Bacharelado em Educação Física - DCH4
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Navegando Bacharelado em Educação Física - DCH4 por Autor "Araújo, Daíse Cerqueira de Jesus"
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- ItemEstado nutricional e níveis de atividade física de crianças da comunidade do Junco, Jacobina-BA.(2014-07-22) Araújo, Daíse Cerqueira de Jesus; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Costa, Laura Emmanuela LimaO objetivo do presente artigo foi investigar a relação entre o estado nutricional e os níveis de atividade física de crianças do ensino fundamental I moradoras da comunidade do Junco, Jacobina-Ba, a fim de estimar a prevalência de desnutrição, sobrepeso ou obesidade nesse público. Para tanto, realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal na comunidade do Junco em Jacobina-Ba. Foram realizadas medidas de peso e estatura para o cálculo do Índice de massa corporal das crianças, além da verificação dos níveis de atividade física das mesmas por meio do PAQ-C e dos dados sóciodemográficos através de um questionário padronizado para o estudo. Utilizou-se a análise estatística, com distribuição de frequências relativas e absolutas e o quiquadrado com nível de significância p<0,05, além do OR com intervalo de confiança de 95%. A amostra final do estudo foi de 95 crianças com média de idade de 9,64 anos (±0,74DP), sendo 50 do sexo feminino e 45 do masculino, com médias de idade de 9,7 anos (±0,64DP) e de 9,57 anos (±0,83DP), respectivamente. A média do escore dos níveis de atividade física do grupo, avaliados pelo PAQ-C foi de 21,49 (±5,27DP), sendo de 19,82 (±4,27DP) nas meninas e de 23,35 (±5,28DP) nos meninos. Já a média de tempo que as crianças passavam vendo televisão por dia foi de 3,06 horas (±2,50DP), sendo 3,12 horas (±2,56DP) entre as meninas e de 2,99 horas (±2,46DP) entre os meninos. Não se observou diferença significativa entre os níveis de atividade física e o estado nutricional das crianças (p=0,75). Nas análises de associações, observou-se que as meninas recrutadas no estudo são 4,18 mais inativas que os meninos, apenas 25% das meninas foram ativas, enquanto que 75% dos meninos foram ativos. Outro achado interessante do estudo foi o fato de que quando a mãe é inativa, a criança possuía um risco 4 vezes maior de ser inativa do que aquela criança que a mãe foi considerada fisicamente ativa. Além disso, houve um risco de 4,06 vezes superior de a criança ser inativa quando a mãe possuía mais de 2 filhos. Esses apontamentos revelam que o papel da família, e principalmente da figura materna são decisivos na determinação do perfil de saúde das crianças. Diante disso, fica evidente que é preciso investir na prática de atividade física, bem como em pesquisas relacionadas a questão, para ampliar os resultados e para que estes tenham concretude.