego e da fome, estes eram os paraibanos, que começaram a vender roupas na cidade com as famílias nas pequenas barracas, depois passaram a abrir lojas com atacado e varejo e atualmente dominam o comercio da cidade. Presentemente o símbolo de “A capital do feijão” não intitula mais a cidade de Irecê, pois, a mesma se transformou econômica e culturalmente com a ajuda dos paraibanos em uma das capitais interioranas do comércio.