Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5 por Autor "Cruz, Luciana Almeida da"
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- ItemEstudo léxico-semântico da designação de enfermidades por falantes da comunidade do Benfica, em Santo Antônio De Jesus – Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-17) Cruz, Luciana Almeida da; Almeida, Gilce de Souza; Silva, Manoel Crispiniano Alves da; Guimarães, Tassila Ferreira ValeO presente trabalho teve como principal objetivo investigar as variantes lexicais utilizadas para nomear determinadas enfermidades na comunidade do Benfica Sobradinho, situada na zona rural do município de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Buscamos analisar as relações entre os aspectos culturais e semânticos dos termos empregados pelos moradores, examinando as designações atribuídas e sua correlação com as variáveis sociolinguísticas sexo e faixa etária. Para embasar a pesquisa, foram consultados estudos sobre léxico de autores como Biderman (1998) e Abbade (2006). Já no campo da variação linguística, utilizamos como aporte as ideias de Possenti (1996), Beline (2003), Preti (2003), Araújo (2004), Labov (1994), (Bagno (2007) e Castilho (2010). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas gravadas com a autorização prévia dos participantes, utilizando um questionário composto por 12 perguntas. Participaram 12 moradores da comunidade, com idades entre 30 e 45 anos (faixa 1) e 55 anos acima (faixa 2), níveis de escolaridade variados (ensino fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio e ensino superior) e ambos os sexos, masculino e feminino. Os resultados evidenciaram variações lexicais significativas na designação de determinadas enfermidades na fala dos habitantes da comunidade. Além disso, foram observadas adaptações fonéticas em algumas designações, refletindo a dinamicidade e a riqueza do léxico da comunidade estudada. Na correlação das variantes com a variável faixa etária, observamos que os participantes mais jovens apresentaram maior tendência a empregar termos mais relacionados à comunicação médico-paciente, enquanto os mais idosos mantiveram maior uso de designações ligadas à medicina popular. Quanto à variável sexo, verificamos uma leve distinção entre homens e mulheres, mas, no geral, ambos os sexos fazem uso das mesmas designações.