Licenciatura em Pedagogia - DEDC10
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- ItemOficinas de inclusão e letramento digital para a pessoa idosa: uma análise de artigos disponíveis no portal de periódicos da Capes.(Universidade do Estado da Bahia, 0025-08-08) Silva , Natalia Rezende; Gomes, Ivo Fernandes; Santos, Elzicléia Tavares dos; Martins, LizianeEsta pesquisa, intitulada Oficinas de Inclusão e Letramento Digital para a pessoa idosa: Uma análise de artigos disponíveis no portal de periódicos da Capes, tem como objetivo geral analisar artigos científicos que abordam projetos, cursos ou oficinas de inclusão digital, voltados para a pessoa idosa, verificando a presença de práticas de letramento digital. São discutidos temas relevantes para a pesquisa como: a história e diretos da pessoa idosa (Santos, 2007; Braga Filho, 1996) letramento digital (Rojo, 2004; Ribeiro, 2009); Soares, 2009), inclusão digital (Pereira, 2005). A metodologia adotada foi qualitativa e descritiva (Minayo, 2007), baseada na análise de conteúdo (Bardin, 2016), a partir de uma pesquisa documental envolvendo 14 artigos científicos publicados no portal de periódicos da Capes entre janeiro de 2020 e maio de 2025. Para a análise, são empregados quatro critérios de letramento digital, abrangendo desde o conhecimento e uso básico das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) até a capacidade de utilizá-las de forma crítica, ética e autônoma, e de produzir conteúdo. Os resultados indicam que, embora a maioria dos trabalhos analisados desenvolva, ainda que parcialmente, práticas que favorecem o letramento digital da pessoa idosa, apenas 5 dos 14 artigos atenderam plenamente a todos os critérios. Observou-se que os critérios relacionados ao conhecimento e compreensão básica das TDICs são amplamente explorados, enquanto a dimensão do uso crítico, reflexivo e ético, que inclui a segurança digital e o combate à desinformação, é pouco abordada nas oficinas. No entanto, a promoção da capacidade de produzir conteúdo, resolver problemas e agir com autonomia e responsabilidade se mostrou presente em grande parte das iniciativas. O estudo conclui que a inclusão digital para a pessoa idosa vai além do acesso técnico, sendo um direito social fundamental que exige uma apropriação crítica e significativa das tecnologias para o exercício pleno da cidadania
- ItemGêneros textuais e letramento: análise de conteúdo da coleção Bem-Me-Quer Mais Língua Portuguesa(Universidade do Estado da Bahia, 2025) França, Daiane Berto; Porto, Helânia Thomazine; Pereira, Priscila Alves; Santos, Ireni Alves dosNas últimas décadas, o trabalho com os gêneros textuais passou a ocupar um espaço importante nas discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Isso aconteceu por causa das mudanças na forma como as pessoas se comunicam: da conversa falada para os textos escritos, do papel para as telas. Os gêneros se multiplicaram, mudaram de formato, apareceram em novos lugares, inclusive na sala de aula. Marcuschi (2008) aponta que essa variedade ampliou bastante os tipos de textos que circulam na escola e no dia a dia. Diante desse contexto, formulou-se as seguintes perguntas de pesquisa: Qual a importância dada aos gêneros textuais na organização da coleção Bem-me-quer mais língua portuguesa? Quais os gêneros textuais mais recorrentes nos livros didáticos desta coleção? Em que medida os gêneros recorrentes contribuem para a formação leitora dos(as) estudantes? A partir dessas problemáticas, definiu-se como objetivo geral: Analisar o tratamento didático-pedagógico dado aos gêneros textuais nos livros didáticos da coleção Bem-me-quer mais língua portuguesa, no que se refere ao desenvolvimento de competências leitoras e ao letramento literário. Para a realização deste estudo, adotou-se a pesquisa de natureza quanti-qualitativa, apoiada nos pressupostos teóricos da Análise de Conteúdo (AC), de Laurence Bardin (1977), considerando dialéticas estabelecidas em estudos dos seguintes teóricos: Bakhtin (1997), Marcuschi (2008), Antunes (2008), Soares (2009) e Cosson (2014). O estudo apontou para a importância de se propor atividades que estimulem o protagonismo dos(as) alunos(as), incentivando a criação, a expressão pessoal e a reflexão crítica, elementos importantes para o fortalecimento do letramento literário e para uma formação leitora mais ativa.
- ItemLetramento literário na brinquedoteca do DEDC-X: Potencialidades da contação de história(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-16) Costa, Franciely Moreira; Porto, Helânia Thomazine; Santos, Irene Alves dos; Pereira, Priscila AlvesO estudo em questão tem como tema Letramento literário na Brinquedoteca do DEDC - X/UNEB: potencialidades da contação de história. O objetivo geral que norteia a pesquisa-ação: analisar a potencialidade de contação de histórias como prática pedagógica no processo de letramento literário, a partir da aplicação de sequências didáticas realizadas na Brinquedoteca do Departamento de Educação – Campus X, da Universidade do Estado da Bahia. A pesquisa fundamenta-se nos princípios de letramento literário, apresentados por Cosson, (2006), que propõe um modelo de sequência básica estruturado em quatro etapas: motivação, introdução, leitura e interpretação. Quanto à metodologia, optou-se pela pesquisa-ação por sua abordagem qualitativa, a qual permitiu a participação ativa da pesquisadora no planejamento, execução e análise das oficinas de contação de história. As três sequências desenvolvidas tiveram por suporte textual as literaturas: Chapeuzinho Vermelho (Irmãos Grimm, 1996), Era uma vez o Gato Xadrez (Villela, 2016) e A Infância na Aldeia (Kambeba, 2023), estas narrativas foram apresentadas a partir de brincadeiras, brinquedos e expressões grafo-plásticas. O estudo dialoga com autores como Cosson (2006), Kishimoto (2011), Santos (1995; 2007; 2011). A análise dos dados evidenciou que a contação de histórias, mediada pedagogicamente e associada a atividades lúdicas, potencializa a escuta atenta, a expressão oral, a criatividade e a interpretação textual, fortalecendo a formação de leitores críticos, desde a infância. Sugeriu ainda que a contação de histórias, quando mediada intencionalmente e articulada a experiências estéticas, sensoriais e criativas, favorece o desenvolvimento da linguagem, da imaginação e da interpretação, promovendo um letramento literário mais significativo e transformador.
- ItemGêneros textuais e letramento: ánalise de conteúdo da coleção Bem-Me-Quer Mais Língua Portuguesa(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-16) França , Daiane Berto; Porto, Helânia Thomazine; Santos, Ireni Alves dos; Pereira, Priscila AlvesNas últimas décadas, o trabalho com os gêneros textuais passou a ocupar um espaço importante nas discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Isso aconteceu por causa das mudanças na forma como as pessoas se comunicam: da conversa falada para os textos escritos, do papel para as telas. Os gêneros se multiplicaram, mudaram de formato, apareceram em novos lugares, inclusive na sala de aula. Marcuschi (2008) aponta que essa variedade ampliou bastante os tipos de textos que circulam na escola e no dia a dia. Diante desse contexto, formulou-se as seguintes perguntas de pesquisa: Qual a importância dada aos gêneros textuais na organização da coleção Bem-me-quer mais língua portuguesa? Quais os gêneros textuais mais recorrentes nos livros didáticos desta coleção? Em que medida os gêneros recorrentes contribuem para a formação leitora dos(as) estudantes? A partir dessas problemáticas, definiu-se como objetivo geral: Analisar o tratamento didático-pedagógico dado aos gêneros textuais nos livros didáticos da coleção Bem-me-quer mais língua portuguesa, no que se refere ao desenvolvimento de competências leitoras e ao letramento literário. Para a realização deste estudo, adotou-se a pesquisa de natureza quanti-qualitativa, apoiada nos pressupostos teóricos da Análise de Conteúdo (AC), de Laurence Bardin (1977), considerando dialéticas estabelecidas em estudos dos seguintes teóricos: Bakhtin (1997), Marcuschi (2008), Antunes (2008), Soares (2009) e Cosson (2014). O estudo apontou para a importância de se propor atividades que estimulem o protagonismo dos(as) alunos(as), incentivando a criação, a expressão pessoal e a reflexão crítica, elementos importantes para o fortalecimento do letramento literário e para uma formação leitora mais ativa.
- ItemEntre a Lei nº 9.795/99 e a BNCC: um estudo documental e bibliográfico sobre as abordagens da educação ambiental no Brasil(2025-07-23) Santos, Maélly Souza; Santos, Rebeca Teixeira Nunes; Almeida, Yolanda Aparecida de Castro; Gomes, Ariosvaldo Alves; Brandão, Sepora da SilvaConforme os impactos ambientais iam sendo materializados pelos meios informativos, cresceu a necessidade de discutir tais questionamentos. Considerando a Lei 9795/1999 e a Base Nacional Comum Curricular, (BNCC) enquanto norteadora das competências gerais da educação básica, questionou-se se há consonância entre a maneira que a educação ambiental se materializa na BNCC com a referida lei. Assim, objetivou-se nesta pesquisa, compreender de que maneira esta Lei está relacionada com o documento da BNCC, considerando esta avaliação em relação aos anos inicias do Ensino Fundamental. Optou-se pela abordagem qualitativa, com a investigação de uma pesquisa bibliográfica. Os dois documentos analisados foram a Lei 9795/199 e a BNCC. Ainda colaboraram no referencial teórico, principalmente Antunes (1999); Rodrigues e Guimarães (2011); Soares, (2006); Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Básica (2013); Saldanha (2016); Brasil (2018); Callegari (2019). Este estudo teve como principal conclusão que, embora a BNCC contemple em parte a proposta da Lei 9795/1999, ainda se percebe que a Educação Ambiental é contemplada em sua maior parte, considerando os anos iniciais do Ensino Fundamental, apenas nas disciplinas de Ciências e Geografia. Acredita-se na relevância desta pesquisa, por ela poder contribuir nos estudos de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Palavras-chave: Educação Ambiental; Lei 9795/199; BNCC
- ItemFormação docente: a ludicidade no Projeto Pedagógico de Curso e na prática pedagógica(Universidade do estado da Bahia, 2025-08-05) Silva, Ana Clara Andrade; Batista, Karen Heloisa Oliveira; Reis , Minervina Joseli Espíndola; Reis, Jessyluce Cardoso Canário; Santos, Elzicleia Tavares dosEste Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo investigar como a ludicidade, o brincar e a criação de jogos pedagógicos são propostos no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação - Campus X (DEDC-X), e de que forma o currículo oficial se desenvolve e se efetiva, ao longo da graduação, nas práticas pedagógicas exercidas nos componentes curriculares. O estudo foi desenvolvido a partir da análise cautelosa do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de 2022 e da Resolução CNE/CP nº 2/2015, que fundamenta legalmente o projeto analisado. A abordagem metodológica adotada foi qualitativa, com ênfase na Análise Documental e na pesquisa participante, considerando as experiências das autoras como discentes da turma 2020.1, diretamente envolvidas no currículo analisado. A pesquisa analisou como as propostas lúdicas previstas nos documentos oficiais são efetivadas na prática pedagógica cotidiana do curso, a partir de um lugar legítimo de fala, sobre como a vivência das práticas pedagógicas dos docentes do curso e o PPC influencia diretamente a trajetória formativa das pesquisadoras. A partir dos resultados das análises, podemos afirmar que o currículo oficial, proposto no PPC, precisa ser constantemente acompanhado por todos os envolvidos no curso, para que as propostas previstas no papel se concretizem na prática de forma coerente e eficaz. A ludicidade não deve ocupar apenas espaço nos documentos institucionais, mas integrar, de fato, o cotidiano das práticas formativas no chão da universidade. A ludicidade desempenha um papel essencial na formação docente e no desenvolvimento integral da criança. Incorporar o brincar e os jogos didáticos à prática pedagógica vai além de uma estratégia metodológica; trata-se de reconhecer que a aprendizagem significativa se constrói em experiências que mobilizam criatividade, interação e reflexão crítica. Ao valorizar a ludicidade na formação inicial, os cursos de Pedagogia contribuem para preparar professores capazes de criar ambientes educativos mais dinâmicos e inclusivos, favorecendo o protagonismo infantil.
- ItemConsciência fonológica no ciclo de alfabetização: o que diz o Referencial Curricular Municipal de Teixeira de Freitas – BA?(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-07) Santos, Ranya de Sousa; Lima, Andressa Carvalho; Pereira, Priscila Alves; Carvalho, Cecília Maria Mourão; Costa, Quitéria RodriguesA presente pesquisa é fruto do componente Trabalho de Conclusão de Curso II, como uma exigência da matriz curricular do curso de Pedagogia, do Departamento de Educação, da Universidade do Estado da Bahia – Campus X, para a obtenção do título de Licenciada em Pedagogia. A temática pesquisada surgiu a partir de nossas inquietações ao estudarmos os componentes Processos de Alfabetização e Letramento, ofertado no semestre de 2023.1 e Alfabetização e Linguagens, ofertado em 2023.2. O presente trabalho teve como objetivo geral: analisar a presença da consciência fonológica nos objetivos de aprendizagem que constam no Referencial Curricular Municipal (RCM) de Teixeira de Freitas - BA para as turmas do primeiro e do segundo ano do ensino fundamental. Buscando alcançar esse objetivo, realizamos um estudo bibliográfico com o objetivo de conceituar alfabetização e consciência fonológica (CF), bem como realizar uma análise no RCM, em específico o componente de Língua Portuguesa, com foco nos objetivos de aprendizagem previstos para as turmas de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. A pesquisa realizada é de cunho qualitativa, do tipo pesquisa bibliográfica e para a coleta e interpretação dos dados, optamos pela análise documental. Concluímos que os resultados encontrados evidenciam a presença de apenas uma parte das habilidades da CF estabelecidas nos objetivos de aprendizagem, apesar de assegurar outros conteúdos importantes no processo de alfabetização, como o contato com textos que estão em circulação na sociedade, por exemplo. Portanto, o documento apresenta limitação na abordagem das habilidades da CF, fator que pode comprometer o processo de aquisição do sistema de escrita alfabética (SEA), sobretudo em contextos em que nem todas as crianças iniciam o primeiro ano com as mesmas condições de aprendizagem. Ressaltamos, então, a necessidade da complementação do referencial curricular a fim de promover um ensino significativo às crianças em processo de alfabetização favorecendo a aquisição do SEA.
- ItemJogos na alfabetização de jovens, adultos e idosos: mapeamento de trabalhos do congresso brasileiro de alfabetização.(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-07) Moraes, Steffany Barbosa; Carvalho, Cecília Maria Mourão; Pereira, Priscila Alves; Costa, Quitéria RodriguesO presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema os jogos no processo de alfabetização. O objetivo da pesquisa é apresentar os resultados do mapeamento dos trabalhos que discutem os jogos na alfabetização de jovens, adultos e idosos publicados nos Anais do Congresso Brasileiro de Alfabetização (CONBALF), no período de 2013 a 2023. O Congresso Brasileiro de Alfabetização é um evento bianual que congrega pesquisadores, professores, gestores públicos e profissionais na área de educação e ocorre desde 2013. A pesquisa está fundamentada em autores clássicos e contemporâneos que tratam da alfabetização, letramento, ludicidade, educação popular: Paulo Freire (2021), Magda Soares (2021), Artur Gomes de Morais (2019) Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1999), Brian Street (2014), Carlos Rodrigues Brandão (2010), Miguel Arroyo (2006) e Kishimoto (2021). Quanto à metodologia, utilizou-se a pesquisa bibliográfica com abordagem qualiquantitativa dos trabalhos publicados nos anais do Evento. Como resultado, ao rastrear as publicações no Eixo temático Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, foi localizado apenas um trabalho abordando especificamente o uso de jogos na alfabetização desse público. Considerando a contribuição dos jogos para o processo de ensino e aprendizagem e a expressiva quantidade de jovens, adultos e idosos não alfabetizados no país, observa-se que a produção acadêmica sobre essa temática ainda é incipiente, o que nos provoca para trabalhos futuros com a temática.
- ItemMapeamento de estratégias pedagógicas para alfabetização de crianças com transtorno do espectro autista (tea)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-08) Coimbra, Elizângela de Sousa; Neiva, Janine Marinho Dagnoni; Costa, Guilhermina Elisa Bessa da; Ferreira, Cristiane GomesEste Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema a alfabetização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com foco na identificação de estratégias pedagógicas inclusivas. O objetivo principal foi mapear e analisar artigos científicos, publicados nos últimos 5 anos, que abordam estratégias pedagógicas voltadas ao ensino da leitura e escrita para crianças com TEA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, fundamentada na análise de dez artigos selecionados a partir de critérios de relevância científica e afinidade temática, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES. Os resultados apontam a eficácia de estratégias como o uso de tecnologias assistivas (Lina Educa, ABC Autismo e AlfabTEA), contação de histórias com mediação docente, multiletramentos, psicomotricidade e metodologias como TEACCH, ABA e o método fônico. Evidenciou-se também a importância da formação continuada de professores e das práticas pedagógicas colaborativas inspiradas na pedagogia freiriana. Considera-se que, a alfabetização de crianças com TEA requer um planejamento individualizado, recursos adaptados e professores preparados para atuar de forma sensível às necessidades específicas desse público. A pesquisa cumpre seus objetivos ao sistematizar conhecimentos que contribuem para a educação inclusiva e para a formação docente, abrindo possibilidades para investigações futuras em contextos escolares reais.
- ItemO brincar como um direito inalienável da criança: Uma análise das produções acadêmicas dos cursos de Pedagogia da UNEB (2005 – 2024)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-11) Araújo, Hadassa Borges Pacheco de; Lima, Valdinéia de Jesus; Reis, Jessyluce Cardoso Canário; Reis, Jessyluce Cardoso Canário; Santos, Elzicleia Tavares dos; Carvalho, Luzeni Ferraz de OliveiraEste estudo tem como objetivo geral analisar de que forma o brincar é tratado nas produções acadêmicas dos cursos de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), observando em que medida aparece como um direito inalienável da infância, conforme garantias legais. Para alcançar esse objetivo, a pesquisa se desdobra em três objetivos específicos: levantar as produções acadêmicas do curso de Pedagogia da UNEB disponíveis no Repositório Saber Aberto e nos arquivos físicos do Campus X, que tratam da temática do brincar; destacar os aspectos legais que fundamentam o brincar como um direito da criança; e analisar de que forma os TCCs investigados articulam o brincar com os marcos legais que o reconhecem como direito inalienável da criança. A pesquisa, de natureza qualitativa e documental, analisou Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) disponíveis no Repositório Saber Aberto da UNEB e no acervo físico do Curso de Licenciatura em Pedagogia do DEDC, Campus X. A base legal do estudo incluiu a Declaração de Genebra, a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei nº 14.826/2024, que reconhece o brincar como direito fundamental. A fundamentação teórica sobre concepções de infância, apoiou-se nas ideias de Philippe Ariès (2014), que evidencia a infância como uma construção histórica e social; Lev Vygotsky (2007), que destaca o brincar como atividade essencial ao desenvolvimento integral e à aprendizagem da criança como sujeito ativo, destacando a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e sua relação com os direitos humanos. Mediante documentos pesquisados, os resultados evidenciaram que, embora haja contribuições importantes sobre o brincar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as abordagens predominaram em perspectivas pedagógicas específicas, como o brincar livre, as brincadeiras digitais ou o brincar como recurso para inclusão. Outrossim, os trabalhos de conclusão de curso analisados, em sua maioria, não veem o brincar como um fim em si mesmo, mas como um meio para alcançar outros objetivos, a saber, o desenvolvimento, a inclusão e a aprendizagem. Apontando para a necessidade de fortalecer o debate acadêmico sobre a importância de garantir o brincar como um direito constitucionalmente assegurado, ampliando essa discussão na formação de professores.
- ItemPercepções das bolsistas de iniciação à docência do PIBID (2022 a 2024) sobre suas experiências com as tecnologias digitais na sala de aula.(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-14) Viana, Rutielhe da Cruz; Santos, Elzicléia Tavares; Pereira, Priscila Alves; Carvalho, Luzeni Ferraz de OliveiraEste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) buscou compreender as percepções das bolsistas de Iniciação à Docência (IDs), no tocante às experiências, desafios e aprendizados no desenvolvimento das práticas interdisciplinares com as tecnologias digitais no subprojeto do PIBID/Pedagogia: “Cultura digital e tecnologias digitais móveis: práticas interdisciplinares no Ensino Fundamental”. Além disso, buscou-se conhecer de que forma essa vivência contribuiu para a formação das licenciandas. O subprojeto em questão era vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e foi desenvolvido no curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação, Campus X, entre os anos de 2022 e 2024. A pesquisa foi fundamentada nos princípios da abordagem qualitativa e como instrumento metodológico, foi realizado um questionário junto às bolsistas que participaram do subprojeto do PIBID/Pedagogia no período de sua vigência. A análise se deu a partir das percepções sobre a experiência das 21 bolsistas do PIBID/Pedagogia que responderam ao questionário voluntariamente. A análise se deu a partir das informações produzidas das respostas nos questionários em consonância com os objetivos da pesquisa e os estudos teóricos. Os resultados da pesquisa evidenciaram que nas três escolas municipais, nas quais o subprojeto PIBID/Pedagogia atuou, havia escassez de equipamentos tecnológicos, ausência de laboratório de informática, notebooks e Tablets em número reduzido para as turmas, instabilidade da rede wifi disponibilizada. Tal realidade constituiu uma significativa barreira enfrentada pelas bolsistas que criaram estratégias para adequar as atividades propostas com o contexto da escola. Nas falas das bolsistas foi possível perceber que suas percepções sobre a concepção de uso da tecnologia na educação foram ampliadas, sinalizando que a vivência no subprojeto permitiu construir uma visão crítica e contextualizada do ensino público e as limitações no acesso e uso das tecnologias digitais na educação. Participar de um subprojeto voltado ao uso das tecnologias digitais no contexto escolar escasso de recursos, fragilizou as atividades propostas, ao mesmo tempo que fez com que as bolsistas aproximassem da realidade da escola dos anos iniciais do Ensino Fundamental e vivenciassem as dificuldades das professoras regentes, ampliando suas experiências e conhecimento da dinâmica escolar durante o processo formativo no Curso de Pedagogia. Dessa maneira, a vivência no subprojeto PIBID/Pedagogia, contribuiu no fortalecimento da escolha das licenciandas pela docência e na permanência no curso devido a contribuição da bolsa.