Oficinas de inclusão e letramento digital para a pessoa idosa: uma análise de artigos disponíveis no portal de periódicos da Capes.
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Resumo
Esta pesquisa, intitulada Oficinas de Inclusão e Letramento Digital para a pessoa idosa: Uma análise de artigos disponíveis no portal de periódicos da Capes, tem como objetivo geral analisar artigos científicos que abordam projetos, cursos ou oficinas de inclusão digital, voltados para a pessoa idosa, verificando a presença de práticas de letramento digital. São discutidos temas relevantes para a pesquisa como: a história e diretos da pessoa idosa (Santos, 2007; Braga Filho, 1996) letramento digital (Rojo, 2004; Ribeiro, 2009); Soares, 2009), inclusão digital (Pereira, 2005). A metodologia adotada foi qualitativa e descritiva (Minayo, 2007), baseada na análise de conteúdo (Bardin, 2016), a partir de uma pesquisa documental envolvendo 14 artigos científicos publicados no portal de periódicos da Capes entre janeiro de 2020 e maio de 2025. Para a análise, são empregados quatro critérios de letramento digital, abrangendo desde o conhecimento e uso básico das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) até a capacidade de utilizá-las de forma crítica, ética e autônoma, e de produzir conteúdo. Os resultados indicam que, embora a maioria dos trabalhos analisados desenvolva, ainda que parcialmente, práticas que favorecem o letramento digital da pessoa idosa, apenas 5 dos 14 artigos atenderam plenamente a todos os critérios. Observou-se que os critérios relacionados ao conhecimento e compreensão básica das TDICs são amplamente explorados, enquanto a dimensão do uso crítico, reflexivo e ético, que inclui a segurança digital e o combate à desinformação, é pouco abordada nas oficinas. No entanto, a promoção da capacidade de produzir conteúdo, resolver problemas e agir com autonomia e responsabilidade se mostrou presente em grande parte das iniciativas. O estudo conclui que a inclusão digital para a pessoa idosa vai além do acesso técnico, sendo um direito social fundamental que exige uma apropriação crítica e significativa das tecnologias para o exercício pleno da cidadania